Clube do Autor – Bran Morrighan https://branmorrighan.com Literatura, Leitura, Música e Quotidiano Mon, 28 Dec 2020 05:57:50 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://branmorrighan.com/wp-content/uploads/2020/12/cropped-Preto-32x32.png Clube do Autor – Bran Morrighan https://branmorrighan.com 32 32 Recensão: Então, Boa Noite, de Mário Zambujal https://branmorrighan.com/2019/01/recensao-entao-boa-noite-de-mario.html https://branmorrighan.com/2019/01/recensao-entao-boa-noite-de-mario.html#respond Tue, 22 Jan 2019 11:58:00 +0000

Então, Boa Noite

Mário Zambujal

Clube do Autor

152 págs

14,50 euros

por João Morales

Um livro recentemente publicado assinala o regresso de um dos autores mais queridos dos leitores portugueses, um homem que conquistou o seu público não só pelas muitas horas de exposição em programas de televisão, mas pelo seu primeiro livro, Crónica dos Bons Malandros, publicado em 1980.

Falo-vos, naturalmente, de Mário Zambujal, e da sua mais recente novela, intitulada “Então, Boa Noite”, publicado na sua editora dos anos mais recentes, Clube do Autor. A história gira em torno de Afonso Júlio, um rapaz que aprecia as coisas boas da vida e, para que elas lhe corram ainda melhor, recebe uma choruda herança de um padrinho. Para criar alguma dinâmica nesta história, Zambujal cria dois artifícios. Por um lado, o nosso protagonista terá de encontrar duas personagens enumeradas em carta pelo benfeitor que lhe endinheirou a vida. Só que, além disso, o nosso jovem folgazão apenas consegue dormir de dia e, por isso, passa as noites em ambientes de boémia e festança contínua.

Mais importante que a história ou o seu desenlace, como nos habituou há muito, este é um livro em que Mário Zambujal recorre ao seu humor e gosto pela vida boémia que coloca nas mãos do seu personagem para nos divertir e para se divertir. O que nos fica da sua escrita não é uma exploração dos limites da literatura nem a pretensão de avançar pelos meandros da semiótica através de personagens ou episódios simbólicos que transportem consigo fórmulas inovadores ou uma geometria de palavras arquitectada com alicerces ocultos. O que realmente conta aqui é a dimensão epicurista de quem lê e de quem escreveu, estreitando uma cumplicidade feita de bonomia e valores antigos.

O cenário que serve de poiso às divertidas figuras desta história é uma boite à antiga, um daqueles bares onde se comia madrugada fora uma retemperadora sopa de feijão com umas tirinhas de presunto ou um bom prego a acompanhar a bebida nocturna. Gente de horários trocados, ou simplesmente sem horários, constituem os homens e mulheres que povoam este elogio a uma vida prazenteira e descomplexada. O Morcego, assim se chama o poiso destes noctívagos, serve às mil maravilhas para evocar certos poisos de uma Lisboa que tende a desaparecer, transformada numa urbe acelerada e insossa sem vagar para noitadas lentas e dedicadas ao verdadeiro convívio.

Como habitualmente, entram e saem da linha do horizonte do leitor diversas figuras femininas: Graciete Bilro, Lucilinha Vasques Picado ou Nizete são, acima de tudo, a confirmação do gosto especial que este contador de histórias tem em explorar a onomástica portuguesa e plasmar alguns exemplos rebuscados. 

A ironia está bem patente em diversas situações, como a entrada em cena (e em casa do nosso espantado protagonista) de Almerindo Lopes, ex-cunhado de Nizete, acabado de chegar da Nova Zelândia para três meses de férias: «Que achas dele? Rapaz bem parecido e educado, não se vê? Dorme de noite, calcula», ironiza a sua dedicada anfitriã. 

Este é um livro que lemos com a sensação permanente de que o autor terá dado boas risadas e muitos sorrisos malandros ao nos entregar uma aventura literária que tem tanto de invenção como da sua própria vida. 

Um livro que é, como tantas outras páginas escritas por Mário Zambujal, um elogio à mulher e à sua magia, eterna musa da sua escrita. Logo a abrir lemos: «Gostei de muitas mulheres mas de nenhuma o suficiente para ser a última».

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Em Março, pelo Clube do Autor: O Grande Jogo dos Detetives, de Caroline Carson https://branmorrighan.com/2018/03/em-marco-pelo-clube-do-autor-o-grande.html https://branmorrighan.com/2018/03/em-marco-pelo-clube-do-autor-o-grande.html#respond Thu, 29 Mar 2018 16:14:00 +0000

O Grande Jogo dos Detetives

Caroline Carson

Toby tem onze anos e é assistente do seu tio detetive, mas o negócio não está fácil. Por isso, quando surge a oportunidade de competir pelo título de «Maior Detetive do Mundo», Toby sabe que tem mesmo de participar. Mas o que era apenas um jogo transforma-se num verdadeiro mistério quando um dos participantes é encontrado morto. E talvez só os jovens detetives Toby e Ivy consigam perceber os segredos por trás deste crime. Os dados estão lançados para um grande desafio, mas quando o jogo se transforma em realidade, todos podem ser culpados…

Quem é o mais rápido a descobrir o criminoso?

LIVRO

A Rua dos Detetives está repleta de investigadores talentosos, mas Toby Montrose não é um deles. Ele é apenas o assistente do tio, e numa cidade onde não faltam detetives, os negócios não estão a correr muito bem e o jovem teme pelo seu futuro.

Os pais de Toby desapareceram num acidente quando ele tinha oito anos e nenhum dos seus familiares tem condições para o albergar de forma permanente. Para evitar ir para um orfanato, Toby foi passando de casa em casa. E agora o tio Gabriel é a sua última esperança.

Quando o detetive mais requisitado da cidade decide criar um concurso para escolher o «Maior Detetive do Mundo», Toby nem hesita: vai participar e ganhar o prémio para ajudar o tio e ficarem a viver juntos.

O caso torna-se perigosamente real quando um dos detetives é encontrado morto mesmo antes de o jogo começar. E agora? Quem será capaz de resolver este crime? E em quem se pode confiar? Será que o crime está relacionado com a família de Toby?

Com a ajuda de Ivy, a sua nova amiga e a melhor detetive que Toby conhece, os dois vão decifrando pistas, desafiam os profissionais mais experientes e evitam transformar-se se nas próximas vítimas…

AUTORA

Caroline Carlson nasceu em Massachusetts e tem um Mestrado em Escrita para Crianças do Vermont College of Fine Arts. É autora de vários livros para jovens, incluindo a série «The Very Nearly Honorable League of Pirates». O seu primeiro livro infantil, Magic Marks the Spot, uma das escolhas do ano do New York Times, foi considerado Melhor Livro para Crianças pela American Booksellers Association e fez parte da seleção Junior Library Guild.

IMPRENSA

«Os diálogos vivos, as personagens inteligentes e as reviravoltas inesperadas prometem manter os jovens detetives presos à leitura.» Booklist, starred review

«Uma aventura calorosa e cheia de humor, capaz de levar os leitores a apaixonar-se eternamente por este género.» The Horn Book Magazine

«Para todos os que gostam de histórias de detetives com experiências, disfarces, interrogatórios e revelações surpreendentes. A autora evoca um ambiente típico de Sherlock Holmes e dá pistas suficientes para manter os leitores curiosos e agarrados ao livro.» School Library Journal

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[Destaque] Reedição de As Lágrimas de Aquiles, de José Manuel Saraiva https://branmorrighan.com/2017/10/destaque-reedicao-de-as-lagrimas-de.html https://branmorrighan.com/2017/10/destaque-reedicao-de-as-lagrimas-de.html#respond Sun, 29 Oct 2017 17:34:00 +0000

As Lágrimas de Aquiles

José Manuel Saraiva

Editora: Clube do Autor

LIVRO

Só quem viveu a Guerra a pode descrever assim, como um tiro certeiro, que magoa e deixa marca. como nesta obra a meio caminho entre a ficção e a realidade. As Lágrimas de Aquiles, uma obra a meio caminho entre a realidade e a ficção, é um daqueles livros que se vão revelando à medida que passamos as páginas, um romance marcante sobre amores que vencem lutas armadas, tempo e distância, dores, traumas, sofrimento.

A carta de suicídio transcrita nas primeiras páginas deste livro como que prepara o leitor para o que aí vem. A linguagem é crua, sem subterfúgios, dando a cada momento a força certa.  

Na intimidade daqueles pequenos espaços que nos resguardavam do perigo éramos todos da mesma condição. Nada nos distinguia. Porque era comum aos oficiais, sargentos e soldados o terror, o medo e a presunção da morte. (pág. 102)

Baseado nas experiências do autor na Guerra do Ultramar, As Lágrimas de Aquiles ficciona não apenas sobre o amor, a saudade ou a guerra mas também sobre as escolhas que determinam a nossa vida.

A Guerra Colonial tinha acabado há mais de 20 anos quando o ex-alferes Nuno Sarmento decide voltar à Guiné, numa busca do seu passado perdido. Nas matas onde viu morrer e foi morrendo, onde se faziam emboscadas e ataques, encontra apenas o desgosto e as lembranças mais dolorosas de uma guerra sem causa clara, em que parece que se perdeu mais do que se ganhou. 

Ninguém tem saudades da guerra. Mas não gostaria de morrer sem voltar aqui, onde deixei perdidos dois anos da minha juventude. (…) Acho que devemos voltar sempre aos lugares que um dia foram nossos, mesmo que o tenham sido pelas piores razões. (pág. 109)

Apenas um jovem estudante da Universidade de Coimbra quando tinha sido chamado às fileiras, deixara em Portugal a esperança de um futuro melhor e um amor à espera. Ao voltar do Ultramar, o amor já não esperava e ele próprio já não era o mesmo. Só tinha encontrado esquecimento, desilusão e a insistente dúvida sobre se tudo teria valido a pena. 

A guerra tinha acabado, era certo; mas, dentro dele, não existiam tréguas.  

A guerra é uma barbaridade, seguramente a mais inútil das tragédias, mas é também um acto único. É uma espécie de jogo de sorte e de azar; um jogo em que se está e de repente não se está. Entre a vida e a morte passa um fio de nada, um sopro ligeiro, um assobio breve, ás vezes tão breve como o instante de um beijo secreto á despedida. Tudo se cumpre no exacto limite dos sentimentos, nas fronteiras precisas do medo e da coragem. (pág. 123)

AUTOR

José Manuel Saraiva nasceu na aldeia de Santo António d’Alva, em 1946. Foi jornalista, tendo pertencido aos quadros de O Diário, Diário de Lisboa, Grande Reportagem e Expresso. 

É autor de dois comentários sobre a Guerra Colonial, produzidos pela SIC, um dos quais foi transmitido pelo canal Arte em França e na Alemanha. É sua igualmente a história que deu origem ao telefilme A Noiva, de Luis Galvão Teles. 

Em 2001, publica a sua primeira obra, As Lágrimas de Aquiles. Seguiram-se os romances Rosa Brava (2005) e Aos Olhos de Deus (2008), que o consagraram como um dos mais populares autores portugueses.

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Em Setembro, pelo Clube do Autor: A Cicatriz do Mal, de Pierre Lemaitre https://branmorrighan.com/2017/09/em-setembro-pelo-clube-do-autor.html https://branmorrighan.com/2017/09/em-setembro-pelo-clube-do-autor.html#respond Thu, 21 Sep 2017 08:56:00 +0000

A Cicatriz do Mal

Pierre Lemaitre

A Cicatriz do Mal é o último livro da trilogia protagonizada pelo célebre comandante Verhoeven criado por Pierre Lemaitre.

Verhoeven é uma personagem inesquecível, que se dá a conhecer ainda mais profundamente neste livro. Bom amigo, bom polícia, de convicções fortes e incomparável capacidade de argumentação, Verhoeven vai certamente deixar saudades. Neste livro, como sempre acontece com Pierre Lemaitre, temos a impressão de se tratar de uma narrativa clássica, numa abordagem literária ao mais alto nível. E a verdade é que A Cicatriz do Mal revela um escritor na plena posse das suas qualidades estilísticas.

LIVRO

Galerie Monier, Paris. Uma mulher é apanhada de surpresa por três homens armados que assaltam uma joalharia em plena galeria de lojas dos Campos Elísios. A mulher chama-se Anne Forestier. Trata-se nada mais nada menos do que a companheira do comissário Camille Verhœven, responsável pela Brigada Criminal. Fazendo tábua rasa da lei e correndo o risco de perder o posto de trabalho, o comissário esconde dos demais polícias o facto de conhecer Anne e toma a investigação a seu cargo. É o primeiro passo de uma manipulação orquestrada por um assassino vingativo. Na realidade, quem dá caça a quem? E quem é a verdadeira presa?

Gravemente ferida e coberta de cicatrizes, Anne fica internada no hospital, até que Camille a esconde na casa isolada que herdou da mãe. Perseguida por um dos atacantes, esta misteriosa mulher manterá o comissário na corda bamba, tanto a nível pessoal como profissional. Digno herdeiro de Sherlock Holmes e Hercule Poirot, com uma costela de Philip Marlowe, o comandante é um mestre na arte de bem investigar, mas este caso revela-se uma manipulação com requintes de vingança pessoal.

Como habitualmente acontece na escrita de Lemaitre, as aparências enganam, e Camille acabará por compreender que é vítima de uma intriga que remonta ao passado, vendo-se obrigado a recorrer a todos os expedientes e mais algum para descobrir o responsável, bem como as razões que motivam o enigmático assassino.

AUTOR

Pierre Lemaitre nasceu em Paris, em 1951. Deu aulas de Literatura francesa e americana durante vários anos e atualmente dedica-se à escrita e ao teatro.

Os cinco thrillers que escreveu, premiados pela crítica e aplaudidos pelos leitores, fizeram dele um dos grandes nomes das letras francesas e granjearam-lhe o reconhecimento internacional. 

A trilogia do comandante Camille Verhoeven recebeu, entre outros, os prémios Dagger, Prix du Premier Roman Policier de Cognac, the Prix du Meilleur Polar Francophone e Melhor Romance Policial Europeu. Até nos vermos lá em cima, a sua primeira incursão fora do romance «negro», foi galardoado com o Prémio Goncourt de 2013, o Prix du roman France Télévision, o Prix des lycéens en toutes lettres, o Prix des librairies Nancy/Le Point e o Prix littéraire de la ville de Brignoles.

As suas obras estão traduzidas em trinta línguas, e várias foram adaptados ao cinema e ao teatro.

IMPRENSA

«Lemaitre eleva o género negro a um nível que raramente se encontra: o lugar onde mora a literatura.» Le Figaro Magazine

«Um excelente escritor de livros de suspense.» Stephen King

«Uma trama que proporciona o melhor de Lemaitre: qualidade literária, ritmo, controlo da narrativa e uma personagem distinta, por vezes enternecedora e sempre tocante.» El País

«Lemaitre é um autor imprescindível no panorama literário atual. […] A cicatriz do mal é um romance de ação vibrante, visualmente perfeito.» El Periódico de Catalunya

«Lemaitre sabe renovar-se constantemente, surpreender a cada romance, e isso torna a verificar-se nesta obra, construída graças a uma maquinaria perfeita, com desenvolvimentos imprevisíveis. Decididamente, estamos perante um verdadeiro escritor.» L’Humanité

«Fascínio e medo. Uma arte maior.» Avantages

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Em Março, pelo Clube do Autor: O Leitor do Comboio, de Jean-Paul Didierlaurent https://branmorrighan.com/2017/03/em-marco-pelo-clube-do-autor-o-leitor.html https://branmorrighan.com/2017/03/em-marco-pelo-clube-do-autor-o-leitor.html#respond Thu, 09 Mar 2017 15:24:00 +0000

O LEITOR DO COMBOIO

Jean-Paul Didierlaurent

Tradução de Inês Castro

196 Páginas l PVP: 15,00€

Disponível a partir de 9 de Março 2017

Leitura Obrigatória. L’ Express

A ideia original e o tom vivo fazem de O Leitor do Comboio uma obra cheia de encanto. 

Está disponível o primeiro livro de Jean-Paul Didierlaurent, um romance de estreia cujos direitos de publicação já foram vendidos para mais de 30 países.

LIVRO

O Leitor do Comboio é um livro sobre o amor pelos livros, uma história sobre vidas comuns tocadas pela força do amor e da literatura. 

Guylain, o protagonista do livro, é um homem aparentemente simples, uma criatura de hábitos: faz sempre as mesmas coisas, nos mesmos horários. O comboio das 6h27, as pessoas que partilham a mesma carruagem, as paisagens que marcam o caminho, a leitura em voz alta, a rotina de volta da máquina de abate de livros, as folhas (sempre duas, arrancadas dos livros condenados), o peixe no aquário no seu regresso a casa. Um homem apaixonado pelas pequenas coisas, uma rotina com algo de Amelie Poulain, e um certo charme nessa simplicidade.

Até que dois acontecimentos inesperados alteram completamente o sentido da sua vida.

O Leitor do Comboio revela um universo singular, pleno de amor e poesia, em que as personagens mais banais são seres extraordinários e a literatura remedia a monotonia quotidiana. Herdeiro da escrita do japonês Haruki Murakami, dotado de uma fina ironia que faz lembrar Boris Vian, Jean-Paul Didierlaurent demonstra ser um contador de histórias nato.

Booktrailer: https://www.youtube.com/watch?v=BwYua8SBTlA

IMPRENSA

É de saudar esta homenagem à literatura e à leitura. Lire

Um belo testemunho da universalidade do amor pelos livros. Livres Hebdo

Jean-Paul Didierlaurent escreveu uma das mais belas declarações de amor à leitura. La Razón

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Em Abril, pelo Clube do Autor: Erros Meus, Má Fortuna, Amor Sempre?, de Helena Sacadura Cabral https://branmorrighan.com/2015/04/em-abril-pelo-clube-do-autor-erros-meus.html https://branmorrighan.com/2015/04/em-abril-pelo-clube-do-autor-erros-meus.html#respond Mon, 27 Apr 2015 14:00:00 +0000

Erros Meus, Má Fortuna, Amor Sempre?

Helena Sacadura Cabral

Edição/reimpressão: 2015

Páginas: 224

Editor: Clube do Autor

ISBN: 9789897242175

LIVRO

Helena Sacadura Cabral revela neste novo livro muito do que sente e pensa acerca do mundo que a rodeia. Em Erros meus, má fortuna, amor sempre?, a autora reforça a ideia de que apesar dos erros que possamos ter cometido, a força, as convicções e alguma dose de sorte garantem, quase sempre, o amor daqueles que nos rodeiam. E amor é, afinal, aquilo que todos procuramos.

Dividido em cinco partes, Histórias Vividas, Memórias, Reflexões, Momentos e Histórias de Antigamente, este novo livro conta algumas das vivências da autora que a tornaram na mulher que é hoje. É aí, nesse meio caminho, que se encontra este livro, entre quem foi e quem é Helena Sacadura Cabral.

AUTORA

Helena Sacadura Cabral é licenciada em Economia, tendo obtido o prémio para o melhor aluno do seu curso. Desempenhou vários lugares de chefia na Administração Pública e foi a primeira mulher a ser admitida nos quadros do Banco de Portugal. Colunista de diversos jornais e revistas, foi também colaboradora da RTP e da SIC. Hoje, mantém uma coluna semanal no DN e um programa na RDP1. É autora das obras Bocados de Nós e Um Certo Sorriso, esta última publicada pela Oficina do Livro.

CITAÇÃO

A única vantagem da idade é o tempo. Sobretudo, quando temos a capacidade de discernir sobre ele e, pasme-se, até de, vitalmente, o esquecer. (…) Há um passado que passou, velho, sem interesse. Pelo qual terei chorado as lágrimas que ele nem sequer, alguma vez, mereceu. E há o passado que ficou, quase diria esplendoroso, que me fortaleceu, me deu ânimo, me fez sorrir, que, enfim, ajudou a fazer de mim a mulher que hoje sou. Esse vive no meu dia-a-dia e vem abraçar-me sempre que dele preciso.

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Vencedor do Passatempo Especial Clube do Autor https://branmorrighan.com/2015/01/vencedor-do-passatempo-especial-clube.html https://branmorrighan.com/2015/01/vencedor-do-passatempo-especial-clube.html#respond Mon, 12 Jan 2015 09:00:00 +0000

Viva! Cá estamos para anunciar mais um vencedor, desta vez para o pack de livros na figura. Este passatempo contou com 797 participações e o vencedor escolhido através do random.org foi:

Beatriz Solange Gomes Ferreira, 114

Parabéns Beatriz! Tens um mail na tua caixa de correio para responderes com os teus dados para que os livros te possam ser entregues. Obrigada a todos mais uma vez e em breve mais passatempos!

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[6 Anos Blogue Morrighan] Passatempo Especial Clube do Autor https://branmorrighan.com/2014/12/6-anos-blogue-morrighan-passatempo_5.html https://branmorrighan.com/2014/12/6-anos-blogue-morrighan-passatempo_5.html#comments Mon, 29 Dec 2014 12:01:00 +0000 Ilustração por João Pedro Fonseca

Sejam muito bem vindos a mais um passatempo em parceria com a editora Clube do Autor. Estão em sorteio os quatro títulos presentes na imagem e para os poderem ganhar é fácil, basta seguirem as seguintes regras:

– O passatempo termina às 23h59m de 11 de Janeiro

– Podem participar UMA vez por dia

– Só são aceites participações de Portugal

– Têm de preencher correctamente o formulário

– Fazer like na página Clube do Autor

– Partilhar nas redes sociais é opcional, mas agradece-se a divulgação 🙂

Boa Sorte!

FORMULÁRIO DESACTIVADO – FIM DE PASSATEMPO

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Sugestão Clube do Autor: 7 Livros para esta Sexta-feira 13 https://branmorrighan.com/2013/09/sugestao-clube-do-autor-7-livros-para.html https://branmorrighan.com/2013/09/sugestao-clube-do-autor-7-livros-para.html#respond Fri, 13 Sep 2013 12:29:00 +0000

Eis não 13 mas sim 7 dicas de livros de suspense:

1 – A Biblioteca Perdida do Alquimista

É o segundo livro da trilogia medieval protagonizada pelo mercador Ignazio de Toledo, o mercador de livros malditos que os portugueses bem conhecem.  Primavera de 1227.  A rainha de Castela desaparece de forma misteriosa. Estranhos boatos correm pelo reino e alguns sugerem até uma intervenção do maligno. Ignazio de Toledo é convocado por Fernando III, o Santo, à sua corte e incumbe o mercador de relíquias de procurar a rainha, presumivelmente sequestrada pelo conde de Nigredo, um alquimista. Em Córdova, para onde foi convocado, Ignazio encontra um velho magister que lhe fala de um livro que todos procuram e que poderá fornecer-lhe indícios sobre o sucedido. Mas no dia seguinte o velho magister é encontrado morto, envenenado…

2- A Conspiração do Silêncio

100 milhões de exemplares vendidos, traduzido para 45 línguas e publicado em 90 países: os números falam por si. David Baldacci é um dos grandes nomes do thriller contemporâneo. Fascinado pelos temas da política internacional, da espionagem, do terrorismo e da natureza humana, David Baldacci apresenta no livro A Conspiração do Silêncio uma intriga apaixonante e verosímil a confirmar, uma vez mais, o seu enorme talento para a escrita.

3 – O Livro do Anjo

1313. A cidade de Veneza fervilha com os preparativos para a festa da Ascensão até que a maré alta traz à porta da Basílica de São Marcos os cadáveres de três crianças cristãs que haviam sido crucificadas. Um crime tão hediondo tem de ser expiado sem demoras. Eleazar de Worms, judeu, é acusado do homicídio e acaba por morrer na prisão. Na cela onde foi encarcerado, Eleazar deixa escrita uma misteriosa frase em latim. Porque a terá escrito com o seu próprio sangue? Qual o seu significado?

4 – O Livreiro

O Livreiro é sobre um livro raro, e também sobre um sobrevivente do Holocausto. E é uma história perfeita, da autoria de Mark Pryor, para todos os que gostam de livros. Sobre ele escreveu o Library Journal que se trata de «Uma estreia forte e auspiciosa.»

5 – Os Inocentes

Depois de uma missão que o leva da Europa à América, Will Robie, o protagonista deste bestseller internacional, regressa ao palco maior da política internacional com o objetivo de eliminar os inimigos suspeitos da paz mundial. Denise Tamaron, funcionária pública e mãe de dois filhos, é o próximo alvo a abater. Mas Robie não é capaz de puxar o gatilho. Denise parece-lhe uma vítima improvável, e por que razão representa ela uma ameaça?

6 – O Jogo da Verdade

Nicolas Creel é um homem com uma missão. A sua empresa de armamento enfrenta uma crise e ele arrisca tudo para assegurar o negócio por muitos e muitos anos. Creel põe em marcha um ambicioso jogo, criando e manipulando eventos e conflitos, contando com a ajuda do experiente Dick Pender, «gestor da perceção».  Os dois lançam na Internet o vídeo de um homem a ser torturado, que desencadeia uma série de eventos à escala internacional. De repente, não se fala de outra coisa e o mundo é confrontado com uma nova ameaça, relegando o terrorismo islâmico e outros conflitos para o esquecimento.

7 – O Mercador de Livros Malditos

Vencedor do Prémio Bancarella 2012, e de outros prestigiados prémios das letras italianas, O Mercador de Livros Malditos foi lançado em Portugal em Setembro do ano passado e depressa conquistou os leitores nacionais, que o colocaram no top dos livros mais vendidos em apenas duas semanas.

Boas leituras e uma sexta-feira 13 com muita sorte! 😉

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Em Março pelo Clube do Autor: O Livreiro de Mark Pryor https://branmorrighan.com/2013/03/em-marco-pelo-clube-do-autor-o-livreiro.html https://branmorrighan.com/2013/03/em-marco-pelo-clube-do-autor-o-livreiro.html#respond Wed, 20 Mar 2013 15:57:00 +0000

O Livreiro

Mark Pryor

Editora: Clube do Autor

PVP: 17,00 € • 352 Páginas

A estreia promissora de Mark Pryor com O LIVREIRO

7 mistérios de investigação compulsiva

LIVRO

O que esconde Max, o dono de uma das bancas de livros em segunda mão ao longo do Sena?

Quem é o mentor dos raptos de vários alfarrabistas?

Quem é o assassino responsável pela morte de alguns dos alfarrabistas desaparecidos?

Por que razão as autoridades francesas não investigam o desaparecimento e a morte destes livreiros?

Terá uma misteriosa dedicatória de Rimbaud alguma relação com o rapto de um livreiro?

Será que um código escondido é justificação para matar alguém?

Que submundo se esconde por detrás das requintadas fachadas parisienses?

AUTOR

O Livreiro é sobre um livro raro, e também sobre um sobrevivente do Holocausto. E é uma história perfeita, da autoria de Mark Pryor, para todos os que gostam de livros. Mark Pryor nasceu em 1967, em Inglaterra. Foi jornalista durante alguns anos, e frequentou o curso de jornalismo na universidade da Carolina do Norte, licenciando-se depois em Direito. Atualmente trabalha no gabinete do Procurador-Geral Distrital em Austin, Texas. O Livreiro é o seu primeiro romance.

IMPRENSA

«Uma estreia forte e auspiciosa.»

Library Journal

«O protagonista é um herói convincente que vai conquistar os leitores.»

Publishers Weekly

«Um livro inteligente e repleto de mistérios.»

Jeff Abbott, autor de Medo e O Último Minuto

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