azul-revolto – Bran Morrighan https://branmorrighan.com Literatura, Leitura, Música e Quotidiano Mon, 28 Dec 2020 05:51:15 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://branmorrighan.com/wp-content/uploads/2020/12/cropped-Preto-32x32.png azul-revolto – Bran Morrighan https://branmorrighan.com 32 32 [DESTAQUE] LIVID é o novo EP de Azul-Revolto, lançado pela Algebra (label Londrina) https://branmorrighan.com/2017/02/destaque-livid-e-o-novo-ep-de-azul.html https://branmorrighan.com/2017/02/destaque-livid-e-o-novo-ep-de-azul.html#respond Fri, 17 Feb 2017 15:42:00 +0000

Azul-Revolto foi um dos primeiros projectos emergentes de electrónica que conheci com o BM. Aliás, actuou na primeira festa que realizei no Musicbox, levei-o no ano seguinte a outra festa no Porto e em cada um desses anos um EP completamente diferente, mas sempre com uma assinatura única. Livid, o terceiro EP, sai agora para nos mostrar que o mundo de Hugo Barão está longe de ter paredes que o definam, mas certamente são muitos os caminhos possíveis que esse universo nos proporciona. A pergunta agora é: quem é que não o quererá nas suas curadorias de música electrónica? Já não existe muito por onde fugir quando com apenas três temas nos vemos enredados em texturas que tanto nos envolvem como nos provocam, que nos transportam da pista de dança para cenários em que a mente e corpo se libertam dos segredos mais obscuros. O artwork do David Bastos está, mais uma vez, perfeito. Esta é uma das minhas duplas preferidas e dificilmente vejo isso a mudar num futuro próximo. 

STREAM azul-revolto – ‘LIVID EP’

Lisbon based Portuguese producer azul-revolto (Hugo Barão)’s third EP ‘LIVID’ will be released on London-based Algebra digitally and as a limited edition, hand-stamped white-label smoked marbled vinyl 12”.

After 2016’s SOMA EP with hints of house and garage, comes ‘LIVID’ with its eyes firmly on the dance floor. Snippets of conversation overheard in the smoking area with music leaking from both rooms one and two, metallic, industrial, menacing and ominous, faded neon lit synths stabbing through the smoke bringing Arca’s sonic world building together with the dark city streets of Burial against a crumbling Blade Runner metropolis. This is the future in a post AI world, the human voice smeared and melded with the digital.

LIVID starts with ‘Pact From Below’, a representation of darkness, not just in the sense of evil but also from a raw, primal perspective. Building through the first track, the mechanical landscape reaches saturation on the lo fi industrial-edged ‘Casting Shadows’: “Alongside the synths, blended field recordings were crucial to achieve the hectic factory ambience I needed, full of smoke, heat and sweat.” Hugo explains.

Flipping the record we leave the industrial behind and time travel to the far future. ’Substance’, track three, sees a collaboration between azul-revolto and Algebra label head Casually Here with the two melding the worlds of their previous releases. ‘Hearing Hugo’s music for the first time I felt an immediate musical kinship with him. The collaboration came really easily with Hugo sending the skeleton of a track and me fleshing it out with synths before sending the project back and forth between London and Lisbon. The whole thing was done through the internet with us only meeting and talking for the first time after having finished it which fits the ideas behind the record.’

‘LIVID’ ends with the introspective digital choirs of ‘Out Of Phase’. Hugo explained ‘Imagine a solo shuttle mission into the cosmic ‘ocean’, the mind focusing on naked conscious thoughts, the layers covering your core nature surely being revealed.

Discussing the artwork, visual collaborator David Bastos said ‘The digital cover represents a symbolic melding of elements, being forged into a whole. Each of the four elements on the stamped vinyl label represent a specific track suggesting an underlying narrative running through the EP.

As the first white label dance release on Algebra, it’s a step into a new space, falling somewhere between genres, into a club we want to go to.

azul-revolto’s “LIVID EP” will be released on 17/02/17 and is available to pre-order on vinyl now on Algebra https://azulrevolto.bandcamp.com/album/l-i-v-i-d

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[Foto Reportagem] LAmA, Surma, azul-revolto, no Um ao Molhe no Musicbox Lisboa https://branmorrighan.com/2016/04/foto-reportagem-lama-surma-azul-revolto.html https://branmorrighan.com/2016/04/foto-reportagem-lama-surma-azul-revolto.html#respond Sun, 10 Apr 2016 10:41:00 +0000

Fotografias Eugénio Ribeiro

Set completo de fotos aqui: https://www.flickr.com/photos/theawesomege/sets/72157666968101065/

Foi na passada Quinta-feira, dia 7 de Abril, que o BranMorrighan, em co-organização com o Um ao Molhe, levou mais uma noite ao Musicbox com três jovens projectos musicais portugueses – LAmA, Surma e azul-revolto foram a delícia de quem apareceu. Fica o registo fotográfico de Eugénio Ribeiro e o registo escrito de que foi uma noite muito bonita, que são necessárias mais iniciativas destas que coloquem estes músicos a tocar com mais regularidade e em diferentes palcos para que possam crescer e afirmar a sua personalidade enquanto artistas. 

Fica o agradecimento de coração ao Manuel Molarinho, que é incansável ao infinito e tem uma paixão louca por isto, ao João Zinho e à Sara Esteves (Daily Misconceptions) pelo jantar fofinho e pela simpatia com que nos receberam em sua casa e, claro, ao Musicbox, por confiar em nós e nesta noite.

Dia 21 de Abril o BranMorrighan volta à estrada, desta vez ao Maus Hábitos para o concerto de apresentação de Sur Lie do Grutera, com primeira parte de Homem em Catarse. Vemo-nos por lá? O evento está aqui: https://www.facebook.com/events/904195903031741/

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[DESTAQUE] LAmA, Surma e azul-revolto no Um ao Molhe no Musicbox Lisboa – Esta Quinta-feira https://branmorrighan.com/2016/04/destaque-lama-surma-e-azul-revolto-no.html https://branmorrighan.com/2016/04/destaque-lama-surma-e-azul-revolto-no.html#respond Mon, 04 Apr 2016 10:14:00 +0000

UM AO MOLHE – 7 de Abril

Musicbox Lisboa – BRAN MORRIGHAN

LAmA

Surma

azul-revolto

Evento Facebook:  https://www.facebook.com/events/452685958260010/

O festival itinerante UM AO MOLHE está de regresso a Lisboa, dia 7 de Abril, Quinta-feira, desta vez em co-organização com o blogue BranMorrighan e em parceria com uma das salas mais emblemáticas – o Musicbox Lisboa. A noite fica marcada pela presença de dois one-man-bands e uma one-woman-band, três dos projectos que mais têm marcado a música electrónica nos últimos tempos. LAmA, o projecto a solo do conhecido Shela dos Riding Pânico, abrirá a noite com uma viagem que promete tanto de espacial como de especial. Segue-se a miúda-mulher que mais tem conquistado Portugal e o estrangeiro – SURMA – com todo o seu arsenal e simpatia, revelando o porquê de já ser comparada com a Bjork nos circuitos estrangeiros. Terminamos  a noite com azul-revolto, entrando assim em modo pista de dança, que também já conquistou além fronteiras. Conto com o vosso apoio na divulgação desta noite e espero ver-vos por lá!

LAmA

O projecto LAMA nasce apoiado na intuição de que a música lá está e nós servimos apenas como veículo para a tornar mais concreta. Adquirimos assim, quer como executantes, quer apenas como ouvintes, o papel de intérpretes no verdadeiro sentido da palavra, onde cada um interpreta, à sua maneira muito singular, aquilo que já existe sob outra forma.

Facebook: https://www.facebook.com/lamamusica/

SURMA

Débora Umbelino é Leiria, mas a sua música “cheira” a lugares exóticos. Em formato one-woman-band, Surma domina as teclas, samplers, cordas, vozes e loop stations, cruzando universos do post-rock, jazz, electrónica e noise. O destino são paragens incertas, paisagens desconhecidas e uma viagem que vale a pena fazer.

A circular já anda “Maasai”, o single de estreia com a produção de Emanuel Botelho (ex-Sensible Soccers) e mistura e masterização de Paulo Mouta Pereira (produtor dos Les Crazy Coconuts e músico de David Fonseca).

O vídeo, concebido e gravado por Eduardo Brito, conduz-nos numa viagem de procura e desencontro na cidade fantasma de Doel.

Surma é um dos mais recentes nomes da Omnichord Records e o seu primeiro disco sairá no próximo inverno.

Facebook:  https://www.facebook.com/surmapt/

Vídeo:  https://www.youtube.com/watch?v=wlTbkMFWu78


AZUL-REVOLTO

Desde que lançou o seu primeiro trabalho “Ouija” (ZigurArtists, 2014) azul-revolto tem-se revelado um dos mais cativantes projectos da música electrónica a emergir de Lisboa. Um ano depois de em “Ouija” nos ter brindado com quatro temas que privilegiavam a introspecção (não só do autor, mas também do ouvinte), o novíssimo “S O M A” (ZigurArtists, 2016) é um exercício de esplendor rítmico que encerra uma fisicalidade quase palpável. “S O M A” é uma colecção de temas groovados com traços leftfield, passando por um ambiente house e garage, que apontam à entrega e a recompensa do corpo.

Facebook:  https://www.facebook.com/azulrevolto/

Vídeo:  https://www.youtube.com/watch?v=yU7ewOKLCV4

Mais info: http://musicboxlisboa.com/events/um-ao-molhe-com-lama-surma-azul-revolto/

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[Foto Reportagem] 7º Aniversário Blog BranMorrighan – Surma, Whales, Azul-Revolto, DJ A Boy Named Sue – no Maus Hábitos https://branmorrighan.com/2016/02/foto-reportagem-7-aniversario-blog.html https://branmorrighan.com/2016/02/foto-reportagem-7-aniversario-blog.html#respond Mon, 15 Feb 2016 17:31:00 +0000

Fotografias Eugénio Ribeiro



Galeria Completa: 

https://www.flickr.com/photos/theawesomege/sets/72157664588628826/

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[7 Anos Blogue Morrighan] Festa de Aniversário no Maus Hábitos, dia 12 de Fevereiro, com Surma, Whales, Azul-Revolto e Dj A Boy Named Sue https://branmorrighan.com/2016/01/7-anos-blogue-morrighan-festa-de.html https://branmorrighan.com/2016/01/7-anos-blogue-morrighan-festa-de.html#respond Thu, 28 Jan 2016 18:11:00 +0000

É com o maior dos orgulho e a maior energia positiva que finalmente partilho convosco este belo dia que se vai passar no Porto! A 12 de Fevereiro, Sexta-feira, volto a subir ao norte, terra do coração, para celebrar o aniversário do blogue. Se em Lisboa tive as confirmações musicais de 2015, no Porto tenho as minhas apostas para 2016. Em concerto, a noite passa por três variantes de música electrónica. Começa com o exotismo e noise de Surma, mergulha nas profundezas com Whales, para acabar numa pluralidade aveludada e lânguida com Azul-Revolto. Porém há mais e acabadas as actuações, a música continua por sonoridades Rhythm & Blues, Soul, Surf, 60’s, Latin Grooves, Exotica, Garage, Punk Rock, ou Vintage Electronics, através das escolhas requintadas e impregnadas de rock’n’roll do Dj A Boy Named Sue – o melhor a passar música! 

Acho que vai ser mesmo do caraças e o bilhete é apenas 3,5€! Festa da boa e da valente até às 4h da manhã! É um orgulho imenso estar rodeada de pessoas tão talentosas, mais uma vez! Deixo-vos com as informações de cada projecto para matarem alguma curiosidade.

SURMA

Débora Umbelino é original de Leiria mas o que nos traz vem de paisagens bem mais exóticas. SURMA é o seu projecto a solo onde mistura sonoridades do jazz com post-rock, electrónica e noise em composições invulgares. Nos rituais desta nova tribo, combinam-se os poderes de cordas, samplers, sintetizadores, e harmonias, que nos levam para algures entre o noise e o experimental. Inovação e minimalismo exótico, ninguém sabe muito bem onde começa e acaba, nem mesmo a senhora que segue ao volante, mas é precisamente aí que reside a beleza da viagem.

Whales

Ainda não fizeram um ano de existência mas já venceram a mais recente edição do Festival Termómetro. Dizem que o seu nome foi escolhido por causa do paralelismo que há entre o processo de composição e o trajecto que a baleia faz no oceano: “É um animal que anda devagar, mas com firmeza”. Entre as novas correntes do vasto oceano da música indie (tanto no rock como na electrónica) começamos a avistar, cada vez mais perto, um caso sério nas novas bandas nacionais.

Azul-Revolto

Desde que lançou o seu primeiro trabalho “Ouija” (ZigurArtists, 2014) azul-revolto tem-se revelado um dos mais cativantes projectos da música electrónica a emergir de Lisboa. Um ano depois de em “Ouija” nos ter brindado com quatro temas que privilegiavam a introspecção (não só do autor, mas também do ouvinte), o novíssimo “S O M A” (ZigurArtists, 2016) é um exercício de esplendor rítmico que encerra uma fisicalidade quase palpável. “S O M A” é uma colecção de temas groovados com traços leftfield, passando por um ambiente house e garage, que apontam certeiramente à entrega e a recompensa do corpo.

Dj a Boy Named Sue

Os seus sets caracterizam-se por uma forte vertente rock’n’roll, nos quais visita sonoridades Rhythm & Blues, Soul, Surf, 60’s, Latin Grooves, Exotica, Garage, Punk Rock, ou Vintage Electronics, uma espécie de máquina do tempo, que cria laços entre os grandes clássicos e as novas vertentes da música contemporânea.

Playlists ou sets pré-definidos não têm espaço neste universo caracterizado por ambientes dançáveis e festivos, intensos e imprevisíveis, recheados de hits do passado e do presente. Sinal dos tempos ou desígnio dos deuses, A Boy Named Sue baralha e volta a dar a História da Música Popular, sem quebras de ritmo nem tiros no escuro, como só um verdadeiro mestre-de-cerimónias é capaz.

Surma

https://www.youtube.com/watch?v=KiFzfiQ9AjU

https://www.youtube.com/watch?v=8TGgZ8alqcc

Whales

https://www.youtube.com/watch?v=DMB7NpvaRWo

https://www.facebook.com/whalespt/videos/524798774350382/

Azul-Revolto

https://www.youtube.com/watch?v=yU7ewOKLCV4

https://www.youtube.com/watch?v=YTa5hacYOHs

FACEBOOK

Surma – https://www.facebook.com/surmapt/

Whales – https://www.facebook.com/whalespt/

Azul-Revolto – https://www.facebook.com/azulrevolto/

EVENTO FACEBOOK

https://www.facebook.com/events/1663197680610483/

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Azul-Revolto e Cave Story nas Primeiras Confirmações do TRC ZigurFest15 https://branmorrighan.com/2015/07/azul-revolto-e-cave-story-nas-primeiras.html https://branmorrighan.com/2015/07/azul-revolto-e-cave-story-nas-primeiras.html#respond Fri, 03 Jul 2015 11:41:00 +0000

Depois de uma quarta edição que superou todas as expectativas e culminou com a atribuição do selo EFFE (uma iniciativa que tem o apoio da União Europeia e que visa reconhecer festivais que demonstrem um profundo compromisso com as artes, com as suas comunidades e com os valores europeus), estamos de volta para celebrar cinco anos de TRC ZigurFest. 

Foram cinco anos ao longo dos quais criámos memórias, conhecemos pessoas de todo o lado e mesmo de corpo dorido, acabámos a sentir apenas alegria. Por causa de vocês este é o melhor fim-de-semana do ano e é por vocês que queremos que ele dure para sempre. É por isso que este ano – como todos os anos – o TRC ZigurFest é vosso: de todos os que enchem o Teatro Ribeiro Conceição e de todos os que palmilham as ruas da Olaria. 

Entre 28 e 29 de Agosto, voltamos a Lamego para celebrar a cidade e com a cidade. Temos muitos nomes para revelar, mas por agora deixamos três. Primeiro, a descarga eléctrica dos Cave Story, jovem trio que com “Spider Tracks” escreveu uma página marcante no rock nacional deste e de outros anos vindouros. Depois, a celebração do discurso irreverente mas sempre chill do hip-hop psicotrópico dos Corona, que vão aproveitar a passagem por Lamego para mostrar alguns temas novos. E por último, a comunhão íntima na pista a céu aberto com o nosso azul-revolto, que além de revisitar o belíssimo “Ouija” promete levantar o véu para mostrar o que guarda o seu futuro.

As restantes novidades serão anunciadas oportunamente ao longo dos próximos dias. A suportá-las estarão várias peças da autoria do artista plástico João Pedro Fonseca, que pretendem reflectir a construção da imagem final do TRC ZigurFest. O resultado, que deverá ser conhecido em meados de Agosto, será exposto ao público durante os dias do festival. 

Por aqui estou muito contente e orgulhosa da equipa deste festival e entretanto deixo-vos com algumas entrevistas que acho que encaixam neste contexto: 

António M. Silva (ZA)http://www.branmorrighan.com/2014/12/entrevista-antonio-m-silva-sobre.html

Afonso Lima (ZA)http://www.branmorrighan.com/2015/02/entrevista-afonso-lima-musico-produtor.html

João Pedro Fonsecahttp://www.branmorrighan.com/2014/02/entrevista-joao-pedro-fonseca-artista_18.html

Azul-Revoltohttp://www.branmorrighan.com/2014/12/entrevista-hugo-barao-azul-revolto.html

Cave Story (brevemente)

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[Foto Reportagem Pré-Concertos] Twisted Freak + azul-revolto + The Allstar Project no Musicbox Lisboa (Luís Macedo) https://branmorrighan.com/2015/01/foto-reportagem-pre-concertos-twisted.html https://branmorrighan.com/2015/01/foto-reportagem-pre-concertos-twisted.html#respond Tue, 20 Jan 2015 12:13:00 +0000

Fotografias por Luís Macedo 

https://www.facebook.com/LuisMacedoPhotography

http://luismacedophoto.com/

Para quem vai andando dentro do circuito musical, de certo já se cruzou com fotografias do nosso querido Luís Macedo. Desde You Can’t Win, Charlie Brown, Gisela João, Sequin, entre outros, são vários os artistas que já passaram pelas suas lentes e fiquei mesmo muito contente quando este me propôs fazer uma espécie de história do aniversário do blogue no Musicbox. Aqui fica o primeiro set de fotos correspondente à montagem e soundcheck! O meu muito obrigada ao Luís pelas horas todas que lá passou connosco. O seu trabalho está impecável! 

Mais sobre o evento aqui: 

http://www.branmorrighan.com/search/label/Anivers%C3%A1rio%20no%20Musicbox

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E agora, o que se segue? [Diário de Bordo XLI] Festa de Aniversário no Musicbox, entre outras coisas https://branmorrighan.com/2015/01/e-agora-o-que-se-segue-diario-de-bordo-7.html https://branmorrighan.com/2015/01/e-agora-o-que-se-segue-diario-de-bordo-7.html#respond Sun, 18 Jan 2015 22:28:00 +0000 Fotografia por Vera Marmelo

«A foto que refiro é exactamente isso. Mostra uma pessoa tímida mas com carácter forte. És tu!»

Não sabia bem como começar este post. É o primeiro Diário de Bordo de 2015 e já vamos para a terceira semana de Janeiro. Também o título mudou – vários dos acontecimentos que “vinham aí” já aconteceram, mas cheguei a um ponto em que agora a pergunta é “E agora? Que me trará o futuro?”. Não é essa a pergunta que nos fazemos quando nos sentimos em tempos de mudança? Veremos. 

O início de 2015 ficou marcado por uma série de eventos e, antes de ir à passada Sexta-feira que não me sai da memória, quero também contar-vos ou relembrar-vos de outras coisas que também têm significado muito para mim. Para começar, o blogue fez então seis anos no dia 13 de Dezembro de 2014, mas andou em comemorações virtuais até dia 13 de Janeiro – sim, um mês, porque é essa a tradição desde 2012. Como os agradecimentos já foram feitos em post próprio, convido-vos a visitarem este link. Após o desfecho, faltam ainda apurar alguns vencedores, mas o balanço é totalmente positivo. Parceiros satisfeitos, leitores em delírio com os seus prémios… Não me posso mesmo queixar! Muito obrigada a todos os que fizeram parte desta festa virtual!

Isto de ter um blogue pessoal acaba por ser como ter direito a comemorar o aniversário duas vezes por ano. Os mimos que recebi durante o aniversário do blogue, muito direccionados para mim mesma enquanto Sofia Teixeira e depois enquanto autora do Morrighan, chegaram a trazer-me as lágrimas aos olhos. Foi o vídeo do Tio Rex, as mensagens que autores e parceiros me deixaram, e ainda o coração gigante da Vera Marmelo ao perguntar-me se me podia fazer um retrato. Tudo isto já foi relatado, mas acho que agradecer nunca é demais. Podem passar por todos estes marcos seguindo esta ligação

Antes de irmos à festa física propriamente dita, ficam aqui mais duas coisas que penso que ainda não partilhei convosco. Na RTP2 estreou um programa novo de literatura – Contentor 13 – que é, na verdade, o tal Projecto Mistério de que aqui fui falando. Foi a minha estreia em televisão como entrevistadora “fantasma”, mas os três programas que fiz deram-me um gozo do caraças e tenho muito orgulho no trabalho da VideoPlanos, a produtora do mesmo. 

Também o projecto Gerador, que já vai no terceiro número da sua Revista, tem uma pequena contribuição minha. Vai estar nas bancas a partir de dia 21 e lá poderão encontrar uma entrevista com o Mestre Grácio, construtor de guitarras portuguesas, que me deu um gosto enorme fazer. Foi mesmo muito bom entrar dentro daquela oficina e testemunhar o carinho e até o amor com que tratam as guitarras. 

Passemos agora ao que realmente me motivou a escrever este Diário de Bordo – a Festa de Aniversário do blogue no Musicbox. (É que o engraçado disto é que por vezes temos a tendência de pensar que somos super-heróis e que havendo motivação e força de vontade nada nos pára, mas não é bem assim… Depois da noite inesquecível de Sexta-feira, ontem tive jogo à hora de almoço e, se já não andava muito bem fisicamente, hoje acordei com umas dores que só agora me permitem sentar algum tempo à frente do computador para escrever. Mas sabem uma coisa? Valeu, e tem valido, tudo a pena!)

A divulgação e recepção da iniciativa foram fantásticas. Houve outros blogues e sites a divulgarem o aniversário, inclusive passou na própria Vodafone.FM (eu ouvi com os meus próprios ouvidinhos!), e ainda a Revista Sábado fez uma peça sobre os blogues que organizam festas e incluíram o nosso Morrighan como um desses blogues. O meu muito obrigada a todas as plataformas que ajudaram nesta divulgação! Foi uma experiência única, de facto, não estava à espera que dessem tanta atenção ao evento; talvez porque na literatura os blogues sejam muito menos valorizados e a minha experiência seja mais vasta nesse campo… (Mas isso são contas de outro rosário!)

16 de Janeiro de 2015 vai ficar para sempre gravado na minha memória de forma incontornável. Não só marca pela minha estreia na organização de noites de concertos (sim, espero que venham a haver mais!), como também acaba por ser o culminar de um período em que me entreguei à cena musical de alma e coração. Queria que fosse uma noite especial, que significasse alguma coisa para quem estivesse presente e esse cuidado esteve presente desde o primeiro dia em que idealizei esta noite. Desde as bandas ao local, queria que fosse especial para mim, mas que também para eles, protagonistas e casa acolhedora da festa do meu mais querido projecto – o Morrighan.

Fotografia por Nuno Capela

Algumas fotografias já estão disponíveis aqui, mas também esteve lá o fotógrafo Luís Macedo, desde o soundcheck, a registar cada momento. Mais tarde teremos fotos dele também. Tínhamos então um Musicbox mais calmo quando a noite começou, pelas 22h30, mas que rapidamente e começou a compor, acabando por encher e por tornar a moldura humana belíssima. Estiveram presentes tantas pessoas especiais, amigos que já não via há imenso tempo, mas que queriam estar lá para presenciarem o momento, pessoas da indústria que acabaram por ir e que me deram os seus parabéns pela festa, enfim! Eu estava numa pilha de nervos, queria que tudo corresse bem, e estava completamente deslumbrada por realmente a festa estar a acontecer com aquelas pessoas. Quem segue o Morrighan sabe que mais do que um blogue que fala de música é um blogue que vive das minhas emoções, do que sinto ao ler um livro, ouvir uma banda ou até mesmo conhecer certas pessoas – tudo acaba por tomar contornos bastante intensos para mim.

Foi nesse registo intenso que fiquei de peito cheio enquanto a noite de Sexta-feira decorria. Twisted Freak, da família ZirgurArtists, abriu a noite em tom crescendo, tanto a nível de textura musical como de atrevimento. Nunca o tinha visto ao vivo, mas tenho seguido o seu trabalho e foi um prazer vê-lo em palco a aplicar a sua magia na experimentação, desafiando conceitos e etiquetas, abraçando as sonoridades que deseja num jogo constante de conjugações.

O grande estreante desta noite foi o projecto azul-revolto, também ZirgurArtists. Com o primeiro EP – Ouija – lançado já no final de 2014, nunca antes tinham feito uma performance Live, mas foi digno de se ver. Para mim é dos projectos de electrónica que mais pode crescer e evoluir em Portugal. Tendo a oportunidade de convidar bandas para uma noite da minha curadoria, senti-me muito feliz quando eles aceitaram apresentar o seu trabalho na festa de aniversário. Na minha opinião, suspeita, claro, correu muito, muito bem. A coordenação foi boa, mesmo sendo a primeira vez ao vivo, e o trabalho visual, a projecção na tela, esteve sempre em sintonia com a música. Se os apanharem por aí, não percam a oportunidade de os ver! Vale a pena.

The Allstar Project – a banda que ainda hoje quase não acredito que aceitou estar presente. Cabeças de cartaz, os The Allstar Project são uma banda de post-rock que, só para terem uma noção, lá fora são comparados a Mogwai, Explosions in the Sky e afins. A meu ver, são do melhor que já vi e ouvi a nível mundial – e acreditem, já vi bastantes deste género. Há pouco tempo pude vê-los num teatro em Leiria e fiquei completamente vidrada enquanto os ouvia e acompanhava os vídeos conceptuais que ilustram as músicas não cantadas. Podem não ter voz, mas cada música tem uma melodia marcante, uma narrativa que se expande e que se complementa não só com a energia dos músicos em palco como também com as imagens projectadas. Para mim é um pouco complicado colocar em palavras o que sinto de cada vez que os ouço, mas principalmente de cada vez que os vejo. Acho que é uma experiência muito própria. Eu, pessoalmente, fico hipnotizada com as guitarras, com a velocidade alucinante com que por vezes são tocadas, contrastando com a delicadeza do que muitas vezes transmitem. Conjugadas com o baixo e com a bateria, a sonoridade do conjunto expele todo o tipo de emoções – amor, carinho, paixão, felicidade, tristeza, fúria, frustração, determinação e garra. Existe também um tom saudosista, a impossibilidade do possível, a procura, a interrogação. Mas vou parar com os devaneios, isto são tudo interpretações minhas, claro.

É complicado expressar o quão grata  me sinto por ter tido estes excelentes cinco músicos nesta noite tão especial para mim e para o blogue. Bem sei que havia fãs ao magote à espera que voltassem a Lisboa e por isso fico contente por ter contribuído para que isso acontecesse. Sinceramente, quem me dera poder vê-los num palco como o Primavera ou Paredes de Coura. Todos os palcos me têm parecido minúsculos para a dimensão e qualidade destes The Allstar Project que, mesmo sem tocarem com frequência há algum tempo, deram um concerto do caraças!

Fotografia por Vera Marmelo

Não me querendo alongar mais, termino com um último, mas muito especial, obrigada ao Musicbox Lisboa por ter acolhido desde o início esta minha iniciativa. Foi uma experiência de loucos, organizar tudo e mais alguma coisa com eles e com as bandas, mas valeu cada cabelo branco que aposto que está por nascer. Não sei para onde vai o blogue a partir de agora, mas sei que valeu a pena chegar até aqui. Poucos acreditam que faço isto a custo zero, o que se mantém, mas podem acreditar que esse desprendimento e essa “desobrigação” dá todo um outro gosto a tudo o que faço. Talvez por isso seja tão feliz a fazê-lo. Obrigada a todos os que me dão motivação para sair da minha zona de conforto e arriscar em fazer mais! Sim, porque realmente, por incrível que pareça, sou tímida, mas existe uma ferocidade na luta pelo que acredito que me faz disfarçar isso de forma bastante convincente até. Às vezes, pelo menos! Até ao próximo Diário de Bordo 🙂

Por aqui ainda se está…

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[Foto Reportagem] Twisted Freak + azul-revolto + The Allstar Project no Musicbox Lisboa (Nuno Capela) https://branmorrighan.com/2015/01/foto-reportagem-twisted-freak-azul.html https://branmorrighan.com/2015/01/foto-reportagem-twisted-freak-azul.html#respond Sat, 17 Jan 2015 19:42:00 +0000

Fotografias por Nuno Capela

Ainda não consegui sentar-me como deve ser a falar sobre a noite de ontem, mas não podia deixar de publicar já estas fotografias. Tive o privilégio de ter um dos meus melhores amigos, o Nuno Capela, presentes a na festa, e mesmo sem estar lá com o propósito de fotografar a noite acabou por tirar algumas fotos. Dos The Allstar Project não consta quase nada porque ele estava a sentir tanto o concerto que nem conseguiu pegar na máquina. Acreditem, isso quer dizer alguma coisa!

Foi uma noite mesmo memorável, mesmo inesquecível, e aproveito para agradecer a todos os que estiveram presentes. Foi mesmo muito bom ver o Musicbox cheio para a Festa de Aniversário! Em breve, um Diário de Bordo com todas as experiências. Também o fotógrafo Luís Macedo esteve presente desde o soundcheck e, assim que tal, teremos acesso às suas fotografias! Grande beijo a todos!

ACTUALIZAÇÃO: Post sobre a noite aqui: http://www.branmorrighan.com/2015/01/e-agora-o-que-se-segue-diario-de-bordo.html

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[Playlist da Quinzena] 1 a 15 de Janeiro de 2015 – As Escolhas de Hugo Barão (azul-revolto) https://branmorrighan.com/2015/01/playlist-da-quinzena-1-15-de-janeiro-de-4.html https://branmorrighan.com/2015/01/playlist-da-quinzena-1-15-de-janeiro-de-4.html#respond Thu, 01 Jan 2015 15:31:00 +0000

Stevie wonder – Signed, Sealed, Delivered I’m Yours

Despensa qualquer tipo de apresentações: é incomparável a garra de Stevie Wonder, com a capacidade de nos fazer dançar ou cantar em qualquer uma das suas músicas.

D’Angelo – One mo’gin

Sem querer que a playlist pareça uma espécie de ‘songs to make love to your old lady by’ mas porque o novo álbum já aí está para escuta, partilho uma das minhas preferidas de D’Angelo, do álbum ‘Voodoo’. 

Erykah Badu – Window seat

A voz mais quente e groovada do neo-soul. 

Baduizm is my religion.

Marvin Gaye – Ain’t no mountain high enough

Um dos gigantes do Soul numa colaboração com uma química muito especial.

James Blake – Life Around Here

O concerto no Paredes de Coura este verão foi incrível. É um os artistas que mais oiço e acompanho ultimamente e estou bastante curioso em relação ao álbum de 2015. 

Flying Lotus – Tealeaf Dancers

Foi a primeira faixa que ouvi de Flylo, numa pesquisa no youtube com o objectivo de encontrar nova música para postar na ‘Chill Out Everyday’, uma página onde juntamente com alguns amigos partilho música chillout desde 2011. Rapidamente me apaixonei pelo álbum ‘Cosmogramma’ e ‘You’re Dead!’ é também um dos melhores álbuns de 2014, na minha opinião.

Elis Regina – Casa no campo

A fórmula para a felicidade, nesta música.

Jeff Buckley – Last Goodbye 

No ano passado andava a ouvir o álbum ‘Grace’ em loop e queria iniciar uma banda de tributo a Jeff Buckley, o que não aconteceu mas foi assim que nasceu azul-revolto com um cover de Dream Brother, antes dos originais.  É um dos meus álbuns favoritos.

FKA Twigs – Water Me

Não estou muito atualizado quanto a novos artistas mas FKA Twigs captou-me a atenção este ano e ‘LP1’ é, para mim, um dos melhores álbuns de 2014.

Beatles – Blackbird

Para terminar: melodias que nos embalam e que nos levam de novo até casa.

Nada melhor do que começar um ano novo com um artista que também ele começa agora a dar cartas e que só podemos esperar que venha a ter um longo e sólido percurso. Hugo Barão é conhecido como o menino de azul-revolto e como uma grande surpresa do final de 2014 no que toca à música electrónica. O início de 2015, já dia 16 de Janeiro, traz com ele a estreia de azul-revolto ao vivo e o palco de apresentação será o Musicbox Lisboa no evento de Aniversário de 6 Anos Blog Morrighan. 

É para mim um prazer e uma honra poder trazer até vós este artista promissor que é também uma grande pessoa. Fiquem com as escolhas dele e também com a entrevista aqui: http://www.branmorrighan.com/2014/12/entrevista-hugo-barao-azul-revolto.html

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