Biruta Records – Bran Morrighan https://branmorrighan.com Literatura, Leitura, Música e Quotidiano Mon, 28 Dec 2020 05:32:04 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://branmorrighan.com/wp-content/uploads/2020/12/cropped-Preto-32x32.png Biruta Records – Bran Morrighan https://branmorrighan.com 32 32 Sobre a noite de ontem no Musicbox com Um Corpo Estranho e Tio Rex https://branmorrighan.com/2015/09/sobre-noite-de-ontem-no-musicbox-com-um.html https://branmorrighan.com/2015/09/sobre-noite-de-ontem-no-musicbox-com-um.html#respond Sun, 20 Sep 2015 18:26:00 +0000

As fotos não têm muita qualidade, brevemente o Eugénio Ribeiro dar-nos-á o prazer da sua foto reportagem, mas o post urgia em ser escrito porque estas coisas merecem ter a sua frescura quando vividas há pouco tempo. 

Quem vai acompanhando o blogue sabe que o crescimento deste projecto tem sido sempre compassado, mesmo que por vezes me pareça vertiginoso. Penso que tudo tem tomado o seu rumo natural, sem precipitações e com cautela, mas o tempo passa muito depressa e olhando para trás parece que foi ontem que tudo começou. E é por isso que mesmo já tendo organizado vários eventos, a cada um sinto sempre o mesmo tipo de ansiedade e expectativa de que seja especial. E tem sido. Tenho a sorte de ao longo destes últimos dois anos ter conhecido tanta gente talentosa e especial e talvez por isso mesmo estas noites também se tornem bastante únicas.

Muitas vezes me perguntam o que é que ganho com estas noites, porque é que as faço, entre tantas outras questões. Carolice ou não, a resposta é bastante simples – dá-me um gozo do caraças poder mostrar projectos nos quais acredito, tendo também a esperança que a sua quota de admiradores aumente. O feedback que tenho recebido tem sido extraordinário. Não me interessa tanto a quantidade de feedback, mas a sua qualidade. Quando começo a ver que existem pessoas que já vêm porque sentem a confiança de que vão gostar do que vão ver, independentemente de conhecerem ou não, isso é o melhor. Confesso que me sinto orgulhosa quando me dizem que os projectos que apresento não são muito conhecidos, mas que são realmente bons. Perguntam-me como é que os descubro, como é que podem também eles seguirem as bandas, etc. etc. Do meu lado, isto é do melhor que pode acontecer após uma noite de concertos organizada por mim. Isso e o lado humano, tão fundamental. A gratidão partilhada entre mim e os músicos não tem preço.

Claro que há sempre o receio de aparecer pouca gente, de os músicos por algum motivo não gostarem tanto ou algo do género, mas é um risco que tenho estado disposta a correr. Economicamente também existe sempre a preocupação, do meu lado, em que as pessoas apareçam para também haver essa pequena recompensa para eles, mesmo quando já sei que a maioria não o faz por dinheiro por não haver qualquer hipótese de sustento só com essa vertente. Já agora, para os que pensam que faço dinheiro com isto nem preciso de dizer nada, pois não? 🙂 

Regressando à noite de ontem, a meu ver foi tudo muito bom. Foi óptimo rever o Rui e a Marta da Biruta Records, que me ajudaram na organização desta noite. São duas pessoas lindas e cheias de vontade de fazer coisas! Em relação a Um Corpo Estranho já conhecia as suas músicas e já comunicava com eles há algum tempo, faltava realmente tentar fazer mais por eles. Gosto muito do seu disco, está uma obra de arte tanto a nível físico como musical, mas a distância a que normalmente me encontro dos seus concertos andava a limitar essa proximidade. Quando pensei nesta noite com o Rui, achámos que a conjugação com Tio Rex seria perfeita. E foi. 

Tio Rex já dispensa apresentações neste blogue. Desde que conheci o Miguel, e posteriormente a Marta Banza, que sigo religiosamente o seu trabalho com o maior dos carinhos. Este projecto tem tanto de humano, de genuinidade e de querer, que é impossível não ficarmos tocados em qualquer concerto. Já tinha levado Tio Rex ao Porto, já o tinha convidado para abrir a apresentação da colectânea Desassossego da Liberdade, mas nunca o tinha levado ao que é, para mim, o palco com melhor qualidade em Lisboa – o Musicbox. Claro que com disco lançado há pouco tempo, a oportunidade surgiu. Um Corpo Estranho participou nesse disco e daí mais uma razão para conjugar as duas bandas.

Os concertos foram uma delícia. O ambiente estava descontraído, havendo parte do público que claramente era amigo enquanto havia outra mais distante, talvez na expectativa do que aí vinha. Os músicos souberam como interagir, como brincar uns com os outros e o companheirismo e o carinho partilhado foram notáveis. “SETÚBAL!”, gritou-se a certa altura, é a cidade berço destes dois projectos e muita música se tem feito por lá. Não sei se existe algum jet lag em relação ao destaque que acabam por ter deste lado da margem do rio Tejo, mas no que depender de mim terão sempre o seu lugar de destaque. Entre as colaborações que foram existindo nos dois concertos, a noite acabou por ser bastante dinâmica passando por fases tão calmas como mais roqueiras. Gostei muito das músicas novas que Um Corpo Estranho tocaram, espero que realmente possam ter um novo trabalho cá fora o quanto antes. Em relação ao meu querido Tio Rex e sobrinhos, eles sabem o quanto gosto deles, o quanto os acho especiais. Obrigada aos dois projectos por me terem deixado de face vermelhona com os seus agradecimentos, adoro-vos! 

Tenho também que deixar nota para a Ana Cláudia Silva e para o André, que foram uns lindos ao aparecerem e ao darem tanto apoio, ao Eugénio, claro, o meu afilhado lindão que me tem dado uma ajuda no que à fotografia diz respeito (e já agora no que toca a aturar as minhas neuras também), e ao João Caldeira e à Rita por terem lá estado e por se interessarem de forma tão querida pelo que vou fazendo. Obrigada também ao Musicbox por continuar a confiar em mim e em me deixar fazer estas noites tão especiais, espero que possam haver muitas mais! Por último, mas muito muito muito importante, grande beijinho à Marta Banza pelo cartaz maravilhoso e por ter aceite já um novo desafio que vos será revelado muito brevemente! Adivinham-se muitas colaborações entre a malta que se reuniu esta noite! Grande beijinho a todos e até breve! 

PS: A querida Marta, da Biruta, também tem um blogue para o qual vou deixar aqui a ligação. Acho sinceramente que ela é destas pessoas especiais com quem me tenho cruzado e que acredito que ainda tem muito por onde crescer no meio da blogosfera. Por ter um emprego exigente e ainda a colaboração na Biruta Records, nem sempre tem tempo para actualizar o seu blogue, mas que cada entrada vale a pena, vale. Mais, ouvi dizer que tem umas receitas maravilhosas, fora tudo o resto, e que o pessoal anda a insistir com ela para publicar com mais frequência. Bora lá seguir a Marta e incentivá-la a fazê-lo sem receios! Vejam tudo aqui: http://martajustspeaks.blogspot.pt

Links:

Tio Rex: 

https://www.facebook.com/tiorexmachine

Um Corpo Estranho: 

https://www.facebook.com/umcorpoestranho

Biruta Records: 

https://www.facebook.com/birutamusica

Marta Banza: 

https://www.facebook.com/MBanzaPhotography

Marta Just Speaks: 

https://www.facebook.com/Marta-Just-Speaks-461013307392092/

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Biruta Records: Estreia do vídeo de Ollgoody’s (com PZ) «O Porto é isto oblá» https://branmorrighan.com/2015/02/biruta-records-estreia-do-video-de.html https://branmorrighan.com/2015/02/biruta-records-estreia-do-video-de.html#respond Tue, 10 Feb 2015 11:30:00 +0000

Passado cerca dum ano do 1º lançamento da Biruta Records – o álbum «Passeio» de Ollgoody’s -, surge agora a revisita a esse trabalho através duma versão extended do tema «O Porto é isto oblá» com a participação de PZ, gentilmente cedido pela Meifumado Fonogramas.

O vídeo foi realizado por Sérgio Carvalho da Filmes Moço.

“O Porto é do camandro” na letra do sui generis PZ. Mai’ nada.

STREAM DO ÁLBUM «PASSEIO» (editado a 13-01-2014):

http://birutarecords.bandcamp.com/album/passeio

PÁGINA OFICIAL DE OLLGOODY’S:

https://www.facebook.com/ollgoodys

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We Bless This Mess lança EP de estreia «Love and Thrive» https://branmorrighan.com/2015/01/we-bless-this-mess-lanca-ep-de-estreia.html https://branmorrighan.com/2015/01/we-bless-this-mess-lanca-ep-de-estreia.html#respond Wed, 21 Jan 2015 10:39:00 +0000

We Bless This Mess

We Bless This Mess é um projecto a solo de Nelson Graf Reis. Conhecido como tatuador por uns, conhecido por tantos outros como membro da banda portuense Blackjackers, o Nelson move-se pelas suas paixões.

Depois do caos e de aventuras num universo Punk, surge WBTM , novo projecto criado da necessidade de explorar a premissa “less is more” e da vontade de exteriorizar a positividade e o carpe diem – “Respiramos, estamos vivos. Esta é a maior dádiva.” – diz-nos o Nelson.

Love and Thrive

No final de 2014 uma visita familiar ao Brasil, inesperadamente, mudou o rumo das gravações pretendidas para o EP: ao mostrar músicas feitas no lado de lá do oceano, chamou a atenção de pessoas, que duma situação fortuita, o colocaram a gravar em estúdio. O resultado completo do EP «Love and Thrive» concretizou-se assim em Brasília, no estúdio ‘FM2 Audio’ pelas mãos de Marco Rezende.

A nível musical, o EP é uma viagem entre ambientes Folk e Country com influências líricas do Punk. “Ama e prospera” é a mensagem simples que WBTM pretende passar como um modus operandi de atingir a felicidade na vida, algo que se reflete nestas canções que nasceram da sua aventura entre Brasil e Portugal.

Bandcamp

https://birutarecords.bandcamp.com/album/love-and-thrive

Tracklist:

1. Aside Heaven and Hell There’s Peace

2. Darling

3. ‘Being Alone’ Is Not ‘Being Lonely’

4. Silence

5. Friend

«Silence» o primeiro single do EP, já se encontra disponível:

(Download Livre)

A estreia ao vivo no Brasil fez-se a 3 de Janeiro no Teatro Eva Hertz (Brasília) com lotação esgotada num evento produzido pela Grammelot e Livraria Cultura.

A 19 de Janeiro foram lançadas oficialmente as edições física e digital de «Love and Thrive» pela Biruta Records.

Páginas Oficiais: 

Facebook | Bandcamp | Youtube

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[6 Anos Blogue Morrighan] Mensagens de Aniversário Dedicadas que ontem circularam pelo Facebook! https://branmorrighan.com/2014/12/6-anos-blogue-morrighan-mensagens-de.html https://branmorrighan.com/2014/12/6-anos-blogue-morrighan-mensagens-de.html#respond Sun, 14 Dec 2014 12:01:00 +0000

Quero agradecer a todos os que nos desejaram os Parabéns, a mim e ao blogue, sem deixar ninguém de fora, mas também queria destacar estas mensagens de carinho, escritas em moto próprio, nas várias páginas que fui tendo conhecimento. Os autores são auto-explicativos, mas fica a referência que o David Félix é dos meus queridos O Abominável, o Bruno Matos é um autor, agora também editor, que já acompanha o blogue desde os seus primórdios, e a Kátia é das minhas leitoras mais antigas e carinhosas. Por trás do Planeta livro está o querido Mário Rufino e por trás da Biruta Records, espero não me estar a enganar, está o querido Rui Correia. Na Luso Sounds, uma página francesa de divulgação de música portuguesa, interessantíssima e que tem sido um enorme gosto contactar com. Os nossos Bella Mafia estão ali representados pelo grande Tiago.

Tenho mais mensagens para vos mostrar, algumas chegaram por mail, mas achei que estes gestos deviam ser reconhecidos. Grande beijinho e até já! 

PS: Tudo sobre o 6º Aniversário, incluindo passatempos, pode ser consultado aqui: 

http://goo.gl/7O4yMc

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[Opinião Blog Morrighan] «5 Monstros», de Tio Rex https://branmorrighan.com/2014/10/opiniao-blog-morrighan-5-monstros-de.html https://branmorrighan.com/2014/10/opiniao-blog-morrighan-5-monstros-de.html#respond Wed, 22 Oct 2014 12:04:00 +0000

Por vezes chegam até mim projectos únicos. Alguns deles com pouco tempo de existência, mas outros já com algum tempo de vida e que me provocam um sentimento de incredulidade – como é que não descobri isto antes? Ao chegar até mim, ainda em áudio, o «5 Montros» pela Biruta Records, do Tio Rex, para além de ter ficado fascinada com a sonoridade, obriguei-me a procurar mais sobre este músico. Para meu espanto, já tinha dois EPs e um LP lançados. Os primeiros trabalhos completamente gravados em casa, tendo apenas este último ido para o estúdio. O fascínio aumentou ainda mais quando peguei pela primeira vez na edição física deste disco – ao contrário do que é “tradicional”, como a caixa de plástico, um folheto impresso e o cd, Miguel Reis (Tio Rex), oferece-nos um autêntico livrinho. Tem capa, contracapa, fotografias, ilustrações, letras das canções e ainda os devidos créditos. Com a colaboração da Marta Banza na fotografia e da Ana Polido no artwork, o resultado final é uma delícia de se ver, folhear e explorar. É bom sentir que há quem não fique apenas pelo som, que faça com que a música ganhe vida e forma através de outras expressões artísticas e que assim o universo imagético do disco fique complementado, sublime na simplicidade e intensidade que transmite. 

«5 Monstros», 5 canções, 5 fotografias e 5 ilustrações. Uma viagem ao universo do músico Miguel Reis que conta com a participação vocal de Marta Banza e com a colaboração de Fast Eddie Nelson na última música – Judas. 

É impossível começar o disco, com a faixa JOE, sem associar imediatamente o som inicial à fotografia. O compasso marcado pelos espaços e pelo assobio leva-nos pela mão, quase temerários, ao universo destes monstros por explorar. A própria letra em si (já publicada aqui), leva-nos por um imaginário sombrio, satírico, até mesmo folclórico. Também o vídeo, editado por Hugo Martins a partir de clips de The Lodger: A Story of the London Fog (1927) por Alfred Hitchcock complementa essa experiência sensitiva – “E agora que está tudo feito, / Onde é que vou enaltecer a minha pequenez?” 

Segue-se Autofla-Gela-Ção, com uma guitarra intimista, um lirismo puro, num ritmo mais calmo, e onde a voz de Marta traz um embalo suave, uma sensibilidade que nos invade e que quando conjugada com a voz de Miguel, nos invade e nos fragiliza um pouco. É uma música muito bela, mas triste ao mesmo tempo. Evoca o abandono por si mesmo, porém também parece chamar a si mesma alguma da esperança perdida. É, sem dúvida, uma das minhas músicas preferidas. “Ao menos que um dia alguém siga as pegadas… / Eu destranco a porta trancada.

Em contraste, vem o Gigante, a terceira música deste EP. Este novo monstro, em tom saltitante, realça a marca que se deixa no tempo depois de se lutar, quer o resultado seja a vitória ou a derrota. “Por isso baixem as cabeças em respeito, / Este herói combateu o tempo… / Não se foi sem deixar marca na memória de um momento.” A nível sonoro, voltamos a entrar mais dentro do folk, numa melodia animada e dançável. 

Continuamos com D. Eu I, novamente num ritmo mais calmo, num confronto com o seu eu, com as consequências dos seus medos e o seu julgamento. “Mais um dia e não fui eu quem levantou o estore, / Só encontro o meu conforto debaixo do lençol.” É, para mim, a música que mais solidão transmite, que pelas várias texturas sonoras nos invade mais intensamente e nos transporta para todo um mundo de divagações sobre os nossos próprios monstros. A letra, uma chapada de luva branca ao passado – “O fantasma que vi, e me mandou embora, / Viveu dentro de ti e agora atormenta-me a mim.

Judas, nome que é associado à traição, começa com a declamação de Miguel Reis e é seguida pela sonoridade única de Fast Eddie Nelson, conjugada com a guitarra de Tio Rex. Este jogo de guitarras que vamos acompanhando ao longo de toda a canção chega a ser arrepiante, tal o poder que tem em provocar as mais diversas emoções. “Cobarde, deixo o vento fumar este cigarro por mim.” Uma colaboração que, na minha opinião, funcionou lindamente. 

E assim termina este EP que, pela sua qualidade, soube a pouco. Queria mais. Confesso que gostei muito deste registo em português. Se os trabalho anteriores estavam maioritariamente em inglês, toda a conjugação das músicas, letras, edição física e vídeos, trazem toda uma essência Portuguesa ao trabalho de Tio Rex, mesmo que este seja inspirado pela música folk americana, não tão explorada no nosso país. É com orgulho que falo sobre este trabalho, sempre numa perspectiva pessoal e segundo a minha interpretação do mesmo, e só posso desejar que o futuro sorria a Miguel Reis. Para alguém que caiu na música sem querer, enquanto passava uns tempos na Madeira (todas estas informações brevemente em entrevista), penso que foi Portugal que, quase sem merecer, ganhou um músico cheio de talento. 

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[Música] Tio Rex lança novo EP – «5 Monstros» https://branmorrighan.com/2014/10/musica-tio-rex-lanca-novo-ep-5-monstros.html https://branmorrighan.com/2014/10/musica-tio-rex-lanca-novo-ep-5-monstros.html#respond Mon, 06 Oct 2014 17:00:00 +0000

O Tio Rex lança o seu novo EP «5 Monstros» nos formatos físico e digital numa edição Biruta Records e Experimentáculo Records.

Apresentação

25 de Outubro // Sociedade Musical Capricho Setubalense

DISCO

O novo EP 5 Monstros é “um puzzle de 5 peças” como o Tio Rex descreve, onde revela uma mistura do que foi desenvolvido em edições anteriores, conjugando desabafos, memórias, arrependimentos e ficção, sempre, no seu universo imerso da Folk e cantado em português.

As composições estão mais ricas do que antes com a introdução de novos elementos instrumentais e graças ao trabalho conjunto com dois produtores da Gallantry Productions. O objetivo foi tornar os ambientes mais “fáceis” de absorver e como o próprio destaca “talvez já não seja preciso um estado de espírito específico e uma garrafa de vinho para viajarem com este disco”.

Edição Física:

A edição física do EP surge num livro feito à mão com 5 fotos por Marta Banza, 5 letras dos temas e artwork original por Ana Polido.



JOE –  Relato, na primeira pessoa, de motivações/actos de um “Monstro” histórico com mais de 100 anos.

Autofla-­gela-ção – O  “Monstro” é a própria palavra e o contexto em que a  mesma é alusiva ao que está a ser cantado/vivido pelo sujeito.

O Gigante – Uma memória  onde  o “Monstro” se materializa pela sua dimensão física e pela dimensão que detém no plano das primeiras recordações de infância do narrador.

D. Eu I – O sujeito, na sua condição de ser que pensa, sente e age, é o próprio “Monstro”.

Judas – Aqui (os “Monstros”) são a traição, a falta de transparência e de coragem para encarar algo/alguém, sendo o fio condutor das mesmas um sentimento de culpa, um “Monstro” por si só também.

TIO REX

Tio Rex é da margem sul, concretamente de Setúbal e na sua voz grave portuguesa transporta-nos para o Sul profundo dos Estados Unidos da América onde recordamos saudosamente a Folk e o Country.

Tudo começou “por necessidade de soltar palavras e pensamentos presos num estado de espírito” que o acompanhou por meses e que resultaram no seu primeiro EP homónimo lançado em 2012. No ano passado foi a estreia em registo de longa-duração com Preaching to a Choir of Friends and Family onde foi capaz de cantar sobre “eventos e pessoas com alguma distância” numa nova perspetiva sobre si e a sua vida.

Em 2014 faz a estreia dum novo EP intitulado 5 Monstros um novo português em exploração de novos territórios através de cinco distintas personagens.

Influências: 

“O Folk e o Country norte-americanos acabam por ser o rio a que vou beber para criar os meus ambientes, contudo creio que grande parte da minha música nasce de duas paixões em que continuo a fazer questão de gastar dinheiro: filmes de culto e graphic novels.”

Alguns artistas de que gosta:

-Alan Moore, Lucio Fulci e Allen Halloween.

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