Paus – Bran Morrighan https://branmorrighan.com Literatura, Leitura, Música e Quotidiano Mon, 28 Dec 2020 05:35:53 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://branmorrighan.com/wp-content/uploads/2020/12/cropped-Preto-32x32.png Paus – Bran Morrighan https://branmorrighan.com 32 32 [Crónica Paulo André Cecílio] É PAUS, é pedras https://branmorrighan.com/2018/05/cronica-paulo-andre-cecilio-e-paus-e.html https://branmorrighan.com/2018/05/cronica-paulo-andre-cecilio-e-paus-e.html#respond Sun, 06 May 2018 15:27:00 +0000

É PAUS, é pedras

Olhamos para aquela banda, hoje em dia, e surpreendemo-nos por termos acompanhado os seus primeiros passos, quando o que havia era apenas um link para o Myspace e um único tema: “Mudo e Surdo”. De lá para cá, muita coisa mudou na vida dos PAUS, que de “supergrupo” – expressão que tanto pode indicar algo que se faz apenas pela piada e/ou para ganhar mais uns trocos – passaram a “certeza”. Mas sabíamos isso à partida: estava tudo no ritmo, na bateria siamesa, naquele baixo “que te faz sentir coisas”.

“Eu acredito em PAUS”, disse ao Quim no final do concerto no Santiago Alquimista, em 2010, a abrir para os HEALTH. Tinha razões para isso e essas mesmas razões foram-se confirmando; em palco, os PAUS não devem nada a ninguém (e os discos não captam muito bem a ferocidade de que eles são capazes, admitamos). 

Não deviam na altura, continuam sem dever hoje em dia, quatro álbuns e dúzias de concertos depois. Acreditei mais em PAUS que nos HEALTH, que deixaram de ser uma banda de noise rock electrónico para serem discípulos dos Pet Shop Boys (ouçam “Flesh World (UK) e digam que não tenho razão). Deles não rezará muito a história. Os PAUS já a fizeram.

Paulo André Cecílio

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[Queres é (a) Letra!] Paus – L123 https://branmorrighan.com/2018/01/queres-e-letra-paus-l123.html https://branmorrighan.com/2018/01/queres-e-letra-paus-l123.html#respond Sat, 13 Jan 2018 10:47:00 +0000 Fotografia Tomás Brice

Com saudades dos Paus? Ontem lançaram novo vídeo, para o tema L123, dedicado ao Festival Aleste. A música remete para o passe lisboeta L123, que permitia andar em toda a rede de transportes da capital. Hélio Morais, Joaquim Albergaria, Makoto Yagyu e Fábio Jevelim voltam a construir um universo sonoro que ao vivo costuma ser memorável. Prevê-se disco para este primeiro semestre de 2018, por aqui espera-se o regresso aos palcos!



De dentro para fora. De fora para dentro

Quem vem dos foros da Amora, leva mais até ao centro


Sem poder o tempo demora

Para quem tem, tudo o resto é lento


Quando chega quem o leva

Ele senta e finca os pés

Quando chega quem o leva

L123


Pára.

Arranca.


Entre quem quer e quem tem

Entre quem diz e quem fez

Pára-arranca. Vai e vem.

L123


Pára.

Arranca.

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Paus – 6 anos depois voltam a fazer “SÓ DESTA VEZ” no LUXFrágil https://branmorrighan.com/2017/01/paus-6-anos-depois-voltam-fazer-so.html https://branmorrighan.com/2017/01/paus-6-anos-depois-voltam-fazer-so.html#respond Wed, 25 Jan 2017 21:10:00 +0000

Paus – 6 anos depois voltam a fazer  “SÓ DESTA VEZ” no LUXFrágil

23 de fevereiro, 27 de Abril e 29 de Junho.

Em 2010, só com 4 músicas, os PAUS lançavam o seu primeiro e.p. com um objectivo simples: ter visões, falar línguas, ir a lugares estranhos.

A aventura e a colaboração estão no ADN da banda. 

Por desafio do LUXfrágil, em 3 noites deixaram que 3 grupos de convidados mudassem o tecido das suas 4 canções. O ciclo Só Desta Vez tinha a força simples do seu nome e conceito – 3 concertos únicos, irrepetíveis e por isso imperdíveis.

Só Desta Vez I recebeu Filho da Mãe, João Nogueira (Riding Pânico) e Eduardo Raon para criarem uma barragem sónica com a ajuda de um trio atípico de cordas. Só Desta Vez II com DJ Ride e RIOT (Buraka Som Sistema) elevaram o bounce dos PAUS a níveis épicos. Só Desta Vez III, o último deste ciclo, com ajuda de Chris Common e do Grupo Tocandar, juntou o ritmo do rock contemporâneo aos padrões primordiais dos bombos portugueses.

De alguma forma, estas 3 noites começaram a mapear a genealogia musical dos PAUS e obrigaram a que os próprios músicos se apercebessem dela para criarem um vocabulário cada vez mais seu.

Agora, 6 anos depois os PAUS ainda têm sede de experimentar. O quarteto volta ao LUXfrágil para um novo ciclo Só Desta Vez.

23 DE FEVEREIRO: SÓ DESTA VEZ IV

27 DE ABRIL: SÓ DESTA VEZ V 

29 DE JUNHO: SÓ DESTA VEZ VI

Os primeiros convidados serão anunciados dia 30 de Janeiro, à volta de um café no espaço Delta Q na Avenida da Liberdade em Lisboa.

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CCBeat junta PAUS e Pop Dell’ Arte a 5 dezembro no Grande Auditório https://branmorrighan.com/2015/12/ccbeat-junta-paus-e-pop-dell-arte-5.html https://branmorrighan.com/2015/12/ccbeat-junta-paus-e-pop-dell-arte-5.html#respond Tue, 01 Dec 2015 16:27:00 +0000 Dar a ouvir as diferenças

Uma noite, dois concertos, duas gerações de música. Novos olhares. É este o conceito central em torno desta noite do CCBeat, que chama até ao Grande Auditório do Centro Cultural de Belém dois grupos distintos e de eras bem diferentes da música portuguesa, como é o caso dos PAUS e dos Pop Dell’ Arte.

“Se aparentemente nada os une, tenho em crer que ambos são marcos inquestionáveis da evolução que temos vindo a ser testemunhas”, afirma Fernando L. Sampaio, programador do CCBeat e Consultor para Dança e Músicas Plurais, que teve a ideia de juntar numa mesma noite os históricos Pop Dell’ Arte com os mais novatos PAUS.

Esta é, de facto, a natureza programática do CCBeat, “a de inclusão de todas as propostas e projectos musicais que tenham qualidade e revelem uma notável renovação de linguagens e caminhos”. Daí que Fernando L. Sampaio tenha levado a cabo este desafio de colocar em confronto as diferenças de geração e de conceitos musicais que tanto os Pop Dell’ Arte como os PAUS representam, cada um à sua medida e da sua forma muito particular: “Acho que numa programação com as características do CCBeat, uma noite com esta cumpre um propósito – dar a ouvir as diferenças”.

Diferença é, de facto, um valor chave para definir e compreender estes dois grupos que, nas palavras do programador do CCBeat, “criaram sonoridades próprias” e “trilham o caminho do experimentalismo, do risco inovador”.

Os PAUS nasceram em 2009 e são atualmente formados por Fábio Jevelim, Hélio Morais, Joaquim Albergaria e Makoto Yagyu. Em 2010 lançaram o seu primeiro EP “É uma Água”, que lhes proporcionou atuar em dois dos maiores festivais portugueses, Optimus Alive e Festival Paredes de Coura.

Em 2011 é editado o disco de estreia da banda, “PAUS”, que chegou ao número 3 do top nacional. Este foi, igualmente, considerado o melhor disco do ano em várias listas da imprensa especializada portuguesa.

No ano passado, a banda juntou-se à El Segell del Primavera – estrutura de edição, booking e management, criada pelo festival Primavera Sound – naquele que seria o momento-chave do início da sua internacionalização, desde aí, tem tocado um pouco por todo o mundo. Em maio de 2014, “Clarão”, o segundo álbum de originais, é lançado. Neste espetáculo, terá uma ótima oportunidade para celebrar o fim deste disco e o início de outro, “Mitra”, que será lançado no início de 2016.

Os Pop Dell’ Arte são um projeto musical criado por João Peste no início do ano de 1985. Nesse mesmo ano concorreu à 2ª edição do Concurso de Música Moderna do Rock  Rendez-vous, tendo ganho não só o prémio de originalidade do concurso, mas a atenção da crítica e uma legião de seguidores que os seguia por todo o lado onde tocavam.

“É preciso amar as contradições”, assim se dizia numa das suas canções mais emblemáticas, Illogik Plastik. E era exatamente esse o espírito deste projeto transgressivo, que misturava as influências musicais mais díspares e contraditórias com poemas fonéticos de inspiração dada e futurista.

Com a formação fixa de cinco elementos – João Peste, Paulo Monteiro, Zé Pedro Moura, Nuno Castedo e Eduardo Vinhas – que mantêm desde 2007, os Pop Dell’ Arte estão de volta com temas novos. No dia 5, poderá comemorar os 30 anos dos Pop Dell’ Arte com Panoptical Day, um espetáculo diferente, mas com o mesmo idealismo de sempre e as tão amadas contradições destes tempos e doutros.

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[Especial Queres é (a) Letra!] PAUS: Novo single – Pela Boca – e Primeiras Datas Europeias https://branmorrighan.com/2015/11/especial-queres-e-letra-paus-novo.html https://branmorrighan.com/2015/11/especial-queres-e-letra-paus-novo.html#respond Fri, 27 Nov 2015 14:01:00 +0000

“Pela Boca” é o primeiro avanço para  “Mitra”, o próximo álbum de PAUS, com edição agendada para 12 de Fevereiro (Universal). O álbum é apresentado em várias datas nacionais e internacionais, sendo já divulgadas as datas na Bélgica e Holanda.

A realização é de João Pedro Moreira (Buraka Som Sistema, Regula, Ana Moura, entre outros) e conta com a colaboração na captação de André Leal. O vídeo foi filmado no Musicbox, em Lisboa, no passado dia 24 de Outubro.

O tema “Pela Boca” consta do disco “Mitra”, que tem data de edição no próximo mês de Fevereiro. No mês seguinte (Março), a banda avança para uma série de datas que incluem Groningen, Utrecht, o festival Paaspop e o mítico Paradiso (Amesterdão), nos dias 23, 24, 25 e 26 de Março, respectivamente. A 27 de Março a banda atua na consagrada Ancienne Belgique (Bruxelas).

Para breve são anunciadas as datas nacionais de apresentação de “Mitra”.

Datas:

23 / Mar – Groningen – Vera (NL)

24 / Mar – Utrecht – Ekko (Holanda)

25 / Mar – Paaspop Festival (Holanda)

26 / Mar – Amesterdão – Paradiso (Holanda)

27 / Mar – Bruxelas – AB (Bélgica)

Porra, mulher!

Venha quem vier.

Que queiras sempre que eu quiser

É a fome que nos une

É a sede que nos junta

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Nova Entrevista a Paus, a propósito da tour europeia que se inicia no Lux, dia 14 de Fevereiro https://branmorrighan.com/2015/02/nova-entrevista-paus-proposito-da-tour.html https://branmorrighan.com/2015/02/nova-entrevista-paus-proposito-da-tour.html#respond Tue, 10 Feb 2015 13:00:00 +0000 Paus é uma daquelas bandas que faz parte do meu top de bandas mais vezes vistas ao vivo. E, apesar de fazer questão de ter os discos em formato físico, sendo sempre um pequeno apoio, não tenho dúvidas que já os vi mais vezes ao vivo do que ouvi os discos de estúdio por inteiro em casa. Não que não goste, mas porque Paus é daquelas bandas que ao vivo superam, na minha opinião, em muito os discos. Penso que prova disso tem sido esta aceitação crescente a nível internacional, com concertos atrás de concertos já dados pela Europa, Estados Unidos e México. Dia 14 iniciam mais uma tour, no Lux, e embora ainda só estejam 14 concertos publicamente divulgados, fiquei a saber, através da entrevista que podem ler, que afinal estão já 20 e tudo em pouco mais de um mês. Hélio Morais, Joaquim Albergaria, Makoto Yagyu e Fábio Jevelim, são os quatro protagonistas daqueles que são sempre uns concertos do car*lho! O seu último disco, Clarão, vê agora o início do seu fim, sendo que a banda pretende começar a compor depois da tour. Mais pormenores nas respostas seguintes. Boa sorte, Paus! 

Fotografia por Pedro Cláudio

Numa entrevista anterior, já falámos um pouco sobre o que vos juntou, como correu a recepção do Clarão e das primeiras aventuras no estrangeiro. A primeira pergunta vem em tom de balanço. Tal como disseram na primeira entrevista, este ano que passou foi uma espécie de ano zero – quais os principais momentos, sejam concertos, episódios ou conversas, que conseguem destacar desde que Clarão saiu?

Foi o nosso primeiro disco com edição e distribuição, físicas, fora de Portugal, pela El Segell – via PIAS. Foi, igualmente, o nosso primeiro disco pela Universal Portugal. Viajámos muito e fizemos alguns festivais chave, para cimentar a nossa carreira lá fora. Passámos por festivais como o Eurosonic (Holanda), o Europavox (França), O Primavera Sound (Espanha), o Le Guess Who? (Holanda), o SXSW (EUA), o NRMAL (Mexico) e fizemos muitos concertos aos fins de semana, pela Europa fora. Em Portugal passámos pelo NOS Alive.

É interessante esta curiosidade crescente não só em relação à banda como um todo, mas principalmente em relação às baterias siamesas. Para além de a composição musical ser obviamente de qualidade, o que é que acham que vos destaca, em relação aos demais, para estarem a ter uma aceitação tão boa no estrangeiro?

Talvez o facto de sermos muito instintivos ao vivo e muito intensos. Só sabemos tocar alto e com total entrega. Às tantas é isso que cativa as pessoas.


A próxima tour começa em solo português – no Lux. Porquê a escolha deste palco? Alguma razão em especial ou poderia ter sido outro qualquer?

O Lux tem sido a nossa casa, desde o início da nossa carreira. O primeiro concerto em Lisboa foi lá. Depois desse fizemos ainda as três sessões do Só Desta Vez e as apresentações dos nossos dois álbuns. Já tocámos nesta sala, pelo menos, oito vezes. Sentimo-nos em casa.



Dia 17 marca o primeiro compasso em concertos estrangeiros e estou curiosa, têm dinâmicas específicas de quando andam em tour? Algum snack ou bebida que não possa faltar enquanto viajam de um lado para o outro?

Vamos no Inverno, por isso não pode faltar uma manta e uma almofada. Vai ser uma tour com muitos Quilómetros. A tolerância, entre todos, também tem que entrar no nível máximo. Mas fazemos isso bastante bem; temos viajado muito juntos.

Vão fazer 14 concertos num mês, é quase dia sim, dia não, sendo que alguns são mesmo seguidos. Onde vão buscar a stamina? Já tendo assistido a uma boa dose de concertos vossos e sabendo que deixam tudo em palco, como é que fazem essa gestão? Há alguma restrição de esforço em certas alturas ou nem pensam nisso?

Na verdade vamos fazer mais. São quase 20; só estavam anunciados 14, mas entretanto já estão mais marcados, que anunciaremos ainda hoje. Já vamos tendo calo. Acabamos por saber gerir o esforço. E é importante conseguir dormir bem. E claro que não podes apanhar bebedeiras todas as noites. Andar tantos dias em tour, implica bastante auto-disciplina. Os quartos de Hotel estragados e excessos constantes são para as bandas que viajam de avião e enviam as equipas técnicas de tourbus. Aqui, alguém tem que conduzir.


A seguir a Portugal, e porque tenho a certeza que nisso seremos sempre os melhores, qual o outro país que vos recebe melhor e vibra mais convosco?

Já nos sentimos muito bem recebidos em Espanha e na Holanda. Luxemburgo também tem sido incrível; e Londres.


México e Estados Unidos também já fazem parte do cardápio. Há perspectivas de voltarem brevemente? A que outros países/continentes gostariam de levar a vossa música?

Temos estado em negociações para voltar ao México, mas ainda implica avançar com calma. É sempre um investimento grande. Gostávamos muito de ir ao continente asiático e passar pelo Japão. Austrália idem.

Porque é que acham que isso ainda não aconteceu?

Porque as coisas levam tempo a construir. Cada um no seu tempo. Há-de chegar a altura.


Já deram uma quantidade considerável de concertos com Clarão, esta tour vai continuar nessa linha ou vão acontecer coisas novas?

Vamos iniciar a morte do CLARÃO. Depois desta tour vamos começar a trabalhar em músicas novas. Ainda vamos basear os concertos deste ano neste disco, mas é o último. 2016 é ano de disco novo.


Desejando-vos a melhor sorte e diversão para a vossa tour, querem deixar alguma mensagem aos vossos fãs que os faça esgotar o Lux no próximo Sábado?

Apareçam e tragam amor. Das outras merdas já está o Mundo cheio.



Facebook Paushttps://www.facebook.com/pausmusic

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Paus voltam aos concertos para tour europeia no Lux – 14 de Fevereiro https://branmorrighan.com/2015/01/paus-voltam-aos-concertos-para-tour.html https://branmorrighan.com/2015/01/paus-voltam-aos-concertos-para-tour.html#comments Sun, 11 Jan 2015 14:00:00 +0000 Fotografia por Bruno Ferreira

14 de Fevereiro marca o arranque da tour europeia dos PAUS durante os meses de Fevereiro e Março. Espanha, França, Reino Unido, Holanda e Itália são alguns dos países que recebem o grupo depois do arranque no Lux (Lisboa).

Os PAUS têm despertado os mais variados públicos. De visitas a México e EUA, a constantes presenças em países do centro da Europa, a banda trilha um percurso muito próprio que tem rendido os mais variados elogios e parcerias, como o que aconteceu com a distribuição europeia do último disco (“Clarão”) através da reconhecida label internacional PIAS. Em Portugal, o disco tem o selo da Universal Music Portugal.

As baterias siamesas conquistam novos espaços assim como reforçam o caminho nacional traçado até à data, com passagens em palcos portugueses como o caso do Optimus Alive, Paredes de Coura, Super Bock Super Rock, Vodafone Mexefest, entre outros.

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[DESTAQUE] Holy Nothing, Sequin, Paus e Walter Benjamin com novos vídeos https://branmorrighan.com/2014/11/destaque-holy-nothing-sequin-paus-e.html https://branmorrighan.com/2014/11/destaque-holy-nothing-sequin-paus-e.html#respond Sat, 22 Nov 2014 12:50:00 +0000

Depois do EP Boundaries, eis que os Holy Nothing lançam o primeiro single “Cumbia” que antecede o novo trabalho. Uma conjugação de elementos dançantes com electrónica imensamente contagiante e que abre então o apetite para músicas futuras. 

Entrevistahttp://www.branmorrighan.com/2014/09/os-artistas-portugueses-no-vodafone.html

O mundo de Ana Miró é um brilhante multicolorido em formato de palete. De facto, as canções de Sequin são verdadeiras bolas de espelho, bem a condizer com o ambiente nocturno e dançável dos seus temas.

E agora, chega o terceiro single extraído do disco de estreia, que vem dar ainda mais razão ao parágrafo acima. Chama-se “Flamingo” e, claro, o seu sentido maior é o movimento, com doçura pop. O vídeo foi realizado por Pedro Pinto e co-produzido pelo próprio e por Ana Miró.

Já se passaram alguns meses desde a edição de “Penelope”, o disco de estreia desta alentejana que, cada vez mais, apaixona quem a ouve e vê. Inúmeros concertos depois, incluindo internacionalizações e passagens pelos mais importantes festivais do país (Vodafone Paredes de Coura, NOS Alive, Milhões de Festa, entre outros), Sequin é, sem dúvida, uma das surpresas do ano.

Entrevistahttp://www.branmorrighan.com/2014/06/entrevista-ana-miro-sequin-musica.html

Foi lançado hoje o video official de “Cume”, o Segundo single retirado do mais recente álbum dos Paus: “Clarão”. Esta é a melhor maneira de celebrar um ano muito importante para a banda portuguesa.

O vídeo em si já é uma celebração. O colectivo ZDB, CHERYL e VOLKOV COMMANDERS convidaram fãs a vestirem a pele dos Paus e depois destruírem a própria banda.

Os Paus têm sido chamados a atuarem nalguns dos maiores festivais de música do mundo como o caso do Eurosonic (Groningen, Holanda), SXSW (Austin, EUA), NRMAL (Monterrey, México), Primavera Sound (Barcelona, Espanha), Optimus Alive (Lisboa, Portugal), Low (Benidorm, Espanha), Jabberwocky (London, Reino-Unido) e Le Guess Who? (Utrecht, Holanda).

Entrevistahttp://www.branmorrighan.com/2014/07/entrevista-paus-banda-portuguesa-banda.html

O último vídeo do Walter Benjamin é para a última canção inédita que o músico editou, Drive Anyway. O vídeo é composto exclusivamente de imagens caseiras do tempo em que vivia com a sua banda em Roman Road, Londres, e da sua viagem de volta para Lisboa – destino de viagem tão simbólico para o nome Walter Benjamin.

A música, gravada na casa de Roman Road, em 2012, com o companheiro Jakob Bazora, só poderia ter um vídeo a celebrar a amizade e um período tão fundamental para o crescimento do escritor de canções enquanto pessoa. É um encerrar de múltiplos capítulos que só terminará definitivamente no dia 12 de Dezembro no Lux, em mais uma noite Black Baloon, praticamente um ano após concerto em que Walter e os amigos deram uma vida nova ao clássico álbum dos Smiths, The Queen Is Dead. Há tantos convidados que o problema agora é saber como irão todos caber no demasiado pequeno palco do Lux. A noite começa às 23:00 e acaba quando o Lux fechar as portas com um DJ set de Pedro Ramos, Quem és tu Laura Santos? e do próprio Walter.

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Entrevista a Paus, Banda Portuguesa [Banda Fusing 2014] https://branmorrighan.com/2014/07/entrevista-paus-banda-portuguesa-banda.html https://branmorrighan.com/2014/07/entrevista-paus-banda-portuguesa-banda.html#respond Mon, 07 Jul 2014 15:44:00 +0000 Cada entrevista acaba por ter uma história e esta não é excepção. Apesar de andar ao tempo para entrevistar a banda Paus, foi finalmente no contexto do Festival Fusing 2014 que a oportunidade se tornou mandatória. São uma banda que sigo há anos, cujos discos tenho todos em casa em formato físico (sim, porque o que é bom e nacional faço questão de comprar), e à qual agradeço o tempo dispendido (entre as dezenas de concertos que têm na sua agenda) para responderem a estas questões.

A banda de Joaquim Albergaria, Hélio Morais, Fábio Jevelim e Makoto Yagyu deu logo nas vistas com o EP É uma água, lançado em 2010, ano em que começaram a tocar por todo o país, apostando em trazer vários instrumentistas convidados para os concertos, num ciclo a que chamaram Só Desta Vez. Em 2011 lançaram o álbum PAUS, pretexto para continuarem a crescer e, como nos contam, a apostar cada vez mais na internacionalização. Já em 2014, em Março, foi lançado Clarão, que, para quem pudesse duvidar, veio comprovar e atestar o sucesso crescente que tem sido esta jovem banda portuguesa.

Fotografia Pedro Cláudio

Viva! Paus é o resultado de quatro músicos que já tocavam em projectos diferentes, por isso o que vos fez juntar?

A amizade e vontade de tocar juntos.

Já tinham uma ideia do tipo de som que queriam, ou descobriram depois de se juntarem?

Não tínhamos qualquer ideia. A única premissa era fazermos qualquer coisa juntos. Sem querer, acabámos por conseguir criar uma forma muito própria de fazer música.

O Fábio Jevelim é o mais recente membro da banda, em que é que o novo disco, Clarão, difere do anterior graças à sua entrada na banda? 

O Fábio é um músico diferente do João. O João tocava teclados, o Fábio adiciona a guitarra aos teclados. Acabou por abrir um pouco mais o espectro do que podíamos explorar, instrumentalmente.

Que balanço é que fazem da recepção a Clarão? 

Bom. O disco entrou para o top 4 em Portugal e os concertos não param de cair, no resto do Mundo. Este ano, já fomos, e ainda vamos, várias vezes a Espanha, Holanda, Bélgica, Luxemburgo, França, Inglaterra, EUA e México.

O vosso percurso, enquanto banda portuguesa a cantar em português, tem sido único e completamente notável. Depois de Espanha, no ano passado, e de este ano terem tocado no South by Southwest, este Verão vão continuar a dar concertos lá fora, no Reino Unido, Holanda e Bélgica, por exemplo. Estão satisfeitos com a forma como está a correr a vossa internacionalização?

Muito. É o ano zero e, por isso mesmo, é o que implica um maior esforço, quer fisicamente, quer monetariamente, quer a nível familiar. Mas é assim mesmo que as coisas se processam. Esta coisa das bandas acharem que já nascem grandes é uma utopia. Há um caminho longo a percorrer, tal como nos aconteceu em Portugal. Começámos em clubes pequenos e fomos crescendo.

Capa do álbum Clarão

Acham que essa internacionalização, com essas características da vossa banda, acaba por dar alguma lição a quem tem projectos portugueses e insiste em cantar noutras línguas? 

Esperamos que não. Não pretendemos ser professores de ninguém, nem gostamos de gente que insiste em moralizar e educar o Mundo à sua volta. Cada qual deve fazer o que o torna feliz. Se estiver confortável a cantar em Português, que seja. Se estiver mais confortável a cantar em Inglês, idem.

Depois de uma dessas “saídas”, no dia a seguir a tocarem em Londres, participam no festival Fusing, na Figueira da Foz. Como é que se sentem quando regressam a Portugal e são recebidos novamente pelo público português?

Sentimo-nos em casa e acarinhados. Estamos numa situação que consideramos privilegiada. Quando tocamos em Portugal – e agora, também em Espanha -, fazemo-lo para gente que já nos conhece – boa parte. Isso traz um conforto e um sentimento de estar em casa, muito bom de sentir. Por outro lado, em todos os outros países por onde temos passado, retiramos que ainda conseguimos surpreender pessoas e gerar vontade de conhecer mais sobre a banda. Isso só se consegue com distanciamento de quem nos conhece. Estamos bem onde estamos e como estamos.

Quando andam em tour nestes festivais conseguem usufruir deles? Por exemplo, o Fusing com desportos náuticos, gastronomia e arte urbana, seria uma boa escapatória para relaxarem e passearem pela cidade. Vão conseguir ou o cansaço é demasiado e realmente só querem dormir nos intervalos? 

Fotografia Bruno Ferreira

Quando são concertos de um só fim-de-semana, desde que não tenhamos voos muito em cima, conseguimos disfrutar um pouco dos festivais por onde passamos. Quando andamos vários dias em tour, de facto, aproveitamos todo o tempo disponível para dormir e descansar entre viagens e concertos.

Para o Hélio: É inevitável perguntar isto – como é que aguentas conjugar as duas tours ao mesmo tempo? 

Sendo feliz a fazer o que gosto. Mas é de referir que todos sempre tivemos outros projectos paralelos. Quando começámos, o Quim ainda estava com os Vicious Five e com os CAVEIRA. Neste momento tem estado a ensaiar bastante para os dois concertos finais de Vicious Five. O Makoto sempre tocou comigo em If Lucy Fell e faz, também, parte dos Riding Pânico, juntamente com o Fábio. Eu estou nos Linda Martini, além dos PAUS. Mas isto é o que gostamos de fazer e, quando assim é, mais ou menos cansados, fazemo-lo de peito aberto.

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Paus, YCWCB, Dead Combo, Capicua, First Breath After Coma e For Pete Sake no Fusing Culture Experience https://branmorrighan.com/2014/04/paus-ycwcb-dead-combo-capicua-first.html https://branmorrighan.com/2014/04/paus-ycwcb-dead-combo-capicua-first.html#respond Tue, 08 Apr 2014 10:33:00 +0000

FUSING Culture Experience apresenta seis novos nomes

PAUS, For Pete Sake, First Breath After Coma, Dead Combo, You Can’t Win Charlie Brown e Capicua são as mais recentes confirmações

O FUSING Culture Experience, já conhecido por juntar Música, Arte, Desporto e Gastronomia, apresenta seis novos nomes que se  vão juntar em Agosto na Figueira da Foz para a maior festa deste Verão.

PAUS, For Pete Sake, First Breath After Coma, Dead Combo, You Can’t Win Charlie Brown e Capicua foram os últimos nomes a serem confirmados, num cartaz que conta também com The Legendary Tigerman, Capitão Fausto, Octa Push, Primitive Reason, Sensible Soccers e Norton.

Os PAUS são muito mais que Joaquim Albergaria, Hélio Morais, Makoto Yagyu e Fábio Jevelim somados. Com raízes a virem de projectos como Linda Martini, If Lucy Fell e até Vicious Five, esta banda natural de Lisboa tem sido uma das bandas portuguesas com maior expansão internacional nos últimos tempos. Reconhecidos pela sua bateria siamesa, pelo baixo e pelos teclados, os PAUS, considerados um dos melhores concertos do FUSING 2013, regressam à Figueira da Foz com o seu último álbum “Clarão”, apresentado no passado dia 28 de Março.

Os For Pete Sake andam nestas andanças há pouco tempo mas já marcaram lugar na primeira fila do universo musical português. Donos de uma fusão de géneros e ritmos que vão do folk dos anos 70 ao indie rock, este sexteto de Lisboa é reconhecido por temas como “Stains”, “Morning”, “House” e o mais recente hino da EDP, “Got Soul”.

Os First Breath After Coma apresentam-nos uma música espacial, um post rock e desde 2012 têm conquistado uma vasta comunidade de fãs. Formada por Roberto Caetano, Telmo Soares, Rui Gaspar e Pedro Marques, a banda venceu já o casting Vodafone Mexefest e lançou em Novembro passado o seu primeiro álbum, “The Misadventures Of Anthony Knivet”.

Os Dead Combo têm só dois elementos mas deixam um rasto de destruição por todas as salas de espectáculos e festivais por onde passaram. Reconhecidos dentro e fora do país, a dupla formada por Tó Trips e Pedro Gonçalves lançaram no passado dia 10 de Março o seu quinto álbum de originais, “A Bunch of Meninos”.

Os You Can’t Win, Charlie Brown são formados por Afonso Cabral, Salvador Menezes, David Santos (mais conhecido como Noiserv), Luís Costa, Tomás Sousa e João Gil e garantem uma viagem ao folk e à electrónica, através de sonoridades melancólicas e saudosistas.

Com álbum acabado de sair, Ana Matos Fernandes AKA Capicua vai mostrar à Figueira da Foz do que é capaz uma Sereia Louca. A Rapper conhecida pelas suas letras intensas e prestações em palco brutais e cheias de garra, é um dos nomes mais falados de 2014 e promete representar o Hip Hop no FUSING ao mais alto nível.

O passe geral para o FUSING Culture Experience já está disponível na bilheteira online e nos locais habituais. Até 30 de Abril, o passe geral para o evento custa apenas 30 euros e conta já com elevada afluência na sua compra.

O FUSING Culture Experience regressa à Figueira da Foz nos dias 14, 15 e 16 de Agosto.

Todas as informações estão disponíveis em www.fusing.pt ou na página oficial do evento no Facebook, Fusing Culture Experience.

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