Possessão (Anjos Caídos #5)
J.R. Ward
Editora: Quinta Essência
Sinopse: Redenção não é uma palavra que Jim Heron conheça muito bem. A sua especialidade é a vingança e, para ele, o pecado é relativo. Mas tudo muda quando se torna um anjo caído e é incumbido da tarefa de salvar sete pessoas dos sete pecados mortais… e o fracasso não é permitido.
Quando Cait Douglass decide recuperar do seu desgosto de amor, despojar-se das suas inibições e começar realmente a viver, não está preparada para os dois homens sensuais que se atravessam no seu caminho. Dividida entre eles, não sabe qual escolher – ou que tipo de consequências terríveis podem surgir.
Jim Heron, anjo caído e salvador relutante, está na guerra mas coloca tudo em risco quando tenta fazer um acordo com o diabo – literalmente. Quando mais uma alma é involuntariamente apanhada na batalha entre ele e o demónio Devina, a sua fixação numa inocente presa no inferno ameaça desviá-lo do seu dever sagrado…
Pode o bem ainda prevalecer se o amor verdadeiro enfraquece um salvador? E será que o futuro de uma mulher é a chave, ou a maldição, para toda a humanidade? Só o tempo, e os corações, dirão.
Opinião: Bem e mal, pecado e salvação, vida e morte, anjos e demónios, o que é que realmente define cada uma destas coisas e onde é que se situa o véu que as separa? Quando é que se ultrapassa cada uma dessas linhas e como voltar atrás? Anjos Caídos, a série de J.R. Ward que vê em Possessão o seu quinto volume, é tudo menos uma série convencional em que quem mergulha nela dificilmente emerge da mesma maneira. Nesta luta sobre quem é que irá ganhar, o Paraíso ou o Inferno, Jim Heron conseguiu, até agora, a vantagem de 3-1 para os primeiros. Mais uma vitória e a paz seria um dado certo… Só que isso seria demasiado fácil, não seria?
Este foi um livro diferente, da restante série, em vários aspectos. Em vez de haver um foco de comprometimento com a alma a “salvar” ou a “condenar”, deu-se uma maior dispersão de atenção entre a obsessão de Jim em salvar Sissy, o facto de no Céu as coisas terem tomado rumos imprevistos e com consequências potencialmente drásticas, e ainda a trama principalmente entre Cait, Duke e G.B. Na minha opinião, começa a haver um pouco de saturação no que toca à relação entre Jim e Devina e toda esta obsessão com a Sissy. Se até agora o objectivo principal do Jim sempre foi a vitória, neste episódio ele troca uma das vitórias, colocando assim o Bem e o Mal empatados a 2-2, só para trazê-la do Inferno. A versão de Jim mais focado, vingativo e objectivo era mais atraente do que toda esta fraqueza em torno de algo que coloca tanto em causa.
O fio condutor das dúvidas e do rumo que o trio protagonista vai tomando é, de certa forma, previsível. Cait era professora de Sissy, quando esta ainda estava viva e, a certa altura, vai com uma amiga a um concerto onde conhece o cantor, extraordinariamente bonito e talentoso, G.B. Passado aquilo que pareceu um instante, aparece-lhe Duke pela frente, num contacto visual fortíssimo e de uma atracção inevitável. Com motivações iniciais por discernir, a aproximação dá-se de forma irracional e quase primitiva, mas a história que desenvolvem acaba por se tornar apaixonada e muito, muito quente. Já G.B., o homem com cara de anjo e de sensibilidade notável, mostra-se alguém com quem é preciso ter cuidado.
Oscilando entre momentos sérios, cheio de dúvidas, e outros de muita sedução, Possessão acaba por mostrar um enredo que parece estar à procura de encontrar um novo rumo, uma nova determinação. O fim levanta muitas questões, rematado com uma nova derrota pessoal de Jim em relação a Devina, mas uma coisa é certa – a escrita de J.R. Ward continua sedutora e picante, com um toque selvagem que a destaca de outras escritoras do mesmo género. Não foi o meu volume preferido, mas foi uma leitura importante para nos incutir uma curiosidade imensa sobre como se resolverão os grandes dilemas aqui levantados.
]]>Ainda sem data prevista, é certo que sairá em Setembro! Por aqui já li todos os anteriores e podem encontrar as opiniões em:
Cobiça – http://www.branmorrighan.com/2012/01/opiniao-cobica-de-jr-ward-anjos-caidos.html
Desejo – http://www.branmorrighan.com/2012/05/opiniao-desejo-anjos-caidos-2-de-jr.html
Inveja – http://www.branmorrighan.com/2012/09/opiniao-inveja-anjos-caidos-3-de-jr-ward.html
Êxtase – http://www.branmorrighan.com/2013/08/opiniao-extase-anjos-caidos-4-de-jr-ward.html
Uma série que chegou para ficar, que, envolta numa literatura fantástica muito bem escrita, explora os meandros da mente humana, a sua bondade, a sua maldade, a força do amor e o poder do ódio, tudo numa aura de extrema sensualidade e erotismo. Fãs de J.R. Ward, fiquem atentos!
]]>Êxtase (Anjos Caídos #4)
J.R. Ward
Editora: Quinta Essência
Sinopse: Redenção não é uma palavra que Jim Heron conheça muito bem. A sua especialidade é a vingança e, para ele, o pecado é relativo. Mas tudo muda quando se torna um anjo caído e é incumbido da tarefa de salvar sete pessoas dos sete pecados mortais… e o fracasso não é permitido.
Mels Carmichael, jornalista do Caldwell Courier Journal, apanha o maior choque da sua vida quando um homem se atravessa à frente do seu carro junto ao cemitério local. Depois do acidente, a amnésia dele é o tipo de mistério que ela gosta de solucionar, mas em breve descobre que o passado é demasiado misterioso… e que está a apaixonar-se pelo estranho. Enquanto as sombras oscilam entre a realidade e o outro mundo, e a memória do seu amante começa a voltar, os dois aprendem que nada está realmente morto e enterrado. Em especial quando se está preso numa guerra entre anjos e demónios. Com a alma em jogo, e o coração de Mels em risco, o que irá ser preciso para salvar ambos?
7 pecados mortais… Sete almas afetadas por esses pecados. Sete pessoas numa encruzilhada, com uma escolha que deve ser feita. E para salvá-las apenas um homem, metade anjo, metade demónio…
Opinião: Comecei a ler esta série em Janeiro de 2012 e, desde então, tem sido uma tortura constante à espera do próximo volume. Nesta luta entre o bem e o mal não existem reservas, limites ou pudores que impeçam ambos os lados de lutarem pelos seus objectivos. Jim Heron era suposto ter tanto de bom como de mau, mas parte de si sofreu um grande abalo recentemente e este já não consegue ter tanto domínio nas suas emoções como gostaria. Também a perda de uma das personagens, que me era querida, afectou de algum modo a dinâmica comportamental neste quarto livro da série Anjos Caídos. Foi, sem dúvida, uma leitura interessante.
Mels Carmichael saía de mais um dia enfadonho de trabalho quando, de repente, está a atropelar um homem. Esse homem não é nada mais, nada menos do que o nosso já conhecido Mathias. Porém, é um Mathias sem memórias, com apenas relâmpagos de imagens que não sabe se as sonhou ou se são mesmo reais, mas cuja intuição lhe previne de cautela e cuidado. Tem noção de que um grande perigo lhe está intrínseco e que Mels, ao se relacionar com ele, estará sempre em risco.
Depois dos acontecimentos do último livro ‘Inveja‘, um acerto de contas tem que ser feito. Esta alma, tem agora uma segunda oportunidade de tomar uma nova decisão. Será que quando uma pessoa tem um historial de violência e maldade interminável, mesmo com uma segunda hipótese, tem a mínima possibilidade de mudar e de se redimir?
Em Êxtase a autora explora outros lados das personagens que já nos são familiares. Não sei se talvez por isso eu tenha achado o livro um pouco mais fraco que os anteriores. Devina, que devia ser A vilã, tem menos preponderância nesta parte da história e essa falta de crueldade e de rivalidade violenta fez-se sentir. Jim Heron continua com os seus fantasmas, com as suas lutas interiores e a parte de si que muitas vezes o leva a fazer coisas de que sabe que se vai arrepender torna-o fraco.
Quanto aos protagonistas, a sua história e envolvimento enternecem o leitor, não faltando aquela dualidade perigo/sensualidade que apimentam a leitura. Dado o rumo que a história vai tomando, penso que o fim é um pouco previsível, mas também se fosse diferente iria deixar os leitores tristes e desta maneira consegue potenciar os próximos volumes. Com o desequilíbrio actual, espero que a autora dê um bons abanões às tramas seguintes. J.R. Ward é, sem dúvida alguma, uma senhora no que toca ao romance paranormal e a sua escrita apaixonada conquista facilmente os leitores amantes do género.
]]>Inveja (Anjos Caídos)
J.R. Ward
Editora: Quinta Essência
Sinopse: Redenção não é uma palavra que Jim Heron conheça muito bem. A sua especialidade é a vingança e, para ele, o pecado é relativo. Mas tudo muda quando se torna um anjo caído e é incumbido da tarefa de salvar sete pessoas dos sete pecados mortais… e o fracasso não é permitido.
Enquanto filho de um assassino em série, o detetive de Homicídios Thomas Delvecchio, Jr., cresceu à sombra do mal. Agora, dividido entre o dever cívico e a vingança cega, vai expia os pecados do pai – lutando com os seus demónios interiores. Sophia Reilly, a agente dos Assuntos Internos encarregue de supervisionar Delvecchio, tem por ele um interesse tanto profissional como pessoal. E Delvecchio e Sophia têm outra coisa a uni-los: Jim Heron, um misterioso desconhecido com demasiadas respostas… a perguntas que são fatais. Quando Delvecchio e Sophia entram na batalha final entre o bem e o mal, o seu anjo caído salvador é a única coisa que se interpõe entre eles e a danação eterna.
Opinião: Em Cobiça e Desejo, já nos tínhamos apercebido que a tarefa de Jim Heron não era, de todo, fácil. Após uma vitória e uma derrota contra o demónio Devina, chegou a vez de ver para que lado cairá a balança no fim de mais uma encruzilhada.
Delvecchio é um bom detective. Após, aos 17 anos, ter encontrado a mãe brutalmente assassinada pelo seu pai e de este ter sido acusado de uma monstruosa quantidade de homicídios, ele soube que caminho haveria de seguir. E esse seria um caminho contrário ao do pai, vivendo para colocar atrás das grades todos os que fossem como ele. No entanto, existe algo que não lhe permite andar completamente em paz. Sempre que se olha num espelho, é como se uma sombra estivesse sempre reflectida, fazendo-lhe lembrar toda a escuridão que pessoas como o pai dele representam.
Um dia, Delvecchio depara-se com um cenário macabro. Tem nos seus braços um serial killer quase totalmente desfeito. Quando toma consciência de tal, telefona logo para as urgências e para os seus colegas polícias. Porém, não se lembra de nada. Lembra-se que se dirigiu ao local para dar cabo do filho da mãe, mas não se lembra de ser ele a fazê-lo nem muito menos do que se passou para o assassino ter ficado naquele estado. Será que finalmente os genes falaram mais alto?
Enquanto o assunto é averiguado, Delvecchio fica sob a supervisão de Sophia Reilly. Sophia Reilly é uma mulher independente de personalidade forte. Devido ao seu trabalho nos Assuntos Internos, por vezes vê-se confrontada com situações desconfortáveis pois muitas vezes tem que denunciar os seus próprios colegas. Quando Delvecchio fica sob o seu comando, Reilly só espera que este não seja um desses casos. Ela acredita na inocência do detective, mas nem ele tem a certeza de estar inocente.
É sabido que por muito que duas pessoas que trabalham juntas e tentem ser profissionais, quando existe algum tipo de atracção é impossível manterem a fachada durante muito tempo. No caso de Reilly e Delvecchio, foi algo quase instantâneo. Durante algum (pouco) tempo, o casal tenta entender-se e adaptar-se à nova realidade que rapidamente é perturbada. Alguém anda a tentar incriminar Delvecchio, fazendo-o tomar as decisões erradas e usam Reilly como uma arma contra este.
Penso que este é o melhor livro da série até agora. As emoções são bastante fortes. Por muito que os nossos anjos caídos e o salvador tentem encaminhar Delvecchio no caminho certo, existem sempre sacrifícios dolorosos que são difíceis de por vezes ultrapassar. Existe um grande sentimento de perda neste livro, mas ao mesmo tempo existe também um laivo constante de esperança de que as coisas acabaram por correr da melhor maneira.
A escrita da autora está cada vez melhor. A relação do casal neste livro está muito bem explorada, com bastante erotismo, mas sempre com muita classe. J. R. Ward consegue provocar no leitor uma ânsia enorme em saber como é que realmente a trama irá acabar e para que lado penderá então a balança. Se para o bem, se para o mal. No fim, ainda nos deixa o apetite completamente aguçado para o próximo volume. Gostei imenso.
]]>Desejo (Anjos Caídos #2)
J.R. Ward
Editora: Quinta Essência
Sinopse: Redenção não é uma palavra que Jim Heron conheça muito bem. A sua especialidade é a vingança e, para ele, o pecado é relativo. Mas tudo muda quando se torna um anjo caído e é incumbido da tarefa de salvar sete pessoas dos sete pecados mortais… e o fracasso não é permitido.
Isaac Rothe é um assassino, desertor do exército e por isso, manter-se nas sombras é a única maneira de sobreviver. Ao fugir do seu antigo chefe, é preso e o seu futuro fica nas mãos da bela defensora oficiosa, Grier Childe. A forte atração que existe entre eles pode ser fatal.
Continuando a sua missão, Jim Heron deve salvar a alma desse soldado. E, ainda, enfrentar um jogo sexual perverso com o demónio Devina. O desejo dela por Jim levará ambos a um caminho sem regresso, onde apenas um deles poderá vencer.
Isaac deve decidir se o soldado que existe nele é capaz de acreditar que o amor é a melhor arma para vencer esta batalha e livrar-se do seu passado sombrio.
Opinião: Jim Heron tem uma pesada tarefa nas suas costas. Salvar ou deixar que se condenem sete almas. O Bem ou o Mal, qual deles sairá vencedor? Basta que quatro almas pendam para um dos lados e o destino da Terra fica traçado. Mas como é que uma pessoa que sempre esteve habituada à vingança, rivalidade e morte, pode salvar almas que padeçam do mesmo?
Isaac Roth deixou de acreditar no sistema em que trabalha. Sendo um homem de certos princípios, por muito irónico que possa parecer dado que a sua função é matar, a partir do momento em que as ordens que lhe dão deixam de fazer sentido, ele decide que já chega. Mas também há algo que ele sabe – ninguém consegue sair. No entanto, ele não está disposto a ceder e vai fazer de tudo para o conseguir, nem que isso culmine na sua morte. Só que quando o seu caminho se cruza com o de Grier, ele quase acredita que tem algo por que viver… Apenas não está disposto a pôr em causa a vida de quem ama.
Entretanto, Heron e Devina vão travando as suas próprias batalhas. Sem saber bem quem é a próxima alma a ser salva, Jim vê-se dividido entre Roth e Mathias o que não lhe facilita de todo a tarerfa. Devina parece estar ligada tanto a um como a outro e na sua grande preversidade a única coisa que lhe interessa é manter Jim afastado da sua missão, obrigando-o a satisfazer as suas fantasias mais sádicas até dobrar a sua vontade por completo, afastando-o assim da sua missão.
Gostei bastante da personagem Grier. Uma mulher cheia de feridas do passado, mas ao mesmo tempo que transborda força e segurança, não obstante de nem sempre ser essa a realidade. A forma como encara os casos que lhe vão parando às mãos, faz com que pareça uma padroeira dos casos perdidos, mas o que é certo é que por vezes é bem sucedida, fazendo a diferença na vida dessas pessoas. Isaac é o seu próximo caso e o desfecho imprevisível torna-se ao mesmo tempo inevitável.
J. R. Ward mostra-se mais uma vez senhora de uma mestria única no que toca à conjugação dos elementos presentes nesta obra. Perigo, atracção, ódio, amor, desespero, amizade, violência e muitos mais, combinados de uma forma equilibrada e que prendem o leitor do início ao fim não deixando ninguém indiferente. Gostei Muito.
]]>Recentemente estreei-me nas escritoras Lara Adrian e J.R. Ward. O que é que estas têm em comum com Sherrilyn Kenyon? O romance paranormal. Vampíros, demónios, anjos, entre outros seres, com erotismo e sedução à mistura. Histórias de amor cheias de acção, mas em que alguma personagem em algum momento precisa que a sua ‘alma’ seja salva.
A minha pergunta para quem conhece estas autoras é: De qual gostam mais? E de que série dessas ou de ‘Outra/Outro’ é que mais gostam.
A votação vai decorrer até ao próximo Sábado e Domingo publico os resultados e as conclusões.
]]>Cobiça (Anjos Caídos #1)
J.R. Ward
Editora: Quinta Essência
Sinopse: Redenção não é uma palavra que Jim Heron conheça muito bem. A sua especialidade é a vingança e, para ele, o pecado é relativo. Mas tudo muda quando se torna um anjo caído e é incumbido da tarefa de salvar sete pessoas dos sete pecados mortais… e o fracasso não é permitido. Há muito que Vin diPietro se entregou ao trabalho… até que o destino intervém na forma de um autoproclamado salvador de aspeto duro e de uma mulher que o fará questionar o seu destino. Com uma entidade malévola pronta a reclamá-lo, Vin tem de unir forças a um anjo caído não só para conquistar a sua amada… mas também para salvar a sua alma.
Opinião: Cobiça é o primeiro livro da série ‘Anjos Caídos’ de J.R. Ward. O Bem e o Mal andam em conflito desde o início dos tempos, mas chegaram a um impasse. E algo/alguém vai ter que desempatar e fazer com que uma das partes ganhe. Ambos os lados (anjos e demónios) têm de chegar a acordo quanto à pessoa que ficará responsável por mexer as peças do xadrez que é a Terra. Jim Heron foi escolhido. Sete pecados mortais, sete almas que ele vai ajudar: ou a salvarem-se ou a condenarem-se, acabando também por condenar a humanidade.
Vin diPietro é um homem poderoso, rico e de um porte de fazer inveja a qualquer um. Tudo o que deseja, normalmente, consegue alcançar, e orgulha-se por ter conquistado tudo o que tem. Mas com o tempo aprendeu que tudo tem um preço, e até a mulher perfeita tem o seu preço: essa mulher é Devine. Não que o amor se possa comprar, mas para quê amar se pode possuir tudo o que quer sem esforço? E é esta a vida de Vin diPietro… Até se cruzar com Marie-Terese.
Marie-Terese vive o seu dia-a-dia num tormento. Depois de um casamento com um homem de sonho, rapidamente viu a sua vida a tornar-se um pesadelo em que o protagonista era o seu marido. Quando finalmente se consegue divorciar e recuperar o seu filho, vê-se obrigada a mudar de identidade, a refugiar-se e até a prostituir-se para conseguir sustentar-se e ao filho.
Esta é a primeira obra que leio da autora e posso dizer que gostei bastante. Nos primeiros capítulos estava com as expectativas bastante baixas, mas com o decorrer dos acontecimentos fui ficando cada vez mais presa à leitura. A escrita de Ward oscila entre o sentimental e o erotismo, sempre com uma boa dose de acção pelo meio.
Gostei muito da personagem Jim, achando, no entanto, que ainda há muito para explorar e adorei, sem dúvida, Vin diPietro. A sua história tem muito que se lhe diga e a forma como vive e pensa faz com que nos afeiçoemos rapidamente. Devine é aquela personagem que sabemos desde o início que há algo de estranho ali, que não bate certo. Marie-Terese, apesar de ser uma das personagens principais, achei-a muito pobrezinha. Para o tipo de personagem que penso que a autora tinha intenção que ela fosse, não causou o impacto que era suposto.
Penso que este novo mundo mitológico chegou para ficar e, sem dúvida, vai conquistar muitos leitores do género. Gostei muito.
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