Planeta Editora – Bran Morrighan https://branmorrighan.com Literatura, Leitura, Música e Quotidiano Mon, 28 Dec 2020 06:09:28 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://branmorrighan.com/wp-content/uploads/2020/12/cropped-Preto-32x32.png Planeta Editora – Bran Morrighan https://branmorrighan.com 32 32 Passatempo Especial Marissa Meyer – Cinder + Scarlet + Cress https://branmorrighan.com/2015/03/passatempo-especial-marissa-meyer.html https://branmorrighan.com/2015/03/passatempo-especial-marissa-meyer.html#comments Tue, 17 Mar 2015 22:14:00 +0000

Mais um belíssimo passatempo com a parceria incansável do Grupo Editorial Planeta Portugal. Em sorteio estão os três livros que compõem mais uma série da escritora Marissa Meyer e para se habilitarem a ganhá-los basta preencherem correctamente o formulário com as seguintes regras:

– O passatempo termina às 23h59m de 10 de Abril

– Podem participar UMA vez por dia

– Só são aceites participações de Portugal

– Têm de preencher correctamente o formulário

– Partilhar nas redes sociais não é obrigatório, mas agradece-se a divulgação

Boa Sorte!

FORMULÁRIO DESACTIVADO – FIM DE PASSATEMPO

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Entrevista a Samuel Pimenta – Escritor Português https://branmorrighan.com/2010/03/samuel-pimenta-escritor-portugues.html https://branmorrighan.com/2010/03/samuel-pimenta-escritor-portugues.html#comments Sun, 21 Mar 2010 21:21:00 +0000 Olá a todos!
Hoje cá vos deixo mais um escritor nosso que se estreou há bem pouco tempo! Samuel Pimenta, com o seu livro O Escolhido, chega agora até nós. Sempre muito simpático e humilde, o Samuel mostrou grande disponibilidade e agradecimento desde o início do contacto que tive com ele e é com gosto que passamos agora à “mini-entrevista”:

Fala o Samuel,
Sobre Mim:
Como diziam algumas professoras e a minha mãe, sempre tive uma “imaginação fervilhante”, antes mesmo de começar a escrever. Lembro-me de brincar a imaginar histórias, incorporar várias personagens, entrar em cenários fantásticos idealizados na minha mente, sonhar com magias, seres encantados, fadas, monstros, reis e rainhas, príncipes e princesas, mundos nunca antes vistos… A minha mãe perguntava-se de onde vinham tantas ideias fantasiosas, perguntava-se porque seria aquela criança tão alienada! Hoje ela costuma dizer que já percebe o porquê de tanta fantasia!Comecei a escrever aos 10 anos. Lembro-me que o primeiro conto que escrevi foi “A Casa Assombrada”, um texto de duas páginas sobre um grupo de amigos que se atreveu a entrar numa casa com fantasmas e vampiros! Penso que demorei uma tarde para o escrever. Assim que o terminei, fui para a sala, coloquei-me de pé sobre o sofá e contei aquela história às minhas avós e à minha mãe. Lembro-me perfeitamente desse dia, como se tivesse sido ontem… Contei a história, recebi aplausos e, naquele que poderia ter sido o primeiro e último dia dos meus escritos, deram-me os parabéns e incentivaram-me a continuar. Foi aí que nasceu o meu sonho, foi aí que percebi que queria ser escritor! Decidido a ser “um escritor a sério”, lancei-me sobre o lápis e o papel e nunca mais parei de escrever, tinha que ter histórias para editar! Lembro-me que foram muitos os contos que escrevi desde os 10 anos, todos em papel. E desengane-se quem pensar que escrevia só para mim! Não, eu escrevia para mim e para os outros, escrevia histórias que sonhava ver, um dia, nas mãos dos leitores. Tenho pena de ter perdido esses “tesouros”, tenho a certeza que me iria deliciar com a ingenuidade daquele tempo.Fui evoluindo na minha escrita. De contos de duas páginas, passei para contos de cinco, seis, sete, oito, vinte páginas, sempre na linha do Fantástico. Entretanto, arranjou-se um computador cá para casa, que passou a ser o meu “novo brinquedo” (e local de trabalho, levava muito a sério o acto de escrever!). Aos 13 anos, descubro a poesia. Aos 14, o teatro. E dou por mim a escrever nos três géneros literários, com ideias para os mais variados projectos.A primeira ideia para “O Escolhido” surgiu aos 15 anos. Comecei de imediato a fazer anotações. Soube, desde o início, que iria dividir a história em três livros. Comecei a escrever o primeiro volume aos 15 anos, mas entretanto o meu computador teve uma avaria e perdi toda a informação. Frustrado, desisti da ideia! Acabei por decidir que tinha que recomeçar a escrever o primeiro volume, a minha mente estava cada vez mais povoada por personagens fantásticas de um mundo ao qual eu tinha dado o nome de Incantatus. Recomecei a escrever o livro em Outubro de 2006, tinha 16 anos, e terminei-o em Abril/Maio de 2007, já com 17 anos. Fiz a revisão e, antes de o enviar para as editoras, enviei-o para a Sociedade Portuguesa de Autores, da qual sou beneficiário desde 2006, com o objectivo de registar a “paternidade” da obra. Enviei o livro para mais de vinte editoras! Enquanto esperava as respostas, fiquei classificado em 2.º lugar num concurso de escrita no âmbito da inauguração da Biblioteca Municipal Dr. Hermínio Duarte Paciência, em Alpiarça, a Junho de 2007. E passado um ano, recebo a resposta da Planeta Editora, mostrando-se interessada em publicar o meu livro. Para mim foi, simbolicamente, mais um incentivo para continuar com este meu sonho de querer ser escritor, uma loucura, muitos me disseram, desencorajando-me; um acto corajoso, muitos me disseram, congratulando-me. Ainda estou para descobrir a resposta!

Estilo e Ritmo de Escrita:
Quando escrevo ficção, não sou de fazer planificações muito rigorosas em papel. Por vezes, falo para um gravador e depois ouço o que estive a dizer, embora seja mais frequente tomar nota das ideias que me vão surgindo, apenas para não me esquecer. Acabo por estruturá-las mentalmente e, depois, deixo que a imaginação trabalhe por si, que a história flua. É óbvio que tenho um objectivo a alcançar, tenho um fio condutor. Quando inicio um capítulo, sei que as personagens estão num ponto e quero que, no final, estejam noutro. Por norma, o caminho que percorrem entre um e outro ponto não está definido, acaba por surgir no momento em que estou a escrever. E acaba por ser isto que me fascina na escrita, o imediatismo, a experiência da imaginação e da criatividade vivida em pleno.Quanto à poesia, escrevo quando sinto que tenho de escrever. Acaba por ser uma escrita muito mais emocional e ligada às pulsões. Enquanto que, com a prosa, procuro contar histórias que eu gostaria de ler, com a poesia procuro exorcisar as experiências do Eu e materializar em letras o Sentir.Prosa, escrevo directamente no computador, num local onde me possa concentrar. Poesia, escrevo directamente no papel, em qualquer lugar, já que trago sempre comigo um bloco e uma caneta. E música, música é essencial para mim!

Influências:
No que toca a referências, desde J.K. Rowling, Tolkien, Lewis Carrol, Irmãos Grimm, Jostein Gaarder, Erasmo de Roterdão, Sophia de Mello Breyner, Almeida Garrett, Luís de Camões, Fernando Pessoa, José Saramago, Eugénia Frazão, Hermann Hesse, Paulo Coelho, Miguel Torga, Florbela Espanca, Eça de Queirós, Victor Hugo… são tantas, tantas as histórias de vida e obras que me inspiram! É nestas personalidades e nas suas obras que eu ponho os olhos, procurando seguir-lhes os passos. Sei que tenho um percurso muito sinuoso para percorrer, ainda…Para escrever no género Fantástico, procuro ouvir música celta, bandas sonoras, música clássica… “O Escolhido” tem alguma influência das culturas e mitologias greco-romana, celta e nórdica. O fascínio que tenho pela Natureza também tem o seu contributo. Faço alguma pesquisa em livros e na Internet. E sempre que preciso de um estímulo na minha imaginação, nada melhor do que assistir a um filme de fantasia ou a um bom épico!É óbvio que, para escrever e evoluir, tenho de ler e praticar muito! E, acima de tudo, ter um espírito crítico muito apurado. Tenho noção de que um aspirante a escritor não pode permitir que a apatia e o comodismo façam parte da sua vida!

Planos para o futuro:
Futuro… São imensos os projectos que tenho para o futuro!De momento, estou a trabalhar no segundo volume da trilogia. Quero terminá-lo o quanto antes e escrever o terceiro para, depois, começar com um novo projecto, longe das linhas do Fantástico. Não é que esteja cansado do género, mas sinto que tenho outros horizontes que me esperam, novas áreas por explorar!Estou a pensar, também, em publicar o meu primeiro livro de poesia. Num dos meus blogs, o Linhas, os meus poemas têm sido alvo de alguns elogios que me fazem colocar esta hipótese. Mas há que ir com calma, cada coisa a seu tempo.Quero, também, investir mais no texto dramático, pois são muitas as ideias que tenho!De momento, tenho de me centrar na divulgação d’ “O Escolhido”. Para isso, tenho o blog e as páginas das redes sociais, que se revelaram ferramentas muito úteis para esse efeito! Brevemente, começarei com as sessões de apresentação e de autógrafos, o que será bastante útil, penso eu, pois permitirá um contacto mais directo com os leitores, o que é sempre positivo.Para mim, escrever é como respirar! Melhor, respirar é como escrever! É essencial, define-me! Acima de tudo, busco a minha inspiração na Vida e nesta vontade que eu tenho de contar histórias. Espero que o futuro que me espera vá ao encontro daquilo que ambiciono e por que lutei até aqui. Baixar as armas agora seria suicídio, portanto, manter-me-ei de armas em punho em busca daquele sonho que nasceu numa tarde em cima de um sofá!

Apresento-vos agora a sua obra:

O Escolhido
Samuel Pimenta

Editora: Planeta Editora

Sinopse: Um jovem com o destino traçado… Duas mortes numa fria noite em Lisboa provoca a luta contra as forças do Mal…
Criadas pela lendária Deusa, Seis Chaves de Cristal com um poder avassalador e segredos ocultos só serão descobertos pel’O Escolhido. Muito se aguardou pelo seu nascimento e uma ordem secreta zela pela sua integridade agora que o seu tempo chegou…
Num mundo de magia, mistérios e perigos iniciamos uma aventura por Lisboa, Paris e o Mar do Norte, numa junção entre o Mundo dos Humanus e o Mundo Incantatus, onde se reúnem fantasia e horror, Bem e Mal, magia, feitiçaria, elfos, anões, gigantes, trux, lobisomens, trolls… embrenhando-nos numa trama verdadeiramente fantástica.
Uma luta sem tréguas contra as forças do Mal…

Links do autor:
Blog da Trilogia
Blog de Poesia “Linhas”
Facebook da Trilogia
Hi5 da Trilogia
Facebook da Planeta Editora

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Novidade Planeta Editora – A Sacerdotisa da Luz – Trudi Canavan – 24 de Março https://branmorrighan.com/2010/03/novidade-planeta-editora-sacerdotisa-da.html https://branmorrighan.com/2010/03/novidade-planeta-editora-sacerdotisa-da.html#respond Sat, 20 Mar 2010 10:47:00 +0000 A Sacerdotisa da Luz
Trudi Canavan

Sinopse: Numa terra onde a paz se sustém por um fio, cobiçada por um culto implacável que a observa do outro lado do mar, cinco humanos extraordinários são a espada e o escudo dos deuses.
Auraya é um deles.
O seu heroísmo salvou uma aldeia à beira da destruição. Agora, dez anos depois, eleita por cinco divindades, Auraya terá de testar os limites dos seus novos Dons e provar-se digna da honra e grave responsabilidade que lhe foram atribuídas. Um caminho recheado de ciladas e a amizade ilícita com um Tecedor de Sonhos ― membro de uma seita proscrita de curandeiros ― poderão pôr em risco o seu futuro, e, com ele, o destino de toda a Ithania do Norte.
Vindos do Sul, misteriosos feiticeiros negros lideram um exército de feras, homens e semideuses. À medida que os invasores se aproximam da fronteira, vencendo todas as barreiras naturais, Auraya e os seus companheiros trabalham incansavelmente para selar alianças e unir todos os povos do norte. O tempo, porém, escasseia…
Nas vésperas da maior batalha alguma vez travada na terra da Ithania, uma sacerdotisa terá de aprender a dominar a sua ira e travar um massacre que nem mesmo os deuses conseguiriam impedir.

Voz inovadora no campo da fantasia feminina, a obra de Trudi Canavan tem cativado os fãs de autoras como Marion Zimmer Bradley, Juliet Marillier ou Jennifer Fallon. Neste excerto de uma entrevista feita pela Orbit Books, Trudi fala-nos das suas influências literárias.
“A obra de Tolkien incitou-me a escrever, Raymond Feist mostrou-me que a literatura fantástica não tinha de ser apenas baseada num imaginário europeu, os livros de Tanith Lee provaram-me que a Fantasia podia ser rica, exótica e seguir diferentes estilos e atmosferas, a escrita de Guy Gavriel Kay cortou-me a respiração, os diálogos e o humor na obra de Jennifer Fallon são algo a que devemos aspirar, as personagens de Glenda Larke deram-me coragem para quebrar o molde e a obra de Russell Kirkpatrick lembra-me que a paisagem também pode ser uma personagem.” Trudi Canavan

Sobre a autora:
Trudi Canavan vive na encosta de uma colina, perto de uma floresta, em Melbourne, na Austrália. A sua primeira história publicada ganhou o Aurealis Award para Melhor Conto de Fantasia, em 1999, e em 2009 tornou a ganhá-lo, na categoria de Melhor Romance Fantástico, com The Magician’s Apprentice. As suas obras são grandes êxitos de vendas no Reino Unido, na Austrália e nos EUA. A Sacerdotisa da Luz é o primeiro volume da trilogia A Idade dos Cinco. Para mais informações acerca de Trudi e dos seus livros, visite a página web: www.trudicanavan.com.

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No Série de L.J. Smith – Depois das Crónicas Vampiras vem aí O Mundo da Noite https://branmorrighan.com/2010/02/no-serie-de-lj-smith-depois-das.html https://branmorrighan.com/2010/02/no-serie-de-lj-smith-depois-das.html#respond Wed, 03 Feb 2010 11:25:00 +0000 O Vampiro Secreto – O Mundo da Noite I
L. J. Smith

Sinopse: O Mundo da Noite não é um lugar. Existe à nossa volta. Os seres do Mundo da Noite são belos, implacáveis e irresistíveis para os humanos. O seu melhor amigo pode ser um deles, assim como o seu apaixonado.
As leis do Mundo da Noite são muito claras: os humanos nunca devem saber da existência do Mundo da Noite. E os que pertencem ao Mundo da Noite nunca devem apaixonar-se por um humano. Violar as leis tem consequências aterradoras.
Estas histórias mostram o que acontece quando essas leis são violadas.
Quando Poppy é diagnosticada com um cancro no pancreas em estado terminal fica devastada. James o seu melhor amigo (e amor secreto) inconformado com a perda iminente da amiga revela que pode oferecer-lhe a vida eterna… como vampira!
Poppy é forçada a escolher entre morrer ou tornar-se um vampiro. Mas que implicações terá a opção de James ao violar as leis do Mundo da Noite?

Sobre a autora:
Lisa Jane Smith, cujas obras são uma combinação de género de terror, ficção científica, fantasia e romance, obteve o reconhecimento do público com a série Crónicas Vampíricas, integralmente publicada pela Planeta em Portugal (Despertar, Conflito, Fúria, Reunião Sangrenta). Editada originalmente nos anos de 1990 nos Estados Unidos e convertida numa referência da literatura juvenil de terror, a série retoma o clássico tema da luta entre Luz e Sombra, dos seus adorados C.S. Lewis e J.R.R.Tolkien.
Segundo palavras da autora, “queria escrever livros como os deles, onde o Bem enfrenta o Mal e vence. Queria ser Frodo, morto de medo em Mordor, consciente de que o Mal que enfrenta é muito maior e mais poderoso do que ele, e ainda assim é capaz de reunir a coragem necessária para tentar e chegar a ser um herói. Queria transmitir aos jovens que não devem renunciar à esperança.”
Depois de Crónicas Vampíricas os fãs da autora vão conhecer e descobrir o mistério do Mundo da Noite!

Trailer

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Opinião: Drácula de Bram Stoker https://branmorrighan.com/2009/12/dracula-bram-stoker.html https://branmorrighan.com/2009/12/dracula-bram-stoker.html#comments Fri, 04 Dec 2009 13:26:00 +0000 Drácula
Bram Stoker

Sinopse: “Drácula” foi recontado de diversas maneiras e continua a inspirar novas versões em vários formatos, particularmente filmes. Este livro apresenta uma versão aligeirada do livro de Bram Stocker para os mais jovens que estão a descobrir agora a nova literatura designada fantástica ou gótica. O Conde Drácula continua a ser uma das figuras mais populares da ficção de horror contemporânea, representado em incontáveis filmes, livros e bandas desenhadas. Drácula retira inspiração de muitas fontes. O seu estilo negro e melancólico, e os episódios de sangue, assemelham-se às histórias de horror e expectativa (conhecidas como novelas góticas) que se tinham tornado populares no século XIX. É possível encontrar histórias de monstros bebedores de sangue em diferentes civilizações antigas, incluindo a China, a Grécia e os impérios Assírio e Babilónio. As lendas medievais de vampiros eram comuns em países da Europa de Leste, como a Albânia, a Hungria e a Roménia, e as histórias de vampiros já tinham chegado aos leitores ingleses por intermédio de obras como “O Vampiro” (1819), de Polidori, e o anónimo “Varney the Vampire” (1846). São inúmeros os filmes sobre Drácula e estão todos disponíveis em vídeo.Opinião: Já há uns meses, para não dizer anos, que andava curiosíssima para ler este livro. Penso que já vi várias adaptações do livro nos cinemas, mas um livro é sempre um livro e um filme nunca conta a história da mesma maneira que um livro conta.Comecei a ler com grande excitação, afinal este é um clássico da literatura mundial.No geral, gostei e apreciei bastante. Mas deixem-me dizer-vos desde já que este livro é uma versão resumida do livro original direccionada aos mais jovens e tem até algumas ilustrações. Admito que quando o comprei, estava tão contente por finalmente o ter encontrado que não reparei neste pormenor. Pormenor esse que me deixou um pouco desiludida. Digo-vos o porquê. De facto é bem simples, a história é toda passada quase a correr!!! O livro não se lê em mais de duas horas e está sempre em constante acção, não há momentos mortos ou de reflexão. Isto é bom e é mau. É bom porque nos mantém sempre na expectativa do que está para acontecer, mas por outro lado não cria nada aquele suspense, aquele fio de história que nos excita e nos leva a pensar e a reflectir. É decididamente ideal para os mais jovens

Quanto à história em si é bastante boa. Traz-nos as famosas personagens de Van Helsing, Mina, etc., na luta contra um grande mal que assolou desta vez, Inglaterra. Eu sinceramente não sei muito bem o que dizer sobre o livro, porque qualquer coisa que eu conte revela logo grande parte da história e isso tira qualquer piada a quem o quiser ler.
Digo-vos que esta trama sobre drácula tem uma visão dos vampiros muito convencional, bem diferente da que estamos ultimamente habituados com a saga twilight e outros livros recentes sobre vampiros. Neste livro os vampiros têm medo de crucifixos, dormem de dia e têm medo de alho. Têm também características diferentes no sentido em que se podem transformar em lobos ou morcegos, desfazerem-se em milhares de particulas, etc.
Aconselho a leitura deste livro pois como já disse, é um clássico e cada personagem neste livro tem o seu papel na história com algo que os caracteriza individualmente tornando-os únicos.

Claro que eu fiquei insatisfeita, pois quero ler o original! Mas a quem o quiser ler, não se preocupe que o livro está bastante bom e interessante e nem é caro! 13€

Votos de Boas Leituras.

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Opinião: “As Filhas da Lua” de Maria Coriel https://branmorrighan.com/2009/11/as-filhas-da-lua.html https://branmorrighan.com/2009/11/as-filhas-da-lua.html#respond Fri, 27 Nov 2009 17:55:00 +0000 As Filhas da Lua
Maria Coriel

Edição/reimpressão: 2005

Editor: Planeta Editora

ISBN: 9789727311675

Sinopse: Nesta estória de contornos suaves Maria Coriel deixa-nos uma mensagem: o que realmente importa na vida é o que sentimos e com quem partilhamos as experiências que colhemos no tempo. É desta essência fina que construímos a alma e alimentamos o sonho que nos move.
«Silencioso e de contornos pouco definidos, como o crepúsculo e o alvorecer, este é um livro que sem alvoroço nem alarde fala do sentido da experiência humana. Num cenário a que presidem dois planetas – a Terra e a Lua – misturam-se estórias e tempos, perdas e perdições, doenças e curas, amores e cumplicidades…
É de tudo isto que, como se fosse com raízes, plantas e bagas preparando uma mezinha de cura para o corpo e afago para a alma, Maria Coriel trata neste livro. Oxalá que com ele cada um se lance e relance na demanda do sonho de sua alma…»
Maria de Fátima Rosado

Opinião: Já não lia um livro que abordasse esta temática há algum tempo. Basicamente o livro leva-nos a reflectir sobre a forma como vemos a vida, como as vidas se cruzam e convergem finalmente na temático que todos os deuses são um nas suas várias formas e feitios, e que não há vida nem caminho possível sem amor.
Como diz no próprio livro “O amor não faz parte do caminho. O amor é o caminho.”
Também neste livro se aborda a relação das mulheres com a lua e dos homens com a Terra. Sempre virado principalmente para a vertente feminina, encontramos outra vez a temática da Deusa. A Deusa neste livro manisfesta-se e pretende mostrar, que tenha o nome de Virgem Maria, tenha o nome de Maria Joaquina, a Deusa é sempre a mesma.
Falando do livro em si, achei a escrita um pouco… Confusa e desconexa por vezes. Acredito que tenho sido intenção da autora deixar mesmo assim, mas para quem não consegue ler o livro todo de seguida e deixa marcado o final de um capítulo, ao ler o próximo já não se consegue situar muito bem. Tem umas quantas estórias a decorrer em paralelo em tempos diferentes. Espelhos umas das outras.
A autora também acabou por se repetir um pouco. Para um livro tão pequeno, não chega a 140 páginas, insistiu muito no mesmo, explorando pouco a grande temática que é as faces dos deuses, a passagem de costumes e o amor como parte integrante da nossa vida.
Foi um livro razoável.

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