Leiria – Bran Morrighan https://branmorrighan.com Literatura, Leitura, Música e Quotidiano Mon, 28 Dec 2020 05:34:37 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://branmorrighan.com/wp-content/uploads/2020/12/cropped-Preto-32x32.png Leiria – Bran Morrighan https://branmorrighan.com 32 32 Entrevista à organização do “Festival A Porta” https://branmorrighan.com/2018/06/entrevista-organizacao-do-festival-porta.html https://branmorrighan.com/2018/06/entrevista-organizacao-do-festival-porta.html#respond Wed, 20 Jun 2018 12:50:00 +0000

Está a decorrer, desde 16 de Junho, o magnífico Festiva A Porta em Leiria, que cruza diferentes artes e faixas etárias. Dado o seu dinamismo, tornou-se imperativo saber um pouco mais sobre a iniciativa que faz Leiria ferver de actividade, alegria e deslumbramento durante estes dias. As respostas à entrevista são da Ana João, uma das directoras artísticas do festival em conjunto com Gui Garrido, Lara Portela e o colectivo Meia Dúzia e Meia de Gatos Pingados.

Como é que surge o “Festival A Porta”? 

O festival A Porta surge da vontade de criar sinergias entre pessoas e associações que  sonham com uma Leiria diferente, com as suas portas mais abertas à arte e às pessoas. É um festival que quer abrir ao público espaços nunca antes navegados, revitalizar zonas da cidade esquecidas, incentivar a criação artística contemporânea, nas suas múltiplas disciplinas e expressões, e mostrar o que de melhor se faz na cidade, com a cidade. Leiria está cheia de gente ávida de arte e energia transformadora, que quer proteger e ao mesmo tempo potenciar o seu património cultural. É esta gente que abre A Porta aos leirienses e ao mundo.

Sendo um festival tão interdisciplinar que logística e apoios é que este requer? Tem sido fácil consegui-los? 

Requer a força de vontade de Meia Dúzia e Meia de Gatos Pingados (o coletivo que organiza o Festival), muito profissionalismo e fortes parcerias entre todos os agentes envolvidos. Ao fim de 4 anos, o festival já consegue envolver um número considerável de recursos humanos e materiais. No entanto, o financiamento e a disponibilidade da equipa de produção ainda não são suficientes.

De que forma é que o festival tem contribuído para a exposição de todo o trabalho artístico e educativo que é feito em Leiria? 

Para além de um Serviço Educativo, que este ano leva cerca de 500 alunos do 1º ciclo e 200 utentes de IPSS’s a visitar e experimentar a Casa Plástica, e que dinamiza uma série de Oficinas/workshops infantojuvenis de caráter multidisciplinar e intergeracional, o festival tem tem vindo a criar soluções concertadas e criativas para poder conquistar o público e mostrar-lhe o trabalho de artistas emergentes e em franca expansão.

A parte musical é, à primeira vista, a que chama mais à atenção. Quais é que são as vossas preocupações em termos das bandas que convidam e do tipo de concertos que darão?

A música no Festival A Porta privilegia 3 eixos: mostrar a música que se faz em Leiria e desafiar os artistas da cidade a novas experimentações, projetos e encontros; criar uma janela para a emergência da nova música portuguesa e internacional; e proporcionar festa, animação cativando um público diverso e inter-geracional com propostas para todas as idades. A região de Leiria é representada neste festival por First Breath After Coma, Nice Weather for Ducks, Koyaanisqatsi, Carollyne, Churky, 001, Coringas. A música internacional traz propostas dos Estados Unidos da América – Emperor X, Holanda- Blue Crime ou Espanha – Mohama Saz, e Portugal vibrante vem com nomes como Conan Osiris, Memória de Peixe, Filho da Mãe ou Primeira Dama. Finalmente e para todos, há Bonga. Artista sem tempo, do mundo, o grande guardião da festa nesta edição da Porta.

A maior parte dos concertos são gratuitos. O festival ainda assim consegue ser sustentável? 

Garantir a sustentabilidade do festival é um trabalho infinito que é repensado a cada nova edição. Só 3 dos cerca de 30 concertos são pagos, e isso já é um dado novo em relação a edições anteriores. À medida da definição de cada cartaz, e do projeto de cada ano vamos entendendo também as necessidades e nos ajustando ao que o festival se vai tornando. Para já, e com a expansão do festival urge profissionalizar esta estrutura, garantir-lhe condições de trabalho e possibilitar que A Porta se abra o ano todo, além desta semana de intensidade.

Fora a música temos ainda ofertas culturais como a Casa Plástica, a Portinha, os Jantares Temáticos e 1001 Portas. Ou seja, temos actividades para todos os gostos e feitios, dos mais pequeninos aos mais velhos. Conseguem dar uma espécie de sugestão de itinerário para uma experiência completa num dia no Festival? Ou seja, como seria um dia ideal no Festival A Porta?

Todos os dias são muito diferentes uns dos outros, sendo muito difícil para nós escolher apenas um deles. O ideal seria começar por ir tomar o pequeno-almoço numa esplanada da Praça Rodrigues Lobo e, com calma, estudar o desdobrável do festival. Logo descobriria que existem 4 noites de concertos pela frente, impossíveis de rejeitar. O primeiro, dos First Breath After Coma e convidados, na bela Villa Portela; o segundo, com os Dead Combo no Teatro José Lúcio da Silva. Sexta e Sábado, no Jardim Luís de Camões, com Nice Weather For Ducks e Bonga!!! Mas nem só da noite se faz este festival. No sábado, 23, o coração bate mais forte na Rua Direita e suas transversais. De manhã aconselha-se um bom passeio para conhecer os 70 corajosos que aceitaram juntar-se à Feira Bandida para mostrar as suas artes e antiguidades. Os mais novos poderão participar ao longo do dia numa das oficinas da Portinha previstas onde poderão fazer pão colorido,  um filme de animação, um tapete em tecelagem vegetal e muito mais. Aí por volta das 14h, poderia experimentar o passeio das artes e ir conhecer a Casa Plástica e as propostas de 21 artistas plásticos em exposição. De volta à Rua Direita, é deixar-se levar pela maré e ir assistindo à magia do momento que durante uma horas transforma aquele espaço numa dimensão intemporal, com concertos e 1001 portas a abrir. No domingo, para descomprimir e assimilar uma semana intensa de coisas boas, levariamos a manta até ao parque do avião, um cesto recheado para um piquenique partilhado entre família e amigos, e ainda alguma vontade para passear de canoa ou paddle pelo rio, dançar ao som dos G Combo, fazer uma cãominhada, pintar uma porta, ou simplesmente deitar de barriga para o ar, fechar os olhos, e sentir o prazer de ali estar.


Mais informações sobre o festival: http://www.branmorrighan.com/2018/06/destaque-festival-porta-de-16-24-junho.html

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[DESTAQUE] Festival A Porta, de 16 a 24 Junho em Leiria https://branmorrighan.com/2018/06/destaque-festival-porta-de-16-24-junho.html https://branmorrighan.com/2018/06/destaque-festival-porta-de-16-24-junho.html#respond Thu, 14 Jun 2018 16:10:00 +0000

10 dias para o Festival A Porta, de 16 a 24 Junho, em Leiria.

A 4º edição do festival tem cartaz musical fechado, 30 atividades infantojuvenis (Portinha), 4 Jantares Temáticos com sobremesa musical e lotação esgotada, uma Casa Plástica com exposição de artes visuais e serviço educativo com visitas guiadas e workshops, além de feiras de autor e de tudo e mais alguma coisa, e 1001 Portas para ver e viver Leiria através da arte urbana, teatro, dança e experiências sensoriais.

O festival propõe uma verdadeira experiência multidisciplinar na cidade do Lis que envolve a comunidade, é intergeracional, inclusiva e se ativa em vários espaços e lugares carismáticos da cidade. O Festival A Porta revela o melhor de Leiria, propondo vários roteiros culturais com artistas locais, nacionais e internacionais, fortalecendo a inclusão de diversas comunidades e experiências, numa verdadeira plataforma  multidisciplinar.

MÚSICA

Dead Combo, Bonga, Conan Osiris, The Parkinsons, Memória de Peixe, Filho da Mãe, Marco Franco, Emperor X, Nice Weather for Ducks, FUGLY, Primeira Dama, Urso Bardo, Blue Crime e Lovers & Lollypops Soundsystem, First Breath After Coma com um quinteto de sopros, Coro Juvenil de Alitém e Escola de Dança Clara Leão, Mohama Saz, Miami Flu, Ricardo Martins, G Combo, Jibóia, Cosmic Mass, Debut, After 3000 e KOYAANISQATSI compõem o cartaz musical do Festival A Porta. Além disso, vários micro-concertos ocuparão pequenas lojas da Rua Direita, contando com as prestações de João Figueiredo, Sofia Gonçalves, João Baltazar, Filipa Figueiredo e Leonor Baltazar.

A festa fica assegurada por DJ Quesadilla, DJ Tu Escolhes Eu Meto, Paulo Cunha Martins apresenta Rádio Popular e Casota Collective DJ set.

De uma vasta programação gratuita, as atividades pagas são os concertos de Dead Combo (12,5€, bilhetes disponíveis no Teatro José Lúcio da Silva), First Breath After Coma e Convidados na Villa Portela (10€) e The Parkinsons no Stereogun (10€), com bilhetes disponíveis em Leiria, no Praça Caffèe, Alquimia e online em www.letsgo.pt.

CASA PLÁSTICA é a grande exposição colectiva de artes visuais do Festival A Porta. De 16 a 24 de Junho, a exposição “Esta casa já deu luz” ocupa o Antigo Edifício da EDP, ao lado do Jardim Vala Real. Fotografias que levam aos palcos barulhentos de concertos, esculturas de cera com pavios escondidos, palcos de luz ou memórias de um espaço que um dia foi o escritório de uma central de distribuição eléctrica. Os trabalhos reunidos em “Esta casa já deu luz” são ensaios para abordar a luz como ponto de partida e chegada. A exposição inclui trabalhos de dezenas de artistas visuais, bem como um amplo programa de performance, e ainda um serviço educativo dirigido às escolas e ao público em geral com visitas guiadas e workshops. Há quatro workshops, com o objetivo de introduzir o fazer no espaço do ver, propostas de oficinas de Intervenção direta em película de 16mm por Antonio Caramelo, de utilização do Mimeógrafo por Pedro Petiz e Coletivo Sol, de fotografiarExperimental – Quimigramas por Imagerie – pela Casa das Imagens, e de luz e sombra a tinta-da-china por Luísa Passos.

Os artistas em exposição na Casa Plástica são: Carlos Alexandre Rodrigues, Carolina Serrano, Diana Pinto, Fábio Miguel Roque, Fernando Travassos, Francisca Veiga, Inês Domingues, Jorge Maciel, Jubilee Street, Somersault withT, Luísa Passos, Micael Ferreira, Mr. Lazy & Mdme. Leisure, Nelson Melo, Nelson Portela dos Santos, Pedro Sismeiro, Rachel Korman, Silvia Barbeiro e Fátima Ribeiro e Tiago Gandra.

O programa completo da Casa Plástica e as inscrições para workshops pode ser consultada aqui: http://www.festivalaporta.pt/casaplastica/

A PORTINHA transforma o Festival A Porta em festival para todas as idades, desde o berço à força sénior, e para todos, independentemente da sua condição física, económica ou social. A Portinha é um programa de 28 atividades infantojuvenis que decorre nos dias 16,17, 23 e 24 de Junho, em vários espaços de Leiria. Workshops e bailes folk, oficinas de cinema de animação, construção de máscaras e de livros, yoga, danças urbanas, viagens sensoriais, pães coloridos, reciclagem e tecelagem vegetal. A diversidade programática é grande e aposta no encontro, nas relações criativas e promove novas ideias e experiências.  De um workshop de Ilustração de canções com Mariana a Miserável, ao multi-premiado PLAY day – uma tarde de imaginar e criar brinquedos e brincadeiras, um projeto Brincar de Rua, programa de inovação social que está a criar condições para que as crianças possam voltar a brincar na rua em segurança.

Algumas das propostas carecem de inscrição e tem lotação limitada. O programa completo da Portinha e respectivas inscrições nas atividades está disponível em: http://www.festivalaporta.pt/participar

JANTARES TEMÁTICOS ( Comida na mesa, Música na sala) já se tornaram imagem de marca do festival. 4 jantares com sabores do mundo e com direito a sobremesa musical. Os convivas reúnem-se em casas privadas e celebram um encontro às cegas, fazem novos amigos, conhecem música e aproximam-se da generosidade e diversidade dos 1001 mundos e comunidades que vivem na cidade.

Dias 18 e 19 de junho, a Porta convida a 4 jantares com lotação limitada em 4 casas diferentes. O jantar francês e nepalês ( dia 18) têm sobremesa musical de Carollyne e do laureado Novas Bandas EDP Churky, respectivamente;  e o jantar mexicano e japonês ( dia 19) têm a música dos estreantes 001 e Coringas.  Depois da abertura das inscrições, todos os jantares temáticos esgotaram em 30 minutos, através de inscrição online.

1001 PORTAS cumpre o objetivo de tomar Leiria de ponta a ponta, e virá-la do avesso com dezenas de manifestações artísticas. Passeios pela cidade toda com encenações, dança e artes plásticas pela mão do Nariz Teatro e convidados, xadrez gigante, jogos de tabuleiros para séniores, arte urbana, instalações, jardins e praias temporárias, performances impromptu, escape rooms e até  pole-dancing propõem uma invasão múltipla dos sentidos na cidade. Finalmente, a Rua Direita e transversais e o Parque do Avião serão o centro da Feira Bandida ( feira de trocas e vendas para todo o tipo de items), e no sábado 23 de Junho, a Rua Direita recebe a Feira do Editores Independentes, apresentando autores e editores desalinhados que mostrarão alguns dos seus mais recentes trabalhos, com organização da pprview. 

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[Agenda Musical] Few Fingers – Casa Independente: Apresentação do disco Burning Hands, com primeira parte de Surma https://branmorrighan.com/2016/02/agenda-musical-few-fingers-casa.html https://branmorrighan.com/2016/02/agenda-musical-few-fingers-casa.html#respond Wed, 17 Feb 2016 17:29:00 +0000

Few Fingers – Casa Independente

Apresentação do disco Burning Hands

1ª Parte – Suma

DJSET “Two Jerónimos! Djset”

A Omnichord Records comemorou esta semana quatro anos e para além do vídeo fantástico, como teaser, que prevê cinco enormes lançamentos, também é verdade que a consolidação dos que foram lançados no final de 2015 é aposta certa. Assim sendo, nada como a maravilhosa Casa Independente para apresentar um dos projectos mais bonitos, dentro do folk, que tiveram origem em Leiria. Para começar a noite, teremos a Débora, mais conhecida como Surma, que é uma das grandes promessas para 2016, sendo que para mim é já uma certeza. Apareçam, vai ser muito bonito! 

Few Fingers

Canções simples e despretensiosas, embaladas pela lap steel guitar, que assumem um legado folk e uma escola indie.

Apesar de já terem pensado muitas vezes em fazer algo juntos, o desafio de criarem um tema para a compilação Leiria Calling foi decisivo para que tenham começado a passar finais de tarde juntos em casa a comporem e a gravarem o que íam fazendo.

Sem pressas nem objectivos e ambições pré-determinados, o conjunto de canções gravadas em casa fez todo o sentido num disco que explora as dificuldades de criar e manter relacionamentos com outras pessoas, numa época em que, aparentemente, estamos todos ligados.

“Burning Hands” acaba por ser um disco de canções feitas ali naquele lusco-fusco onde conseguimos parar para pensar um bocadinho em como foi o dia e no que podemos fazer até cairmos de cansaço. Acaba por ser também um resultado de uma cumplicidade musical previsível mas ainda não consumada.

Os Few Fingers são Nuno Rancho e André Pereira e em palco fazem-se acompanhar por Luís Jerónimo e Paulo Pereira. Nuno Rancho é músico dos Dapunksport e dos Bússola, colaborou com os Indignu, liderou os Team Maria e, a solo, já lançou três discos e foi Novo Talento Fnac. André Pereira formou-se no Guitar Institute em Londres e tem acompanhado formações como Ultraleve, Team Maria ou Quem é o Bob?.

Surma

Débora Umbelino é original de Leiria mas o que nos traz vem de paisagens bem mais exóticas. SURMA, é o seu projecto one-woman-band, onde domina teclas, samplers, cordas, vozes e loop stations em sonoridades que fogem do jazz para o post-rock, da electrónica para o noise e nos levam para paragens mais ou menos incertas, com paisagens desconhecidas e muito prazer na viagem.

BILHETE

4€

VÍDEOS

Few Fingers

https://www.youtube.com/watch?v=n4J_VrmElV4

https://www.youtube.com/watch?v=ZMp_ON2YQjY

https://www.youtube.com/watch?v=-PJXSQlnRaw

Surma

https://www.youtube.com/watch?v=KiFzfiQ9AjU

https://www.youtube.com/watch?v=8TGgZ8alqcc

FACEBOOK

https://www.facebook.com/fewfingersband/

https://www.facebook.com/surmapt/

SITES

http://omnichordrecords.com/pt/artistas-2/few-fingers-12/

http://omnichordrecords.com/pt/artistas-2/surma-15/

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[DESTAQUE] 4 Anos Omnichord Records e um 2016 recheado de talento https://branmorrighan.com/2016/02/destaque-4-anos-omnichord-records-e-um.html https://branmorrighan.com/2016/02/destaque-4-anos-omnichord-records-e-um.html#respond Mon, 15 Feb 2016 10:41:00 +0000 Família Les Crazy Coconuts no FLIC 2015

Ainda me lembro como se fosse hoje. Em Setembro de 2013 decidi mergulhar na nova música portuguesa e pouco depois de ter começado e minha demanda na busca do desconhecido, mas que ribombasse em mim qual vulcão pulsante, dei de frente com os First Breath After Coma, da Omnichord Records. Bem sei, não foram a primeira banda editada, mas sim os Nice Weather For Ducks (uns patos bem lindos que adoro com todo o coração), mas quando ouvi algumas músicas e depois os vi na FNAC Chiado, tive a certeza que estava perante uma das novas bandas portuguesas que ainda iria dar muito que falar. Chego a Novembro e estava então a preparar o evento de 5º Aniversário do Blogue, no Auditório Orlando Ribeiro, quando decido pesquisar mais bandas da editora. E é aí que a história começa. Após trocar algumas mensagens com o Hugo Ferreira, descubro os Les Crazy Coconuts. Vejo uns vídeos, deslumbro-me, digo “porra, isto é mesmo muita bom e diferente de tudo o que anda aí” e em Janeiro eles estão a tocar no intervalo do evento, num formato acústico, mas que conquistou todos os presentes. 

Não será demasiado dizer que desde essa altura despertou em mim uma grande curiosidade sobre o que se andava a passar em Leiria. Entretanto, já tinha ouvido quase todas as restantes bandas e o mais incrível é que não tinha desgostado de nenhuma. Isto dá que pensar. Veio o Verão de 2014 e conversa puxa conversa, acabei por estar com alguns dos projectos no Fusing, inclusive numa entrevista conjunta com o Hugo Ferreira e os FBAC, em que comecei a perceber que este movimento que se fazia notar, principalmente depois do lançamento da compilação Leiria Calling, era algo para ficar, evoluir, crescer e conquistar. Veio 2015 e com ele o lançamento de mais quatro discos – André Barros, Les Crazy Coconuts, Few Fingers e Bússola. Estes três últimos projectos posso orgulhar-me de ter visto nascer e que espero agora vê-los chegar onde merecem, o que se aplica a todas as bandas da Omnichord.

Fusing 2014

Verdade seja dita, o meu envolvimento com as bandas da Omnichord foi-se tornando, naturalmente, cada vez maior. Não só pela qualidade dos projectos, por eu gostar e acreditar realmente neles, mas também pelo impulso de os querer ajudar, dentro das minhas possibilidades, a chegarem a um público mais vasto. Não será de estranhar que em todos os eventos que organizei só estiveram presentes bandas de editoras independentes, sendo que quase sempre houve pelo menos uma banda da Omnichord a estar presente. Pode haver quem pense que existe um certo favorecimento, e pois claro que há, dado que é sempre o meu gosto pessoal que está em causa e é por ele que dou a cara e não para agradar a outros, por isso o único favor que tenho feito, se calhar de forma algo egoísta, é a mim mesma. Mas este processo todo levou a que houvesse uma confiança e um à vontade crescente, o que levou a que nos últimos meses se tornasse natural fazer parte de alguns processos inerentes a uma editora discográfica. 

Em Outubro passado fui representar a Omnichord Records ao BIME. Quando o Hugo Ferreira, o grande motor e impulsionador de todo este projecto, me convidou para tal, não tive como recusar. Para além de ter sido uma bela escola sobre a indústria musical europeia e até sul-americana, a oportunidade de aprender, e até de tentar divulgar alguns dos nossos projectos lá fora, tornou-se irresistível. Desde então tenho ajudado a Omnichord com pequenas coisas como marcação de concertos e uma ou outra opinião sobre alguns dos processos criativos. Não sei de que forma poderei alguma vez agradecer a confiança que tanto o Hugo como as bandas têm depositado em mim, mas o que é certo é que há três anos atrás nunca imaginei que uma das consequências do mergulho na nova música portuguesa fosse apaixonar-me tanto por um projecto que sei que sobrevive acima de tudo à base do querer e do amor pelo que se faz. 

www.omnichordrecords.com

Acho importante referir que todo este envolvimento com a Omnichord em vez alguma interferiu com o meu papel enquanto blogger. Na verdade é importante saber separar as águas para não haver mal entendidos. Eu continuo a apoiar e a ajudar uma série de bandas portuguesas que não fazem parte da Omnichord, mas enquanto estrutura num todo, esta tem sido a que tem tido um maior envolvimento da minha parte. Ainda assim, no que ao blogue diz respeito tudo continua igual. Continuo com as minhas entrevistas e discos de seja quem for em que eu acredito, acima de tudo porque faço tudo com a maior honestidade e sinceridade possíveis. Quem me conhece sabe que só me envolvo nas coisas que realmente gosto e que dificilmente faria algo só porque ficaria bem ou me poderia levar a algum lado mais facilmente. Ora, nunca fui de cortar caminho e tem sido muito bom ver tudo a acontecer naturalmente.

Com isto tudo já me alonguei tanto que vou terminar assim em modo ninja partilhando convosco as grandes novidades de 2016!

É que os quatro anos da Omnichord Records trazem consigo uns quantos discos, mas este ano vamos poder ver pelo menos mais cinco: LP de Twin Transistors, LP de First Breath After Coma, LP de Nice Weather For Ducks, EP de Whales, EP de Surma! Vocês não imaginam o que realmente vem aí. Como é que é possível não querer fazer parte disto quando todos os projectos têm tanta qualidade? E digo isto porque já ouvi pelo menos os três primeiros, os outros dois levei ainda agora ao aniversário no Porto (que foi um sucesso!), e estão todos dignos de qualquer grande palco. E ainda tenho esperança que também os The Allstar Project e o André Barros lancem mais qualquer coisa, mas aí já é a minha veia de fã a falar. 

Quero deixar uma última palavra ao Hugo Ferreira, que tantas batalhas tem travado e que tanto trabalho de bastidores tem feito, para enaltecer a sua força de vontade e paixão contagiante. Penso que todas as bandas reconhecem que sem ele dificilmente poderiam ter visto a luz do dia ou sequer ter a oportunidade de lutarem mais facilmente por um lugar numa indústria quase inexistente. Tenho muito orgulho em todos e mesmo sendo uma outsider, afinal nem sequer sou de Leiria, tem sido muito bom sentir que me consideram parte integrante da grande família que é a Omnichord Records. Godspeed!

PS: Relembro que o próximo concerto é esta Sexta-feira, na Casa Independente, com Surma a abrir para Few Fingers, que apresentam o seu Burning Hands! Evento aqui: https://www.facebook.com/events/1512531532376626/

PS2: Quando escrevi este post, este artigo – http://www.vice.com/pt/read/a-omnichord-records-a-factory-do-sculo-xxi – ainda não tinha saído. Vale a pena ler! 

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[7 Anos Blogue Morrighan] O Texto do Ricardo Graça (Preguiça Magazine) https://branmorrighan.com/2016/01/7-anos-blogue-morrighan-o-texto-do_14.html https://branmorrighan.com/2016/01/7-anos-blogue-morrighan-o-texto-do_14.html#respond Thu, 14 Jan 2016 13:40:00 +0000

Há quem pense que sou de Leiria. Não é verdade. Mas se fosse também não havia mal nenhum, pois o que mais conheço é gente cheia de talento da terra do Lis. O Ricardo Graça é uma delas. Pelo meu contacto com as bandas, conheci o seu trabalho fotográfico há mais de dois anos, porém só recentemente tive a oportunidade de o conhecer pessoalmente. É um daqueles “personagens” – vão entender pelo seu texto – que valem a pena pela franqueza e genuinidade. Convidei-o a falar sobre si e sobre a Preguiça Magazine, da qual é um dos criadores. No final têm uma galeria bem bonita que reflecte a capacidade que o Ricardo tem de com uma imagem transmitir a essência musical e estética de cada um dos artistas – a maioria dos quais já passou aqui pelo blogue e alguns ainda vão passar. Fica ainda o link para seguirem a Preguiça! Obrigada, Ricardo, bem sei que andas sempre com trabalho até ao infinito, mas acho que valeu a pena!

Então diz que estamos de parabéns! Yay! Adoro aniversários. Adoro acabar abraçado àquele frio de loiça de um sanitário desconhecido ou acordar a tentar montar o filme da noite anterior com cacos etéreos e dispersos dos meus passos para no fim levar com esta conclusão cruel: Merda, não me lembro de nada! Adoro não, adorava! Agora os aniversários estão cheios de crianças e mais a mania delas de serem o centro das atenções. Será que comeram muitos chocolates? Será que estão a correr suficientemente devagar para não espalharem os dentinhos de leite pelo soalho? Diz que é a vida a seguir o seu curso normal. Está bem. Se assim é, resta-me, com esta mantinha de amansar artroses sobre os joelhos, entoar no tom ao lado, como é meu apanágio, os parabéns ao BranMorrighan, esse blog com nome de Irlandês de Vila Franca, e desejar mais critério nos convites a quem vem pr’aqui contar histórias. Tipo…eu.

Há quem diga que sou fotógrafo, eu continuo com muitas dúvidas. Para mim ainda sou uma estrela rock. Porque raio o facto de só saber o suficiente para tocar a “Dunas“ e mal me há-de impedir de viver o meu sonho de menino. Talvez por isso tenha muito gosto em fotografar música. Essencialmente slows, para não ficar tremido. É o mais perto que consigo estar de fazer um acorde sujo de distorção e lançar-me de cu para a multidão que, em êxtase, daquele êxtase em que o pessoal arranca os cabelos do peito (e quando digo “pessoal” refiro-me a mulheres) e me transporta em peso pela sala, apalpando-me gentilmente. Pelo gosto e pelo dinheiro, que como devem imaginar, chega a rodos. Aliás, escrevo-vos do meu iate enquanto petisco caviar barrado com trufas.

Sou de Leiria, capital lusitana da banda independente, que como todas as bandas estão dependentes dum cocktail astrológico que inclui inclusivamente a qualidade da música mas pouco. Faço parte de um colectivo que quando for grande quer ser como a maluca que gere esta chafarica. A Preguiça Magazine, que é uma espécie de BranMorrighan só que da província e com a sensibilidade de um torno. Tentamos dar a conhecer tudo o que consideramos boa onda, feito por cá ou por pessoal de cá, de uma forma descontraída e bem-disposta. Quando acabarem de ver todos os episódios dos malucos do riso, de limpar o pó por cima de todas as portas de vossa casa e de passar a ferro todas as vossas peúgas, inclusivamente as rotas, e não tiverem mais nada que fazer, não passem por lá, não justifica…

Como fotógrafo, sou considerado, tipo…por mim mesmo, um especialista em fotografar tudo e mais um par de botas, uma espécie de meretriz de alma vendida a quem quiser, ainda por cima a preço de mono da colecção de 1980 nos terceiros saldos da estação numa Primark de vão de escada. Como cirurgião também não sou mau, embora a malta se queixe da insalubridade da garagem de Ermesinde onde opero. Fotografar bandas é como esgrimir o bisturi, o segredo está em que ninguém note que eu não percebo nada do que estou a fazer. É extremamente necessário ser forte na manobra de diversão, para isso, o curso do Chapitô que fiz pela internet à noite é fundamental.

Para terminar este extermínio de credibilidade que aqui se deu, quero-vos deixar uma frase bonita e inteligente que podem usar no vosso mural desde que seja acompanhada de um gato a beijar uma flor ao pôr-do-sol. Aqui vai: a cultura é como uma avó, não basta dizer que gostamos dela, temos de a visitar, temos de a cuidar, de repetir várias vezes quem somos em altos berros e mudar-lhe a fralda ocasionalmente. Porra, até chorei.

GALERIA

Pedro Santo 
Aeon Pulse
Aeon Pulse
Alien Squad
André Barros
André Castela
Born a Lion
Born a Lion
Born a Lion
Brain Der Storm
Brain Der Storm
Brain Der Storm
Bússola
Carlos Matos
Carlos Matos
Country Playground
Country Playground
Few Fingers
First Breath After Coma
First Breath After Coma
First Breath After Coma
Holy Nothern Light
Homem de marte e os invasores
Homem de marte e os invasores
Horse Head Cutters
Horse Head Cutters
Last Day On Earth
Leonel Rapaz Improvisado
Les Crazy Coconuts
Miss Cat e Rapaz Cão
Nice Weather For Ducks
Nice Weather For Ducks
Nuno Rancho
Nuno Rancho
Paulo Lameiro
Paulo Lameiro
Sarna
Surma Débora Umbelino
Surma Débora Umbelina
Whales
Twin Transistors
Yesterday
Yesterday

PREGUIÇA MAGAZINE

https://www.facebook.com/preguica.mag

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[Crónica João Pedrosa] Is This It https://branmorrighan.com/2016/01/cronica-joao-pedrosa-is-this-it.html https://branmorrighan.com/2016/01/cronica-joao-pedrosa-is-this-it.html#respond Mon, 11 Jan 2016 18:17:00 +0000

É sempre complicado falarmos de nós, ainda mais quando não se tem muito para contar. Eu sei que a Sofia vos tem habituado a ser um livro aberto no que diz respeito à sua vida nos Diários de Bordo e, quem me dera ter uma vida tão interessante como a da Sofia! Mas vou tentar!

Chamo-me João Pedrosa, tenho 28 anos, vivo numa pequena aldeia do concelho de Leiria e sou sócio do Sporting Clube de Portugal (acho que não podia haver melhor cartão de visita para começar). Neste momento integro a estrutura de uma pequena empresa familiar criada pelo meu pai e por um tio há mais de 20 anos, mas o que eu gostava mesmo de falar é do momento que mudou a minha vida e lhe deu outro sentido.

Estávamos em 2003 e eu tinha 16 anos, frequentava um Colégio que se situava numa pequena vila, um pequeno meio, fechado, e onde a informação cultural digna de registo chegava muito raramente. A Internet ainda era ligada ao telefone e fazia aquele barulho de quando se marca um número e demorava um dia a abrir uma página. Eu ouvia música mas sem lhe dar grande importância, ouvia algum metal – o mais comercial, mas sem nunca, na verdade, me conseguir identificar com aquilo. Até que um dia a minha prima que estudava na cidade em Leiria – onde tinha acesso a mais me informação – me chegou  com dois discos e me disse para os ouvir: “Turns On The Bright Lights” dos Interpol e “Is This It” dos Strokes. Foram esses dois discos que mudaram a minha vida, foram esses dois discos que despertaram a minha paixão pela música. Depois desses discos começou uma busca incessante e sem fim por outras bandas. Era uma festa quando a minha prima Elsa, hoje, conhecida como ilustradora Elsa Poderosa me trazia um disco novo: eram meses a ouvir esse disco até a exaustão(como referi a internet não era nada do que é hoje). Ficava acordado até altas horas para poder ouvir os programas de autor que passavam nas rádios e comprava religiosamente o jornal Blitz às terças-feiras, e ainda consegui arranjar um pequeno grupo de melómanos no Colégio onde trocávamos discos.

O meu primeiro concerto foi em 2005 no FadeInFestival, festival organizado por pessoas que são heróis para mim como o Carlos Matos, Hugo Ferreira ou Célia Lopes que mais tarde viria a ter o privilégio de trabalhar com eles na versão alongada do FadeInFestival, mais conhecido por Entremuralhas, que se realiza no Castelo de Leiria. Foram essas pessoas que me ajudaram a abrir a mente em relação a novos horizontes musicais e a ter uma cultura musical mais vasta. 2005 Também foi o ano em que me estreei em grandes festivais e logo num  festival tão emblemático como o de Paredes de Coura, onde nesse ano vi o concerto da minha vida (até hoje): o dos Arcade Fire, e depois disso seguiram-se muitos outros. Assisti de perto ao nascimento da Omnichord Records, a impulsionadora editora da cena musical Leiriense do meu amigo Hugo Ferreira. Em 2015 comecei a escrever críticas discográficas num blog da concorrência chamado Deus Me Livro e, este ano de 2016, já lancei o meu programa de rádio online Frequência Cardíaca. É também com grande gosto e honra que me estreio hoje a escrever para o BranMorrighan!

João Pedrosa

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HOJE – 3º Aniversário da Preguiça Magazine com Exposições e Actuações de Marciano, Bússola e Tio Rex https://branmorrighan.com/2016/01/hoje-3-aniversario-da-preguica-magazine.html https://branmorrighan.com/2016/01/hoje-3-aniversario-da-preguica-magazine.html#respond Sat, 09 Jan 2016 10:51:00 +0000

Hoje o destino leva-me mais uma vez a Leiria, desta vez ao aniversário da Preguiça Magazine! Não sei se conhecem o trabalho deles, mas abaixo deixo-vos um link para a mesma. Para além da exposição lindíssima da querida Ana Cláudia Silva, do blogue Caminhos de Ser Feliz, e que já publicou aqui um texto (basta pesquisarem pelo nome dela), vão haver actuações de Marciano (que será uma estreia), dos queridos Bússola e ainda do nosso também tão acarinhado Tio Rex. Tem tudo para ser uma tarde bem bonita, não tem? Quem estiver por perto e puder aparecer, junte-se a nós! 

Mais sobre a Preguiça: http://preguicamagazine.com/estatuto-editorial/

Evento Facebook: https://www.facebook.com/events/1661412974148505/

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[ESPECIAL Queres é (a) Letra!] Les Crazy Coconuts editam disco e lançam vídeo Speed Shoes https://branmorrighan.com/2015/10/especial-queres-e-letra-les-crazy.html https://branmorrighan.com/2015/10/especial-queres-e-letra-les-crazy.html#respond Fri, 23 Oct 2015 19:10:00 +0000

O disco dos Les Crazy Coconuts ficou hoje disponível nos locais habituais e para comemorem lançaram também o novo single com um vídeo em plano de sequência, realizado pela Diana Antunes. Conta com o Michel, num papel brutal no videoclip, que foi um dos impulsionadores do sapateado em Portugal. Não são precisas muitas palavras para comprovarem a qualidade deste novo clico da jovem banda portuguesa – eles são do mais original que apareceu em Portugal nos últimos anos. Já sabem, segui-los está a um clique de distância: https://www.facebook.com/lescrazycoconuts

You could go all the way. I can take it…

With a step to the right, i can make it

You could go all the way, you canshake it…

step to the right, the left and we will shake it

With a step to right  we will rock it again

and a step to the left. We’ll go dancin’

We could go all the way and we can do it again

You can go all thet way, i can take it…

With a step to right we will rock it again

and a quick step to the left. We’llgo dancin’

We could go all the way and we can do it again

You can go all the way, i can take it…

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[DESTAQUE] 5ª Edição de Há Música na Cidade em Leiria começa hoje e conta com mais de 1000 artistas https://branmorrighan.com/2015/10/destaque-5-edicao-de-ha-musica-na.html https://branmorrighan.com/2015/10/destaque-5-edicao-de-ha-musica-na.html#respond Sat, 03 Oct 2015 12:33:00 +0000

Em Leiria é só gente boa e talentosa, e hoje começa mais uma edição de Há Música na Cidade que conta com a participação de mais de 1000 artistas e ainda mais pessoas envolvidas. A cidade ganha toda a uma nova vida e muitos dos projectos já aqui acarinhados, como Surma, Les Crazy Coconuts, Few Fingers, Twin Transistors, O Manipulador, André Barros, First Breath After Coma e The Allstar Project, vão actuar em alguns dos mais simbólicos, ou até inusitados, locais da cidade. Deixo-vos com o texto oficial, o mapa de horários e as ligações no facebook. Podendo é irem! 

Em Outubro, Há Música na Cidade nas ruas da zona histórica de Leiria. É a 5ª Edição.


Depois de, em 2013, o Há Música na Cidade ter sido composto por mais de 1000 músicos, em mais de 100 espectáculos, divididos por 30 palcos, num só dia, está de regresso, em 2015, com uma grande novidade: um fim-de-semana inteiro, dois dias de Há Música na Cidade, a 3 e 4 de Outubro, Sábado e Domingo de grande envolvimento da população nas ruas da sua cidade.


Mantendo a característica que o define desde a sua origem, o Há Música na Cidade promove o encontro dos diversos públicos da cidade e do concelho com as mais diversas vertentes do espectáculo musical, da música clássica ao rock, passando pela dança, pelo hip hop, pelo canto, pela fanfarra, pela electrónica e pelo jazz.


Fixando alguns dos pontos mais importantes na Praça Rodrigues Lobo e na Praça Goa, Damão e Diu (a praça da fonte luminosa), dando especial relevo à Rua Barão de Viamonte, à Rua Comandante João Belo, à Avenida Combatentes da Grande Guerra e aos belos jardins escondidos da cidade, e mantendo os seus momentos institucionais no Palácio dos Ataídes, abrem-se, este ano, as portas da Quinta Portela e da Igreja da Misericórdia, entre outros pontos especiais, revelados em breve.


Mais uma vez, o Há Música na Cidade é feito pelo Jornal de Leiria, com a cumplicidade de todos aqueles que irão contribuir com a sua arte para levar as pessoas a descobrirem um pouco mais da sua cidade, da sua arquitectura e da alma que criou Leiria.

Texto de Álvaro Romão

Organização:

Jornal de Leiria

Grupo Movicortes

Tel. 244 800 400 | Telm. 935 680 040

www.jornaldeleiria.pt

hamusicanacidade@jornaldeleiria.pt

https://www.facebook.com/HaMusicaNaCidadeLeiria

https://www.facebook.com/ojornaldeleiria

https://www.facebook.com/events/1661427507428276/

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