André Barros – Bran Morrighan https://branmorrighan.com Literatura, Leitura, Música e Quotidiano Mon, 28 Dec 2020 05:33:54 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://branmorrighan.com/wp-content/uploads/2020/12/cropped-Preto-32x32.png André Barros – Bran Morrighan https://branmorrighan.com 32 32 [8 Anos Blog BranMorrighan] Os Parabéns ao BranMorrighan do André Barros https://branmorrighan.com/2016/12/8-anos-blog-branmorrighan-os-parabens.html https://branmorrighan.com/2016/12/8-anos-blog-branmorrighan-os-parabens.html#respond Tue, 13 Dec 2016 15:00:00 +0000 Fotografia por Alvin Zogu

Ter um blogue pode ser mais do que ter um espaço online onde debitar algumas palavras. Para mim, ter o BranMorrighan tem significado conhecer pessoas extraordinárias, com talentos tão únicos quanto diferentes, e este ano decidi desafiar algumas dessas pessoas, que após conhecer passei a admirar, para deixarem umas palavras ao BM. Aqui ficam as do André Barros, músico e compositor português, com trabalhos que salvam vidas. Ou pelo menos os seus discos têm salvo a minha, muitas vezes. Obrigada, André, de coração. 

A Sofia é, em si mesma, uma autentica força da natureza. Ela desdobra o seu tempo em mil e uma actividades e permanece fiel a todas elas como se dela brotassem… Completar, ainda que apenas formalmente pois tudo começara muito antes, o oitavo aniversário disso mesmo deve ser, para todos nós amantes das artes, uma ocasião de forte celebração. O alcance da paixão que a Sofia nutre pelas várias manifestações artísticas do nosso país é absolutamente arrebatador. Não me canso de imaginar que se clonássemos a Sofia e a(s) distribuíssemos pelos meios de comunicação em Portugal, tudo seria muito mais fácil para sonhadores e jovens criadores como eu. A Sofia, tal como o é este belíssimo portal para a cultura que é o Blog Bran Morrighan, é temerária, genuína, ecléctica e inspiradora. São já oito anos de uma missão despretensiosa geradora de um valor incalculável para todos nós. Da minha parte, posso apenas agradecer humildemente a sua afectuosidade e contínuo deslumbramento que nos fascinará por muitos e muitos anos tal é o seu impacto. Celebremos esta força da natureza na sua plenitude já no próximo dia seis de Janeiro!

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[Queres é (a) Letra!] André Barros – In Between – Reynir ft. Myrra Rós https://branmorrighan.com/2016/11/queres-e-letra-andre-barros-in-between.html https://branmorrighan.com/2016/11/queres-e-letra-andre-barros-in-between.html#respond Mon, 28 Nov 2016 12:34:00 +0000

2016 e os seus discos de nos encherem a alma. André Barros lançou novo trabalho, In Between, e o resultado é algo digno de se ouvir não só com os ouvidos, mas também com a alma. Aqui fica a primeira música do disco, em colaboração com Myrra Rós, e o seu vídeo. Os meus muitos parabéns a todos os envolvidos. Este é um tema que tem ficado a ecoar na minha cabeça vezes e vezes sem conta. Portugal e Islândia sempre combinaram bem 🙂 

I found my interest in the ocean with you

You taught me all you knew of the deepest blue

It´s all within us you said to me

And you melted as an iceberg in my hands

As we walked on black sands

There’s an ocean in your eyes

Beneath the skin

I can feel the tidal waves 

Crashing down

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[Playlist da Quinzena] 1 a 15 de Março de 2016 – As Escolhas de André Barros https://branmorrighan.com/2016/03/playlist-da-quinzena-1-15-de-marco-de.html https://branmorrighan.com/2016/03/playlist-da-quinzena-1-15-de-marco-de.html#respond Tue, 01 Mar 2016 11:02:00 +0000

Não sou uma pessoa que ouça muita música clássica. Tenho os meus momentos, sempre os tive, mas também já ouvi muito menos do que ouço agora. Ou mesmo que não seja bem aquele clássico tradicional, tornei-me apreciadora de composições de cordas mais sonantes, de pianos irrequietos e desassossegados, e aquilo que considero sinfonias modernas. E houve um catalisador, um responsável, por esta sensibilidade aumentada – o André Barros. André Barros é um compositor emergente com uma forte identidade e uma invulgar capacidade de trabalho. Depois de concluir um curso de produção, André Barros rumou à Islândia para trabalhar no estúdio Sundlaugin, fundado pelos Sigur Rós, uma das suas mais fortes influências. Mas respirar a mesma atmosfera que os seus heróis não o impediu de descobrir a sua própria voz como compositor e pianista, voz que possui as distintas marcas de uma identidade singular. Apresentação oficial feita, o que tenho a dizer é que o André é dos músicos mais talentosos que bonitos. Visitem a sua página e descubram a sua música! 

Facebookhttps://www.facebook.com/andrebarrosmusic

Bandcamphttps://andrebarrosmusic.bandcamp.com/

Abel Korzeniowski – Song of Time

O trabalho deste compositor polaco é absolutamente deslumbrante e este tema, “Song of Time”, demonstra-o de forma incrivelmente eficaz… Desde a composição à interpretação, estes pouco menos de 4 minutos são transcendentes!

Nils Frahm – Hammers

Nils Frahm (Erased Tapes) é um pianista e compositor contagiante a vários níveis (a todos os níveis!), quer pela virtuosidade ao piano, pela originalidade na composição, pela energia em palco… Este tema, do álbum Spaces, é tenso e frenético, e transporta-nos logo para um mundo que é só de Nils!

Wim Mertens – Fair Warnings

“Zee Versus Zed”, álbum onde encontramos este tema, é para mim um dos melhores trabalhos deste compositor absolutamente incontornável da música clássica contemporânea. Wim Mertens marca-nos de forma indelével com o seu trabalho e a sua energia é arrebatadora!

Myrra Rós – Sail on

Que da Islândia só surge música extraordinária não é nenhuma novidade, mas Myrra Rós consegue ainda surpreender! Fiquei a conhecê-la, e ao seu trabalho, aquando do meu estágio em Álafoss, na Islândia, e quando assisti ao concerto de estreia deste seu primeiro álbum (Kveldúlfur de 2012), fiquei rendido à voz única de Myrra e à sua originalidade nas composições.

Sigur Rós – Ára Bátur

Ára Bátur é, possivelmente, a música (e álbum!) que mais vezes escutei dos Sigur Rós pois condensa todas a suas virtudes! Esta banda representa, quanto a mim, o equilíbrio perfeito entre aquilo que se espera da frescura de uma melodia inesquecível e a originalidade e irreverência de um banda de Rock que rompe com o expectável. São únicos!

Kjartan Sveinsson – Síðasti bærinn 5

Ex-membro dos Sigur Rós, o Kjartan Sveinsson, que tive o privilégio enorme de conhecer durante o meu estágio no estúdio Sundlaugin, é um compositor que sinto ainda não lhe ter sido feito a devida justiça, pois é maioritariamente conhecido pelo seu trabalho no contexto da banda. Kjartan tem muito trabalho desenvolvido para além da banda e os seus trabalhos para bandas sonoras são fascinantes e tornam os seus filmes irresistíveis!

Ólafur Arnalds – Old skin

Esta versão despida do tema Old Skin é tão especial que seria um crime se não a partilhasse! O trabalho deste jovem compositor islandês tem sido tão marcante – em especial um dos seus últimos trabalhos onde reinventa (com arranjos magistrais!) a obra de Frédéric Chopin – que lhe têm valido uma notoriedade mundial, tornando-o também uma figura incontornável desta abordagem mais contemporânea e minimal ao universo inesgotável do clássico!

Max Richter – Spring 1

As quatro estações de Vivaldi, aqui pela visão do incrível Max Richter, ganharam um novo fôlego e surpreendem o mais frio dos corações! É deslumbrante ver uma abordagem orquestral com tanta originalidade e mantendo-se, ainda assim, fiel a este trabalho imortal de Vivaldi. Inesquecível!

Rodrigo Leão & Cinema Ensemble – Histórias

Rodrigo Leão já nos habituou à genialidade dos seus trabalhos e tem tido um percurso tão rico que seriam muitos os temas que poderia partilhar. Este “Histórias” é viciante e envolvente, provando a habilidade de Rodrigo e dos músicos extraordinários que o acompanham!

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[Divulgação c/ Opinião] Soundtracks VOL.I, de André Barros https://branmorrighan.com/2015/05/divulgacao-c-opiniao-soundtracks-voli.html https://branmorrighan.com/2015/05/divulgacao-c-opiniao-soundtracks-voli.html#respond Mon, 04 May 2015 12:05:00 +0000

DIVULGAÇÃO

André Barros estudava Direito e, no último ano começou, de forma autodidacta, a tocar piano. Depois de acabar o curso, resolveu apostar num novo rumo de ensino, a produção musical que o levou a rumar à Islândia para trabalhar alguns meses no Sundlaugin Studio (o tal estúdio que os Sigur Rós construÍram nas instalações de uma antiga piscina). Foi lá que privou com nomes como Olafur Arnalds e elementos de Múm, Amiina e Of Monsters & Men e o seu disco de estreia “Circustances” foi mesmo lá finalizado (mistura e masterização).

Entre o universo contemporâneo, o clássico e o de bandas sonoras, André Barros foi apontado pela revista Blitz como uma das principais esperanças nacionais para surpreender em 2014. Nesse ano compôs e interpretou música para cerca de dez filmes e uma coreografia de dança, colaborando com realizadores de países como Estados Unidos, Japão, Índia, Alemanha, Islândia e Espanha.

O novo disco “Soundtracks Vol.I” apresenta algumas das composições que André Barros compôs e gravou no passado ano de 2014 para diversas bandas sonoras e ainda o tema “Gambiarras” que conta com a colaboração (texto e voz) de Valter Hugo Mãe. É por lá que encontramos também os temas do filme “Our Father”, de Linda Palmer (que tem Michael Gross – o pai de “Michael J Fox” em “Quem sai aos seus” – no papel principal), que já lhe renderam um galardão para melhor banda sonora no Los Angeles Independent Film Festival Awards e que, depois de ter alcançado boas críticas e alguns prémios em vários festivais, chega agora à edição de 2015 do Festival de Cannes.

Estes são os próximos concertos de apresentação (acompanhado de quarteto de cordas):

2015-06-04  21h00  Lisboa  (CCB)

2015-06-05  21h00  Porto (Casa da Música)

2015-07-02  21h30  Leiria  (Teatro Miguel Franco)

2015-07-16  21h30  Arcos de Valdevez

2015-07-18  21h30  Marinha Grande (Casa da Cultura)





OPINIÃO

Apresentações feitas, não será de estranhar dizer que acho que estamos perante um dos discos mais bonitos do ano. 2015 está a ter uma temporada excelente no que toca a compositores portugueses cheios de qualidade e originalidade, mas no caso de André Barros é preciso acrescentar uma certa elegância, quase sofrida, nos sons que resultam das suas composições em piano e cordas. Mais, dado 16 dos 17 temas terem sido desenvolvidos para bandas sonoras, não será demais enaltecer a responsabilidade assumida. Todos sabemos que uma boa banda sonora pode distinguir um filme mediano de um grande filme. No aspecto cinematográfica, a música consegue ser fundamental nos devidos tempos e não terá sido por acaso que André Barros já ganhou prémios nessa área. Ele sabe o que faz, não sei se de forma consciente, se por instinto, mas sentado ao piano brincar é coisa que não faz.

É impossível ficarmos indiferentes a alguns dos temas. Se Jared e Wounds of Waziristan já andavam a circular antes de eu ter acesso ao disco, sei que mal o coloquei no leitor, a primeira música – Our Father – mostrou desde logo ser um pronúncio de que muito mais, e muito bom, estava para vir. O truque está nos pormenores, nos pequenos sons, naquele roçar cadencioso, quase gentil, dos instrumentos. Flowers On Your Skin, o quarto tema, é dos meus preferidos. É como navegar por um mar tanto tormentoso como pacífico. Reparo agora, enquanto olho para a ficha técnica do disco, que foi criada para uma performance de arte contemporânea de Barcelona. Não me custa nada imaginar algo belo, sofrido ao mesmo tempo, a movimentar-se ao som de cada uma destas notas. Em tom de destaque individual, deixo o último para Gambiarras, uma combinação fortíssima e intensa entre a composição de André Barros e a poesia incontornável de Valter Hugo Mãe. Numa das entrevistas que fiz ao Valter, ele comentava que não devia ser lá muito bom poeta porque como tal não tinha vingado muito na literatura. Digamos que neste pequeno poema a incisão e a força das suas palavras contraria bastante essa noção.

Explorando este disco como ele merece, conseguimos também perceber a carga com que, possivelmente, cada tema foi criado. Cada um dos filmes e documentários para os quais as músicas deste disco foram criadas, com excepção de Gambiarras, estão repletos de uma densidade humana brutal. Para além do filme Our Father temos ainda os documentários e short films: “Culture Clash”, “Between Waves”, “Two Feet to Fly” e “Le Jardin d’Evald”. Uma pequena pesquisa comprovará que é preciso uma dose considerável de sensibilidade para compor para este tipo de obras. 

A minha opinião vale o que vale, mas reitero, ouvirem este disco não só vos deixará mais ricos culturalmente como também vos proporcionará uma viagem única, profunda. Um eco de emoções que tanto podem estar reprimidas como à espera da nota certa para serem expelidas, qual sopro suspenso no tempo. Mais do que recomendado, imperativo será assistir a um concerto ao vivo. 

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[DESTAQUE] Músico Português André Barros nomeado no Los Angeles Independent Film Festival Awards https://branmorrighan.com/2015/03/destaque-musico-portugues-andre-barros.html https://branmorrighan.com/2015/03/destaque-musico-portugues-andre-barros.html#respond Wed, 04 Mar 2015 10:59:00 +0000

É com grande alegria e orgulho que partilho que o pianista e compositor André Barros é um dos nomeados para melhor banda sonora no Los Angeles Independent Film Festival Awards. 

Em causa está a banda sonora que compôs e produziu para a curta metragem norte-americana “Our Father”, de Linda Palmer

André Barros, natural e a residir na Marinha Grande, é um pianista e compositor autodidata que, no final do curso de Direito resolveu apostar na produção musical. Estagiou na Islândia, no Sundlaugin Studio (dos Sigur Rós) e o disco de estreia “Circustances” foi lançado no final de 2013 pela Omnichord Records.

Apesar da sua curta carreira, o passado ano de 2014 foi repleto de contactos e oportunidades que o levaram a compor e produziu cerca de sete bandas sonoras para películas de origens tão diversas como Japão, Alemanha, India, Espanha, Islândia e Estados Unidos.

De todas essas composições, o autor escolheu alguns dos seus temas favoritos que, juntamente com uma colaboração inédita com valter hugo mãe, formam a compilação “Soundtracks Vol.1” a lançar no final de Abril, também pela editora sediada em Leiria, Omnichord Records. André Barros prepara ainda as apresentações ao vivo (em que se fará acompanhar por um quarteto de cordas) no Festival Classical Waves, produzido pela UGURU (4 de Junho no CCB, em Lisboa e 5 de Junho na Casa da Música, no Porto).

Facebook André Barroshttps://www.facebook.com/andrebarrosmusic

Trailer de “Our Father” (com música de André Barros)

“Our Father” OST making of:

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Festival Leiria Calling https://branmorrighan.com/2014/08/festival-leiria-calling.html https://branmorrighan.com/2014/08/festival-leiria-calling.html#respond Thu, 07 Aug 2014 20:00:00 +0000

A colectânea Leiria Calling pretende demonstrar a vitalidade de uma cidade que se colocou nas bocas do mundo pelas mãos das bandas representadas. Um conjunto de artistas representativos das várias influências musicais e da oferta eclética da cidade de Leiria.

“Seria estranho continuar a ignorar um punhado de artistas da região de Leiria que estão neste momento a produzir música com um nível de qualidade bastante alto (…) A zona está criativa e recomenda-se.” in Preguiça Magazine

Sexta, 8 Agosto, 22h30

ANDRÉ BARROS 

LES CRAZY COCONUTS

NICE WEATHER FOR DUCKS DJ SET

bilhetes: €5

Sábado, 9 Agosto, 22h30

NUNO RANCHO & FEW FINGERS

FIRST BREATH AFTER COMA

OMNICHORD RECORDS DJ SET

bilhetes: €5

A compra antecipada de bilhete duplo para dias 8 e 9 de Agosto dá direito a oferta do CD Leiria Calling 

+ info/reservas

salaobrazil@gmail.com ou Telf. 239 837 078

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