Los Waves – Bran Morrighan https://branmorrighan.com Literatura, Leitura, Música e Quotidiano Mon, 28 Dec 2020 05:34:47 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://branmorrighan.com/wp-content/uploads/2020/12/cropped-Preto-32x32.png Los Waves – Bran Morrighan https://branmorrighan.com 32 32 [DESTAQUE] Los Waves com novo single “Don’t wanna be in love” https://branmorrighan.com/2016/04/los-waves-com-novo-single-dont-wanna-be.html https://branmorrighan.com/2016/04/los-waves-com-novo-single-dont-wanna-be.html#respond Tue, 26 Apr 2016 19:05:00 +0000

Adoro! Sempre gostei de Los Waves, mas este último single faz-me querer ir lá para fora dançar ao sol, mandar o mundo à fava e seguir em frente. É bem disposto, é solarengo, tem ritmo, fica no ouvido e parece um clássico já feito, daqueles antigos, que cantamos a pulmões cheios a caminho da praia, naquelas férias em que queremos é começar de novo, em que nos cansamos da monotonia, do que estagna. E é isto. Gosto deste Don’t wanna be in love. Principalmente da parte “I’m far beyond dead ends”! Deixo-vos com as informações oficiais:

Começaram há 3 anos tocar em terras portuguesas e, desde aí, têm marcado presença nos principais palcos e salas, desde o Paredes de Coura, Sudoeste e Alive a salas como a Aula Magna e o CCB.


O caráter bastante descontraído e seriamente catchy dos Los Waves tem cativado todo o tipo de público e idades, e contribuído para que os seus temas sejam usados em séries internacionais como “Mentes Criminosas”, “Awkward”, “Gossip Girl” e até na recente novela portuguesa “Coração D’ouro”.


Num registo que passa pelo indie, pop, rock e electrónica, aliam a multiplicidade de estilos à energia e à boa disposição, e juntam assim os ingredientes para pôr a dançar mesmo aqueles com o pézinho mais pesado.


Depois do ultimo álbum “This Is Los Waves So What”, os rapazes têm andando a fazer das suas, talvez em estúdio, talvez numa cabana de bambú numa ilha deserta, ninguém sabe ao certo, o que interessa é que já temos single novo e vem, inevitavelmente, com cheiro a verão. Chama-se Don’t Wanna Be In Love, e inspira-se na cultura e na música dos anos 50 , 60 e 70, no Surf Rock e nos primeiros discos de artistas tão improváveis como o mítico Roberto Carlos, ou os The Shadows.


Um tema à antiga para tempos modernos. Uma temática séria com a qual de certeza muitos se vão identificar, que vem vestida de sol e boas vibrações, como já é hábito dos Los Waves.

Los Waves no BranMorrighanhttp://www.branmorrighan.com/search/label/Los%20Waves

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LOS WAVES no CCBeat a 13 de Fevereiro https://branmorrighan.com/2016/02/los-waves-no-ccbeat-13-de-fevereiro.html https://branmorrighan.com/2016/02/los-waves-no-ccbeat-13-de-fevereiro.html#respond Thu, 04 Feb 2016 16:24:00 +0000

LOS WAVES

CCB . 13 de fevereiro . 21h . Pequeno Auditório

Os Los Waves são um projeto único no seu género no panorama nacional, fundindo uma abordagem etérea e envolvente com uma sonoridade pop viciante. Começaram a carreira em Londres, em 2011, onde deram os primeiros concertos partilhando palco com bandas como Savages, Yuck, Horrors ou Aluna George. Ainda em Londres, lançaram os primeiros EP e começaram assim a conquistar o público internacional.

Editaram no ano passado o seu primeiro álbum, This Is Los Waves So What? Este trabalho marca o culminar de uma viagem marcada pela eletrónica new wave e por uma pop que funde a natureza, psicadelismo e tribalismo com uma sonoridade urbana e ambiciosa, resultante de meses a viver numa tenda em praias desertas e de longas viagens pela América do Sul e Oceano Índico.

Esta receita chega agora ao CCB para um concerto que se crê único.

Entrevista:

http://www.branmorrighan.com/2014/11/entrevista-aos-los-waves-banda.html

Opinião do Disco:

http://www.branmorrighan.com/2014/10/musica-opiniao-this-is-los-waves-so.html

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Entrevista aos Los Waves, Banda Portuguesa https://branmorrighan.com/2014/11/entrevista-aos-los-waves-banda.html https://branmorrighan.com/2014/11/entrevista-aos-los-waves-banda.html#respond Mon, 10 Nov 2014 00:25:00 +0000 Foi no início de Outubro que tive acesso ao disco This is Los Waves, So What? (podem ler a opinião AQUI) e confirmei a minha redenção à música de Los Waves. No carro, então, o disco já tocou dezenas de vezes e é das melhores companhias para momentos de pausa. De nome, já os conhecia há alguns meses, muito por causa das músicas How Do I Know ou Got a Feeling, mas a curiosidade em saber mais sobre o seu percurso foi inevitável e aproveitei a sua ida ao Arraial do Técnico para conversar um pouco com eles. Podem ser jovens, mas já contam com a sua marca em bandas sonoras de séries televisivas bem conhecidas e agora têm, finalmente, a oportunidade de lançarem o seu primeiro disco de longa duração. Tendo começado em Inglaterra, mas estando agora fixos em Portugal, eles falaram sobre como tudo começou e como tudo decorreu até agora. Dia 13 têm o concerto de lançamento no Sabotage Rock Club. 

Fotografia Sofia Teixeira

O início dos Los Waves começou muito antes dos EPs ou do LP com o projecto League. Ainda antes de esse nome se estabelecer, Jorge da Fonseca e José Tornada tinham decidido fazer música electrónica: «Eu e o Jorge já fazemos música desde os nossos 15/16 anos. Tocávamos covers de Nirvana na altura e fomos tendo vários projectos. Chegámos a ter um que era tipo Kings of Convenience e depois passámos para um de música electrónica porque gostava muito de Justice. (risos)»

«A verdade é que percebemos que não tínhamos nada a dizer nas letras que eram mais sérias e achámos que tínhamos de viver mais. Lembro-me desta conversa num restaurante onde estávamos a comer uma francesinha, e não tínhamos letras porque ainda não tínhamos vivido nada. Precisávamos de viver mais coisas e então a nossa resolução para isso foi ir a festas de electro (risos) e começámos a fazer esse estilo de música.» (Jorge)

«Sim, estivemos um ano a fazer música electrónica e DJ Sets, mas depois pensámos que aquilo realmente não tinha jeito nenhum. Começámos então com League em que utilizámos parte de coisas gravadas que já tínhamos, mas não sabíamos muito bem o que queríamos fazer com aquilo. Ao início era quase electro-pop-dançável, tipo Crystal Castles. Depois acabámos as primeiras três ou quatro músicas, colocámo-las no MySpace e passado uma semana fomos contactos por agentes, promotoras e editoras de Inglaterra. Então passadas duas semanas mudámo-nos para Londres. Estivemos lá dois anos, tocámos muito, comemos bastante fried chicken (risos) e depois voltámos para Portugal. Bem, isto está a ficar alta biografia!» (José)

«Se é para fazer a biografia então estás-te a esquecer de algumas partes importantes, como por exemplo termos ficado sem dinheiro em Inglaterra e tivemos de voltar para cá. Já estávamos a viver na rua.» (Jorge)

É aqui que eu interrompo, já meia tonta com as voltas que a vida dá e lhes pergunto como é que aconteceu terem ficado sem dinheiro e o que é que faltou para vingarem por lá.

«As coisas lá são muito caras, manter uma renda e viver lá é caro. As poucas pessoas que estão lá nesta situação em que nós estávamos – em que a música nos ocupava grande parte do dia, tinhamos ensaios e tínhamos reuniões numa estrutura já muito profissional – no máximo encontram um part-time e isso não nos dava o suficiente para pagar a renda e os transportes, etc. As restantes pessoas ou são de lá e/ou têm lá familiares e suporte financeiro como sponsors ou são ricas. E nós não nos encaixávamos nessas condições.»

No tempo em que lá estiveram, lançaram o seu EP, Got a Feeling, que só há pouco tempo passou a ser conhecido em Portugal: «Nem sequer divulgámos as coisas cá porque estávamos mesmo focados lá. Só quando decidimos voltar para cá é que nos apercebemos que havia um mercado cá, acho eu, e que podíamos divulgar o nosso material cá. Viemos e passados uns meses o EP saiu pela Optimus Discos, enquanto League, e foi o início do nosso percurso por cá.»

Fotografia por Sofia Teixeira

É nessa altura que o Bruno entra para os Los Waves, ainda League, e se junta ao José e ao Jorge, havendo então a transformação do nome: «Nesse ano fizemos logo alguns festivais, Milhões de Festa e Paredes de Coura, entre outros, e no fim desse ano, 2012, decidimos mudar de nome. Muitas pessoas nos diziam que ouviam a nossa música na rádio e depois não nos conseguiam encontrar. Pensavam que o nome League era de Ligar, Ligue! (risos) Achámos que estávamos a perder alguns fãs e decidimos mudar o nome. Mas é basicamente a mesma banda e as mesmas músicas.» O nome veio de uma lista de várias palavras que foi colocada num programa word combiner e daí surgiu Los Waves.

Da primeira fase inicial mais electrónica ao disco, a sonoridade mudou um pouco, transparecendo agora um pouco de rock e outras influências. Perguntei-lhes se foi uma mudança propositada ou natural: «Foi propositada e natural ao mesmo tempo porque começámos a apercebermo-nos, através dos concertos, que o rock puxa mais pelas pessoas. Começámos a inserir as guitarras nas músicas que tinham essa roupagem electrónica e a pouco e pouco fomos mudando o registo.» Em termos de público, perguntei-lhes se a intenção era também abrangerem mais pessoas, dos diferentes géneros: «Nós nunca conseguimos captar um público muito específico. Em todas as fases, o tipo de pessoas que gostava das músicas abrangia muitos géneros. Nunca nada de muito alternativo, porque a nossa música tem aquela vertente mais canção e comercial que faz com que pessoas mais velhas gostem, mas nunca foi uma coisa que pensássemos – agradecer a um tipo específico de público.»

Gossip Girl e Criminal Minds são duas séries nas quais as suas músicas apareceram. Dadas estas experiências fora de Portugal, perguntei-lhes quais as maiores diferenças, para eles, entre ser músico cá e lá fora: «O ambiente em Londres era talvez um pouco mais inspirador. Dava-nos outro ritmo para fazer música, mas também estávamos lá noutro contexto, a dar tudo por tudo. Havia sempre muita coisa a acontecer todos os dias, até os sítios onde ensaiávamos, ensaiavam outras bandas e interagíamos muito mais, como os Yuck ou os Cat Size. Era um ambiente, nesse aspecto, mais vivo. Mas se calhar cá é mais fácil criar outra estrutura e chegar a mais pessoas, no sentido que lá há tantas bandas e tanta oferta que é mais difícil sobressair.» Questionei-os se cá já se sentiam então a chegar a esse maior número de pessoas: «Sim, mas é complicado. Acho que estamos num ponto importante em que a partir daqui as coisas podem ou estagnar ou então ganhamos alguma notoriedade. Com este álbum vamo-nos aperceber disso. Mas é difícil porque nós não nos enquadramos num género específico e este meio caracteriza-se muito por géneros. Essa tem sido a maior barreira, cá e lá fora.»

Fotografia por Sofia Teixeira

Posto isto, voltei ao This Is Los Waves, So What? e abordei a concepção do mesmo e que possíveis intenções poderiam haver atrás do álbum. Se houve intenção de conjugar as letras com a sonoridade, se existe alguma temática ou mensagem a ser passada, eles explicam: «É engraçado, nunca ninguém nos tinha perguntado pelo conteúdo das letras, talvez porque à partida o som que é faça as pessoas pensarem que é música ligeira e que não fala de nada em específico. Mas nunca ninguém nos fala delas e do que abordam. A questão é que nas letras falamos de coisas bastante sérias. Metade dos temas tem uma vertente mais pessoal de emoções e relações, que são os temas mais recentes e mais rock. (risos) Deve estar tudo ligado. Os temas mais antigos são coisas mais de viagem, metafísicas, existências, holísticas, bastante sérias até. Já falámos sobre isso, que não percebemos muito bem de onde as letras vieram, mas depois de estarem escritas fazem todo o sentido. É um bocado estranho perceber de onde é que aquilo veio e às vezes até brincamos a dizer que é possessão (risos).» Dando alguns: «Faixas como a Golden Maps, que é das mais antigas, vai mais na corrente da descoberta. É difícil descrever por palavras. Essa música apareceu-me como mapas para o sol, mapas para o sol mapas para a luz, mapas para a luz mapas para a espiritualidade, para a iluminação, etc., por exemplo. E a música fala disso, dessa viagem de descoberta pessoal. A Strange Kind of Love, por exemplo, as pessoas não percebem o que é. É uma coisa abstracta, metafísica, fala de uma espécie de uma força que nos pode estar a guiar, não é sobre ninguém. A Your World é uma coisa mais urbana, a ver mais com relações. Tem uma balada que também é relações, é isso.» Na minha opinião do disco, todas estes factos foram evidentes para mim e o que me surpreendeu mais foi a forma intimista como muitas músicas estavam construídas.

O disco saiu no dia 20, mas antes disso deu-se a entrevista e na altura perguntei-lhes que expectativas é que tinham para o álbum tanto da parte de quem o ouvir por ouvir como por parte da imprensa: «Achamos que as pessoas que ouviram apenas as músicas lançadas até agora, vão-se aperceber que o álbum é muito mais rico em termos de singles do que só essas músicas e vão reparar, provavelmente, que vão ter várias músicas preferidas e não apenas uma ou duas. Achamos que também se vão aperceber desse lado mais íntimo que falavas, não somos só uns gajos que fazem rock, somos mais músicos que isso. Até mesmo no sentido da imprensa falar sobre isto. Por exemplo, quando ouvirem a Belong, acho que se vão surpreender e pensar que a música é de outra banda.»

Fotografia por Sofia Teixeira

A actividade musical em 2012 foi intensa, 2013 foi mais calmo e agora em 2014 voltaram a ter um ano super activo em termos de concertos. Aligeirando a conversa, perguntei-lhes que concertos é que os tinham marcado mais: «Eu (Jorge) gostei de um em Londres, que se chama Buffalo Bar, em que estavam lá quatro pessoas (risos) a comer tostas mistas. Acho que foi aquele que mais gostei (risos). Por cá o da Vodafone Mexefest, no autocarro, foi muito divertido. gostei muito de um da semana académica de Peniche em que as únicas pessoas que estavam lá eram das tunas e não nos deixavam cantar porque estavam a cantar as suas músicas (risos).» «Mas o Bons Sons, o Indie Music Fest também foram bons concertos.» (José)

Para terminar, perguntei-lhes como é que viam o seu futuro, dado o passado mais instável. «Nós cá, em Portugal, logisticamente, estamos 1000% mais bem preparados que em Londres. Temos um estúdio ao qual podemos ir todos os dias, temos um auditório para ensaiar e todas as condições técnicas necessárias. Estamos a utilizar um centro de juventude e vamos lá mesmo como se fosse um local de convívio. Não precisamos de estar a pagar por hora de ensaio, não temos restrições de horários… Estamos muito bem.» Ao nível dos media, as rádios já passam as suas músicas, a televisão mostrou interesse, mas chegámos à conclusão que a nível televisivo a oferta de programas sobre música também não é muita. 

A nível de concertos de lançamento do álbum, eles estão aí: Dia 13 de Novembro no Sabotage Club em Lisboa, dia 14 no Maus Hábitos – Espaço de intervenção Cultural no Porto e dia 15 no Texas Bar em Leiria!

É comprarem o disco e seguirem! 🙂

Facebook:

https://www.facebook.com/loswavesmusic

Opinião do Disco:

http://www.branmorrighan.com/2014/10/musica-opiniao-this-is-los-waves-so.html

Foto Reportagens no Arraial do Técnico:

http://www.branmorrighan.com/2014/10/foto-reportagem-los-waves-no-arraial-do.html

http://www.branmorrighan.com/2014/10/foto-reportagem-los-waves-no-arraial-do_20.html

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[Foto Reportagem] Los Waves, no Arraial do Técnico, por Nuno Capela https://branmorrighan.com/2014/10/foto-reportagem-los-waves-no-arraial-do_20.html https://branmorrighan.com/2014/10/foto-reportagem-los-waves-no-arraial-do_20.html#respond Mon, 20 Oct 2014 00:17:00 +0000

Fotografias por Nuno Capela

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[DESTAQUE] Álbuns que saíram/sairão nestas semanas e que valem a pena ouvir https://branmorrighan.com/2014/10/destaque-albuns-que-sairamsairao-nestas.html https://branmorrighan.com/2014/10/destaque-albuns-que-sairamsairao-nestas.html#respond Thu, 16 Oct 2014 10:56:00 +0000

1975, do grande Xinobi, o seu primeiro álbum de longa duração. É a nossa grande referência nacional da música electrónica e o que não faltam são convites e países que o querem ver e ouvir. Já está disponível para venda tanto nas plataformas digitais como físicas e pode ser ouvido aqui: Xinobi – 1975

Entrevista: http://www.branmorrighan.com/2014/10/entrevista-xinobi-bruno-cardoso-musico.html

This Is Los Waves So What, dos Los Waves, chega dia 20 de Outubro, mas por aqui já viu e ouviu. Há quem possa dizer que é quase arriscado gostar de Los Waves, por uma vertente, à primeira vista, mais comercial, mas eu não tenho pejo nenhum em dizer que gosto e que durante dias foi o único disco que ouvi no carro. O disco pode ser ouvido aqui: https://soundcloud.com/loswaves

Entrevista: a transcrever, publicada brevemente. 

Enteléquia, este álbum Aristotélico da banda do Porto – O Abominável. Comparado com muitos, feita justiça por poucos, este rock que é nosso começa agora a dar os primeiros passos para conquistar Portugal. Foi lançado apenas digitalmente e pode ser ouvido aqui: O Abominável – Enteléquia

Entrevista: A transcrever, publicada brevemente. 

5 Monstros, do Tio Rex. Mais um disco, este pequenino, que vale a pena apreciar. Desde a música do Miguel à edição física, existe um cuidado artístico que sabe bem observar, ler e ouvir. Este último, podem fazê-lo aqui: Tio Rex – 5 Monstros (EP)

Entrevista: Brevemente. 

Savage, dos Moe’s Implosion, saiu dia 13 e tem o seu lançamento em Lisboa, no Sabotage, amanhã dia 17. É já o segundo álbum de longa duração e as diferenças na sonoridade fazem-se sentir, mais arriscadas e ousadas. Podem ouvi-lo aqui: Moe’s Implosion – Savage

Entrevista: Brevemente. 

Search For Meaning, dos Lotus Fever. Finalmente, o tão aguardado disco. Depois de um primeiro single que fez toda a comunicação social falar deles – Introspection – a banda já anda a apresentar este seu primeiro álbum de longa duração. São, também, uma das minhas grandes apostas a nível nacional. Podem ouvir o disco aqui: Search for Meaning

Entrevista: Brevemente

Assim de rajada, são estes os discos dos quais quero falar num futuro próximo. Devem-me estar a escapar alguns/muitos, também eles a merecerem atenção, mas assim de cabeça e dos que mais me ficaram no ouvido, é esta a minha lista destes tempos de Outubro. 

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[Foto Reportagem] Los Waves no Arraial do Técnico 2014 https://branmorrighan.com/2014/10/foto-reportagem-los-waves-no-arraial-do.html https://branmorrighan.com/2014/10/foto-reportagem-los-waves-no-arraial-do.html#respond Sun, 12 Oct 2014 13:04:00 +0000

Fotografias por Sofia Teixeira

Grande concerto de Los Waves, após entrevista ao blogue. Se já tinha gostado do disco (opinião pode ser lida aqui), ainda gostei muito ao vivo. Mais sobre os Los Waves, brevemente. 

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[Música] Opinião: This Is Los Waves So What?, dos Los Waves https://branmorrighan.com/2014/10/musica-opiniao-this-is-los-waves-so.html https://branmorrighan.com/2014/10/musica-opiniao-this-is-los-waves-so.html#respond Fri, 10 Oct 2014 09:16:00 +0000

Existem bandas cuja especialidade é serem uma surpresa constante. Não que se não se espere deles o que mostram, mas porque é sempre ainda melhor do que se poderia imaginar. Los Waves é uma dessas bandas. Desde o primeiro single Darling que fiquei de sobreaviso com eles – dois minutos e nove segundos que me levaram para vários mundos, mas ao mesmo tempo me mantiveram afastada deles. É que embora a sonoridade me lembre um pouco The Strokes e a voz The Kooks, é inegável que o trio composto por Jose Tornada, Jorge Da Fonseca e mais tarde Bruno Santos, tem já um ritmo e um compasso únicos. 

This Is Los Waves So What? é o primeiro disco desta banda que começou como League em Londres e que agora conquista Portugal a olhos vistos. Em minha defesa tenho a dizer que esta opinião não vai ser de todo imparcial. Desde que recebi o disco que foi raro o dia em que ainda não o ouvi, fosse em casa a trabalhar ou no carro a caminho do trabalho. Existe uma familiaridade e um conforto raros enquanto se ouve este disco. 

Começamos a viagem com Hyperflowers, em que a guitarra é senhora e rainha e a melodia um sussurro aos nossos corações. Segue-se Modern Velvet, a minha preferida, confesso, onde a bateria e as teclas marcam compasso e a voz clama por liberdade e esperança. Um som mais electrónico que é procedido pelo primeiro single deste disco – Strange Kind of Love – em que o ritmo muda para uma onda rock mais pura. Golden Maps, um clássico da banda em Inglaterra, volta a misturar as componentes electrónica e rock numa estética poderosa em que a letra e o som se conjugam numa busca por decifrar. A nossa conhecida Darling é a presença seguinte e é seguida de Your World, uma música que dá uma perspectiva de insatisfação perante outra pessoa. How do I Know vem para nos transportar para outro universo imagético, a lembrar um pouco Tame Impala. Got a Feeling traz novo ritmo e uma sensação espacial diferente, intensa. Jupiter Blues é, provavelmente, a música mais pura, em termos de guitarra a puxar o rock, do disco a fazer-me lembrar alguns clássicos de décadas anteriores. Still Kind Of Strange How Days Won’t Go By é a presença acústica do disco, numa onda mais melancólica que puxa ao individualismo. O disco fecha-se com Belong (Sister) na mesma onda calma e saudosista. (Este parágrafo é, obviamente, reflexo da minha interpretação pessoal do disco)

As influências parecem ser mais que muitas e variadas, mas o que gosto mesmo é a capacidade de cada som ter a sua personalidade, a sua marca em quem ouve. A mistura de bateria com riffs de guitarra fortes, o reforço com as teclas e a voz adaptada à sonoridade, fazem com que este This Is Los Waves So What? marque o ponto de partida definitivo para uma carreira que acredito, sinceramente, que venha a ser cheia de sucessos e conquistas. A edição está muito cuidada, as gravações entre Londres e Lisboa deixaram contribuem para esta riqueza sonora e também as letras marcam pela sua diversidade e intensidade ao longo de todo o disco. O início pode não ter sido fácil, mas com esta qualidade, para dois anos de banda, o futuro só pode ser risonho. 

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[Música] Novo Single de Los Waves – “Strange Kind Of Love” – já disponível https://branmorrighan.com/2014/09/musica-novo-single-de-los-waves-strange.html https://branmorrighan.com/2014/09/musica-novo-single-de-los-waves-strange.html#respond Mon, 15 Sep 2014 11:13:00 +0000

Depois do single “Darling”, chega “Strange Kind Of Love”. O primeiro disco de longa duração – “This Is Los Waves So What?”- chega às lojas no dia 20 de Outubro. 

Se o amor faz o mundo girar, a música raramente lhe consegue escapar e o novo single dos portugueses Los Waves, “Strange Kind of Love”, não é definitivamente excepção.

Parte de uma história de amor não correspondido para nos falar de outros tipos de amor. O amor vem assim sob a forma de todas as coisas, da simplicidade que enche a alma de uma forma natural, como a luz que refracta no prisma, como os últimos raios de luz que enchem a íris numa tarde de verão, sob a influência e o calor das leis universais.

Sem nunca perder o tom rock actual, humano e urbano, o songwriting directo e intemporal traz-nos uma afirmação de liberdade e a procura de uma individualidade estável e harmoniosa que caminha de mãos dadas com uma consciência mais radial e colectiva. Assim é o vídeo, uma viagem que é em si mesma o próprio destino.

Os Los Waves são um projecto único no seu género no panorama nacional, fundindo uma abordagem etérea e envolvente com uma sonoridade pop viciante e catalizadora.

Começaram a carreira em Londres, em 2011, onde deram os primeiros concertos partilhando palco com bandas como Savages, Yuck, Horrors ou Aluna George. Ainda em Londres, lançaram os primeiros EP’s e começaram assim a conquistar o público internacional, dando que falar na imprensa, principalmente, no Reino Unido e Estados Unidos, onde já contam com participações em séries televisivas como Gossip Girl e Mentes Criminosas, e filmes galardoados como Veronica Mars, Enough Said e até na longa metragem “Cradle of Storms” da revista Surfer.

Em 2013, lançam o EP “Got A Feeling” com single do mesmo nome cheio de sons que abraçam um psicadelismo melodioso e viciante e riffs solarengos. Editado em formato físico no Japão (Rimeout Records), Reino Unido (Something in Construction/Urban Outfitters) e Estados Unidos (Summer Filth Records) onde garantiu airplay em rádios americanas como KCRW, KEXP e College Radios e na inglesa BBC Radio 6.

Preparam-se para lançar o tão aguardado primeiro longa duração “This Is Los Waves So What?” em Portugal com distribuição pela Sony Music Portugal. Nos USA e UK a edição fica a cargo da Summer Filth Records.

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Los Waves Lançam Single “Darling” https://branmorrighan.com/2014/05/los-waves-lancam-single-darling.html https://branmorrighan.com/2014/05/los-waves-lancam-single-darling.html#respond Mon, 05 May 2014 16:43:00 +0000

Darling é o primeiro single de estreia do álbum This Is Los Waves So What que tem data de lançamento prevista para Setembro deste ano, com distribuição pela Sony Music Portugal. O “No Budget Video” desta música é, segundo a banda, uma afirmação contra a imposição do poder económico como ferramenta obrigatória de afirmação no mercado musical.

Os Portugueses Los Waves formaram-se em Londres, sob o nome League e começaram por conquistar o público internacional – contribuíram para a banda sonora de conhecidas séries como a Gossip Girl e Mentes Criminosas, e filmes galardoados como Veronica Mars, Enough Said ou o lançamento mundial do filme Cradle Of Storms, da revista Surfer. O festival americano SXSW utilizou o primeiro single Golden Maps como banda sonora oficial que serviu como rampa de lançamento para airplay em rádios como a BBC Radio 6 e o KCRW nos Estados Unidos.

Estrearam-se em Portugal pisando palcos como a Aula Magna, os Festivais Milhões de Festa, Paredes de Coura e Mexefest.

Em 2013, lançaram o EP Got a Feeling, com single do mesmo nome, cheio de sons que abraçam um psicadelismo melodioso e viciante e riffs solarengos e distorcidos. Lançado nos Estados Unidos em formato físico e digital pela Summer Filth Records, esteve (e ainda está) em airplay nas Rádios Americanas e College Radios, e as aparições na media press foram constantes. A segunda faixa do EP, How Do I Know, foi lançada também em 2013 numa edição física limitada compilada pela Urban Outfitters UK.

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