Músicos Portugueses – Bran Morrighan https://branmorrighan.com Literatura, Leitura, Música e Quotidiano Mon, 25 Jan 2021 16:34:42 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://branmorrighan.com/wp-content/uploads/2020/12/cropped-Preto-32x32.png Músicos Portugueses – Bran Morrighan https://branmorrighan.com 32 32 [Os Meus Discos] Uma Palavra Começada por N, de noiserv https://branmorrighan.com/2021/01/os-meus-discos-uma-palavra-comecada-por-n-de-noiserv.html https://branmorrighan.com/2021/01/os-meus-discos-uma-palavra-comecada-por-n-de-noiserv.html#comments Mon, 25 Jan 2021 16:34:40 +0000 https://branmorrighan.com/?p=24931 Uma palavra começada por N

Uma Palavra Começada por N, de noiserv

“Eram 27 metros de salto mas parou, meio picotado neste andar, neutro, sem tempo, por arrasto, sempre rente ao chão.”

Cada vez que noiserv lança um disco sabemos que, mais do que um conjunto de músicas, o que nos chega às mãos é uma autêntica composição artística em que sonoridade, estética e lirismo se conjugam de forma a que o todo não seja a soma das partes, mas antes uma espécie de ser vivo a viver as suas diferentes fases de metamorfose.

Eram dias mortos numa luta de querer ser sempre

Uma palavra começada por N, a meu ver, marca um ponto de destaque no caminho que David Santos tem percorrido na música. Entre o projecto noiserv e You Can’t Win Charlie Brown, o conceptualismo e a engenharia musical têm sido a grande imagem de marca do artista português. Cada disco de noiserv tem-se revelado uma partilha íntima e que de alguma forma se liga a uma manifestação necessária do universo interior e complexo da sua mente. Conhecido como o homem-orquestra, as suas criações evocam fascínio, empatia, alegria, mas também melancolia.

Eram 27 partes de um olhar, aquele que tu nunca vais querer parar

Neste disco, não só temos todas essas componentes como também é fácil sentir uma maior aproximação de um lado talvez ainda mais vulnerável e pessoal do artista português. Depois de em 00:00:00:00 termos voltado a ouvir noiserv em português (que só tinha acontecido numa canção – Palco do Tempo), eis que temos um registo completo na língua de camões. E porque é que destaco este aspecto? Porque, na minha opinião, existe uma maior intensidade emotiva quando noiserv canta em português.

Porque nunca vês o que nunca te dói

O seu timbre associado à sua sonoridade faz com que as frases mais simples sejam sentidas no nosso âmago que nem pedras num charco. Por outro lado, esta combinação também acontece no sentido oposto, fazendo com que declarações mais intensas sejam recebidas de forma mais leve. Esta dualidade entre a luz e as sombras de um espírito inquieto, numa demanda que cada um forma na sua cabeça, é enriquecida pela exploração de diferentes paisagens instrumentais que têm sempre algo em comum – uma espécie de omnipresença e omnisciência estruturalmente rica que une todos os temas.

Mas é o céu que me desfaz, aperta um pouco ao respirar

Honestamente acho que é o melhor disco de noiserv até ao momento. Não digo isto de ânimo leve, dado o significado especial que tem A.V.O, mas acho que é preciso coragem para dar o passo de se mudar não só a língua a que os fãs estão habituados a ouvir, como também a nível visual acho que foi feito um trabalho extraordinário. A colaboração com a Casota Collective na produção dos vídeos de cada uma das músicas do disco resultou muito bem e a imagética explorada reforça este contraste entre leveza e intensidade, desorganização e concentração emocionais. Para além disso, o facto de terem sido lançados com um mês de intervalo até à saída do disco, revelou-se uma estratégia vencedora.

Eu já me remendo por dentro, sem tocar

Acho que a única coisa que ainda me aperta o coração é não ter tido a oportunidade de ver nenhuns dos espectáculos esgotados. Ainda me lembro que quando o disco saiu, ainda eu estava a viver nos Estados Unidos, acordei antes das 7h da manhã e logo depois do yoga liguei o Spotify para finalmente ouvir a obra completa oficialmente cá fora e sorri. Um sorriso que emergiu de uma espécie de luto (que eu sentia devido a circunstâncias da minha vida) que se viu finalmente manifestado numa obra sonora a que me podia agarrar, assim libertando-me. Obrigada, noiserv.

Não estar é perto de ser o que não fui.

Uma brincadeira que fiz com as letras deste disco. O tamanho de cada palavra representa a quantidade de vezes (relativa) que aparece ao longo dos temas. Foram excluídas palavras que só aparecem uma vez e as palavras “por”, “de” e “que”.
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8 Abril: apresentação do álbum de estreia de Nada-Nada, projecto a solo de Claudio Fernandes (PISTA) https://branmorrighan.com/2017/04/8-abril-apresentacao-do-album-de.html https://branmorrighan.com/2017/04/8-abril-apresentacao-do-album-de.html#respond Tue, 04 Apr 2017 11:25:00 +0000

Apresentação do álbum de estreia de Nada-Nada


Sábado, dia 8 de Abril, Damas: data e local onde será o concerto de apresentação de Nada-Nada, projecto a solo de Claudio Fernandes, dando assim a conhecer os temas que fazem parte do álbum de estreia – DUDEDUDERUDERUDE – previsto para breve e cujo primeiro single é Repente-Repente (que pode ser ouvido em https://soundcloud.com/nada-nada-103151655/repente-repente-single ou https://nadanada.bandcamp.com/track/repente-repente-single).

Viagens solitárias de Claudio Fernandes pela Autobahn com os trópicos em fundo e a cabeça em reminiscência feliz da pista de dança. Guitarrista com dedicação e criatividade genuínas em projectos como Debut! ou Cangarra, tem tido nos PISTA o seu maior foco de actividade mais ou menos actual, herdando daí aquela ginga e calor para os transmutar em malhas de uma electrónica viva e em movimento contínuo. Linhas de teclado sonhadoras a flutuar sobre batidas de balanço certeiro como que a unir Urban Tropics de Juan Atkins com os momentos mais catchy dos Cluster e a cair ali algures no mesmo comprimento de onda de Need Want Have de Afrikan Sciences ou Heatsick de tempos recentes.

Na mesma noite, a seguir ao concerto DJ Crazyman, nome de guerra que Afonso Cruz (Filho Único, Gala Drop) tem apresentado enquanto deejay em tempos recentes.

Links:

www.facebook.com/nadanadatudotudo

www.facebook.com/events/2066142610279024/

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[Queres é (a) Letra!] / [Palavras Leva-as o Vídeo!] Noiserv – 00:00:00 – QUINZE https://branmorrighan.com/2016/12/queres-e-letra-palavras-leva-as-o-video-2.html https://branmorrighan.com/2016/12/queres-e-letra-palavras-leva-as-o-video-2.html#respond Sat, 10 Dec 2016 11:52:00 +0000

QUINZE, o vídeo, já saiu há algum tempo, mas só agora consegui organizar as coisas de forma a publicar tudo como deve ser aqui no blogue. Fica o vídeo, e letra e o conceito do próprio noiserv em relação aos mesmos: 

Com este video quis fazer algo simples como a própria música e letra, uma simplicidade que liga o final ao início, transmitindo uma ideia de continuidade, de busca, de repetição mas sempre com algo novo a cada “volta”.



EU NÃO QUERO VER PIOR

SÓ NÃO QUERO VER MELHOR

EU NÃO QUERO VER MELHOR

SÓ NÃO QUERO VER PIOR

EU SÓ QUERO VER MELHOR

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[Divulgação] ZigurArtists apresenta Dragão Inkomodo x twistedfreak – Vol I https://branmorrighan.com/2016/11/zigurartists-apresenta-dragao-inkomodo.html https://branmorrighan.com/2016/11/zigurartists-apresenta-dragao-inkomodo.html#respond Mon, 28 Nov 2016 15:49:00 +0000

O ano está quase a acabar, mas não podíamos deixá-lo chegar ao fim sem mais um lançamento. Sem mais demoras, apresentamos “Vol I”, split protagonizado e assinado por twistedfreak e Dragão Inkomodo, com arte visual do Tiago da Bernarda. Este é o primeiro de uma série de splits exclusivamente digitais, que tem o objectivo de procurar encontros mais ou menos inusitados entre membros da família Zigur e outros músicos, heróis e criadores. Enquanto escrevemos estas palavras, pelo menos outros três volumes estão a ser escritos e pensados por músicos que a seu tempo serão revelados. O que interessa saber é que estes serão compostos por temas originais: alguns escritos em estreita colaboração, outros sob o formato mais tradicional de remistura/reinterpretação.

Mas concentremo-nos neste “Vol I”, tomo que começou a ser pensado em Janeiro durante o primeiro concerto do Dragão Inkomodo, e que rapidamente se transformou numa bola de neve de potenciais encontros que queremos tornar realidade em 2017. Esperamos que nos cheguem em breve, mas por agora é altura de unir os pontos e desvendar o universo conjunto destes enfants-terribles.

De um lado, a imprevisibilidade dançável de Dragão Inkomodo, do outro a introspecção sónica de twistedfreak; no meio, um admirável mundo novo de dança, fisicalidade e possibilidades infinitas. São todos bem-vindos.

Tracklist:

Dragão Inkomodo – Numismática Túrgida de Cloroplastos

twistedfreak – Numismática Túrgida de Cloroplastos (dublagem pesada)

twistedfreak – Encanto Jacaré

Dragão Inkomodo – Encanto Jacaré (Inkomodo remix)

Todas as faixas foram compostas e produzidas por

Dragão Inkomodo e twistedfreak.

Masterização por José Silva.

Capa por Tiago da Bernarda.

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[Queres é (a) Letra!] André Barros – In Between – Reynir ft. Myrra Rós https://branmorrighan.com/2016/11/queres-e-letra-andre-barros-in-between.html https://branmorrighan.com/2016/11/queres-e-letra-andre-barros-in-between.html#respond Mon, 28 Nov 2016 12:34:00 +0000

2016 e os seus discos de nos encherem a alma. André Barros lançou novo trabalho, In Between, e o resultado é algo digno de se ouvir não só com os ouvidos, mas também com a alma. Aqui fica a primeira música do disco, em colaboração com Myrra Rós, e o seu vídeo. Os meus muitos parabéns a todos os envolvidos. Este é um tema que tem ficado a ecoar na minha cabeça vezes e vezes sem conta. Portugal e Islândia sempre combinaram bem 🙂 

I found my interest in the ocean with you

You taught me all you knew of the deepest blue

It´s all within us you said to me

And you melted as an iceberg in my hands

As we walked on black sands

There’s an ocean in your eyes

Beneath the skin

I can feel the tidal waves 

Crashing down

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[Playlist da Quinzena] 16 a 30 De Novembro De 2016 – AS ESCOLHAS DE BRUNO PERNADAS https://branmorrighan.com/2016/11/playlist-da-quinzena-16-30-de-novembro-2.html https://branmorrighan.com/2016/11/playlist-da-quinzena-16-30-de-novembro-2.html#respond Thu, 17 Nov 2016 12:05:00 +0000 Fotografia Vera Marmelo

Bruno Pernadas lançou recentemente dois discos, já aqui apresentados no blogue, e não podia não o convidar para uma destas Playlists, até porque a curiosidade em saber o que poderá estar a ouvir um músico como ele é imediata. Relembro as informações promocionais dos dois discos e fica então a playlist com as suas escolhas.

Em 2014 Bruno Pernadas surpreendeu tudo e todos com um extraordinário álbum de estreia. O ovni musical “How can we be joyful in a world full of knowledge”, lançado em Abril, garantiu-lhe um lugar em praticamente todas as listas de melhores discos. Cerca de ano e meio depois, Bruno Pernadas lança não um mas dois novos álbuns.

“Those who throw objects at the crocodiles will be asked to retrieve them” vem directamente na sequência do disco anterior. Gravado tal como o primeiro nos Estúdios 15A, com a colaboração de João Correia, Nuno Lucas, Margarida Campelo, Afonso Cabral, Francisca Cortesão, Diogo Duque, Diana Mortágua, João Capinha e Raimundo Semedo, este novo trabalho vai mais longe que o seu antecessor na exploração dos formatos, dos arranjos, das técnicas de estúdio e das próprias capacidades instrumentais da banda que o acompanha.

Oito temas – e dois poemas – estabelecem as coordenadas para mais uma viagem através do fantástico universo musical de Bruno Pernadas.

“Worst Summer Ever” é toda uma outra história. Reúne oito temas nos quais Bruno Pernadas explora a linguagem do jazz mais clássico.  Não chega a ser o outro lado do espelho de Bruno Pernadas, porque muito do seu jazz habita desde logo o seu mundo pop e porque o reverso acaba também por acontecer. Em “Worst Summer Ever” a linguagem jazzística mais do que cânone estético, é tomada sobretudo como ponto de partida. Sendo que no final é a própria música de Bruno Pernadas que se impõe. O disco foi gravado nos Estúdios Valentim de Carvalho e na Blackbox do CCB recorrendo a formações variáveis, do trio ao sexteto de jazz: Bruno Pernadas (guitarra), Francisco Brito / Pedro Pinto (contrabaixo), Joel Silva / David Pires (bateria), Sérgio Rodrigues (piano), João Mortágua (Saxofone Alto), Desidério Lázaro (Saxofone Tenor).

Tony Williams – Lifetime “there comes a time”

Tema que me acompanhou durante muitos anos em formato cassete, desconhecendo por completo o seu compositor, até recentemente descobrir de que músico se tratava. Foi bastante surpreendente porque só conhecia o Tony Williams enquanto baterista, e foi uma verdadeira descoberta conhecer este seu trabalho mais próximo da música de fusão, em que Tony Williams assina como compositor, percussionista e principal cantor.

Paul Desmond – Glad to be unhappy (álbum)

Dois dos meus músicos preferidos, juntos neste disco de 1965. O carácter melódico deste álbum é altamente profundo, intuitivo e inspirador.

Massive Attack, Ghostpoet – Come near me

É um dos melhores vídeoclips dos últimos tempos. Componente dramática muito forte e um trabalho seriamente bem conseguido a nível musical e cinematográfico.

CTM – Cézanne

Conheci este tema na ZDB, antes do concerto da banda Minta atuar no verão de 2016.

Micachu and the shapes – Oh Baby

Tema de uma simplicidade incrível – nível melódico + concepção sonora em perfeita união

King Gizzard & The Lizard Wizard – Quarters!

Conheci este disco por intermédio de um amigo que me recomendou com a ideia de que iria gostar muito. Tal aconteceu.

Tomemitsu – In Dreams (bedroom version)

High Maintenance brought me here. 🌝

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[Queres é (a) Letra!] Bruno Pernadas – LACHRYMOSE https://branmorrighan.com/2016/11/queres-e-letra-bruno-pernadas-lachrymose.html https://branmorrighan.com/2016/11/queres-e-letra-bruno-pernadas-lachrymose.html#respond Sat, 12 Nov 2016 16:59:00 +0000

 A1

Sometimes I stop and wonder

Will you start a fight?

You drive by and shoot them places

I thought I saw you try

B1

Oh, what a mess

Almost a year now

Oh, what a star you are

Stop making sense

Down by the water

It’s over my head now

Way over me head now

Way over my head now

 A2

Don’t even ask me why

I know it all by heart

Western Complex is over

We get along just fine

 B2

Oh, what a moon

It drives me to nowhere

Oh, what a star you are

Overtime sleeping

Nothing to say now

It’s over my head now

Way over me head now

Way over my head now

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[Queres é (a) Letra!] Bruno Pernadas – YA YA BREATHE https://branmorrighan.com/2016/11/queres-e-letra-bruno-pernadas-ya-ya.html https://branmorrighan.com/2016/11/queres-e-letra-bruno-pernadas-ya-ya.html#respond Thu, 10 Nov 2016 11:08:00 +0000

Poesia em estado puro, com epopeia sonora a acompanhar. YA YA BREATHE são 13 minutos de uma viagem entre a memória e o presente, num percurso emocional deambulante. Perdemo-nos e encontramo-nos nela, entre harmonias e desarmonias, entre caminhos que nos parecem de outros universos e outros que nos são mais familiares. Está aqui uma bela composição tanto musical como lírica 🙂 

 Sometimes I go 

Wondering about 

And you know, how bad can it be? 

And you know, how bad can it be? 

‘cause sometimes I die 

Thinking of you and me 

But you don’t see it 

Far as I know 

Down 

And I don’t care if you die tomorrow 

And it’s your last goal 

Never had guessed ‘cause you’re always so far  

And it seems like you’re building a time trap

On your own 

Sometimes I go 

Wondering about 

And you know, how bad as can be 

And you know, how bad can it be? 

‘cause sometimes I die  

Thinking of you and me  

But you don’t see it 

Far as I know 

Down 

And you can go into the sea 

And you can go and walk and say 

What have I done to myself 

|: If you collapse it’s all the same (3x) 😐 

[sample: radio and wire did everything else] 

Long ago, long ago… 

YA YA BREATHE II 

What am I doing here, said the young man to the sacred bull  

I travelled so far to get here, and yet I still don’t know why  

I must have done something wrong in the pathway 

That’s not the face I was hopping to see, that’s not it 

That’s not my loved one Said the young man to the sacred bull  

They were singing a song, a lullaby 

Long ago, long ago  

I don’t belong here 

This is not my place on earth, he said 

Follow the white line, and you shall find the golden path 

Said the sacred bull to the young man 

Follow the golden path, and you shall find what you’re looking for 

But that’s not the song they ‘ve been searching for 

That’s not the sound 

That’s not the loved one 

Long ago… 

I met a guy 

Who talked talks so loud  

He thinks he’s great 

He think’s he’s hot 

and I don’t mind 

I don’t care 

I don’t mind 

I don’t care whatever happens 

And who knows what could happen  

Who cares? 

I know a guy 

that used to cry 

who used to say things like  

You won’t die, as long as I’m around  

As long as I’m around 

You ain’t telling me 

I met a guy 

Who talks so loud  

He thinks he’s great 

He think’s he’s hot 

and I don’t mind 

I don’t care 

I don’t mind 

I don’t care whatever happens 

And who knows what could happen 

Who cares? 

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[Queres é (a) Letra!] Bruno Pernadas – POEM (1)/(2) https://branmorrighan.com/2016/10/queres-e-letra-bruno-pernadas-poem-12.html https://branmorrighan.com/2016/10/queres-e-letra-bruno-pernadas-poem-12.html#respond Thu, 27 Oct 2016 11:49:00 +0000

Quando comecei este Queres é (a) Letra! estava claramente distraída. Comecei a postar as músicas sem ter colocado o poema de abertura, que serve mais tarde como de interlúdio. É um poema bonito, simples, mas que ao mesmo tempo nos deixa num limbo. Vislumbramos o mundo, sentimo-nos a caminhar para um lugar onde as seguranças e inseguranças parecem terminar, onde talvez até estejamos a realizar uma série de coisas que queríamos, mas e depois? Uma interpretação pessoal, óbvio, mas gostei bastante da musicalidade e da tonalidade do poema. Aqui fica o mesmo, caso não tenham percebido bem alguma parte. 

Silver flash of huge diamond rings caught my eye

Sunlight fragmenting into a thousand jewels across the water’s skin

It’s quiet here now in winter

Day-by-day beauty entails the world

Life insurance is now over

I’m achieving all the purposes

And I don’t know what that means

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[Queres é (a) Letra!] Lince – Earth Space https://branmorrighan.com/2016/10/queres-e-letra-lince-earth-space.html https://branmorrighan.com/2016/10/queres-e-letra-lince-earth-space.html#respond Wed, 19 Oct 2016 15:05:00 +0000

Aqui fica o segundo tema apresentado por Lince, projecto a solo de Sofia Ribeiro. À semalhança do primeiro vídeo, este também foi dirigido por André Tentúgal, mas ao contrário do primeiro, monocromático, Earth Space mostra-nos uma viagem cheia de cores. mesmo que atenuadas, e movimento. Estes dois vídeos são então, na minha opinião, uma forma de mostrar a versatilidade tanto vocal como de expressão artística. Venham mais! 



I was pulled into outer space and

my body is cooling down

but I can see wider than before


I’d better find a way to come back earth

‘cause I’m afraid of turning into ice for good

But I am enjoying so much the view that I can’t let it go

I’ll set a fire to warm me up again


I’m out alone and I feel like I’m owning the heights

Into the sky I got up but I now that I’m falling inside

My body is cooling, I’m freezing, I’m hoping that I can fall in the earth space

I see wider than before


I’d better find a way to come back earth

‘cause I’m afraid of turning into ice for good

But I am enjoying so much the view that I can’t let it go

I’ll set a fire to warm me up again


I was left to fall


I was pulled into outer space

and my body is cooling down


I’d better find a way to come back earth

‘cause I’m afraid of turning into ice for good

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