Miguel Almeida – Bran Morrighan https://branmorrighan.com Literatura, Leitura, Música e Quotidiano Wed, 23 Dec 2020 21:05:46 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://branmorrighan.com/wp-content/uploads/2020/12/cropped-Preto-32x32.png Miguel Almeida – Bran Morrighan https://branmorrighan.com 32 32 Novidades Literárias de Miguel Almeida https://branmorrighan.com/2012/12/novidades-literarias-de-miguel-almeida.html https://branmorrighan.com/2012/12/novidades-literarias-de-miguel-almeida.html#respond Mon, 10 Dec 2012 13:08:00 +0000 Em Dezembro chegam dois novos livros do escritor Miguel Almeida às livrarias do país: Aprenducar com a Mãe Natureza, um livro para os mais “pequenotes”, e Palavras Nossas Volume II, uma colectânea de poesia, onde 20 se dá a conhecer a poesia de 20 “novos poetas”, aqui publicados pela primeira vez.

Aprenducar com a Mãe Natureza

O título é inspirado em Mia Couto. O conteúdo explora a vivência de pai e educador. A mensagem é sobretudo de cariz ético, ligado à necessidade de crescer em união e harmonia com a Mãe Natureza.

Eis um livro indispensável nas estantes das bibliotecas da pequenada.

Os brinquedos que ficam espalhados pela casa toda ao final do dia são apenas o ponto de partida para um conjunto de histórias que passam pelas brincadeiras de antigamente e pela importância de dar e partilhar, e que acabam na necessidade de reciclar e cuidar da Mãe Natureza.

De segunda-feira a domingo, um capítulo para cada um dos dias da semana.

Um livro para as crianças que gostam de aprender e para os pais que gostam de educar.

Aprenducar com a Mãe Natureza é um livro excelente para oferecer a si próprio ou às suas crianças já neste Natal.

Link da Editora/Esfera do Caos: http://www.esferadocaos.pt/pt/catalogo_detalhe_semcoleccao181.html

Palavras Nossas

Colectânea de Novos Poetas Portugueses

Volume II | 2012

Coordenador: Miguel Almeida

Palavras Nossas Volume II é uma colectânea inovadora e renovadora, com novos temas, novas abordagens e estilos diferenciados.

Nesta “obra colectiva”, 20 “novos” poetas portugueses dão-nos a conhecer o melhor da sua poesia, até agora desconhecida: Acácio Costa, Anya Pinheiro, Arnaldo Teixeira Santos, Carlos Palhau, Isaura Moreira, Jorge Aragão Treno, Jorge Nuno, Manuel Rosa, Manuela Gomes da Silva, Maria das Dores Gomes da Silva, Maria de Lurdes Cunha, Maria Judite Coelho Cândido, Maria Luísa Silva, Maria Pombo, Maria Silvéria Mártires, Maria Teresa Almeida, Marta Limbado, Micaela Adriana Morais, Rúben De Brito, Vítor Fernandes.

A colectânea Palavras Nossas, com o primeiro volume dado à estampa em 2011 e que agora se apresenta em segundo volume, resulta de um projecto literário que procura dar primazia à novidade e à diversidade: autores que pela primeira vez nos mostram a sua poesia inédita — porque vale a pena dar voz a quem nunca teve a oportunidade de se revelar — e um amplo conjunto de temas e estilos diversificados — porque o mundo em que vivemos é feito de muitas e insuspeitas complexidades.

Link da Editora/Esfera do Caos: http://www.esferadocaos.pt/pt/catalogo_detalhe_esfera_contemp179.html

SOBRE O AUTOR:

Miguel Almeida. Nasceu em Rãs, pequena aldeia do concelho de Sátão, distrito de Viseu, em 1970. É autor de Um Planeta Ameaçado: A Ciência Perante o Colapso da Biosfera (2006), A Cirurgia do Prazer: Contos Morais e Sexuais (2010), O Templo da Glória Literária: Versão Poética (2010), Ser Como Tu (2011), Chireto: Uma semana de histórias para contar ao deitar (2011), O Lugar das Coisas (2012), Aprenducar com a Mãe Natureza (2012). Publicou também, desta vez em co-autoria, Já não se fazem Homens como antigamente (2010). É o coordenador da Colectânea de Novos Poetas Portugueses intitulada Palavras Nossas (Volume I, 2011; Volume II, 2012) e da colectânea Contos do Nosso Tempo(2012). Licenciado em Filosofia (Variante de Filosofia da Ciência) pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde também fez o Mestrado em Filosofia da Natureza e do Ambiente, exerce actualmente funções docentes na Escola Secundária Cacilhas-Tejo, em Almada. Vive na Costa da Caparica, com a mulher, Carla, e o filho, Gabriel, na proximidade poética da família e do mar.

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Divulgação – “O Lugar das Coisas” de Miguel Almeida https://branmorrighan.com/2012/05/divulgacao-o-lugar-das-coisas-de-miguel.html https://branmorrighan.com/2012/05/divulgacao-o-lugar-das-coisas-de-miguel.html#respond Tue, 08 May 2012 15:54:00 +0000

O Lugar das Coisas

MIGUEL ALMEIDA

Esfera Contemporânea / 34

160 pp

Formato: 16 cm x 23,50 cm

ISBN: 978-989-680-059-8

Sobre o Livro: Neste nosso mundo, dito desencantado, por fora tão deslumbrante e rico de promessas, mas tão desolado e vazio por dentro, onde enraizar a esperança que nos permite ser e viver?Não há nada de simples, nas coisas mais simples da vida, como o sonho e a alegria, o amor e a felicidade, agora e sempre, o desejo de transcender o real.Espaço de comunicação e comunhão, O Lugar das Coisas alimenta-se da palavra do que somos, como seres vocacionados para a alegria, o amor e a felicidade.Espaço de solução e consolação, O Lugar das Coisas é como um Sol no centro da vida, numa demanda de valor e sentido para existir e ser vivida.

Críticas:

“Em O Lugar das Coisas cabemos todos, criados pela voz singular de Miguel Almeida, que nos recria até ao âmago da alma e onde, mais puros, perdemos a inocência. Um livro de poesia e de vida, de humanidade e mundanidade, que nos coloca no lugar e nos acorda dos autómatos em que nos tornamos.” Luís Miguel Rocha

“Gosto muito da musicalidade principalmente os cativantes ritmos dos poemas de O Lugar das Coisas.Richard Zimler

Mais Sobre o Autor: http://branmorrighan.blogspot.pt/search/label/Miguel%20Almeida

Ser Poeta

Eu quero tudo,

A luz do Sol,

O brilho da lua,

E o manto das estrelas,

À noite, no seu lugar

A cintilar;

Eu quero tudo,

O verde viçoso das ervas,

As árvores despidas

E as folhas mortas,

Libertas, no ar

A esvoaçar.

Eu quero tudo,

A jovialidade dos anos,

Sem idade, o seu poder

Mais ao saber e à paz,

Dentro de mim,

A dominar.

Eu quero tudo,

Eu quero mesmo tudo,

Eu quero que a vida seja só,

Uma imensa Primavera, a passar

Porque esse é o querer do poeta,

Querer,

Querer só,

Apenas querer,

Querer, que em tudo

Haja agora só Primavera,

Uma Primavera, que se dá na vida

Com tudo sempre, apenas só, a desabrochar.

Miguel Almeida, “O Lugar das Coisas”, Esfera do Caos, 2012.

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Opinião: ‘Palavras Nossas’ de 30 poetas pela Esfera do Caos https://branmorrighan.com/2012/01/opiniao-palavras-nossas-de-30-poetas.html https://branmorrighan.com/2012/01/opiniao-palavras-nossas-de-30-poetas.html#respond Sun, 15 Jan 2012 17:18:00 +0000

Opinião: Palavras nossas é uma colectânea de novos poetas portugueses que conta com cerca de 240 poemas. São 30 autores em que cada um publicou 8 dos seus melhores poemas. Ao início, quando peguei neste livro, pensei que Miguel Almeida (o coordenador e também ele autor de livros de poesia) se tinha proposto a um projecto com algum risco. Lançar 30 pessoas de uma só vez numa colectânea destas, em que os autores são desconhecidos, pode provocar algum sentimento de desconfiança por parte do leitor. Por outro lado, quem conhece a qualidade da poesia de Miguel Almeida fica logo curioso.

A colectânea contém poemas muito bons, alguns deles já publicado aqui no blog, e de grande diversidade de temas. Desde centrados no amor, outros na natureza, outros na tristeza, um leque de variedade quase tão grande como o número de autores. Isto faz com que realmente consiga ter poemas que agradem a quase todo o género de gostos.

Aconselho a que não seja lido de rajada. Cada poeta tem a sua forma de escrever, a sua mensagem a transmitir e por vezes quando se passa de um autor para outro (estão ordenados de forma alfabética), a diferença é tão grande que podemos estranhar.

Resumindo acho que foi uma excelente iniciativa. Parabéns.

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Opinião: ‘Já Não Se Fazem Homens Como Antigamente’ https://branmorrighan.com/2011/08/opiniao-ja-nao-se-fazem-homens-como.html https://branmorrighan.com/2011/08/opiniao-ja-nao-se-fazem-homens-como.html#respond Wed, 31 Aug 2011 13:38:00 +0000

Já Não Se Fazem Homens Como Antigamente

Daniela Pereira, João Pedro Duarte, Miguel Almeida, Pedro Miguel Rocha

Editora: Esfera do Caos

Sinopse: Lá diz o povo que rir é o melhor remédio. E que a brincar se dizem as coisas sérias. E também as patetices, se tudo correr pelo melhor. Este livro levanta assim questões fundamentais para o futuro da humanidade: Os velhotes não deveriam ter o Viagra comparticipado pelo SNS? Se as pessoas das relações virtuais fossem assim tão interessantes estariam mesmo nos chats? Não seria já altura de perdermos a vergonha e abastecermos a nossa despensa de artigos da Sex Shop? Estas histórias falam sobre o prato principal, o Amor, isso é garantido! Mas com o acompanhamento de outros sabores como a ilusão, a obsessão, ou a tão portuguesa saudade, num registo humorístico, sentimental e despretensioso.

Opinião: Vivemos em tempos em que as relações entre as pessoas estão cada vez mais difíceis. Então entre homens e mulheres então parece que de um momento para o outro se perdeu qualquer tacto ou originalidade. “Já Não se Fazem Homens Como Antigamente” vem mostrar isso mesmo sendo quase uma sátira à nossa sociedade.

Começamos logo muito bem desde o início com um Proémio de Luís Miguel Rocha que nos dá uma introdução ao que tanto se fazia antigamente que agora… nada!

Continuamos com o conto da Daniela Pereira “Clara ou a cinderela dos tempos modernos” em que temos um casal, tipo Barbie e Ken, que tentam agradar ao máximo um ao outro e que apesar de terem uma relação perfeitamente estável, vivem inseguros da sua imagem e se realmente um amará o outro. As técnicas que usam para se tal são mirabolantes!

Avançamos então para algo muito original, uma peça de teatro intitulada “Paciência do chinês – Um peça em três actos e bué cenas” de João Pedro Duarte. Mais uma vez temos um casal como protagonistas desta trama que também eles procuram encontrar um sentido na sua vida amorosa. Está bastante divertido e sem dúvida que hão-de haver muitos Alexandres e Dianas pelo nosso mundo fora.

De seguida temos o conto do Miguel Almeida – “Ele tomou viagra, ele chamou a polícia”. Fartei-me de rir com este conto! Solidónio é um idoso de 82 anos que não está nada contente com a sua condição de velho. A idade é uma coisa macabra e maldosa que lhe rouba tanta coisa e ao mesmo tempo só lhe traz lembranças de como era em tempos idos. Custa-lhe ver o “penduricalho” naquelas condições e decide que ainda não é assim tão velho para se sentir já dessa maneira. Então confronta o seu médico e de uma maneira muito persistente tenta-lhe explicar as suas razões pela qual quer tanto tomar Viagra! Muito divertido!

Por fim, mas na minha opinião o melhor e o mais realista, temos o conto de Pedro Miguel Rocha – “A Lâmina do Amor”. O autor conseguiu em poucas páginas (mais ou menos 20 páginas, o conto mais pequeno do livro) espelhar completamente como é que tantos casamentos são destruídos por nada, por ilusões que não passam disso mesmo. Vamos ouvindo falar de homens que deixam as mulheres por terem conhecido outras via internet, por se deixarem enredar em sentimentos que não fazem sentido. Até que ponto uma pessoa se pode sentir apaixonada por outra sem nunca a ter visto? Até que ponto podemos confiar nesses sentimentos ficando dispostos a largar tudo por eles? Gostei muito deste conto, sem dúvida, e vale mesmo a pena ler.

Fazendo uma apreciação global da colectânea, só posso dizer que devia ser leitura obrigatória para toda a gente. A sinopse explica bastante bem o conceito do livro e nem eu o diria de melhor forma. Recomendo!

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Nascimento de Chireto de Miguel Almeida https://branmorrighan.com/2011/07/nascimento-de-chireto-de-miguel-almeida.html https://branmorrighan.com/2011/07/nascimento-de-chireto-de-miguel-almeida.html#respond Thu, 21 Jul 2011 13:01:00 +0000

Deus, isto é, a perfeição, costuma-se ouvir dizer, é grande, mas habita nos (por) menores. Vem isto a propósito de uma das últimas leituras que fiz de Chireto.

Durante a leitura, feita essencialmente com os propósitos de “caça-à-gralha” e – ou de limar um ou outro aspecto literário menos claro no meu texto, dei comigo a pensar. Deixo-vos o meu pensamento em jeito de questão, para vos poder espicaçar a reflexão:

A situação rotineira de se contar aos nossos filhos uma história ao deitar não deveria ser assumida apenas como uma questão ética, moralista e moralizante, como sugere o texto de Chireto, mas antes como uma questão legal, de direito, portanto, de nós para com os nossos filhos, de todos os adultos para todas as crianças do mundo?

Entretanto, falam-me do tempo … da falta de tempo … No entanto, como escritor e sobretudo como pai, eu prefiro falar do tempo bem gasto, nessas pequenas fracções do tempo sem tempo em que a intimidade acontece e a magia aparece …

Por Miguel Almeida

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Poema ‘Senso’ de Miguel Almeida (Ser Como Tu) https://branmorrighan.com/2011/04/poema-senso-de-miguel-almeida-ser-como.html https://branmorrighan.com/2011/04/poema-senso-de-miguel-almeida-ser-como.html#respond Fri, 22 Apr 2011 21:44:00 +0000

Senso

A paisagem sedora dá-se em desfruto, é fina a poesia que vagueia suspensa no ar

São frias as águas puras, onde chapinham as palmas quentes dos meus pés

É estridente o chilrear melodioso, da bela sinfonia de penas e de asas

São verdes os tufos herbáceos, que crescem num (des) alinho natural

É místico o barulho das águas, que gorgolejam nas cascatas improvisadas

E é inebriante o forte aroma, que se desprende das incontáveis flores de estação.

Eu sou agora um absoluto de sentir, um turbilhão de sensações agradáveis.

Quase me perco de mim, quase me esqueço de ti

Os sonhos são fáceis, há delírios bons neste altar

Que tem gratuitas dávidas do Éden, com delícias.

E eu sou agora um todo uno, que vive na harmonia deste maravilhoso lugar.

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Poema ‘Danação II’ de Miguel Almeida (Ser Como Tu) https://branmorrighan.com/2011/04/poema-danacao-ii-de-miguel-almeida-ser.html https://branmorrighan.com/2011/04/poema-danacao-ii-de-miguel-almeida-ser.html#comments Thu, 21 Apr 2011 20:39:00 +0000

Danação II

Repentina,

Por vezes, a razão diz não

E porque ter esperanças em vão?

Mas deixa-se levar pela emoção,

Com a sua diferença de ser, a viver

Sem reflexão, num tempo desfasado 

Onde se refugia o sim, esperançoso

Mas que não tem outra razão,

Que não seja aquilo que se deseja,

Sim, eu quero

Sim, será como eu quero

Porque (as) sim, estará bem

Pelo menos para mim,

Que depois acabo a sofrer,

Por não escutar, nem aceitar

Por não conseguir evitar,

Esta terrível danação,

Construída ao lado

E até, por vezes

Em conflito com a minha reflexão.

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Poema ‘Danação’ de Miguel Almeida (Ser Como Tu) https://branmorrighan.com/2011/04/poema-danacao-de-miguel-almeida-ser.html https://branmorrighan.com/2011/04/poema-danacao-de-miguel-almeida-ser.html#comments Wed, 20 Apr 2011 19:51:00 +0000

Danação

Quando não há mais nada,

Para além do nada,

E tudo acabou,

Ainda me persegue a esperança,

A deusa última, derradeira

Companheira, nas horas finais.

Mas eu não quero mais,

Nada mais,

Não quero ver, coisa alguma

Não quero ouvir, coisa nenhuma

Não quero viver, nem sofrer

Apenas quero existir para morrer.

Mas agora, qual fera

Moribunda,

A esperança não me larga,

E cerra os dentes, sobre mim

Para que então, mais atroz

Eu sofra mais, à última vez do algoz.

Surpreendido?

Eu estava à espera de tudo, 

Menos daquilo,

Ainda surpreendido?

Eu não estava à espera de nada,

Mas esperava tudo, esperando aquilo.

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Opinião: “Ser Como Tu” de Miguel Almeida https://branmorrighan.com/2011/04/opiniao-ser-como-tu-de-miguel-almeida.html https://branmorrighan.com/2011/04/opiniao-ser-como-tu-de-miguel-almeida.html#comments Wed, 20 Apr 2011 19:46:00 +0000

Ser Como Tu

Miguel Almeida

Editora: Esfera do Caos

Nº de Páginas: 150

Sinopse: Os poemas de Miguel Almeida transportam-nos por anseios e receios, por opções, feitas ou que ficam por fazer, que valem como outras tantas viagens de um Eu, numa busca constante de sentido para si próprio e para o Mundo.

Numa frase célebre, o poeta russo Osip Mandelstam disse que “na poesia é sempre de guerra que se trata”. Num registo diferente, Carl Von Clausewitz diz-nos que “a paz é a continuação da guerra por outros meios”. E esse também se pode dizer que é o ponto de vista assumido em Ser Como Tu. Em guerra incessante consigo próprio, o Eu que está por detrás dos poemas de Miguel Almeida mostra-nos que as piores guerras, as mais constan­tes e perigosas, não são as que travamos com os outros, mas as que travamos connosco próprios e com as nossas circunstâncias. Mas estas também são as guerras que nos trazem as conquistas mais importantes e decisivas.

Opinião: ‘Ser Como Tu’ é a mais recente obra de Miguel Almeida. Uma colectânea de poemas que viaja até aos confins do ser humano, exorcizando demónios e reconhecendo as bençãos do que nos rodeia.

O autor consegue chegar até nós de forma bastante profunda, intima e quase exibicionista. É fácil reconhecermos parte de nós em cada um dos seus poemas ou até, apenas, lembrarmo-nos de alguém.

O subconsciente do ser humano é algo curioso e misterioso. Nunca sabemos ao certo o que lá está, como influencia o nosso comportamento e, na maioria das vezes, nem os alertas ou mensagens que nos tenta transmitir. O que me leva à parte que mais me fascinou ao longo de ‘Ser Como Tu’, à medida que vamos saboreando cada poema, quase que nos sentimos nus, revelados, expostos. Como se, de repente, parte dos nossos segredos se tornassem de conhecimento público.

É sem dúvida uma obra de qualidade, genuína, realista. Já tinha saudades de deambular por poemas deste género.

Nota: Nos próximos tempos colocarei aqui no blog os poemas que mais gostei, com a devida autorização do autor.

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Divulgação – Miguel Almeida (Novo Projecto) https://branmorrighan.com/2011/04/divulgacao-miguel-almeida-novo-projecto.html https://branmorrighan.com/2011/04/divulgacao-miguel-almeida-novo-projecto.html#respond Fri, 01 Apr 2011 11:17:00 +0000

Ser Como Tu

Miguel Almeida

Esfera Contemporânea / 25

152 pp

Formato: 16cmx23,50cm

ISBN: 978-989-680-030-7

Data de Publicação: Abril de 2011

PVP: 13,90 euros

NAS LIVRARIAS: A PARTIR DE 15 DE ABRIL

Sinopse: Os poemas de Miguel Almeida transportam-nos por anseios e receios, por opções, feitas ou que ficam por fazer, que valem como outras tantas viagens de um Eu, numa busca constante de sentido para si próprio e para o Mundo.

Numa frase célebre, o poeta russo Osip Mandelstam disse que “na poesia é sempre de guerra que se trata”. Num registo diferente, Carl Von Clausewitz diz-nos que “a paz é a continuação da guerra por outros meios”. E esse também se pode dizer que é o ponto de vista assumido em Ser Como Tu. Em guerra incessante consigo próprio, o Eu que está por detrás dos poemas de Miguel Almeida mostra-nos que as piores guerras, as mais constan­tes e perigosas, não são as que travamos com os outros, mas as que travamos connosco próprios e com as nossas circunstâncias. Mas estas também são as guerras que nos trazem as conquistas mais importantes e decisivas.

SOBRE O AUTOR:

Nasceu em Rãs, pequena aldeia do concelho de Sátão, distrito de Viseu, em 1970. Este é o seu quarto livro publicado, depois de Um Planeta Ameaçado: A Ciência Perante o Colapso da Biosfera (Esfera do Caos, 2006), A Cirurgia do Prazer: Contos Morais e Sexuais (Esfera do Caos, 2010) e O Templo da Glória Literária: Versão Poética (Esfera do Caos, 2010). Publicou também, desta vez em co-autoria, a obra Já não se fazem Homens como antigamente (Esfera do Caos, 2010). Licenciado em Filosofia (Variante de Filosofia da Ciência) pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde também fez o Mestrado em Filosofia da Natureza e do Ambiente, exerce actualmente funções docentes na Escola Secundária Cacilhas-Tejo, em Almada. Vive na Costa da Caparica, com a mulher, Carla, e o filho, Gabriel, na proximidade poética da família e do mar.

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E para quem ainda não conhece o autor, neste link pode consultar a entrevista que lhe fiz e ainda mais informação sobre obras anteriores. Em breve, mais novidades.

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