2020 – Bran Morrighan https://branmorrighan.com Literatura, Leitura, Música e Quotidiano Sat, 02 Dec 2023 19:02:50 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://branmorrighan.com/wp-content/uploads/2020/12/cropped-Preto-32x32.png 2020 – Bran Morrighan https://branmorrighan.com 32 32 Passatempo: Orlando, de Virgina Wolf + Rapariga Mulher Outra, de Bernardine Evaristo https://branmorrighan.com/2021/01/passatempo-orlando-de-virgina-wolf-rapariga-mulher-outra-de-bernardine-evaristo.html https://branmorrighan.com/2021/01/passatempo-orlando-de-virgina-wolf-rapariga-mulher-outra-de-bernardine-evaristo.html#comments Fri, 29 Jan 2021 18:36:02 +0000 https://branmorrighan.com/?p=24968 Passatempo Virginia Wolf e Bernardine Evaristo

Viva!

Mais um fantástico passatempo desta vez com a parceria do grupo 2020, em comemoração dos 12 Anos BranMorrighan, para os exemplares de Orlando, de Virginia Wolf, e Rapariga Mulher Outra, de Bernardine Evaristo! Para se habilitarem a ganhá-los basta preencherem correctamente o formulário com as seguintes regras:

– O Passatempo termina às 23h59 do dia 28 de Fevereiro
– Só será aceite uma participação por dia
– Só serão aceites participações de Portugal
– Partilhar o link deste post numa rede social não é obrigatório, mas agradece-se a divulgação

Boa Sorte!

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Grupo 20|20 Editora: Novidades Rentrée 2017 https://branmorrighan.com/2017/09/grupo-2020-editora-novidades-rentree.html https://branmorrighan.com/2017/09/grupo-2020-editora-novidades-rentree.html#respond Mon, 04 Sep 2017 21:38:00 +0000

E estes são alguns dos títulos mais importantes que vão chegar às livrarias sob as seis chancelas do Grupo 20l20 Editora — Booksmile (Infantojuvenil); Elsinore (Ficção e Não-Ficção Literária); Fábula (Infantojuenil Literária) Nascente (Mente, Corpo e Espírito), Topseller(Ficção); Vogais (Não-Ficção) — e da distribuída Cavalo de Ferro.

SETEMBRO

ELSINORE

Primeiros romances e romances consagrados; contos épicos e ódios poéticos; clássicos intemporais e tempo para novos clássicos; prémios Nobel e outros prémios mais; literatura dos Estados Unidos da América, do Reino Unido, da Argentina e da Dinamarca; não ficção atual, a publicada agora e a recuperada para novos olhares sobre a guerra. Na rentrée da Elsinore, a garantia de grandes livros. Entre nós e as palavras, leituras inesquecíveis.

Depois de Vozes de Chernobyl, A Guerra não Tem Rosto de Mulher e Rapazes de Zinco, a Elsinore prossegue a edição das obras de Svetlana Alexievich, Prémio Nobel de Literatura de 2015. Publicado inicialmente em 1985, As Últimas Testemunhas é um retrato inesperado da II Guerra Mundial, como também era o apresentado em A Guerra não Tem Rosto de Mulher. Desta vez a perspetiva é a das crianças que viveram a Guerra Patriótica da União Soviética contra a Alemanha Nazi, que em 1941 quebrou o Pacto de Não-Agressão e invadiu a Rússia. São cem histórias sem infância, tocantes e impiedosas, vividas num conflito que o olhar inocente da idade não soube entender. Estima-se que na II Guerra Mundial morreram três milhões de crianças. «Alcançámos aquela linha… aquele limiar…», desabafa um dos entrevistados por Svetlana Alexievich, 40 anos depois. «Somos as últimas testemunhas. O nosso tempo está a chegar ao fim… Devemos falar…».

No campo do ensaio, mais duas obras igualmente surpreendentes. Em Ódio à Poesia, o poeta e ensaísta norte-americano Ben Lerner tenta perceber por que razão a arte poética, o poema e o verso desencadeiam reações tão negativas junto dos leitores. «Poesia: que espécie de arte acomoda o desagrado do seu público e que espécie de artista se alinha em defesa de tal desagrado, até mesmo encorajando-o?», questiona-se Ben Lerner. A resposta possível surge nesta centena de páginas, que recolhem exemplos na História da Literatura e na sua experiência autoral.

Com o seu estilo inconfundível – lúcido e provocatório –, Slavoj Žižek escreve sobre o que simboliza hoje, cem anos depois, a figura do principal líder da Revolução Russa e o impacto da sua doutrina ao longo do século XX. Lenine 2017 reúne dois grandes estudos do filósofo esloveno (um a abrir, o outro a fechar) e um conjunto de escritos do próprio Lenine (ensaios, memorandos e cartas). 

Merecedor de destaque é também a reedição, em setembro, dos dois ensaios de Yuval Noah Harari publicados pela Elsinore. Sapiens: História Breve da Humanidade e Homo Deus: História Breve do Amanhã figuram há meses nas principais listas de bestseller e chegam agora, respetivamente, à sexta e à terceira edições.

Na ficção, dois romances de língua inglesa. De Inglaterra, o quinto (e mais recente) romance de Helen Oyeyemi, autora da coletânea de contos O Que não É Teu não É Teu (Elsinore, 2016). Rapaz, Neve, Ave é a surpreendente recriação do conto infantil A Branca de Neve, transposto para uma pequena cidade do Massachusetts. Dos Estados Unidos da América, Um dos Nossos é o primeiro (e aclamado) romance de Daniel Magariel, história centrada na relação claustrofóbica e violenta de um pai com os seus dois filhos.

CAVALO DE FERRO

Livros resgatados ao esquecimento, reedição de clássicos da Literatura Mundial e apostas em grandes autores da América Latina e do norte e centro da Europa marcam a rentrée da Cavalo de Ferro. Adolfo Bioy Casares, Alexander Kielland, Elias Canetti, Halldor Laxness, Ivo Andrić, Juan Rulfo, Julio Cortazár, Luigi Pirandello, Magda Szabó, Marc Ferro, Mark Twain e Urbano Tavares Rodrigues: ler estes autores pode causar independência. De espírito. E de pensamento.

Elias Canetti é um dos autores em destaque na rentrée de 2017 da Cavalo de Ferro. Logo em setembro são lançados dois dos mais significativos títulos do romancista e ensaísta de origem búlgara, nascido em 1905 e falecido em 1994. Massa e Poder, agora em segunda edição, foi considerado em 2014 um dos livros do ano pelos jornais Expresso e Público. Para analisar o homem e a sociedade ao correr dos séculos, Elias Canetti conjuga várias áreas do saber, desde os mitos às posturas corporais do homem, passando pela inflação e o moderno sistema parlamentar. Igual erudição sobressai em A Consciência das Palavras, coletânea de ensaios em que Canetti passa em revista autores de referência da Literatura, Filosofia e Política do século XX. 

Na ficção, três escritores de peso. Julio Cortázar, com Octaedro, um dos livros de contos mais emblemáticos do escritor argentino (e o sexto publicado pela Cavalo de Ferro, a que se soma o romance O Jogo do Mundo / Rayuela e os volumes Aulas de Literatura, Papéis Inesperados e A Volta ao Dia em 80 Mundos). Como o próprio título sugere, reúne oito histórias curtas. Nos interstícios da realidade nascem aventuras improváveis: um rosto refletido numa janela que desencadeia um sentimento amoroso, mortos que voltam a morrer, personagens irreais que procuram dolorosas mentiras. Publicado originalmente em 1974, está inédito em Portugal. 

O centenário do nascimento de Juan Rulfo tem sido um excelente pretexto para se regressar à obra de um dos mais influentes escritores do século XX. Depois do relançamento de Pedro Páramo e A Planície em Chamas, já nas livrarias, em setembro será publicada a edição mais recente, completa e rigorosa de O Galo de Ouro, com fixação do texto corrigida pela Fundação Juan Rulfo. O volume é enriquecido com vários ensaios introdutórios. 

Com A Porta a Cavalo de Ferro dá início à publicação dos romances de Magda Szabó, nome central da Literatura Húngara, de quem também se celebra, em 2017, o centenário do seu nascimento, os dez anos da sua morte e os trinta desta ficção. A Porta foi a obra que projetou Magda Szabó internacionalmente no início dos anos 2000, em parte devido ao Prémio Fémina que recebeu em França. A recente tradução inglesa, prefaciada por Ali Smith, voltou a chamar a atenção para esta escritora singular que chegou a ser considerada «inimiga do Estado» por não seguir o Realismo Social imposto pelo regime, acabando impedida de publicar durante dez anos. Escrito em tom confessional e vagamente autobiográfico, A Porta narra a estreita relação que se estabelece entre duas mulheres na Hungria do pós-guerra: Magda, uma jovem escritora, e a sua empregada, Emerence, uma camponesa analfabeta.

TOPSELLER 

Thrillers, Ficção Romântica e Erótica e Literatura Fantástica. Um cocktail de géneros para todos os gostos e sentidos.

Primeiro romance da jornalista Charlie Jane Anders editado em Portugal, Os Pássaros do Fim do Mundo foi considerado um dos melhores livros do ano pela Kirkus Reviews, Time Magazine, Washington Post e Amazon.com. Um livro que oferece uma exploração humorística e, por vezes, comovente sobre crescer num mundo cheio de crueldade, ingenuidade científica e magia.

Estreia também para a britânica C. L. Taylor, autora de thrillers psicológicos traduzidos em mais de 20 línguas. Em Fuga é um thriller perturbador e vertiginoso, onde um simples pedido de boleia se irá transformar, rapidamente, num pesadelo.  

Do carro, para o comboio, saltamos para o primeiro livro do catálogo no género Terror, e o primeiro editado sob a nova subchancela da Topseller, pensada para o público jovem adulto, Topseller#Bliss. O Comboio Errado, do britânico Jeremy de Quidt, é um livro inovador e de provocar arrepios. «É tarde. Está escuro. Um rapaz apressa se para apanhar o comboio, entrando a bordo um segundo antes da partida. De repente, percebe que está no comboio errado. Fica irritado, compreensivelmente, mas não fica assustado. O rapaz sai na estação seguinte, mas a plataforma está completamente vazia, e não se parece com nenhuma outra estação que ele já tenha visto. Mas o rapaz continua a não estar assustado. Então, um estranho aproxima se… alguém com histórias para contar e ajudar a passar o tempo. Mas estas não são como as velhas histórias. Estas histórias são pesadelos, e vêm com um alto preço a pagar.».

Também presença inédita no catálogo, Benjamin Alire Saénz oferece, em A Lógica Inexplicável da Minha Vida, um olhar intenso sobre a vida emocional dos jovens na entrada para a idade adulta. Alire Saénz é um aclamado poeta e um escritor multipremiado, e os seus livros já lhe valeram, entre outras distinções, o American Book Award, o PEN/Faulkner Award, o Stonewell Award e o livro de honra do Michel L. Print Award.

Para os amantes da literatura fantástica, Normal é o livro a não perder. «Normal olha para o abismo e encontra o futuro.» – The New York Times. Warren Ellis é um escritor, guionista e autor de banda desenhada inglês. Tornou-se conhecido no mundo da banda desenhada, tendo criado séries como Transmetropolitan, Global Frequency ou Red. Mas a sua produção neste universo não se ficou por aí, tendo trabalhado frequentemente com a Marvel. Além de ter escrito para os X-Men ou para os Thunderbolts, também foi o autor da série Extremis, que serviu de inspiração ao filme Iron Man 3. Bastante conhecido pelo seu comentário sociocultural, tanto online como através dos seus escritos, também tem créditos firmados na televisão e na escrita de videojogos. Este é o primeiro livro publicado em Portugal.

Em setembro, chegam ainda às livrarias, entre outros: Jennifer Ashley, com A Mulher Perfeita para o Duque (Ficção Romântica), Lisa Renee Jones, com Perdida em Mim (Romance Erótico), Coleen Oakley, com Perto de Mais (Ficção Romântica), James Patterson, com Private Paris (Policial), Elizabeth Chadwick, com Leonor de Aquitânia: O Trono do Outono (Romance Histórico).

VOGAIS

Setembro é um mês no qual as obras de não-ficção ganham especial relevo, com destaque para: Vidas Frágeis, Delírio Total: Hitler e as Drogas no Terceiro Reich, Os Diários da Princesa, de Carrie Fisher, e Miguel& Sinatra: Uma Amizade Especial.

«Espantoso, cativante, convincente. A história por contar da relação do Terceiro Reich com as drogas, incluindo cocaína, heroína, morfina e, sobretudo, metanfetaminas. Altera o que pensávamos saber sobre a Segunda Guerra Mundial.» — The Guardian; «Fantástico e energético. Reconta a história da guerra pelo prisma de um comprimido. Tem a capacidade incomum de perturbar.» —  The Times

Delírio Total: Hitler e as Drogas no Terceiro Reich, de Norman Ohler, é um dos livros mais cativantes de não-ficção editados em 2017, em Portugal. Romancista premiado, argumentista e jornalista alemão, Ohler passou cinco anos a pesquisar para Delírio Total em numerosos arquivos na Alemanha e nos Estados Unidos, e falou com testemunhas, historiadores militares e médicos. Delírio Total: Hitler e as Drogas no Terceiro Reich é, por isso, o resultado de uma investigação meticulosa que expõe uma perspetiva surpreendente da Segunda Guerra Mundial: a elevada dependência de drogas da Alemanha nazi. «O regime nazi pregava uma ideologia de pureza física, mental e moral. Mas, como Norman Ohler revela nesta envolvente história baseada em fontes até agora inéditas, o Terceiro Reich estava saturado de drogas: cocaína, opiáceos e, sobretudo, metanfetaminas, usadas por toda a gente — de operários fabris a donas de casa — e vitais para a resistência das tropas, explicando, em parte, o rápido avanço e a vitória alemã em 1940. O uso promíscuo de drogas, inclusive ao mais alto nível, também afetou a tomada de decisões, com Hitler e o seu séquito a refugiarem-se em cocktails de estimulantes potencialmente letais, administrados pelo médico Theo Morell, incapazes de reverter o curso da guerra, que se virava contra a Alemanha. Embora as drogas por si só não possam explicar as tóxicas teorias raciais dos nazis ou os acontecimentos da Segunda Guerra Mundial, esta descoberta leva-nos a ver os crimes de guerra cometidos contra a humanidade a uma nova luz. Delírio Total é, assim, uma peça crucial para entendermos a História mundial.

Carrie Fisher, a eterna Princesa Leia na série Star Wars, faleceu em Dezembro de 2016, deixando uma legião de fãs do cinema, e da Saga Star Wars em particular, em estado de choque. Mas antes de partir, Carrie Fisher deixou este divertido, hilariante e memorável Os Diários da Princesa, livro que proporciona uma visão perspicaz do tipo de estrelato que poucos alguma vez viverão. 

«Passei tantos anos a não contar que eu e o Harrison tivemos um caso durante o primeiro filme Star Wars, que é difícil saber exatamente como contá lo agora.» Quando Carrie Fisher descobriu os diários que manteve durante as filmagens do primeiro Star Wars, ficou surpreendida com o que encontrou: poemas lamurientos, meditações ingénuas, e uma vulnerabilidade que mal conseguiu reconhecer. Hoje, a sua fama enquanto autora, atriz e ícone da cultura pop é indiscutível, mas, em 1977, Carrie era uma adolescente com uma paixão pelo seu coprotagonista, Harrison Ford. Os excertos partilhados n’Os Diários da Princesa são uma lembrança íntima e reveladora do que aconteceu no set de um dos mais famosos filmes de sempre — e o que se passou nos bastidores. É também uma reflexão sobre as alegrias e a loucura da celebridade, e o absurdo de uma vida nascida na realeza de Hollywood, ultrapassada pela sua própria realeza numa galáxia distante.

Vidas Frágeis, um livro poderoso e incrivelmente tocante, que proporciona uma visão excecional de como é sentir o coração de alguém nas mãos. O autor, Stephen Westaby, é reconhecido por ter sido o primeiro cirurgião cardiotorácico a adaptar um novo tipo de coração artificial para um paciente, mostrando que os humanos não necessitam de pulsação na sua circulação. Durante a carreira trabalhou nos mais reputados hospitais e operou mais de 11 mil corações. O equilíbrio entre a vida e a morte é delicado, e um cirurgião cardiotorácico caminha na corda bamba entre os dois. Na sala de operações não há tempo para dúvidas. Um dia mau pode ter consequências terríveis — um deslize da mão mede-se em vidas humanas. A cirurgia cardíaca não é para corações fracos. Stephen Westaby, que assumiu riscos e testou os limites da cirurgia cardíaca, abre o seu coração nestas impressionantes memórias e partilha alguns dos casos mais extraordinários da sua carreira — como o bebé que sofreu múltiplos ataques cardíacos aos seis meses, a mulher que viveu o pesadelo de estar presa no seu próprio corpo, e o homem cuja vida foi mantida por uma bateria durante oito anos. «Mais um dia no escritório para mim; o fim do mundo para eles.»

Miguel&Sinatra: Uma Amizade Especial é, também ele, um livro especial. A vida de Miguel podia ser mais uma história de amizade entre uma criança e o seu cão. Mas é muito mais do que isso. A vida de Miguel é uma emotiva história de superação aqui contada pela mão da jornalista Mónica Menezes e por relatos na primeira pessoa dos pais e de outros protagonistas que contribuíram para que Miguel seja, hoje, feliz. O crescimento de Miguel assemelhava-se ao das outras crianças, até ao dia em que deixou de falar. A procura de respostas para o que se estaria a passar com Miguel chocou com a palavra «autismo». A determinação dos pais Mafalda e Daniel e o apoio de Sinatra, treinado para ser o primeiro cão de assistência em Portugal de uma criança autista, foram fundamentais para a recuperação de Miguel. Por isso, este não é um livro sobre autismo. É a história de como o amor de um cão pode mudar a vida de uma criança.

NASCENTE 

LAGOM (pronuncia-se law-gum) não é apenas uma palavra difícil de pronunciar. É o segredo que explica o estilo de vida dos suecos: consciência social, moderação e sustentabilidade: a medida exata, o valor justo, o suficiente. Uma forma de ver a vida que tornou a Suécia, segundo o Fórum Económico Mundial, o melhor país em praticamente tudo. Conhecido como o país do leite meio-gordo, a Suécia desenvolveu um estado social invejável, com apoios parentais generosos e níveis de corrupção excecionalmente baixos. Lagom: A Arte Sueca para uma Vida Equilibrada é um livro prático onde todos podem aprender esta filosofia de vida. É caso para dizer: Adeus, Hygge. Olá, LAGOM.

E, mantendo o tema da frugalidade, há mesmo quem defenda que é no minimalismo que encontramos a felicidade. Fumio Sasaki nasceu em 1979, em Kagawa, no Japão. É coautor do blogue Minimal & ism, sobre o minimalismo, e vive segundo os seus preceitos, num apartamento de 22 metros quadrados, em Tóquio, mobilado apenas com uma pequena caixa de madeira, uma secretária e um colchão desdobrável. Sasaki não é um guru do minimalismo, é apenas uma pessoa normal que levava uma vida stressante e se martirizava com a constante comparação com os outros. Até que um dia decidiu mudar de vida, dizendo adeus a todas as coisas que acumulou durante anos, mas das quais efetivamente não precisava. Em Adeus Coisas, o autor partilha a sua experiência pessoal com o minimalismo, revelando dicas sobre o processo e mostrando como este movimento pode transformar o nosso espaço e, principalmente, enriquecer a nossa vida.

OUTUBRO

ELSINORE

Em outubro, três ficções de outras tantas geografias e idiomas. How To Be Both, o romance mais galardoado de Ali Smith, que recebeu o Baileys Women’s Prize for Fiction, o Goldsmiths Prize e o Costa Book Awards, tendo sindo finalista do Folio Prize e do Man Booker Prize. Nele se confrontam as perspetivas muito diversas de duas personagens: a de uma rapariga de 16 anos da Cambridge dos nossos dias e a do pintor renascentista Francesco del Cossa. 

De Samantha Schweblin, o seu primeiro romance, Distância de Segurança. Nascida em Buenos Aires, em 1978, a escritora argentina começou por se destacar no conto, enquanto herdeira e renovadora dos grandes mestres do seu país (Jorge Luís Borges e Julio Cortázar). Distância de Segurança é um romance de mães e filhos, terrores e almas transmigradas, tudo cosido com uma força narrativa que conquista do leitor desde a primeira página. 

Da Dinamarca chega o terceiro romance de Josefine Klougart. Um de Nós Dorme foi finalista do Nordic Council Literatura Prize e muito bem-recebido pela crítica. Perda, dor, lamento, esperança e redenção conjugam-se numa viagem pela vida de uma mulher. Sem cronologia linear, vai do presente para a sua infância, das paixões à maternidade. 

Na área da não-ficção, a Elsinore lança em outubro O Que se Vê da Última Fila, de Neil Gaiman. Conhecido pelas suas inúmeras criações no romance, cinema e BD, Gaiman revela-se um espectador apaixonado e um crítico arguto. Esta coletânea de textos dá ainda a conhecer as suas paixões, influências e opções artísticas, com passagens por Bradbury, Dave McKean, Lou Reed, Lovecraft, Poe, Rudyard Kipling, Stephen King, Tolkien e Wells. 

CAVALO DE FERRO

Em mês de outro centenário – o da Revolução Russa de 1917 – a Cavalo de Ferro recupera Viagem à União Soviética, de Urbano Tavares Rodrigues, publicado em 1973 (primeira e segundas edições) e 1974 (terceira edição, depois do 25 de Abril) e desde então esquecido. «Não tenho, nem de longe, ao publicar este livro, a pretensão de conhecer bem a União Soviética. Limito-me a transmitir um pouco do que vi, ouvi, li, senti numa viagem de três semanas – de Moscovo e Leninegrado à Sibéria Oriental e à Ásia Central. Informações forçosamente limitadas, impressões forçosamente subjetivas», escreve o escritor na apresentação. Nestas páginas lê-se a crónica de uma descoberta, de um entusiasmo (com a ideologia comunista), de uma lucidez (na observação) e de uma enorme independência de espírito. O volume é prefaciado por José Neves, historiador e estudioso do século XX.  

Outubro é, de resto, mês para grandes reedições, incluindo as de três autores distinguidos com o Prémio Nobel de Literatura: Ivo Andrić, com A Ponte sobre o Drina; Halldór Laxness, com Gente Independente e O Sino da Islândia; e Luigi Pirandello, com Um, Ninguém e Cem Mil. 

De regresso às livrarias estará ainda Adolfo Bioy Casares, engenhoso escritor argentino, um dos mais importantes do século XX, vencedor de inúmeros prémios nacionais e internacionais. Novas edições de O Sonho dos Heróis e Plano de Evasão. De Alexander Kielland, nome maior da Literatura Escandinava, a Cavalo de Ferro publica Garman & Worse – Um romance norueguês. Anticlerical, pró-feminista, crítico e cheio de sentido de humor, este romance – o primeiro do autor – retrata duas famílias e as suas relações humanas e sociais. 

TOPSELLER

Depois do grande ecrã, as aventuras da super heroína da DC Comics Mulher-Maravilha chega aos livros pela escrita da autora bestseller Leigh Bardugo. «Batalhas cinematográficas e uma corrida contra o tempo mantêm o entusiasmo bem alto, mas a relação entre as raparigas, a forma como se protegem, é o que faz este livro brilhar.» – Kirkus Reviews

Sem batalhas épicas, mas com muito amor no ar, chegam às livrarias os romances Estou Aqui, da autora francesa Clélie Avit, traduzido em mais de 25 países, e A Livraria dos Destinos, da britânica Veronica Henry. Matt Haig vai surpreender com o muito elogiado Como Parar o tempo, já vendido para 24 países. O autor britânico foi jornalista e colaborou em diversas publicações, nomeadamente o Guardian, Sunday Times e Independent. Vários livros seus foram adaptados ao cinema e conquistaram prémios, bem como os elogios da crítica e dos leitores. Como Parar o tempo é uma história original e emocionante sobre perder e encontrar-se e sobre os erros que estamos condenados a repetir. É sobre as vidas que podemos levar a aprender a viver. E o desejo de esquecer.

O Policial e o Thriller, géneros tão caros aos leitores portugueses, estarão muito bem representados pela americana Riley Sager, com o super elogiado Vidas Finais: As Sobreviventes, pelo sueco Håkan Nesser, com A Próxima Vítima, o multipremiado islandês Ragnar Jónasson, com Noite Cega, e o britânico M.J. Arlidge, com Mal Me Quer.

VOGAIS

A ressalva é feita logo no título: Isto Não É Um Livro de Receitas. Depois de Com o Humor Não Se Brinca, livro que reúne entrevistas aos principais humoristas portugueses e que resultou no podcast mais popular da atualidade, o jornalista Nelson Nunes volta à carga, desta vez com um livro que reúne conversas com vários chefs portugueses, ou a trabalhar em Portugal, todos galardoados com estrelas Michelin. Susana Felicidade, Rui Paula, José Avillez, Henrique Sá Pessoa, Marlene Vieira, Vítor Sobral e tantos outros chefs levam-nos até ao fascinante mundo da gastronomia que se pratica em Portugal, revelando as suas técnicas, preferências e rivalidades. Repleto de histórias pessoais sobre o percurso e o pensamento dos grandes chefs portugueses, este livro desvenda as bases fundamentais para a criação gastronómica e aborda com total clareza o processo de criação de um prato de autor. Através de conversas com os chefs, Nelson Nunes dá-nos a conhecer as suas carreiras — o momento da descoberta, a aprendizagem, os mentores, os grandes êxitos — e revela tudo o que pensam sobre a alta cozinha e de como alcançar — e manter — uma Estrela Michelin.

Holocausto: Uma Nova História. Perde-se a conta aos livros que já foram escritos sobre o Holocausto. A credibilidade do autor revela-se, por isso, essencial no momento da escolha. Laurence Rees, que passou 25 anos a entrevistar sobreviventes e responsáveis pelo Holocausto, é um dos poucos a quem se pode atribuir genuína fiabilidade nos factos que apresenta. Elogiada pelos pares, a nova obra do historiador britânico, Holocausto: Uma Nova História, conjuga esses testemunhos com a mais recente pesquisa académica sobre o tema, apresentando o primeiro relato acessível e fidedigno do Holocausto em mais de três décadas. Nesta verdadeiramente nova e inédita história do Holocausto, Rees cria uma narrativa vertiginosa que contém testemunhos nunca antes divulgados, enquadrando-os no contexto da análise do processo de decisão do Estado Nazi. Contudo, não cinge o seu estudo ao universo alemão, abrangendo todos os protagonistas que participaram nas perseguições e mortes e espalharam o horror por todo o continente europeu, não apenas entre os judeus, mas incluindo homossexuais, ciganos e deficientes.

NOVEMBRO

ELSINORE

Mais ficção no final do ano editorial da Elsinore. A Dança do Rapaz Branco, de Paul Beatty, autor de O Vendido, vencedor do Man Booker Prize do ano passado. Neste primeiro romance do escritor norte-americano já estão presentes os ingredientes que o têm singularizado no contexto da Literatura anglo-saxónica: escrita versátil, do erudito ao calão, humor subtil e inesperado, e uma atenção especial aos temas da raça e da condição afro-americana. Num passe de dança, um rapaz muda-se de Santa Monica para Los Angeles e do anonimato para a fama. Mas, como se sabe, nada dura para sempre. 

Também do universo anglo-saxão, mas do País de Gales, Cynan Jones volta a mostrar a sua delicadeza literária em A Baía. Apanhado numa tempestade e fulminado por um relâmpago, um homem tenta regressar a terra e perceber quem é. Parágrafos curtos, frases esculpidas, indagação da alma.

Antes do seu primeiro romance, Yoro, vencedor do prestigiado Premio Sor Juana Inés de la Cruz, da Feira Internacional do Livro de Guadalajara, Marina Perezagua lançou dois volumes de contos, Criaturas Abisales e Leche, que estão na base da antologia que a Elsinore publicará em novembro. Histórias curtas de amor e ódio, desejos e medos ancestrais.  

Por último, no ensaio, o olhar sempre esclarecido e conhecedor de Noam Chomsky sobre os desafios do nosso tempo. A ascensão do neoliberalismo, a crise dos refugiados e as últimas eleições americanas são alguns dos temas abordados nas entrevistas reunidas em Optimism over Despair.

CAVALO DE FERRO

A duração imprevista da Primeira Grande Guerra, a afirmação do nazismo, o extermínio dos judeus, o Maio de 68, a queda do Comunismo, os ataques de 11 de Setembro de 2001, a crise financeira do subprime de 2008, a ascensão do islamismo radical: por que razão somos tão cegos perante a realidade? Os indícios estão lá, mas o olhar não atenta. É sobre esta incapacidade de ler o passado, o presente e o futuro que se debruça Marc Ferro, um dos grandes historiadores do nosso tempo, que fez a sua formação na École des hautes études en sciences sociales e na Revue des Annales, instituição e publicação que veio mais tarde a dirigir. A Cegueira propõe uma outra história do nosso mundo para percebermos por que razão assistimos incrédulos ao despoletar de crises, ao eclodir de tragédias e ao desenrolar de convulsões sociais, sem que líderes políticos e cidadãos comuns consigam ver e interpretar os factos que, contudo, se repetem diante dos seus olhos.

O destaque dado à obra de Elias Canetti é retomado em novembro com o primeiro volume da trilogia A Língua Resgatada. Relato autobiográfico, dá a conhecer a educação típica de um jovem nascido numa família de judeus sefarditas. O cruzamento de incidentes privados e acontecimentos mundiais faz deste livro um autêntico fresco das primeiras décadas do século XX.  

Excertos dos Diários de Adão e Eva, reunião de dois divertidos contos humorísticos de Mark Twain, encerra o ano editorial da Cavalo de Ferro.

TOPSELLER

Depois de Fialho Gouveia, Biografia Sentimental, homenagem a seu pai, e os bem-sucedidos romances históricos D. Francisca de Bragança, A Princesa Boémia, As Lágrimas da Princesa, Inês, Sob os Céus do Estoril e Um Romance entre Espiões no Estoril da II Grande Guerra, Maria João Fialho Gouveia, inspirada num dos mais importantes episódios da História política de Portugal, traz-nos Maria da Fonte, Rainha do Povo. 

O acontecimento histórico em si e a incógnita da identidade desta figura quase mítica, tem perdurado na memória popular e a sua recordação inspirado a imaginação poética. Maria João Fialho Gouveia, após cuidada investigação, viaja no tempo e oferece uma visão romanceada de Maria da Fonte, num estilo de escrita cuidada que a torna, hoje, uma referência do género em Portugal.

Chris Carter e Tom Fox regressam com novos e intensos thrillers e a temperatura vai aquecer com novo romance erótico de Lisa Renee Jones. Novos nomes na literatura fantástica, romântica e traduzida vão encerrar o ano editorial com boas surpresas. 

VOGAIS

O espaço nas prateiras, das lojas e das cozinhas, nunca é demais para sugestões de fazer crescer água na boca. Aqui ficam algumas que vão fazer as delícias de miúdos e graúdos: Snacks Energéticos; Dieta Alcalina: Plano para uma Vida Mais Saudável; Grão a Grão: Técnicas e Receitas para Cozinhar com Super Grãos; 500 Receitas com Poucos Hidratos; 500 Receitas para as Crianças Fazerem; A Cura Alcalina: O Plano alimentar Rejuvenescedor em Apenas 14 dias.  

INFANTO-JUVENIL — SETEMBRO | OUTUBRO | NOVEMBRO

FÁBULA

Coleções com vários tesouros, muitos livros encantados e obras para a vida inteira. A rentrée da Fábula faz-se com o poder inspirador da Literatura. Página a página, histórias para imaginar, descobrir e voar.

Um dos grandes destaques é o lançamento de um clássico da literatura infantil, escrito e ilustrado por Judith Kerr, uma das autoras mais admiradas e populares no Reino Unido. Mog é uma coleção dirigida ao público pré-escolar, protagonizada por uma gata muito distraída e brincalhona. Até novembro serão editados quatro títulos: Mog, a Gata Esquecida, Mog e o Bebé, Mog e o Coelhinho e O Natal da Mog.

Nesta rentrée, a Fábula prossegue a publicação de outro nome maior da literatura infantil, Dr. Seuss, autor publicado em mais de 30 línguas. Oh, Até onde tu podes chegar foi a último obra que o escritor norte-americano publicou em vida. Pela sua mensagem inspiradora transformou-se no livro que se oferece a todos os finalistas do ensino secundário dos EUA. De Dr. Seuss, vencedor de inúmeros prémios, incluindo o Pulitzer, publica-se ainda Um Peixe, Dois Peixes, Peixe Encarnado, Peixe Azulado, com rimas e brincadeiras à volta de animais de todos os feitios.

Na coleção «Tesouros da Literatura», que tem como objetivo recuperar grandes clássicos de autores nacionais e estrangeiros, quatro obras de todos os tempos e para todas as idades: Contos Escolhidos de Oscar Wilde; Peter Pan, de J. M. Barrie, As Aventuras de Tom Sawyer, de Mark Twain, e Annie, de Thomas Meehan.

Mais lançamentos, também, na coleção Pé de Pato, dedicada a textos curtos para pequenos leitores (contos, fábulas, poemas, lengalengas, rimas e adivinhas). Há Dias Assim, de Margarida Fonseca Santos, com uma história sobre os laços fortes que se criam entre homens e animais; Giganteiras Miniaturas, de José Dias Pires, com criaturas fantásticas e surpreendentes; e Vinte Fábulas de La Fontaine, de José Jorge Letria, com a recriação de algumas histórias muito conhecidas do escritor francês.

De regresso às livrarias, a série Matilde, de Mary Katherine Martins e Silva, vai continuar a acompanhar o crescimento dos mais novos. Depois dos primeiros quatro números da coleção, lançados no primeiro semestre, saem nos próximos meses dois livros: Matilde Descobre a Arte e Matilde Tem Muitos Amigos. Cada volume incluiu um guia para pais, escrito pela autora, com sugestões para uma abordagem mais divertida e interativa da história.

Entre muitos outros lançamentos, destaque-se, ainda, Ter um Irmão É, de Lara Xavier (textos) e Paulo Galindro (ilustração), que surge na sequência de Ter uma Irmã É, editado em maio deste ano. O espanto, a amizade e rivalidade entre irmãos continua, agora com novas aventuras. E os álbuns ilustrados O Urso e o Piano, de David Litchfield, e Há um Tigre no Jardim, de Lizzy Stewart, ambos vencedores do Prémio de Melhor Livro Ilustrado da Waterstones. 

BOOKSMILE

Viajamos já até novembro para anunciar um dos grandes lançamentos de 2017. Dia 07 de Novembro chega às livrarias o 12.º livro de O Diário de um Banana, coleção muito perto de atingir o redondo número de 1 milhão de exemplares em Portugal. O Diário de um banana 12: Põe-te a Milhas irá, sem dúvida, escalar o Top de vendas nacional, à semelhança do que tem acontecido nos últimos anos. Afinal de contas, o Greg rula!

E se o Greg decide pôr-se a milhas, já O Bando das Cavernas diz presente. Com o lançamento de O Bando das Cavernas 19: Que Susto!, a coleção imaginada por Nuno Caravela (texto e ilustração) tem-se revelado um verdadeiro sucesso entre as crianças, somando já 240 mil exemplares. Entre muitos outros lançamentos, LEGO, As Aventuras da Ladybug e Minecraft são algumas das importantes licenças que também ganham vida nos livros até ao Natal. Com carimbo português, chegam ainda às livrarias Aqui dél Rei: Todos os Reis de Portugal num Só Livro, de Paula Fernandes, e Vamos Conhecer os Alimentos, da nutricionista Mariana Abecasis.

Algumas das capas







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Feira do Livro de Lisboa 2017 Grupo 20|20 – Paula Hawkins, Tertúlias e Muito Mais https://branmorrighan.com/2017/05/feira-do-livro-de-lisboa-2017-grupo.html https://branmorrighan.com/2017/05/feira-do-livro-de-lisboa-2017-grupo.html#respond Wed, 31 May 2017 11:27:00 +0000


​​PAULA HAWKINS é o nome maior da 87.ª Feira do Livro de Lisboa e vai estar no Espaço da 20|20 Editora nos dias 10 e 11 de junho.

Doze pavilhões, três palcos e muitas atrações. Na Feira do Livro de Lisboa deste ano, o  Espaço da 20|20 Editora é o reflexo do crescimento consolidado desta ainda jovem editora. Em 2010, um único pavilhão anunciava-a aos leitores. Eram os primeiros passos na Feira do Livro de Lisboa. Passados sete anos, a 20|20 Editora tornou-se numa das maiores casas editoriais do país, publicando sob cinco chancelas: Booksmile, Nascente, Topseller, Vogais e Elsinore. Tem a maior chancela dedicada exclusivamente à literatura infantojuvenil, escolhe criteriosamente os autores, procura ilustradores criativos e é exigente na tradução e na revisão das obras. 

A participação da 20|20 Editora na 87.ª edição da Feira do Livro de Lisboa não é diferente. Preparámos cuidadosamente um espaço recheado de experiências, com inúmeras atividades e atrações. Nos 12 pavilhões os leitores irão encontrar uma oferta variada de livros, com edições cuidadas e preços apelativos. E entre 1 e 18 de junho, nos dias úteis, feriados ou fins de semana, os visitantes irão conhecer e conviver com autores, assistir a conversas inesperadas com figuras conhecidas do panorama literário português, aprender com diversos workshops e descobrir novos sabores participando nos showcookings. 

Os visitantes de palmo e meio também terão a sua feira e as suas atividades, com leituras animadas por autores reconhecidos, a boa disposição das mascotes e muitos brindes surpresa. Segue, em anexo, o PRESS RELEASE e AGENDA de eventos.

PAULA HAWKINS: 10 E 11 DE JUNHO

Os dias que antecedem a Feira do Livro de Lisboa são sempre de expetativa, sobretudo no que respeita à presença de autores nacionais e internacionais. E se há autores que se repetem ano após ano, outros há cuja agitada agenda internacional os impede de vir a Lisboa.

Mas quando um autor do Top 10 mundial responde afirmativamente a um convite para estar na FLL isso é… uma satisfação enorme para a editora e um acontecimento. Paula Hawkins é, sem dúvida, o nome maior da 87.ª Feira do Livro de Lisboa. Presença desejada pelos leitores portugueses desde o lançamento de A Rapariga no Comboio, a autora britânica estará no Espaço da 20l20 Editora nos dias 10 (15h00-18h00) e 11 de junho (14h30-16h00). Com 20 milhões de livros vendidos, Paula Hawkins lançou em maio o seu segundo thriller, Escrito na Água, que entrou diretamente para o 1.º lugar do Top de vendas em todo o mundo.

Para além de Paula Hawkins, muitos outros autores, com obras de referência publicadas nas cinco chancelas do Grupo 20|20 Editora, vão marcar presença na FLL: Paulo Moura, António Marujo, Nuno Tiago Pinto, Maria João Viana, Cristina Leal, Filipa veiga (dará uma aula de Yoga ao vivo), Paula Raposo esteves, Maria da Luz Ridrigues, Marisa Valadas, Carina Barbosa, João Magalhães, Paula Beirão Valente, Nelson Nunes, Maria João Fialho Gouveia, Sofia Rito, Sofia Loureiro, Juliana de’Carli, Magda Roma, Ana. R. Bravo, Maria Antónia Peças, Susava Alves e Carolina Santo. 

Será certamente o maior prazer depois de ler um livro: trocar algumas ideias sobre o assunto, partilhá-lo com um amigo e cruzar opiniões. É justamente com esse objetivo que a 20|20 Editora promove, na edição deste ano da Feira do Livro de Lisboa, as Noites Elsinore, um espaço de encontro entre leitores e autores. Tertúlias à moda antiga, com conversa solta e inesperada, todos os dias da semana, entre as 21 e as 22 horas. Doze convidados para outros tantos livros editados pela Elsinore, do romance à poesia e do ensaio à investigação jornalística. 

Os livros da Elsinore estarão em destaque, claro, mas também o percurso de vida e literário de cada convidado. Dulce Maria Cardoso, Frederico Pedreira, João Reis, João Valente, Luís Alegre, Nelson Nunes, Nuno Galopim, Patrícia Reis, Paulo Moura, Pedro Vieira, Raquel Gaspar Silva e Raquel Ribeiro vão partilhar a sua relação com a Feira do Livro de Lisboa, as primeiras memórias ou as mais divertidas, e falar sobre o livro que estão a escrever ou que acabaram de publicar. Temas divididos pelas duas partes da tertúlia, a primeira dedicada ao convidado, a segunda ao livro da Elsinore. Desta forma, os visitantes da Feira poderão ficar a conhecer a dupla dimensão dos nossos convidados. A de escritor, com obra publicada e projetos em curso. E a de leitor, com os seus hábitos e preferências. 

As Noites Elsinore, que têm moderação de Ricardo Duarte, serão gravadas ao vivo para posterior divulgação nas redes sociais. Em formato podcast, estes encontros ganham nova vida na Internet. As conversas, no entanto, não são fechadas. Também estarão abertas à participação do público, que assim terá oportunidade de colocar as suas questões e juntar-se à conversa. 

Vencedor do Man Booker Prize e uma das traduções mais aguardadas do ano, O Vendido, de Paul Beatty, é o mote para a primeira sessão, logo a 1 de junho, dia de abertura da Feira do Livro de Lisboa. As restantes conversas percorrem alguns dos pontos fortes do catálogo da Elsinore, nomeadamente as obras de Svetlana Alexievich, Prémio Nobel da Literatura, e a celebrada autobiografia de Bruce Springsteen. 

Ao prazer de passear na Feira, dos serões quentes e do brilho dos Jacarandás em flor, acresce o inigualável gosto de partilhar um grande livro. À noite, com a Elsinore.

A FEIRA DE PALMO E MEIO 

Mascotes, magia, música, workshops, leituras animadas e muitos autores para conhecer e conversar, vão fazer do Espaço da 20|20 Editora o preferido dos mais pequenos de 1 a 18 de junho. José Jorge Letria, José Fanha, Margarida Fonseca Santos, Mafalda Milhões, Paulo Galindro, Nuno Caravela, Dr. Manuel Mendes da Silva, Rita Castanheira Alves, Maria Francisca Macedo, Ilan Brenman (Brasileiro), Kathy, Lara Xavier, Susana Amorim, Rute Agulhas e Raquel Costa vão passar no Espaço para proporcionar muita animação. Afinal, a Feira do Livro também é dos miúdos!

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Opinião: A Guerra Não Tem Rosto de Mulher, de Svetlana Alexievich https://branmorrighan.com/2016/10/opiniao-guerra-nao-tem-rosto-de-mulher.html https://branmorrighan.com/2016/10/opiniao-guerra-nao-tem-rosto-de-mulher.html#respond Wed, 12 Oct 2016 07:49:00 +0000

A Guerra Não Tem Rosto de Mulher

Svetlana Alexievich

Editora: Elsinore

Sinopse: Nesta obra-prima, a Prémio Nobel de Literatura 2015 dá voz a centenas de mulheres que revelam pela primeira vez a perspetiva feminina da Segunda Guerra Mundial.

O número de mulheres combatentes no Exército Vermelho chegou quase a um milhão, mas a sua história nunca foi contada. Este livro, marcado pelo estilo pungente de Svetlana Alexievich, apresenta testemunhos de mais de 200 jovens russas que passaram de filhas, mães, irmãs e noivas a atiradoras, condutoras de tanques ou enfermeiras em hospitais de campanha. O seu relato não é uma história de guerra, nem de combate; é uma história de mulheres e homens catapultados «da sua vida simples para a profundeza épica de um enorme acontecimento».

Em que pensavam? De que tinham medo? Como foi aprender a matar? É sobre isto que estas mulheres falam, mostrando uma faceta do conflito sobre a qual não se escreve. Descrevem a sujidade e o frio, a fome e a violência sexual, a angústia e a sombra permanente da morte.

A Guerra não Tem Rosto de Mulher, a marcante obra de estreia de Svetlana Alexievich, foi originalmente publicada em 1985, depois de quatro anos de pesquisa e entrevistas. Esta edição corresponde ao texto fixado em 2002, quando a autora reescreveu o livro e incluiu novos excertos com uma força que, antes, a censura não lhe tinha permitido mostrar.

Opinião: Existem livros que marcam, outros que nos deixam indiferentes, outros que ficam connosco alguns dias, mas depois esquecemos as suas histórias, mas também existem aqueles cujos ecos parecem não querer desaparecer nunca da nossa mente e que a assaltam sempre que existe um toque qualquer de familiaridade, mesmo que indirecta. A Guerra Não Tem Rosto de Mulher é um desses livros e não será difícil perceber porquê. Quem é que consegue ficar indiferente a registos na primeira pessoa que expõem uma realidade brutal e quase inimaginável para quem nunca passou por situações semelhantes, em plena segunda guerra mundial? Foi a minha estreia na escrita dita literária de Svetlana Alexievich e fiquei com vontade de ler outras obras suas. 

A Guerra Não Tem Rosto de Mulher é exímio no arrebatamento pela emoção. Ao longo das três centenas de páginas que compõem este artefacto, conhecemos centenas de mulheres que participaram na guerra, nos mais variados papéis. Umas voluntárias, outras nem tanto, umas aviadoras, outras responsáveis de comunicação, umas enfermeiras, outras atiradoras, podia continuar aqui a descrever cada papel, cada circunstância… Não seria suficiente. Em cada voz, a morte, a esperança, a desilusão, o orgulho, o sofrimento, a saudade, o terror, a coragem e a dor, até o amor. As condecorações? Existiram. Mas para quê? Recordar leva-as de novo para lá, para o tempo em que ainda adolescentes, a maioria com 16 anos e até menos, em que tiveram de abandonar as roupas femininas, tiveram de rapar o cabelo, usar roupa masculina. Em alguns casos, os ciclos menstruais pararam, a consciência feminina perdeu-se, apenas o instinto de sobrevivência e de protecção ao próximo prevaleceram. 

Se a maior parte dos livros de não-ficção relacionados com a guerra são escritos por homens e com relatos de homens, Svetlana dá voz às mulheres que combateram a seu lado, tão ou mais corajosas, que muitas vezes os protegeram, cuidaram deles, amaram-nos e foram amadas. Enquanto que a morte era um companheiro constante, o amor era um tabu e não foram raros os casos depois da guerra em que as mulheres que combateram nela foram julgadas como prostitutas por outras e outros que não combateram. Um facto surreal, mas que não surpreende. O que mais comove são as descrições ainda tão vividas, tão gráficas, tão pungentes em cores (principalmente o vermelho sangue) e cheiros. O que é certo é que quando a guerra acabou, estas mulheres nunca mais foram as mesmas e nem por isso a sociedade lhes tornou o papel de voltarem à sua rotina mais fácil. Não eram “material para casamento”, afinal tinham lutado que nem homens! Até algumas famílias as renegaram. 

Estamos perante um livro de uma violência emocional extrema, que nos faz fechar os olhos várias vezes, que faz com que tenhamos de respirar fundo. Acho que a certa altura chorei por estas mulheres e por, como mesmo em tempo de paz, tantos preconceitos ainda se manterem, mesmo em contextos completamente diferentes. Existem muitas passagens que vos podia deixar aqui, mas vou deixar-vos apenas uma, um extremo do que li, e em inglês, porque agora não encontro a página em português. Acho que só lendo no todo poderão perceber o quão profundamente perturbador, sofrido e empático é esta obra. E o mais impressionante foi o quanto elas não queriam lembrar, não queriam registar, ao passo que os homens sempre encheram o peito com orgulho desses tempos. A Vitória não foi igual para ambos os sexos e esta leitura mostra isso mesmo. Está mais do que recomendada.


“At the age of nineteen I had a medal “For courage”. At the age of nineteeen, my hair turned grey. At the age of nineteen in my last battle I was shot through both lungs, the bullet went in between two vertebrae. My legs were paralysed… They thought I was dead… At the age of nineteen… My granddaughter is this age now. I look at her in disbelief. Such a child!”

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Grupo 20l20 Editora: Rentrée com autores e títulos que vão agitar o mercado https://branmorrighan.com/2016/09/grupo-20l20-editora-rentree-com-autores.html https://branmorrighan.com/2016/09/grupo-20l20-editora-rentree-com-autores.html#respond Mon, 05 Sep 2016 16:25:00 +0000

O mais importante trimestre do ano para o mercado editorial está mesmo aí à porta e a rentrée do Grupo 20l20 Editora não podia iniciar-se de forma mais prestigiante. A Guerra Não Tem Rosto de Mulher, a marcante obra de estreia da Prémio Nobel de Literatura Svetlana Alexievich, assume um lugar de honra numa lista de livros que prometem cativar os leitores adultos e enriquecer os mais novos.

Nota: A Rapariga no Comboio, o livro mais vendido em 2015, irá alcançar os 100 mil exemplares editados em Portugal, em outubro. Uma marca impressionante para a obra de estreia de Paula Hawkins, cuja adaptação ao cinema tem estreia marcada para 06 de outubro. A Rapariga no Comboio mantém-se no Top 10 (ficção) há mais de um ano consecutivo.

Desvendamos, então, alguns dos títulos mais importantes que vão chegar às livrarias sob as cinco chancelas do Grupo 20l20 Editora — Booksmile (Infantojuvenil); Elsinore (Ficção e Não-Ficção Literária); Nascente (Autoajuda e Desenvolvimento Pessoal), Topseller (Ficção); Vogais (Não-Ficção).

SETEMBRO

ELSINORE

Com publicação prevista para 5 de setembro, A Guerra não Tem Rosto de Mulher, de Svetlana Alexievich, Prémio Nobel de Literatura, revela a perspetiva e o papel fundamental — que a História silenciou — das mulheres que estiveram na linha da frente durante a Segunda Guerra Mundial. Esta é a marcante obra de estreia de Svetlana Alexievich, publicada originalmente em 1985, depois de quatro anos de pesquisa e centenas de entrevistas. A edição da Elsinore corresponde ao texto fixado em 2002, quando a autora reescreveu o livro e incluiu novos excertos com uma força que, antes, a censura não lhe tinha permitido mostrar. Tradução de Galina Mitrohovitch.

A 19 de setembro publicaremos O Luto É a Coisa com Penas, a estreia extraordinária e consensual entre a crítica do autor britânico Max Porter, vencedor do Prémio Dylan Thomas 2016. Parte novela, parte fábula polifónica, parte ensaio sobre o luto, combinando sensibilidade e um estilo corajoso, o livro é um retrato vivo do pesar de um pai e dos seus dois filhos após a morte súbita da mãe. Carregado de um humor inesperado e marcado por uma profunda verdade emocional, O Luto É a Coisa com Penas é a apresentação de uma nova voz literária, entusiasmante e original. Tradução de Daniel Jonas, edição especial em capa dura.

Ainda em setembro, no dia 27 a Elsinore acompanhará a edição mundial de Born to Run, a aguardada autobiografia de Bruce Springsteen. Foram poucas as vezes em que um artista contou a sua própria história com tanta força e coragem, equilibrando o lirismo de um músico singular e a sabedoria de um homem que reflectiu profundamente acerca das suas experiências de vida. A escrita de Springsteen reflete a sinceridade, a poesia e a força simbólica das suas canções, retratando, como elas, as memórias, as raízes, os homens e as mulheres comuns, a indústria do rock ‘n’ roll, a sociedade americana. Tradução de Maria do Carmo Figueira e João Reis.

VOGAIS

Grit: O Poder da Paixão e da Perseverança foi escrito por Angela Duckworth a partir da sua TED Talk – uma das mais vistas de sempre, com quase 8 milhões de visualizações. Foi o livro de não-ficção mais cobiçado na Feira de Frankfurt em 2014, mas só agora publicado. Filha de um cientista que frequentemente a recriminava pela sua falta de génio, Angela Duckworth, doutorada em Psicologia e bolseira da prestigiada Fundação MacArthur, explica neste livro que, para se alcançar o sucesso, mais do que ter talento ou sorte, é fundamental lutar com persistência pelos nossos sonhos – é essencial ter grit, determinação, garra.

Originais: Como os Não-Conformistas Mudam o Mundo, Adam Grant, professor na prestigiada Wharton School e consultor de empresas como a Apple, a Google ou o Facebook, mostra como é possível reconhecer novas ideias ou valores e defendê-los das críticas e da resistência dos mais conformados e tradicionalistas. Originais promove como poucos a criatividade e a mudança. «Este livro marcante lança novas pistas sobre esta época de disrupção e renovação. Ao desconstruir alguns dos mitos das histórias de sucesso, desafia os dogmas e aponta o elemento em comum entre os verdadeiros agentes de mudança. Adam Grant oferece-nos um olhar inovador sobre o nosso lugar no mundo e, sobretudo, sobre o nosso potencial para o agitar e recriar.» – JJ Abrams, realizador de Star Wars: O Despertar da Força, e coautor e produtor executivo de Lost 

TOPSELLER

Colleen Hoover (9 de novembro), Chris Carter (O Carrasco do Medo) e C. W. Gortner (Mademoiselle Chanel) três autores internacionalmente reconhecidos no género romance, thriller e romance histórico, respetivamente, regressam com aguardadas obras. 

NASCENTE

Do Direito, ao Jornalismo, ao Yoga, Filipa Veiga explica, em Yoga-me, como mudar de vida é possível. Partilha as histórias da sua infância vivida em Macau, o impacto do regresso a Portugal para estudar Direito, o choque de culturas e de como isso definiu o rumo na procura de equilíbrio. Narra as viagens inesquecíveis que fez a Bali e à Índia, deixando ainda dicas para começar a prática de yoga, para abrir a mente a um novo estilo de vida, e até receitas para deliciosas refeições. 

BOOKSMILE 

Para os mais novos, Margarida Fonseca Santos, uma das mais queridas autoras nacionais, lança Reconstruir os Dias, um livro onde filho, pai e avô lidam com a mesma perda, tentando reconstruir o que pensavam já não ser possível após a morte de Rosarinho: os dias. 

O Bando das Cavernas, do português Nuno Caravela, soma e segue. Com o lançamento de O Bando das Cavernas 14: Fã n.º 1, a coleção alcança os 97 mil exemplares editados. 

OUTUBRO

ELSINORE

No dia 3 de outubro, chegará às livrarias Depois do Fim: Crónica dos Primeiros 25 Anos da «Guerra de Civilizações», de Paulo Moura. O terrorismo, o Estado Islâmico, a guerra na Síria, a crise dos refugiados — o que nos trouxe até esta tempestade perfeita? Partindo dos seus diários pessoais de guerra, escritos no epicentro dos principais conflitos dos últimos 25 anos, Depois do Fim é a crónica do nosso tempo, apresentada pela experiência e as palavras de um dos mais premiados jornalistas portugueses. Mais que narrativa histórica, é um livro sobre as pessoas que viveram a História, que nos ajuda a enquadrar e compreender este quarto de século de conflitos, idealismos e decepções, invasões, migrações forçadas e extremismos.

No dia 17, Anatomia de Um Soldado, de Harry Parker, membro do exército inglês que perdeu as duas pernas no Afeganistão e, desde então, se dedicou à arte e à escrita —  um romance que apresenta, integralmente do ponto de vista de objetos inanimados (uma bota, uma arma, um colete), a guerra e as suas consequências para um soldado envolvido numa situação extrema. Tradução de Pedro Garcia Rosado. 

A 31 de outubro editaremos Yoro, o desconcertante e elogiadíssimo primeiro romance de Marina Perezagua, autora de culto em Espanha: o testemunho epistolar de H., uma mulher que sobreviveu ao ataque norte-americano em Hiroxima, tendo ficado desfigurada, para o juiz que se prepara para a julgar. Na carta, que ocupa todo o romance e funciona como revelação onírica do mundo interior de H. e da sua interação com a realidade, numa alegoria do mal e da esperança, a mulher defende a justeza dos seus atos através da memória da sua relação (complexa, dúbia) com Jim, um soldado americano, e da procura de ambos por Yoro, uma rapariga que este adotara no Japão durante a Segunda Guerra Mundial. Tradução de Cristina Rodriguez e Artur Guerra.

Outubro será também o mês da nossa estreia na ficção portuguesa, com a publicação de A Avó e a Neve Russa, de João Reis. Narrado na primeira pessoa e escrito da perspetiva de uma criança com 11 anos, este é um romance feito de inocências aparentes e da coragem com que se veste o deslumbramento das infâncias, sobre a peregrinação de um neto através dos Estados Unidos para encontrar uma cura para os «pulmões destruídos» da sua avó bielorrussa, sobrevivente do acidente nuclear de Chernobyl e emigrante no Canadá. O livro é o resultado da residência literária de João Reis em Montreal.

VOGAIS 

A Guerra Secreta, de Max Hastings

Os espiões, os códigos e as guerrilhas tiveram um papel central na Segunda Guerra Mundial. Foram usados por todas as nações para obter informação secreta sobre os seus inimigos e antecipar movimentações, tendo influenciado decisivamente o conflito. Em A Guerra Secreta: Espiões, Códigos e Guerrilhas 1939–1945, Max Hastings, historiador especialista neste período e autor dos aclamados Catástrofe e Inferno, apresenta as mais extraordinárias sagas de informação e resistência, avaliando os verdadeiros triunfos dos espiões e dos decifradores de códigos e corrigindo mitos e falsas histórias, naquela que é uma nova perspetiva acerca do maior conflito de sempre.

Com o Humor Não se Brinca, de Nelson Nunes

Ricardo Araújo Pereira, Herman José, Nuno Markl, Bruno Nogueira, João Quadros, Salvador Martinha, Nilton e muitos outros humoristas (incluindo os mais destacados da novíssima geração) levam-nos, neste livro, até ao fascinante centro do mundo da comédia portuguesa, revelando os seus mecanismos, fronteiras e polémicas. Através de conversas com os comediantes, Nelson Nunes, jornalista e escritor apaixonado por boas piadas, dá-nos a conhecer as suas carreiras — os passos em falso, os momentos de sorte, os grandes êxitos, as rivalidades, o que os une e os afasta — e revela tudo o que pensam sobre as técnicas fundamentais para a escrita humorística. 

Blurbs: 

«O Nelson é bem capaz de ter escrito o livro definitivo sobre a moderna comédia portuguesa.» — Nuno Markl

«Um tratado desta envergadura sobre os comediantes portugueses devia ser publicado a cada dez anos.» — Filipe Homem Fonseca

Sobre Bowie, de Rob Sheffield

Escrito por Rob Sheffield, o prestigiado crítico musical da Rolling Stone, esta é uma reflexão biográfica sobre a vida e carreira de David Bowie que explora o seu legado e a ligação duradoura e recíproca entre o músico e os seus fãs. Num texto que funciona como uma forma de memória de uma amizade, Rob Sheffield explica também por que motivos a morte de Bowie gerou uma catadupa sem precedentes de reações emotivas um pouco por todo o mundo. 

Heróis Contra o Terror: Os Voluntários Portugueses Que Foram Enfrentar o Estado Islâmico, de Nuno Pinto

Escrito por Nuno Pinto, jornalista da Sábado que tem feito trabalhos sobre a ação do Estado Islâmico e a guerra civil na Séria, este livro apresenta as histórias dos portugueses que se juntaram a forças rebeldes, milícias curdas e outros exércitos para ajudar a combater o Daesh. São relatos da enorme coragem e altruísmo destes portugueses, heróis da era moderna, que deixaram tudo para trás para tentar combater o horror causado pelos apoiantes do Estado Islâmico.

Tocado por Deus: Como Vencemos o Campeonato do Mundo, de Diego Armando Maradona

Trinta anos após a consagração da Argentina como campeã mundial de futebol, Diego Armando Maradona recorda e relata, na primeira pessoa e com o seu estilo inconfundível, o momento mais fulgurante da sua carreira e de todo o futebol argentino, num dos campeonatos mundiais de maior qualidade de sempre. A vitória da Argentina, que nunca se repetiu — apesar do surgimento de Lionel Messi, considerado por alguns como o melhor futebolista de todos os tempos —, é neste livro analisada pelo seu protagonista, que revela como a equipa triunfou contra tudo e contra todos, e como seria possível repetir o feito no presente.

The Telomerase Revolution

A ciência está à beira de uma descoberta revolucionária. Sabemos hoje mais sobre o envelhecimento, e como preveni-lo, do que alguma vez soubemos, e a possibilidade de revertê-lo já não pertence ao domínio da ficção científica. O Dr. Michael Fossel, um dos cientistas europeus da linha da frente da investigação sobre o envelhecimento e a doença, na qual trabalha há várias décadas, mostra neste livro como a Telomerase, uma nova técnica de intervenção celular, permite estender o tempo de vida e reverter o envelhecimento das células. Este é um livro acessível e cientificamente detalhado, abrindo as portas à entusiasmante promessa da vida mais longa e sempre saudável.

TOPSELLER 

Maria João Fialho Gouveia tem vindo a afirmar-se como autora de referência no romance histórico. Depois de D. Francisca de Bragança: A Princesa Boémia (2.ª edição) e As Lágrimas da Princesa, dia 17 de outubro chega às livrarias Inês, um romance sobre uma das mais empáticas figuras da história de Portugal: Inês de Castro.

Autora referência do romance erótico, Maya Banks aquece a temperatura com o romance Descobre-me, enquanto James Patterson, o autor mais bem-sucedido em todo o mundo, desperta os sentidos com mais um frenético policial (Kill Alex Cross). 

Tessa Dare, autora de romances de época, tão em voga em Portugal, traz-nos A Week to be Wicked. Já o britânico M. J. Arlidge, que tanto sucesso fez na Feira do Livro de Lisboa, regressa com mais um intenso thriller, Little Boy Blue. S.K. Tremayne, autor de As Gémeas do Gelo (2.ª edição), cumpre com as expectativas dos leitores com o seu novo thriller A Criança de Fogo. 

BOOKSMILE

Simão, o Pequeno Leão é a estrela da nova coleção de Maria Inês de Almeida, uma das autoras que mais se tem destacado na promoção, em Portugal e no resto do mundo, da literatura infantil.

Lady Bug, uma das licenças infantis mais desejadas, voa para os livros sob a chancela Booksmile. Depois do sucesso na televisão, a joaninha mais famosa do mundo vai colocar as crianças a ler.

NOVEMBRO

ELSINORE

Em novembro publicaremos O Que não É Teu não É Teu, de Helen Oyeyemi, considerada pela Granta uma das melhores novas escritoras britânicas, vencedora do prémio Somerset Maugham e autora do aclamado romance Boy, Snow, Bird (que editaremos em 2017). Concebido como uma reflexão sobre chaves e fechaduras, tanto literais como metafóricas, e partindo de mitologias que nos são familiares, O Que não É Teu não É Teu é uma coleção de histórias interligadas — por personagens, cenários, temas e sonhos — que desafiam as convenções narrativas da apresentação do tempo, do espaço ou da proximidade das personagens ao leitor (as que são aparentemente protagonistas podem tornar-se, de súbito, em elementos marginais do texto), mostrando como abrir e fechar — revelar, esconder — podem ser gestos de liberdade ou limitação. Tradução de Maria do Carmo Figueira.

TOPSELLER

Depois de As Raparigas Esquecidas, Sara Baedel regressa com mais um intenso e elogiado thriller, O Trilho da Morte. Ben Kane (romance histórico), Jill Shavis (romance), Marie Rutkoski (fantástico), Ann Hood (romance contemporâneo) são alguns dos autores com novas obras nas livrarias.

BOOKSMILE

Dia 1 de novembro é o dia mais esperado pelos fãs de Greg. O Diário de um Banana 11: Tudo ou Nada, de Jeff Kinney, chega às livrarias nacionais já com selo de bestseller, estando na corrida ao 1.º lugar dos livros mais vendidos no Natal – em 2015 foi 2.º, atrás de José Rodrigues dos Santos. A coleção infantojuvenil mais vendida em Portugal vai, com o lançamento deste novo volume, ultrapassar os 900 mil livros editados em Portugal – 165 milhões em todo o mundo.

Dia 14 de novembro, é altura de festejar os 100 mil exemplares de O Bando das Cavernas. A coleção do português Nuno Caravela (texto e ilustrações) alcança um número bem redondo de livros editados, com o lançamento de O Bando das Cavernas 15: Desafio Ultra Mega Fixe.

Como o Grinch Roubou o Natal, uma das obras mais emblemática de Dr. Seuss, traz memórias aos mais velhos e alegria aos mais novo

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Opinião: Uma Rapariga É Uma Coisa Inacabada, de Eimear McBride https://branmorrighan.com/2016/04/opiniao-uma-rapariga-e-uma-coisa.html https://branmorrighan.com/2016/04/opiniao-uma-rapariga-e-uma-coisa.html#respond Tue, 12 Apr 2016 16:13:00 +0000

Uma Rapariga É Uma Coisa Inacabada
Eimear McBride

Editora: Elsinore

De tempos a tempos apanho livros sim, livros que contém em si muito mais do que meras páginas com letras que em sequência formam frases de uma história linear. Uma Rapariga É Uma Coisa Inacabada é, provavelmente, uma das obras mais perturbadoras e brutais que já li. Demorei algum tempo a arrancar com a leitura, esta requer alguma atenção e concentração iniciais para que possamos perceber a (não) estrutura da narrativa e que papel directo outros intervenientes têm na forma como a protagonista expõe as suas vivências. Apanhado o ritmo, e ritmo é coisa que não falta nestas palavras que tanto se atropelam como se parecem estender para lá do infinito, houve alturas em que li dezenas de páginas seguidas, outras que li meia dúzia e parei.

Não acho que seja um livro para o estômago de toda a gente, apesar de o achar acessível a qualquer pessoa. Estamos perante um romance que impressiona, que mostra uma realidade algo fragmentada, mas que toca, que acorda demónios, que incita a que se abram os olhos, a que se limpem os ouvidos, a que se desperte para uma realidade que gostamos de pensar existir só em livros e em filmes, mas que na verdade poderá estar ao virar da esquina. Quero muito ler a versão original deste livro. Não que esteja a criticar a tradução, mas dado o estilo da escrita de Eimear McBride, tenho imensa curiosidade em estar em contacto directo com a língua nativa, quanto mais não sejas pelos preciosismos.

Entremos neste enredo que tanto comove como nos revolve as entranhas. As primeiras páginas, exigência de concentração ultrapassada, mostra-nos uma narradora ainda em criança, com um irmão pouco mais velho às portas da morte. Este sobrevive, mas quando regressa casa é o pai que abandona a família. A mãe é uma mulher católica que usa e abusa da religião como desculpa para agredir tanto fisicamente como psicologicamente os filhos.

Entre um sentido protector em relação ao irmão mais velho e alguma perda de identidade, assistimos ao crescimento da criança em jovem, mais tarde quase adulta, através de uma fragmentação mental que procura na dor um alívio e uma limpeza que só a condenam cada vez mais. Desde a relação precoce e abusiva com o tio, à procura de outras experiências que a libertassem, o percurso da protagonista é feito através de caminhos sinuosos em que assistimos a modos de pensar e de agir que desafiam a lógica e qualquer sentido. São abusos atrás de abusos, alguns provocados por outros, a maioria procurada por ela. O conforto encontrado na violência.

Ao mesmo tempo existe toda a ligação com o irmão, que acaba por crescer sempre com uma espécie de atraso em relação aos da mesma idade, ou assim nos vai parecendo pela narrativa, e que a certa altura sofre uma disrupção. Mais tarde, com novos acontecimento, que não vou referir aqui para não desvendar mais do que desvendei da leitura, existe toda uma tentativa de redenção, do voltar às origens. É uma fase muito sofrida, angustiante, desafiadora.

O que diz na sinopse é totalmente verdade: este livro é uma autêntica descoberta. Uma Rapariga É Uma Coisa Inacabada é daquelas obras em que perdemos consciência real do acto de ler por nos transportarmos para os escombros mentais e para o físico imaginário da protagonista. Sentimos a sua dor, a sua loucura, o seu medo, o seu fascínio, a sua incapacidade de parar, a sua perdição. O fim, para mim, era o único possível. Acho que vivi tanto a personagem que a uma ou duas dezenas de páginas antes de terminar só pensava que aquela era a única via possível. Não tenho qualquer problema em recomendar este livro, fica apenas o aviso que é bom que se preparem, tem tanto de fascinante como de aterrorizador.

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Opinião: The Empire, de João Valente https://branmorrighan.com/2016/04/opiniao-empire-de-joao-valente.html https://branmorrighan.com/2016/04/opiniao-empire-de-joao-valente.html#respond Mon, 04 Apr 2016 12:12:00 +0000

The Empire

João Valente

Editora: TOPSELLER

SinopseJoão Valente leva-nos numa viagem nostálgica pela vida de quatro rapazes, que acima de tudo quiseram fazer música. A música rock do século XXI acolheu na sua genealogia uma superbanda nascida de um acaso improvável. Quem foram os The Empire? Mário Andrade na voz e guitarra, Ricardo Gomes na guitarra, Tiago Gomes na bateria e Eddie Steppleton no baixo. Quatro amigos que se conheceram por acaso e que viveram um sonho invulgar. Uma banda portuguesa ignorada no seu país, mas que triunfou num dos mercados mais difíceis do mundo. E foram muito mais do que isso. Dos momentos passados na loja de música Woodstock ao surgir das primeiras letras da banda. Da primeira demo, mal gravada num estúdio recôndito, ao contrato milionário com uma grande editora discográfica. Dos excessos e da dependência de drogas à maturidade e ao nascimento dos filhos.Numa década, os The Empire venderam milhões de discos, ganharam legiões de fãs em todo o mundo e esgotaram centenas de salas de concertos. Tornaram-se aquilo que, enquanto adolescentes sonhadores, sempre quiseram ser: uma lenda.João Valente conta-nos, numa escrita vívida, profundamente narrativa e apaixonante, a história romanceada destes quatro músicos que começaram, como tantos outros, por ser adolescentes de cabelo comprido, calças de ganga coçadas e t-shirts das bandas de rock preferidas.

Opinião: Ter o BranMorrighan tem sido uma experiência extraordinária. Já passaram mais de sete anos desde que criei este espaço e dizer que o crescimento, tanto meu como do espaço, tem sido brutal é abusar do eufemismo. De lendas mitológicas deu-se o salto para a literatura, para mais tarde me render de igual modo à música. E fez sentido a ordem por que tudo aconteceu, porque também na minha vida primeiro entrou a literatura e só depois a música. Pelo menos com que eu me identificasse. Eu sei, mas o que é que isso tem a ver com a opinião deste livro? Tem a ver no sentido que o meu envolvimento com ele chega precisamente por causa da envolvente que o blogue atingiu nos últimos anos.

Recebi The Empire ainda em Fevereiro. A edição estava prevista só para o final de Março, mas o romance que tinha em mãos exigia algo especial. Não foi à toa que muitos interveniente de renome da música portuguesa alinharam na promoção deste livro. João Valente, o autor do mesmo, conseguiu construir uma narrativa que deixa o leitor na dúvida se está a ler uma biografia real ou se realmente será apenas algo saído da imaginação do autor. Quando comecei a folhear The Empire, não por poucas vezes senti um arrepio na espinha. Desde que mergulhei mais no universo musical português que fui tendo acesso a várias histórias, actuais e antigas, das mais diversas bandas portuguesas e houve alturas em que pensei que o João se referia a este ou àquele caso em específico.

Se pensarmos que estamos perante uma estreia literária, não podemos não ficar admirados com a fluidez e a sagacidade da escrita de João Valente. Nota-se que houve um cuidado ímpar na preparação deste romance. Não só as personagens estão credíveis, como houve toda a construção do universo The Empire, incluindo toda a imagética associada ao grafismo que serve de marca da banda. Os cenários estão tão bem descritos que nos conseguimos transportar facilmente para lá, mas a cereja no topo do bolo é a coerência. Ao longo de todo o livro existe um fio condutor que exigiu que o próprio autor fizesse de compositor para que nada “desafinasse” ao longo do enredo.

The Empire é a história de uma banda que começa como tantas outras – miúdos errantes que encontram na música a escapatória e o abrigo necessários para continuarem as suas vidas. Primeiro são apenas dois, depois afirmam-se enquanto quarteto, mas tal como tantas outras é na bebida e na droga que acabam por se perder. Chega a oportunidade de editarem por uma grande editora internacional e nem sequer estão bem conscientes quando assinam o contrato. Quando dão conta, já fazem parte de uma máquina muito maior do que eles. E isso teve o seu preço. The Empire explora não só como o universo musical não é a manta cor-de-rosa que muitos pintam, como também a facilidade com que muitas vezes os seus elementos se perdem, seja por más companhias, seja por se renderem a vícios que apenas anestesiam os problemas por alguns momentos, amplificando-os depois. Tem romance, tem morte, tem intriga e sofrimento suficientes para dar um abanão ao leitor e deixá-lo rendido à história de quatro jovens que apenas queriam ser lendas do rock. Da minha parte, fica a recomendação a qualquer tipo de leitor. Acima de tudo é um romance que está muito, muito bem escrito.

Entrevista ao autor sobre The Empire:

http://www.branmorrighan.com/2016/03/entrevista-joao-valente-autor-do-livro.html

Facebook:

https://www.facebook.com/The-Empire-1706727676207202/

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Autobiografia de ​Bruce Springsteen editada em Setembro pelo grupo 20l20 Editora https://branmorrighan.com/2016/02/autobiografia-de-bruce-springsteen.html https://branmorrighan.com/2016/02/autobiografia-de-bruce-springsteen.html#respond Wed, 24 Feb 2016 21:06:00 +0000

​«Escrever sobre nós próprios é um trabalho complicado… Mas, num projeto como este, o escritor faz uma promessa: mostrar ao leitor o seu pensamento. Foi o que tentei fazer nestas páginas.»

— Bruce Springsteen, em Born to Run

Em 2009, ​​Bruce Springsteen e a E Street Band tocaram no espectáculo de intervalo do Super Bowl, a mediática final da NFL. A experiência foi tão arrebatadora que Bruce decidiu escrever sobre ela. Foi assim que nasceu Born to Run, a extraordinária autobiografia que a 20|20 Editora publicará em setembro, em simultâneo com a edição norte-americana.

Ao longo dos últimos seis anos, Bruce Springsteen (brucespringsteen.net) dedicou-se, em confidência, a escrever a história da sua vida, transportando para essas páginas a honestidade, o humor e a originalidade que encontramos na sua música. ​Em Born to Run, ele descreve o seu crescimento e a educação católica em Freehold, Nova Jérsia, rodeado de poesia, perigo e escuridão, que alimentavam a sua criatividade, num crescendo até ao momento fulcral do início da sua carreira, a que ele se refere como o seu «Big Bang»: ver a estreia de Elvis Presley na televisão norte-americana, no Ed Sullivan Show. Recorda vivamente a sua motivação inabalável para se tornar músico, os primeiros tempos enquanto rei das bandas de bar em Asbury Park, e a formação da E Street Band. Com uma candura desarmante, conta, pela primeira vez, a história das batalhas pessoais que inspiraram os seus melhores trabalhos, e mostra-nos por que motivo a canção «Born to Run» revela mais do que as ideias que percebemos quando a ouvimos.

Born to Run será uma revelação para todos os que gostam da música de Bruce Springsteen, mas este livro é muito mais do que as memórias de uma lenda do rock: é um livro para os sonhadores e os trabalhadores, para pais e crianças, para amantes e solitários, para artistas, para freaks, e para todos os que, alguma vez, tenham tido a vontade de ser «batizados no rio sagrado do rock’n’roll».

São raros os exemplos de artistas que tenham contado a sua própria história com uma força e um êxtase semelhantes ao que encontramos neste livro. Escrito com o lirismo de um músico incomparável e a sabedoria de um homem que pensou longamente sobre as suas experiências, Born to Run é um livro incomum, uma das raras obras que têm a capacidade de expandir e aprofundar a compreensão do que significa viver.

Como muitas das suas canções («Thunder Road», «Badlands», «Darkness on the Edge of Town», «The River», «Born in the USA», «The Rising» e «The Ghost of Tom Joad», para nomear apenas algumas), este livro entrará instantaneamente para a lista dos clássicos intemporais.

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Vencedor do Passatempo Exclusivo Facebook: Arranha-Céus, de J. G. Ballard https://branmorrighan.com/2016/01/vencedor-do-passatempo-exclusivo-2.html https://branmorrighan.com/2016/01/vencedor-do-passatempo-exclusivo-2.html#respond Sun, 31 Jan 2016 12:57:00 +0000

Passatempo realizado aqui: https://goo.gl/1udNcr

Vencedor pelo random.org: Marta Fernandes 

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[7 Anos Blogue Morrighan] Vencedor do Passatempo Grupo 20|20 – 5 Livros https://branmorrighan.com/2016/01/7-anos-blogue-morrighan-vencedor-do_3.html https://branmorrighan.com/2016/01/7-anos-blogue-morrighan-vencedor-do_3.html#respond Sun, 03 Jan 2016 19:39:00 +0000

Viva! Cá estamos para anunciar mais um vencedor, desta vez para o pack da figura. Este passatempo contou com 508 participações e o vencedor escolhido através do random.org foi:

Rui Miguel do Rosário Alves, 405

Parabéns Rui! Tens um mail na tua caixa de correio para responderes com os teus dados para que o os livros te possam ser entregues. Obrigada a todos mais uma vez e em breve mais passatempos.

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