Luís Miguel Rocha – Bran Morrighan https://branmorrighan.com Literatura, Leitura, Música e Quotidiano Mon, 28 Dec 2020 06:02:11 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://branmorrighan.com/wp-content/uploads/2020/12/cropped-Preto-32x32.png Luís Miguel Rocha – Bran Morrighan https://branmorrighan.com 32 32 [Diário de Bordo] O Primeiro Dia da Feira do Livro de Lisboa 2018 https://branmorrighan.com/2018/05/diario-de-bordo-o-primeiro-dia-da-feira.html https://branmorrighan.com/2018/05/diario-de-bordo-o-primeiro-dia-da-feira.html#respond Sat, 26 May 2018 16:19:00 +0000 Fotografia Jorge Oliveira

Há dias mais estranhos que outros e ontem foi, certamente, um dia recheado de altos e baixos emocionais. Não só ando completamente sobrecarregada de trabalho, como tinha em agenda entrevistar os D’Alva e estar presente no Tributo ao Luís Miguel Rocha, no espaço Porto Editora, na Feira do Livro de Lisboa. O trabalho não rendeu muito, mas felizmente a entrevista aos D’Alva rendeu mais de meia hora de boa conversa, risos e sorrisos, terminando com aquele abraço sempre bom, de quem se quer bem. O percurso dos D’Alva tem sido incrível, mas mais incrível ainda é humildade e o carácter que trazem consigo. Terminada a entrevista dirigi-me para o espaço Porto Editora. Foi ali, precisamente na Feira do Livro de há muitos anos atrás, que conheci o Luís Miguel Rocha. E agora ali me vi novamente, mas para um tributo, três anos após o seu falecimento. O Luís, mais do que um dos autores mais extraordinários do nosso país, era um grande amigo. Uma pessoa sempre de sorriso pronto, sempre disponível, sempre receptivo. O Luís era daquelas pessoas fáceis de falar e tratar, humilde e carinhoso com os seus leitores. Foi precisamente isso que a Porto Editora destacou e conseguiu transportar-nos no tempo mostrando algumas fotografias do Luís com os seus leitores. Em Viana do Castelo foi criado também um prémio literário em nome do Luís Miguel Rocha e as candidaturas encontram-se neste momento abertas. 

Acabei por sair da Feira do Livro já ao anoitecer e sem nenhum livrinho novo comigo. Entre sorrisos e lágrimas, enquanto caminhava para o meu carro (uma caminhada de vinte minutos) fui reflectindo sobre uma série de coisas. Não só sobre algumas partes da entrevista com os D’Alva, que foram pertinentes, mas também sobre a efemeridade da vida e como tudo de alguma forma se liga e se entrelaça. O resto do fim-de-semana vai ser dedicado à correcção de projectos dos meus alunos, portanto ainda está pendente a minha ida à Feira do Livro tanto hoje como amanhã. Mas é sempre bom voltar à FLL. Tantas memórias, tanta gente boa que conheci por ali. Os livros têm esta capacidade magnífica de unir as pessoas e a FLL é um excelente local para encontrarmos aqueles que, como nós, encontram alguma paz, ou até um necessário desassossego, nas páginas de um livro.

As fotografias foram são todas do Jorge Oliveira, a quem agradeço, de coração, a paciência e o olhar perspicaz. A entrevista aos D’Alva será brevemente publicada tanto no blogue como na SAPOMAG. Até já!

Fotografias Jorge Oliveira

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[EXCLUSIVO] Excerto em Pré-publicação de Curiosidades do Vaticano, de Luís Miguel Rocha https://branmorrighan.com/2016/02/exclusivo-excerto-em-pre-publicacao-de.html https://branmorrighan.com/2016/02/exclusivo-excerto-em-pre-publicacao-de.html#respond Mon, 15 Feb 2016 15:14:00 +0000

Ficha do Livro: 

http://www.branmorrighan.com/2016/02/destaque-em-fevereiro-pela-porto.html

Excerto

http://www.portoeditora.pt/conteudos/recursos/Non_fare_il_Portoghese.pdf

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E agora, o que se segue? [Diário de Bordo LI] Vamos caminhar, Luís? https://branmorrighan.com/2015/03/e-agora-o-que-se-segue-diario-de-bordo_29-2.html https://branmorrighan.com/2015/03/e-agora-o-que-se-segue-diario-de-bordo_29-2.html#comments Sun, 29 Mar 2015 12:39:00 +0000

Eu quero que a torneira pare, a sério que quero Luís, porque eu sei que me ias repreender por isto. Sei que no teu tom paternalista me ias dizer que eu estava a ser ridícula e que devia levantar a cabeça e canalizar todo este turbilhão de sentimentos para fazer algo bom. Porque é essa a pessoa que tu és. Eu sei, os tempos verbais, não me interessa, porque para mim és e serás. Aqui, comigo e com os que amas porque eu sei que não serias capaz de nos deixar completamente. Alivia-me pensar que ao menos já não sentes dor, que já não sofres como andavas a sofrer em que tudo era um esforço enorme. Nunca te queixavas, é essa a verdade, constatavas as coisas e seguias em frente, tenho tantas saudades tuas, Luís.

Lembras-te de todos os projectos que já vínhamos falando há mais de um ano atrás? Desde aquele evento do 5º Aniversário do Blogue em que vieste e foste de avião… Tinhas tantas coisas por fazer, mas querias estar presente e apoiaste-me e desafiaste-me sempre a fazer mais e melhor. Quiseste estar presente para me apoiar e aquele gesto contou mais que tudo. Será que já sabias de algum indício? Lembro-me de quando me começaste a dizer que não te sentias bem, que talvez fosses ao médico. Não quero continuar com este tom triste, não é o que tu queres. Quero antes ter bem presente todos os momentos em que estivemos juntos, todas as conversas que tivemos, a forma genuína e sincera como a nossa amizade nos dava tanta liberdade de espírito.

Não quero desvalorizar nenhuma das minhas pessoas, como eu chamo aos meus amigos, mas tu sempre foste aquele que mais acreditou em mim. Nunca percebi porquê e sempre fiquei incrédula com a tua capacidade em me motivar, em me fazeres acreditar que eu podia fazer mais e melhor se quisesse. Dizias-me tantas vezes “és o meu orgulho”… E agora tenho esta coisa em mim, este sentimento que tanto me traz o oceano ao olhar como me abre a expressão num sorriso que me diz que está na hora de eu fazer jus a essa emoção. Não como uma dívida, mas antes como uma concretização. E por isso vou sair deste torpor, cuidar dos meus alunos, cuidar do meu doutoramento, mas principalmente alimentar este blogue que nos juntou, que é a razão por eu te ter na minha vida.

Sabes o que mais me custa, ainda assim? Imagina a Feira do Livro de Lisboa, local onde nos conhecemos, sem ti! Tínhamos encontro obrigatório marcado todos os anos. Acabávamos sempre por nos encontrar noutras alturas, mas se não houvesse essa possibilidade pelas razões da distância e das nossas ocupações, tínhamos a certeza que ali nos iríamos reunir e isso dava-me bastante paz. Vi numa das fotografias que coloquei contigo há uns meses um comentário meu que dizia “espero na próxima feira do livro não estar com tantas olheiras”, só para não destoar ao teu lado. Parece que agora não interessa muito, pois não? Quando lá chegar, veremos, mas certamente que a praça da Porto Editora não mais será a mesma para mim. Não pensemos nisso, senão as lágrimas voltam e nós queremos é sorrisos.

A colectânea há-de acontecer Luís. Lembras-te daquela noite que mal dormi por causa de alguns contratempos? Foste tu, foste tu quem me acalmou, quem me guiou e me amparou. Como sempre o fizeste quando a vida dava trambolhões por este lado. Ah, uma coisa, não fiques ofendido com o silêncio da comunicação social em relação à tua morte. Eles temem-te, sempre te temeram, mesmo em vida, sabes disso. Faz-me lembrar aquela conversa que tivemos por causa dos tops internacionais. O alarido à volta do top da Amazon e o silêncio à volta do PRIMEIRO AUTOR PORTUGUÊS a fazer parte do grande top do NEW YORK TIMES! Lembras-te dessa conversa? Não ligues, mais cedo ou mais tarde tudo vem à superfície e tu não serás esquecido. Ainda estou nesta fase de transição, mas a seu tempo, tudo será exposto. Andarás comigo, não pela mão, mas a meu lado, sei que estarás sempre comigo. Deixo-te uma das minhas músicas preferidas, querido Luís, com muitas saudades tuas e um grande sorriso. Também te Adoro. Até já.

PS: Queridos leitores, nenhuma perda é fácil, a de um dos nossos melhores amigos, um dos nossos pilares, certamente é ainda menos. Não quero entrar numa espiral de tristeza, o Luís não era assim, eu não sou assim, e com o tempo, dia após dia, todos os sorrisos irão voltar, tal como todas as homenagens. O Luís era um grande escritor, mas uma pessoa ainda maior, de um coração sem limites e de um carinho e força sem igual. Quero agarrar-me ao seu sorriso, à força que me dava. Vou honrar isso, a sua vontade férrea de fazer as coisas avançarem. Quero concretizar muitas das ideias que tínhamos falado e discutido, porque sei que se ele ainda cá estivesse, não me ia deixar desistir delas. E por isso quero também agradecer o vosso apoio, sei que nestas alturas é complicado dizerem algo, tal como o é para mim. O BranMorrighan se é o que é hoje, se algum dia ousei fazer coisas diferentes, avançar com novos projectos e arrisquei dar a cara por mais, foi porque também tive todo o apoio dele e sei que se não fosse ele em certas alturas, muito não tinha acontecido. A colectânea Desassossego da Liberdade, por exemplo, teve o empurrão dele na minha decisão, foi ele que me fez acreditar que era possível eu conseguir montar um projecto artístico assim. Infelizmente, ele não conseguiu escrever o seu conto. Desde que falámos até à altura do crowdfunding a sua saúde foi ficando cada vez mais debilitada, mas sem dúvida que a sua concretização terá sempre o Luís como força motriz. Por isso, a seu tempo, transformada como inevitavelmente acontece quando perdemos alguém, hei-de retomar tudo por aqui, até mais se puder, ou mesmo se não puder. 

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Escritos Aleatórios #61 https://branmorrighan.com/2015/03/escritos-aleatorios-61_27.html https://branmorrighan.com/2015/03/escritos-aleatorios-61_27.html#comments Fri, 27 Mar 2015 13:53:00 +0000 Tenho tentado perceber como lidar com isto. Sinto a tua falta, Luís, e se a minha vida mudou depois de te conhecer, certamente vai mudar ainda mais depois da tua morte. Ouço as reclamações de que a comunicação social não fala de ti, ouço os choques espantados do inesperado. Porquê? Como? Mas desde quando? Não percebem que para quem te era próximo, para quem lutou contigo durante este tempo todo, tudo isso é irrelevante porque já nada te traz de volta. É claro que mereces todas as homenagens do mundo pela pessoa que és, é claro que mereces ser recordado de todas as maneiras possíveis e imaginárias, mas antes disso tudo é preciso aceitar que te foste embora, que não te vou voltar a ver, que não te vou voltar a abraçar nem vou voltar a falar contigo.

Sabes, continuo a receber mensagens, a maioria porque “sei que vocês eram bons amigos”, mas há uma coisa que não sei sequer se tu sabias – que eras das pessoas mais importantes para mim. Existem estes caminhos que se cruzam na vida e que tudo transformam. A tua força, a tua alegria, o facto de acreditares no melhor das pessoas, sempre foi uma inspiração. Fartei-me de to dizer enquanto estiveste por cá, espero que tenhas acreditado se não quando me voltar a cruzar contigo vou-te dizer das boas, que eras das melhores pessoas, que para mim eras uma fonte inesgotável de força e carinho. Lembras-te do dia em que nos conhecemos? Em que eu disse que gostava imenso de ler o teu livro, mas que não tinha conseguido o contacto com a editora (e as minhas finanças eram muito parcas nessa altura). Tu pegaste em mim, ainda quase sem me conheceres, chamaste o Rui (perdoa-me, querido Rui, mas esta é uma das lembranças que mais me fazem sorrir e ainda bem que aconteceu porque também te conheci a ti) e disseste-lhe que querias que me enviassem um exemplar d’A Mentira Sagrada. Para depois tratarmos de trocar contactos e para eu te avisar quando a PE o fizesse. O Rui não ficou com ar muito contente, mas lembro-me que ainda nos rimos bastante com isso.

Preciso de te deixar ir, lembrança por lembrança, mas não sei como o fazer. Também não quero continuar, não agora. Dói, tudo, de cada vez que te vejo em imagens, em mensagens, no que for. Sabes porque é que não estou chateada por não estares a aparecer em todo o lado? Porque sou egoísta, porque mesmo evitando televisões e Facebook, mal cheguei a casa vieram ter comigo a dizer que tinham visto nas notícias que tinhas morrido. A minha reacção foi um resmungo, virei costas e fui para o meu quarto. Vieram atrás de mim. Tive vontade de gritar, de bater, que me deixassem em paz. Achavam mesmo que eu ainda não sabia? Porquê a tortura? Porque eu sei Luís, porque na noite antes de tu morreres eu já sentia ainda mais a tua falta. Dizem que as mulheres têm este sexto sentido, que se foda isto tudo quando esse sentido só nos faz sofrer. Tive pesadelos nessa noite, não especificando, sonhei que me tinham roubado algo de um valor sentimental sem preço. Quando acordei, recebo a mensagem a informar-me que te tinham roubado à vida.

Hoje vai ser o teu funeral e eu não vou poder estar presente, não te vou poder ver uma última vez. A distância que nunca foi um problema para nós, torna-se agora em fonte de tortura. Hei-de chegar até ti outra vez, Luís Miguel.

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E agora, o que se segue? [Diário de Bordo L] Não sei mais como dizer adeus. O Luís Miguel Rocha morreu. https://branmorrighan.com/2015/03/e-agora-o-que-se-segue-diario-de-bordo_26.html https://branmorrighan.com/2015/03/e-agora-o-que-se-segue-diario-de-bordo_26.html#comments Thu, 26 Mar 2015 11:45:00 +0000

Devem haver milhentas formas de dizer adeus, mas eu ando a esgotar as minhas. Todos perdemos pessoas ao longo da vida, claro que sim, mas o sentido nisso raramente é encontrado. Aqui há exactamente um mês escrevi sobre a perda de um amigo meu de infância. Uma história que quis que ficasse registada. Hoje vejo-me confrontada com nova perda, uma perda da idade adulta, de uma das melhores coisas que o blogue me deu desde que o criei em 2010, uma amizade sem preço, de um valor incomensurável, um carinho genuíno e de coração gigante de ambas as partes.

Olhar para trás e lembrar do dia em que conheci o Luís Miguel na Feira do Livro de Lisboa de há tantos anos quase me dá vontade de sorrir, não fosse a minha incapacidade para tal neste momento. Foi o dia em que uma boa e sólida amizade começou a crescer. Devido à distância que nos separava, não eram muitas as vezes que estávamos juntos pessoalmente, mas isso nunca foi impeditivo de comunicarmos, trocarmos ideias e apoiarmo-nos mutuamente. O Luís é, sim para mim ainda é, uma pessoa cheia de força, lutador até ao infinito e de uma personalidade forte até dizer chega. Teimoso, sim, também, Teimoso no sentido de fazer as coisas evoluírem de uma forma positiva, de não se resignar com pouco ou com as dificuldades.

Acompanhei a sua doença desde o início e fui testemunha da sua incrível força e capacidade de se rir perante as adversidades. O seu humor tão característico nunca falhou, nem nos piores momentos. Eu sei que talvez fosse de esperar que eu falasse aqui das suas qualidades como autor, mas essas vocês poderão constatar vós mesmos ao ler as suas obras. O Luís ultrapassou o estatuto de escritor conhecido para um amigo do coração com o seu lugar exclusivo no meu coração. Nem sempre concordámos em tudo, mas que amigos verdadeiros concordam? Interessa-me antes dizer-vos que o Luís foi dos melhores amigos que alguma vez tive e que por isso nada do que eu aqui diga será alguma vez minimamente justo em relação ao que sinto por ele. 

Confesso a minha fraqueza, existe um cansaço em mim, depois desta notícia, que não tem explicação. Sou uma pessoa prática, mas sempre lidei mal com a perda. Umas vezes paraliso, outras vezes apetece-me partir tudo e no restante tempo não sei o que fazer comigo mesma. E enquanto recebo mensagens de apoio e pedidos de confirmação da tua morte, Luís, não sei como responder. Porque eu só queria ter tido a oportunidade de te abraçar mais uma vez, sem precisar de te dizer nada. Porque chegada esta altura não há nada nem ninguém que possa atenuar a dor da perda. E ainda nos dizem que é suposto sermos fortes e continuarmos. Que o tempo cura tudo. O tempo não cura nada, o tempo anestesia e à medida que o faz, deixa-nos estranhos, dissocia-nos de nós mesmos porque somos obrigados a tornarmo-nos noutra pessoa para conseguirmos viver sem as pessoas que vão desaparecendo da nossa vida. Não é possível continuar-se igual depois de perdermos alguém que tanto significa para nós. Não é que se fique melhor ou pior, mas fica-se sem essa parte e não podemos dizer que tudo passa porque quem parte não volta. 

Enfim, não vou corrigir este texto ou olhar para trás, precisava de tirar estas coisas cá de dentro porque isto de se desejar os sentimentos e as condolências é tudo muito bonito, mas não alivia. Não existe nada que possa atenuar o grito e a revolta que habitam o interior de quem perde alguém.

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[DESTAQUE] Boas Notícias no Panorama Literário Nacional https://branmorrighan.com/2014/10/destaque-boas-noticias-no-panorama.html https://branmorrighan.com/2014/10/destaque-boas-noticias-no-panorama.html#respond Wed, 22 Oct 2014 09:49:00 +0000

Depois de ter anunciado que o nosso autor Luís Miguel Rocha teve as suas obras, por completo, adquiridas pelo mercado Francês e que ainda andava a trabalhar como guionista na série Nada de Mais (podem ler tudo aqui: http://www.branmorrighan.com/2014/10/destaque-luis-miguel-rocha-publica-em.html), eis que surgem mais umas quantas notícias de autores que gosto muito e que, como tal, irei partilhar aqui convosco. 

Começo pelo autor Nuno Nepomuceno que, depois de muito tempo à espera por uma luz em relação à continuidade da publicação das suas obras, se vê com um contrato com a TopBooks. Pela notícia no Facebook (https://www.facebook.com/topbooksportugal), parece que o Espião Português vai ser reeditado e quem tem andado à procura dele vai finalmente encontrá-lo numa nova edição. Também a restante trilogia parece assegurada. Óptimas notícias para o Nuno! 

Afonso Cruz, outro autor português imparável que não pára de conquistar o mundo além de Portugal. Para além da sua presença noutras países, eis que irá estar em New York no evento “New Portuguese Writers“. Para além disso, é também finalista no Prémio Fernando Namora com o seu “Para Onde Vao os Guarda Chuvas”. Com uma agenda imparável, a literatura para os lados de Afonso Cruz vai bem e recomenda-se. 

Temos também a nossa Luísa Fortes da Cunha do outro lado do globo, na Austrália, no Ministério dos Negócios Estrangeiros. Conhecida pela sua série Teodora, já foram várias as iniciativas que a levaram desde ao Estados Unidos ao Leste da Europa. Dada a faixa etária dos livros da Luísa, literatura infanto-juvenil, é de realçar o papel importante que a leitura tem nestas idades e o quão dinamizadora tem sido a autora para levar os seus livros às escolas nacionais e internacionais. Daqui, os meus muitos parabéns! 

Também há poucos dias saiu no Observador um artigo intitulado “Há Literatura no Orçamento de Estado” em que a publicação Observador desafiou três escritores portugueses a lerem o Orçamento do Estado do ponto de vista literário. Na narrativa financeira, há uma batalha de 15 segundos, em que todos os gatos são comidos. Se ainda existe sentido de humor nestas coisas é porque não estamos assim tão perdidos, ou estaremos? Esta notícia conta com a participação dos autores Tiago R. Santos, Bruno Vieira Amaral e Pedro Vieira. 

Existem destaques a aparecerem todos os dias, mas os meus, para já, são estes.

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[DESTAQUE] Luís Miguel Rocha publica em França e estreia Nada de Mais como Guionista https://branmorrighan.com/2014/10/destaque-luis-miguel-rocha-publica-em.html https://branmorrighan.com/2014/10/destaque-luis-miguel-rocha-publica-em.html#respond Tue, 21 Oct 2014 09:24:00 +0000

A editora francesa Éditions de L’Aube que adquiriu os direitos do livro O Último Papa (Lançamento em Março de 2015), acaba de exercer o direito de opção sobre os restantes títulos: Bala Santa, A Mentira Sagrada e A Filha do Papa, publicando um por ano até 2018.

Lê-se no Facebook oficial do autor: https://www.facebook.com/authorluismiguelrocha

A verdade é que o sucesso de Luís Miguel Rocha pouco se fica por Portugal e se o estatuto de best seller do New York Times, por cá, parece não ter grande efeito (as notícias nos media parecem ser quase inexistentes), é certo que fora de Portugal a procura é muita, não fosse este mercado francês um dos mais difíceis de penetrar.

Outra novidade em relação ao autor é que este tem participado como guionista no projecto Nada de Mais – https://www.facebook.com/ndemais – que consiste numa série protagonizada por duas personagens misteriosas cujas vidas estão intimamente ligadas por razões ainda por explicar.

O episódio piloto, escrito pelo Luís Miguel Rocha, já pode ser visualizado aqui:

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[6 Anos Blogue Morrighan] Colectânea O Desassossego da Liberdade – Revelação do Primeiro Convidado! https://branmorrighan.com/2014/10/6-anos-blogue-morrighan-colectanea-o-2.html https://branmorrighan.com/2014/10/6-anos-blogue-morrighan-colectanea-o-2.html#comments Thu, 16 Oct 2014 19:54:00 +0000

Contexto – Concurso de Contos – O Desassossego da Liberdade

E eis que é chegada a altura de começar a divulgar alguns dos autores convidados e nada melhor do que começar com uma das principais pessoas que me tem motivado e apoiado ao longo dos últimos anos – Luís Miguel Rocha, autor português bestseller do New York Times. Conheci o Luís Miguel Rocha há uns anos na Feira do Livro de Lisboa e, desde então, temos mantido contacto. Foi um dos autores que apoio a comemoração dos 5 Anos Blogue Morrighan e nada seria mais gratificante para mim do que o ver aceitar este convite para contribuir com um conto para a colectânea O Desassossego da Liberdade. E assim foi. Mesmo perante tantas adversidades, o Luís, mais do que um grande autor, é uma pessoa de coração infinito e teremos o prazer de ler a sua contribuição. 

Facebook do autor:

https://www.facebook.com/authorluismiguelrocha

Site oficial: 

http://luismiguelrocha.com/pt.php 

O autor no Morrighan: 

http://www.branmorrighan.com/search/label/Lu%C3%ADs%20Miguel%20Rocha

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[Fotografia] Eu e os Autores na Feira do Livro de Lisboa! https://branmorrighan.com/2014/06/fotografia-eu-e-os-autores-na-feira-do.html https://branmorrighan.com/2014/06/fotografia-eu-e-os-autores-na-feira-do.html#respond Tue, 17 Jun 2014 14:40:00 +0000 Luís Miguel Rocha
Paulo M. Morais e Carla M. Soares
Nuno Nepomuceno
Alberto S Santos
Luísa Fortes da Cunha
Filipe Faria e Rafael Loureiro
Donato Carrisi
Manuel Jorge Marmelo
João Tordo e Afonso Cruz
Jeff Kinney
Deana Barroqueiro

O principal, para mim, numa Feira do Livro, ainda mais do que comprar livros baratos, é a possibilidade de interagir com os grandes criadores das histórias que me fazem continuar a ter o gosto pela leitura. Não tenho fotografias do ano passado e mesmo este ano, ao início, dediquei-me mais a fotografar os outros do que a tirarem-me fotografias a mim com eles. Pois bem, tenho pena de não ter começado mais cedo, pois dou conta que realmente são estes momentos e estas pessoas que nos acabam por marcar e ao mesmo tempo incentivar para que continuemos o nosso trabalho.

Todos os que aqui estão são óptimos escritores, mas especiais são mesmos os nossos, os portugueses! Leiam-nos! A todos! Os meus preferidos? Bem, vocês sabem… Aos autores, obrigada por me terem aturado mais um ano! 

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“Sou uma sortuda!” – Balanço e Agradecimentos do Evento “5 Anos BranMorrighan – A Blogosfera e a Cultura Portuguesa” https://branmorrighan.com/2014/01/sou-uma-sortuda-balanco-e.html https://branmorrighan.com/2014/01/sou-uma-sortuda-balanco-e.html#comments Sun, 19 Jan 2014 11:54:00 +0000

Ontem foi um dia memorável para mim. Não só pela comemoração dos 5 anos do blog Morrighan, como também por ter sido a concretização de um sonho meu, de um desejo de juntar pessoas que adoro num único espaço e poder partilhar com elas o meu gosto pela cultura portuguesa, a minha admiração por quem trabalha para a levar mais longe e ainda passarmos momentos de convívio alegres e agradáveis.

Começou por volta das 16h45m e eu estava uma pilha de nervos. Lá entrei em palco, meia a tremer, e comecei a falar, acho que foi mais a gaguejar, sobre os últimos 5 anos do blogue, como tudo começou e onde chegou. Não foi um discurso preparado, foi feito ali na hora, mas foi sentido.

Passámos para a Tertúlia “A Nova Literatura Portuguesa vista por blogues e redes sociais: Paraíso ou Cabo-das-Tormentas?” em que discutimos os lados positivos e negativos da blogosfera e redes sociais, a importância que os blogues têm, ou não, no sucesso ou condenação de uma obra, na importância da interacção dos autores com os seus leitores, as publicações digitais, e ainda houve tempo para um pouco de conversa livre e duas perguntas do público, público esse muito tímido! Claro que não podia estar mais bem acompanhada, os anfitriões eram “apenas” o grande Afonso Cruz, o nosso best-seller Luís Miguel Rocha, a grande criadora da Teodora, Luísa Fortes da Cunha, e o grande dinamizador do Fantástico em Portugal e organizador do Fórum Fantástico, Rogério Ribeiro.

Foi com grande expectativa que anunciei a banda Les Crazy Coconuts que começaram logo de seguida. Numa versão acústica, a banda foi um autêntico sucesso. Com um espírito único e uma presença em palco notável, o trio de Leiria composto pelo Gil Jerónimo, Adriana Jaulino e Tiago Domingues, espalharam magia naquela que foi uma actuação com energia e que fez o público ficar maravilhado. Aconselho vivamente todos a assistirem a um espectáculo deles. Ouvi dizer que para a semana andarão por Arroios! Como o Gil fazia anos, no final da actuação entrei com um bolinho e umas velas e cantámos-lhe os Parabéns de surpresa!

Seguiu-se a entrega de prémios ao 1º e 2º lugar do Concurso de Contos Thriller Fantástico em que, mais uma vez, não posso deixar de agradecer à Cultura FNAC, Editorial Presença e Edições Saída de Emergência pelo patrocínio dos prémios. Espero que gostem e usufruam dos mesmos.

Continuou-se com a mini palestra do Luís Miguel Rocha sobre Escrita Dinâmica de Thrillers e com o anúncio de que em breve, em parceria com o blog Morrighan, haverão workshops/cursos para se aprofundar os tópicos abordados e ainda outros que certamente contribuíram para quem quiser aprender como escrever um thriller daqueles que deixam um leitor acordado a noite inteira.

Por fim, lá me despedi, com uma gratidão imensa a inundar-me o peito, um sorriso nos lábios, prometendo continuar por cá enquanto puder e tiver forças. Seguiu-se um coffee break e uma mini venda de livros com muitos petiscos e doces providenciados pela Fábrica do Pão e ainda café patrocinado pela Nespresso.

A minha lista de agradecimentos é infinita, mas vou tentar resumi-la!

Começo por agradecer ao Marcelo Silva, que me deu o empurrão de que eu precisava para avançar com este evento, que me manteve sempre na linha para ter tudo pronto e cujo apoio técnico foi crucial.

Ao espaço e aos técnicos do Auditório da Biblioteca Orlando Ribeiro o meu muito obrigada, foram completamente incansáveis e aturaram pacientemente as minhas crises existenciais em relação às luzes!

Ao meu painel perfeito, Afonso Cruz, Luís Miguel Rocha, Luísa Fortes da Cunha e Rogério Ribeiro, por me terem salvo a vida, por terem sido uma companhia maravilhosa, completamente descontraída, mantendo sempre alguma seriedade em relação aos tópicos abordados.

Aos Les Crazy Coconuts e Omnichord Records por terem vindo de propósito de Leiria actuar neste evento que para mim foi tão especial. Vocês foram fantásticos, têm toda a minha admiração e apoio e só vos posso desejar um futuro cheio de coisas boas e de muito sucesso.

Já agradeci anteriormente, mas agora juntando todos os apoios, agradeço novamente às entidades: Cultura Fnac, Bertrand Livreiros, Nespresso, Fábrica do Pão, Booktailors, Omnichord Recods, Editorial Presença e Edições Saída de Emergência. Sem os prémios, os livros de venda, a comida, a divulgação, a música, o café, sei lá, tudo, sem qualquer um destes apoios, não teria sido a mesma coisa.

Quase a acabar, e peço desculpa por só nomear algumas pessoas, quero agradecer aos autores, que me são tão queridos e que alguns já não via há uns anos, que compareceram e que estiveram pacientemente na plateia, Pedro Medina Ribeiro, Tânia Ganho, Teresa Lopes Vieira, Maria Jorge, Carla M Soares, Nuno Nepomuceno, Paulo M Morais e Vitor Frazão. Sei que alguns só foram por mim, outros para matarem saudades e colocarem conversa em dia uns com os outros, mas a minha gratidão para convosco foi enorme.

Por último, mas não menos importante, pelo contrário, a todos os leitores que estiveram presentes, colegas bloggers, amigos, curiosos, todos. Especialmente, e com um coração cheio de ternura e amizade, à Diana Pinguicha, Mara Rosado e Isabel Saura, por também me terem salvo a vida ao assumirem o controlo fora do auditório, perto da comida, dos livros, do café, e que estiveram sempre com um sorriso prontas a atender aos pedidos dos espectadores. E, claro, ao João Caldeira, por ter sido o meu fotógrafo de serviço!

Devo-me ter esquecido de algo, quase de certeza, mas peço-vos perdão por isso. Ainda estou um pouco de “ressaca”, mas completamente feliz. Obrigada a todos os que tornaram este sonho numa realidade. Estou nas núvens! Podem ver as fotos tiradas aqui:

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