Paganismo – Bran Morrighan https://branmorrighan.com Literatura, Leitura, Música e Quotidiano Mon, 28 Dec 2020 05:48:09 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://branmorrighan.com/wp-content/uploads/2020/12/cropped-Preto-32x32.png Paganismo – Bran Morrighan https://branmorrighan.com 32 32 [Casa do Fauno] A Roda da Vida – Beltane https://branmorrighan.com/2017/05/casa-do-fauno-roda-da-vida-beltane.html https://branmorrighan.com/2017/05/casa-do-fauno-roda-da-vida-beltane.html#respond Fri, 05 May 2017 08:50:00 +0000

6 Maio (Sábado), 14h30-16h30 | Inscrições Limitadas

Curso: A RODA DA VIDA

Uma Re-Significação dos Mitos da Roda do Ano

(2ª Sessão: Beltane) 

com IRIS LICAN e LILA NUIT

Uma re–significação dos mitos da roda do ano para auto–conhecimento e conexão com o tempo e espaço da terra e da vida

A roda do ano é uma ancestral tradição comunitária de celebrações rituais. A sua origem é milenar e remonta às comunidades paleolíticas nómadas recolectoras, num tempo que precede a agricultura. Foi amplamente utilizada em toda a Europa pagã, com múltiplas leituras simbólicas fruto da experiência concreta das estações, relacionada com as idades da vida de Mulheres e Homens. Nesta proposta, avaliamos de forma transpessoal e experiencial cada um dos 8 festivais da roda do ano como passagens cíclicas simbólicas que permeiam a relação entre o Feminino e o Masculino, através das dinâmicas entre: Terra, Céu, Sol, Lua, Noite, Dia, Mulher, Homem; assim como a relação entre as direções do espaço: Norte, Sul, Este, Oeste, mundo inferior, Céu, centro e coração.

Faz-nos sentido a roda vivencial e não apenas arquetípica: ou seja aquela que se vive na nossa Terra, fruto da sua dança com o Sol a cada estação e no nosso corpo anima(l). Acreditamos que somente pela observação e experiência física dos processos orgânicos podemos ter um entendimento claro das forças energéticas imanentes e transcendentes que nos compõem e das quais somos parte. Podemos então a partir daí abordar múltiplas e subjectivas leituras simbólicas e arquetípicas.

PROGRAMA:

Cada encontro traz algumas interpretações motológicas do festival vigente no momento do calendário. A criação de mitos é uma das mais ancestrais formas de activamente trabalhar consciência individual e colectiva, na partilha do tecer da história e do conteúdo expresso do símbolo, num momento de prática psico-mágica no qual vida, natureza e indivíduo são indissociáveis. Honrando o tempo cíclico no entendimento dos processos orgânicos essencias do nascimento – crescimento – frutificação – fermentação – morte – decomposição – transformação – regeneração; no corpo, na alma, na Terra Oito encontros, um a cada seis semanas, durante um ano e um dia.

– Observação e escuta activa (de si mesmo, do outro, da Natureza)

– Conexão corpo-terra

– Atenção plena

– Interpretação simbólica individual

– A triangulação mito – cultura – indivíduo

– Visão e expressão criativa

– Círculo

– Escrita

– Movimento

– Recolecção de histórias, mitos, canções, preces

– Re-significação das mesmas à Luz de quem somos, do que queremos oferecer ao Mundo e do que a cultura em que vivemos precisa para crescer e restabelecer equilíbrio, do micro ao macro

Iris Lican é artista de dança, investigadora, orientadora, medicine woman e doula. Acredita, como os ancestrais, que a artista, a curadora, a filósofa e a maga são uma só, em integridade dinâmica – formando assim a base do seu acompanhamento, seja de trabalho de corpo, artístico, ritual ou no nascimento, alicerçando-se na congruência entre o corpo e a prática espiritual enquanto forças transformadoras. Vivenciando o corpo como primeiro e o mais essencial instrumento de magia, acredita que a indissociação de Arte e ritual é uma forma de honrar o potencial criativo inato de cada um e de ousar viver plenamente, mas ainda assim com total desapego, o quotidiano e todas as profundas camadas da alma, sendo também um profundo instrumento vivo de questionamento e acção social. Dedica-se igualmente ao estudo, prática e investigação de danças femininas de transe e êxtase (do médio oriente, norte de áfrica e ciganas), movimento contemporâneo, yoga experiencial, inteligência emocional, tantra, eco-paganismo, panteísmo, xamanismo e Sagrado Feminino.

Lila Nuit é Terapeuta, Artista, Performer, Artesã, Criativa, Cozinheira, Professora e Profissional de Comunicação. Licenciada em Comunicação Empresarial, começou o seu percurso artístico em 2008 na Dança Contemporânea, com Rita Lucas Coelho, tendo nos anos seguintes aprofundado Dança Oriental, destacando-se a formação de Movimento Oriental® e Movimento Orgânico® com as bailarinas Iris Lican e Mariana Lemos e o músico Baltazar Molina. Como bailarina e performer participou em vários eventos nacionais e internacionais, destacando-se a Glastonbury Goddess Conference e o Boom Festival. Como criativa e terapeuta, é facilitadora de workshops de Cristaloterapia para Mulheres, faz o acompanhamento de Cristaloterapia aplicada ao Yoga, em especial ovinhos de cristal e dá consultas individuais. Trabalha com terapia de sonhos, xamanismo, libertação somática, Tantra e Cozinha Consciente. Uma das suas grandes fontes de inspiração é o feminino sagrado e consciente. Desde 2011, frequentou diversos trabalhos com Iris Lican e Kathy Jones, tendo criado com a primeira, em 2015, o projecto Feminilidade Consciente, da qual é responsável pela comunicação e facilitadora de encontros e formações.

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Palestra: DRUIDISMO – Da Herança Céltica à Espiritualidade Actual, com ALEXANDRE GABRIEL https://branmorrighan.com/2016/11/palestra-druidismo-da-heranca-celtica.html https://branmorrighan.com/2016/11/palestra-druidismo-da-heranca-celtica.html#respond Fri, 04 Nov 2016 11:39:00 +0000

6 Novembro (Domingo), 17h | Entrada Livre

Palestra: DRUIDISMO

Da Herança Céltica à Espiritualidade Actual

com ALEXANDRE GABRIEL

As origens do Druidismo perdem-se nas brumas do tempo, contudo vários investigadores (assim como a própria Tradição) afirmam que as suas origens se encontram nos chamados “Proto-Druidas” ou “sacerdotes-xamãs” do período Megalítico, cuja sabedoria teria sobrevivido até ao período Clássico, testemunhado pelos historiadores greco-romanos.

Com a perseguição feita pelos romanos aos celtas e aos seus sacerdotes, bem como a posterior cristianização, grande parte da sua sabedoria perdeu-se. Porém, uma parte dela sobreviveu, transformou-se e foi perpetuada, desafiando o tempo e as condicionantes culturais e religiosas.

Mais tarde, em pleno no séc. XVIII, surge o Renascimento Druídico e hoje, dois milénios após o seu desaparecimento, assistimos a um renovado interesse e crescimento da espiritualidade celto-druídica, que assume as mais variadas formas.

Organização: Atrium Rosacruz de Sintra da AMORC

Alexandre Gabriel licenciou-se em Ciências Musicais na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Tem feito parte de vários projectos musicais dentro da temática medieval e celta, dos quais se destacam o grupo Strella do Dia (nascido em 2000) e os Avalon Ensemble (nascidos em 2003), dedicando-se em particular à harpa céltica e à composição. É editor da Zéfiro, surgida em 2005, que se dedica à edição literária sobretudo na área do esoterismo, da espiritualidade, da história e da filosofia. Coordenou a edição do livro “O Perdão dos Templários” (Zéfiro, 2006), assim como a edição de 2011 do “Mandrágora – O Almanaque Pagão – 2011: No Bosque Sagrado dos Druidas” (Zéfiro, 2010), tendo feito parte da direcção editorial deste projecto de 2009 a 2014. Tem-se igualmente dedicado à tradução e à revisão de diversas obras. É coordenador do projecto cultural da Casa do Fauno em Sintra, fundado em 2011. Em 2001 aderiu à Ordem dos Bardos, Ovates e Druidas (OBOD), da qual é desde 2011 o responsável e orientador do ramo de língua portuguesa do Curso de Bardo.

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[Diário de Bordo] Equinócio de Primavera aka Ostara aka Equilíbrio entre o dia e a noite https://branmorrighan.com/2016/03/diario-de-bordo-equinocio-de-primavera.html https://branmorrighan.com/2016/03/diario-de-bordo-equinocio-de-primavera.html#respond Sun, 20 Mar 2016 11:25:00 +0000 Fotografia tirada com o meu telemóvel bem fraquinho em Sintra!

Bom dia! Tenho andado com tanto para vos contar, mas tão pouca energia para o fazer que só aos poucos é que vou conseguir deixar tudo actualizado e bonitinho. Mas deixem-me começar pelo que me motivou a escrever este post: às 4h30 da manhã deu-se o Equinócio da Primavera. Li no Observador um artigo em que eles explicam tudo de forma bonitinha e relatando que há 120 anos que a Primavera não começava tão cedo. E a chegada desta estação do ano tem imensos significados. O Observador aponta o marco da igreja católica com a chegada da Páscoa, mas nem todos são católicos e daí a minha motivação: voltar às origens deste blogue e falar-vos um poucos dos costumes e tradições antigas, ainda antes de o cristianismo se estabelecer como uma das maiores religiões. 

Ostara, é esse o nome que os antigos lhe davam, Alban Eilir, a denominação dos druidas. Em 2010 escrevi um artigo sobre a origem pagã da Páscoa, mas o que é certo é que em todas as celebrações cristãs se conseguem encontrar reminiscências de costumes antigos. Em 2013 voltei a reforçar com um artigo que encontrei sobre as tradições desta altura do ano e também podem ler isso aqui. E agora, em 2016, com uma vida quotidiana que dá comigo em doida, dou por mim a pensar que sinto falta de estar sincronizada com estes ciclos da natureza. Os celtas tinham a denominada Roda do Ano em que através de oito festivais celebravam os vários ciclos de nascimento, maturação e morte. E quando falo em morte, não é propriamente num sentido literal, mas basta pensar nas estações do ano para percebermos o que digo. Na Primavera celebra-se o início de uma época em que a natureza vai começar a florescer, no Verão há um amadurecimento de tudo o que foi plantado e no Outono dá-se o início do recolhimento, sendo que no Inverno a natureza se encontra praticamente despida de cor. 

Mas não é só a natureza que tem estes processos. Todos nós os temos, quer tenhamos consciência disso ou não. Seja em termos emocionais ou práticos, todos os momentos da nossa vida atravessam estas fases – as relações com outras pessoas, metas profissionais, o nosso próprio crescimento interior. E a Primavera vem para nos lembrar que existe um equilíbrio entre o dia e a noite, que é possível renascer e crescer. Se hoje o tempo de luz equipara-se ao tempo de escuridão, continuamos a caminhar para o solstício de Verão onde o tempo de luz atingirá o seu auge.  Até lá ainda havemos de passar por Beltane, um festival de fertilidade que se comemora no final de Maio. 

Gosto da forma como os antigos encaravam e respeitavam os ciclos da natureza e como aplicavam os meus princípios na sua forma de viver. Pode ser que um dia destes volte a partilhar convosco tantas lendas e histórias que no fundo também elas são cíclicas. Os tempos e as tecnologias podem avançar, mas no fundo existirão sempre pontos comuns entre vários pontos dos milénios conhecidos. Tenham um excelente dia e ainda hoje ou amanhã conto-vos mais umas coisas! Brevemente vou ter que me ausentar e o blogue provavelmente vai andar paradinho. Beijos e boa Primavera! Sorriam muito e lembrem-se sempre que depois da tempestade há-de vir a bonança. 

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Evento Casa do Fauno: Os Celtas e o Legado Céltico https://branmorrighan.com/2014/03/evento-casa-do-fauno-os-celtas-e-o.html https://branmorrighan.com/2014/03/evento-casa-do-fauno-os-celtas-e-o.html#respond Sat, 29 Mar 2014 10:56:00 +0000

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[Casa do Fauno] Caminhada: Sintra Lendária https://branmorrighan.com/2014/01/casa-do-fauno-caminhada-sintra-lendaria.html https://branmorrighan.com/2014/01/casa-do-fauno-caminhada-sintra-lendaria.html#respond Wed, 22 Jan 2014 07:30:00 +0000

CAMINHADA

SINTRA LENDÁRIA

com MIGUEL BOIM

(O Caminheiro de Sintra)

25 Janeiro (Sábado), 15h | Inscrições Limitadas

Percursos JANEIRO

  • Dia 25: O Mistério dos Amores de Sintra

    Amores e Amantes, ciência do desassossego nas lendas e no lendário de Sintra

IMPORTANTE:

  • Pede-se aos participantes que levem roupa e calçado confortáveis, lanterna, água (e bolachas, se o pretenderem). Caso possua, traga o seu colete reflector/roupa com reflectores.
  • Caminhada de dificuldade média com a duração aproximada de 3h. Percurso com cerca de 7 Km no total, com alguns desníveis de terreno. Não aconselhável a pessoas com baixa resistência física ou problemas cardíacos.
  • Ao longo do percurso existirão várias paragens para descansar; pedimos que não sejam realizadas paragens individuais sob pena de atrasar o restante grupo e prejudicar a dinâmica da caminhada.
  • A Serra e a Vila de Sintra têm os seus próprios habitantes. Durante a caminhada pedimos algum silêncio ou que as conversas decorram num tom de voz baixo, de forma a não perturbar a fauna, a flora e os restantes elementos do grupo.
  • As caminhadas realizar-se-ão independentemente da meteorologia, salvo condições extremas que pudessem colocar em causa a segurança dos participantes. Neste sentido, é aconselhável que cada participante traga consigo calçado e roupa adequados (e eventualmente guarda-chuva) às condições climatéricas desse dia (poderá consultar a previsão meteorológica para Sintra mais abaixo).
  • Na eventualidade do cancelamento da caminhada devido ao mau tempo todos os participantes que tenham confirmado a sua inscrição serão notificados por email com 24h a 48h de antecedência.


Notas:

  • O ponto de encontro é na Casa do Fauno, no espaço da ISHTAR – Artes Mágicas, até onde se deverá deslocar e indicar o nome dos inscritos.
  • Após o seu pedido de inscrição, receberá um email. Caso existam vagas receberá o NIB para efectuar antecipadamente a transferência bancária com o valor da inscrição. As reservas só são garantidas após o pagamento. Não são aceites pagamentos no próprio dia.
  • É possível agendar caminhadas para grupos noutras datas.
  • Os trilhos incluem seguro para todos os participantes. É obrigatório o envio do primeiro e último nome, assim como a data de nascimento de cada participante. Solicita-se também o envio do email de cada participante.
  1. Poderá consultar a previsão meteorológica para Sintra 

    em: Sapo | MeteoProg | ViaMichelin

Valor: 5 € [ Inscrição ]

Nota Importante:

Todos os pedidos de informação, inscrições e reservas devem ser feitos exclusivamente por email ou através do formulário on-line.

Não são aceites marcações por telemóvel. Responderemos o mais brevemente possível ao seu contacto por email, indicando todos os detalhes para concretizar a sua inscrição.

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Passatempo: ISHTAR – AGENDA PAGÃ – 2014 https://branmorrighan.com/2013/11/passatempo-ishtar-agenda-paga-2014.html https://branmorrighan.com/2013/11/passatempo-ishtar-agenda-paga-2014.html#respond Mon, 25 Nov 2013 19:07:00 +0000

Em parceria com a Zéfiro Editora, temos o prazer de anunciar mais um passatempo, desta vez para uma Ishtar – Agenda Pagã – 2014! Para se habilitarem a ganhá-la basta responderem correctamente às perguntas do formulário e respeitarem as seguintes regras:

– O passatempo termina às 23h59 do dia 12 de Dezembro de 2013

– Podem participar quantas vezes quiserem

– Têm de partilhar, em qualquer rede social, pelo menos uma vez, o passatempo

– Participarem implica que aceitam que o vosso mail seja inserido na mailling list da editora Zéfiro

Boa Sorte!

FORMULÁRIO DESACTIVADO – FIM DE PASSATEMPO

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[Divulgação Zéfiro] ISHTAR – AGENDA PAGÃ – 2014 https://branmorrighan.com/2013/11/divulgacao-zefiro-ishtar-agenda-paga.html https://branmorrighan.com/2013/11/divulgacao-zefiro-ishtar-agenda-paga.html#respond Fri, 22 Nov 2013 10:42:00 +0000

Leve consigo este precioso auxiliar do Tempo e descubra a faceta arcana do ano tradicional.

Transporte essa magia para o seu quotidiano!

Inclui:

• Festividades Pagãs e Tradicionais da Roda do Ano

(Portuguesas, Célticas, Druídicas, Nórdicas, Anglo-Saxónicas, Egípcias, Gregas)

• Correspondências e Regências Simbólicas das Estações do Ano

• Divindades da Semana Pagã

• Dias da Semana em Português Arcaico

• Calendário Lunar das Árvores Druídicas

• Excertos Poéticos de Inspiração

• Entrada dos Signos do Zodíaco, Solstícios e Equinócios

• Fases da Lua

• Eclipses Solares e Lunares

• Chuvas de Meteoros

• Feriados Nacionais

Mais informações aqui: http://www.zefiro.pt/

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Hoje é dia de Halloween/Samhain! https://branmorrighan.com/2013/10/hoje-e-dia-de-halloweensamhain.html https://branmorrighan.com/2013/10/hoje-e-dia-de-halloweensamhain.html#comments Thu, 31 Oct 2013 10:21:00 +0000

O Outono traz sempre consigo uma certa nostalgia. É o cair das folhas, o dia das bruxas comemorado de tantas formas diferentes pelos diferentes povos, é o friozinho que se vai instalando e o ir resgatar das roupas mais quentes, chegando finalmente aos chocolates quentes, maçãs caramelizadas e tantas outras coisas.

Chegou mais um 31 de Outubro e com ele, ao longo do dia, vai-se instalando uma aura mais mágica, de expectativa, de ternura e lembrança. É a noite de Samhain/Halloween, uma noite ancestral em que os que já partiram são relembrados, em que os véus entre o real e o imaginário são ténues e em que os povos celtas comemoram o início de mais um ano. Mas não me quero repetir, já muito falei sobre isso no blog e podem encontrar todas as informações e mais algumas através desta ligação.

Por aqui, desejo-vos um óptimo dia, que possam realmente recordar o fim do Verão, os entes queridos que já foram, que comemorem mais uma passagem e a alegria da vida! Doce ou Travessura? Bem, não interessa, interessa que a magia desta noite esteja convosco e que sejam felizes 🙂 Escusado será dizer que também nas antigas tradições celtas, a noite de hoje era em homenagem a Morrighan!

Feliz Halloween!
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Ervas Mágicas – Artemísia https://branmorrighan.com/2013/06/ervas-magicas-artemisia.html https://branmorrighan.com/2013/06/ervas-magicas-artemisia.html#respond Sun, 16 Jun 2013 16:25:00 +0000

Regente Planetar: Vénus | Elemento: Ar

A Artemísia é uma planta herbácea perene de raízes lenhosas e é nativa das regiões de clima temperado da Europa. Em Portugal pode ser encontrada na região do Norte Litoral e na Beira Interior. A sua floração dá-se entre os meses de Julho e Setembro, mas as suas folhas são a parte da planta geralmente utilizada.

Há registos da utilização da artemísia desde tempos antigos: a deusa Artémis, que supostamente terá estado na origem do seu nome botânico, terá usado esta erva para socorrer as mulheres no trabalho do parto. Em The Physicians of Myddfai, uma compilação escocesa de remédios herbais do século XIII, explica-se que, caso uma mulher esteja com dificuldades no parto, deve ser atada uma artemísia à sua anca direita e removida assim que a criança nascer.

A artemísia possui fortes ligações com o oculto, fazendo parte das Nove Ervas Sagradas trazidas pelo deus Woden.

De acordo com antigas tradições, a artemísia deveria ser colhida na véspera do Solstício de Verão para que as suas propriedades mágicas fossem correctamente activadas. No fundo das raízes de determinadas ervas existe um pequeno depósito semelhante a carvão – esta substância tem a reputação de ser um dos amuletos naturais mais poderosos, mas apenas pode ser colhida na véspera do dia de São João (dia 24 de Junho) ao meio-dia ou à meia-noite para que, enquanto amuleto, os seus poderes possam resultar.

A artemísia é uma das ervas de divinação por excelência e constitui sempre uma adição poderosa a incensos para scrying, clarividência ou divinação. A planta fresca pode ser esfregada nos espelhos mágicos ou bolas de cristal para impregnar estes instrumentos e aumentar as suas propriedades divinatórias.

A infusão desta erva é vista como um meio de auxílio à viagem astral, sendo um verdadeiro portal entre mundos.

Gisela Rodrigues

Mandrágora – O Almanaque Pagão 2012 : A Roda Sagrada do Ano Mágico, Zéfiro

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[Paganismo] As 13 Luas Cheias do Ano https://branmorrighan.com/2013/06/paganismo-as-13-luas-cheias-do-ano.html https://branmorrighan.com/2013/06/paganismo-as-13-luas-cheias-do-ano.html#respond Sun, 16 Jun 2013 13:10:00 +0000

A prática pagã baseia as suas festividades não só na roda sabática do ano, mas também nas 13 luas cheias que decorrem ao longo do ano. As festividades lunares eram denominadas por Esbates, vindo do francês “s’esbatre“, que significa gozar, ter prazer, festejar. Não obstante a faceta lúbrica destas festividades, importa denotar que as luas cheias eram denominadas de acordo com cada mês e as suas características. Seria com plena consciência do meio ambiente circundante e da rotação dos astros e estrelas no céu, bem como das mudanças que a Natureza impõe sobre a Terra, que estes rituais eram celebrados. A Lua é a hipótese da Grande Deusa, de Ceres, a Mãe que nutre e fortalece os campos e nos acompanha ao longo do ano.

Janeiro – A Lua do Lobo

Com a neve profunda do Inverno, as matilhas uivavam famintas perto das aldeias, razão pela qual a Lua Cheia de Janeiro ficou conhecida por este nome. Era também conhecida por Lua Depois de Yule. Enquanto decorrem ainda as Saturnalhas, não podemos deixar de associar estes lobos à horda furiosa que acompanha o Senhor Negro nas suas caçadas Selvagens.

Fevereiro – A Lua da Neve

Geralmente a neve mais pesada caía em Fevereiro e daí o seu nome, mas era igualmente referida pelo epíteto “Lua Cheia da Fome”. A neve é mnemónica da primeira festa da luz do ano pagão, Imbolg/Imbolc.

Março – A Lua do Corvo

O gralhar dos corvos anunciava a partida do Inverno que se anunciava pelo começo do degelo, razão pela qual era também intitulada de Lua Cheia da Crosta, pois a neve descongelava de dia e voltava a formar uma crosta cristalina durante a noite. Celebra-se a chegada da Primavera no seu Equinócio, Ostara.

Abril – A Lua Rosa

Esta Lua Cheia deve o seu nome ao Musgo Cor-de-Rosa, uma das primeiras flores a desabrochar no início da Primavera, mas a lua de Abril era conhecida como Lua da Rã ou Lua do Plantador.

Maio – A Lua da Florada

Porque Maio é o mês que se inicia com Beltane e porque as flores atingem o seu máximo fulgor, cor e perfume nesta altura do ano, esta Lua Cheia é assim conhecida ou como Lua Cheia da Flor.

Junho – A Lua da Rosa

Designada por Lua dos Morangos, devido a ser a época em que se colhem estes procurados frutos, na Europa ela é conhecida como a Lua da Rosa uma vez que as roseiras atingem o seu máximo esplendor neste mês do ano. Celebra-se Litha, o Solstício de Verão.

Julho – A Lua do Trovão

Julho traz calor e trovoada, aguaceiros e calor, sendo um dos meses que mais variações climatéricas tem. Contudo, esta Lua Cheia é também apelidada de Luz de Sangue ou de Lua do Corço, devido aos tiros sacrificiais que acontecem nesta fase do ano.

Agosto – A Lua Vermelha

No pico das colheitas, a Lua Cheia aparece no firmamento com tons avermelhados, reflectindo a luz indomável do sol de Agosto. Relembra-nos o rito sacrificial do Deus Carvalho em Lughnasadh, quando se entrega às chamas para dar trono ao Rei Azevinho.

Setembro – A Lua da Colheita

Em mês de debulhar o milho e de início de vindimas este é o nome mais apropriada à Lua Cheia de Setembro. Celebra-se Mabon e tudo o que a terra nos deu de melhor: grão e uva, pão e vinho.

Outubro – A Lua da Caçada

Sendo o período do auge das colheitas e uma vez que a luz do sol se mantinha até tarde, começavam as caçadas nos bosques. No último dia do mês celebra-se o Samhain, o início de um ano pagão, anunciando a Caçada Selvagem do Senhor do Inverno.

Novembro – A Lua do Porco

Era neste mês do ano que se matavam os porcos e começava a aprovisionar o fumeiro como forma de assegurar subsistência no Inverno.

Dezembro – A Lua Gelada

Também conhecida como Lua da Noite Longa, está intimamente ligada ao Solstício de Inverno, a noite mais longa de todo o ano. Por se tratar do renascimento do Rei Carvalho e a partida do Rei Azevinho, celebradas em Yule, a Lua Cheia era também conhecida como Lua do Carvalho.

Melusine de Mattos

Mandrágora – O Almanaque Pagão 2009: Usos e Costumes Mágicos da Lusitânia

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