Surma – Bran Morrighan https://branmorrighan.com Literatura, Leitura, Música e Quotidiano Mon, 28 Dec 2020 05:44:17 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.1 https://branmorrighan.com/wp-content/uploads/2020/12/cropped-Preto-32x32.png Surma – Bran Morrighan https://branmorrighan.com 32 32 Quando um minuto diz mais do que mil palavras https://branmorrighan.com/2019/01/quando-um-minuto-diz-mais-do-que-mil.html https://branmorrighan.com/2019/01/quando-um-minuto-diz-mais-do-que-mil.html#respond Sun, 20 Jan 2019 21:05:00 +0000

Vídeo Jorge Oliveira

Na passada Sexta-feira, no Musicbox Lisboa, comemorámos os 10 anos de blogue BranMorrighan. O dia começou cinzento, ao final da tarde chovia que parecia que o céu nos ia cair em cima, mas às 21h em ponto as portas do Musicbox abriam para receber Jerónimo, com a participação especial da Surma, Ricardo Remédio, acompanhado de João Vairinhos, e Grandfather’s House, que fizeram um esforço hercúleo na luta contra a gripe para estarem presentes. Aliás, verdade seja dita, andei a servir chás a metade da comitiva durante a tarde. Ahahah. Mas ninguém diria ao vê-los, umas horas mais tarde, em palco. 

Durante o soundcheck já se começava a partilhar aquela energia boa, de quem é apaixonado pelo que faz e de quem partilha um amor enorme pela música. Os projectos convidados para comemorar estes 10 anos são especiais, cada um à sua maneira, mas principalmente são de uma entrega que nos faz apaixonar por eles num instante. Se por um lado na rua poderia estar frio e chuvoso, dentro do Musicbox só se partilhavam sorrisos e um sentimento tão, tão bom que, sem dúvida, vou guardar esta noite na minha memória com um enorme carinho. 

Pelo público uma série de caras conhecidas, algumas surpresas muito boas, e também uns quantos que vieram à descoberta e que se mostraram agradavelmente surpreendidos pelos concertos. Nada é mais gratificante do que isto, ver o público surpreendido e deslumbrado, ver os artistas em palco a serem reconhecidos e aplaudidos. 

Aos artistas, a cada um deles, só posso deixar o meu mais profundo agradecimento. Aos Jerónimo – Gil Jerónimo, Luís Jerónimo e Nuno Rancho -, à Surma – Debora Umbelino-, a Ricardo Remédio – Ricardo Remédio, que levou o João Vairinhos na bateria -, e aos Grandfather’s House – Tiago Sampaio, Rita Sampaio, Ana João, Nuno Oliveira – a minha maior gratidão. Adoro-vos, de coração. A minha admiração e respeito por vós é infinita.

Ao Musicbox – Pedro Azevedo, Débora, Inês, o enorme Iuri, João Quintela, João Nogueira – obrigada por me continuarem a receber sempre tão impecavelmente. 

Aos meus maiores – Nuno Capela, Jorge Oliveira, Eugénio Ribeiro, Joana Fino – obrigada por todo o apoio logístico, emocional, eu sei lá. Por tudo! Sem vocês eu não seria capaz de metade. Obrigada pelo vídeo lindíssimo, Jorge! 

Àqueles que nunca, nunca, nunca falham – João Caldeira, Diogo Marçal, Francisco Pinto, Bernardo Barros – vocês enchem-me o coração de tudo o que é bom. Um agradecimento especial também à Rita Filipe, ao Mikolas, ao Élvio, ao Luís Costa, Paulo André Cecílio, Mário Rui Vieira, João Abrantes e ao Fred Severo! 

Obrigada a toda a imprensa presente, a todas as reportagens fotográficas lindíssimas, tudo. Sem o vosso apoio nada disto faria sentido. Cada uma daquelas pessoas que pisou o palco naquela noite merece toda a vossa atenção e reconhecimento. Obrigada. Especial obrigada ao Música em DX, unmute e Arte-Factos pelo que já publicaram 🙂

E, claro, a todos os presentes, fossem amigos, conhecidos, curiosos, perdidos da vida… Tenho a certeza que todos saíram um pouco mais ricos emocionalmente e culturalmente daquela sala. 

Fiquem atentos às várias redes sociais do blogue, vou partilhar várias fotografias, muito especiais, nos próximos dias! Peço desculpa pelo discurso curtinho, mas o cansaço não perdoa e só queria garantir que registava devidamente o quão grata sou por ter o privilégio de conhecer artistas tão talentosos e extraordinários. 

Dia 1 de Fevereiro é a vez de a festa subir ao Porto com ALGUMACENA, Galo Cant’Às Duas e Whales, com convidados dos First Breath After Coma! Fiquem atentos! 

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BranMorrighan comemora 10 Anos no Musicbox com Jerónimo (c/ Surma), Ricardo Remédio e Grandfather’s House https://branmorrighan.com/2019/01/branmorrighan-comemora-10-anos-no.html https://branmorrighan.com/2019/01/branmorrighan-comemora-10-anos-no.html#respond Fri, 04 Jan 2019 12:42:00 +0000

BILHETES

https://www.bol.pt/Comprar/Bilhetes/70350-10o_aniversario_do_branmorrighan-musicbox/

2019 começa a todo o gás. O blogue BranMorrighan comemora o marco de uma década e a sua criadora e editora, Sofia Teixeira, está também prestes a entregar a sua tese de doutoramento. Razões para comemorar não faltam. Quem já costuma seguir o corvo sabe que o BranMorrighan é um blogue que tem como missão transmitir de forma apaixonada o gosto pela música emergente portuguesa. As festas de aniversário acabam por ser a desculpa perfeita para sair do virtual para o real e materializar essa mesma montra de destaques. Na comemoração da primeira década de vida, o Musicbox será mais uma vez palco tanto de promessas como de certezas da música portuguesa. Ora espreitem o cartaz de luxo.

JERÓNIMO, c/ participação especial de Surma

São três irmãos que cresceram juntos e que sempre se dedicaram à música mas nunca tinham tocado juntos. 

Gil dos Les Crazy Coconuts.

Nuno dos Few Fingers

Luis vem dos Nice Weather For Ducks.

Em comum sempre tiveram o nome de família, Jerónimo. 

Agora têm também um projecto a três com um punhado de grandes canções que navegam com um rumo muito fixo no formato de canção, conduzido pelas várias correntes que eles trazem para o projecto. 

Nesta noite especial trazem com eles Surma, prometendo uma actuação especial em que cruzam temas criando versões únicas para as suas canções. 

RICARDO REMÉDIO


Numa natureza-morta, o objecto inanimado – seja ele um vaso, uma jarra, uma peça de fruta – ocupa o todo da representação artística; por força e alma do poeta, do pintor, do escultor, o objecto desdobra-se aos olhos de quem vê, sente-se como se pudesse ser tocado na sua forma real e não conceptual, respira através da sua própria inacção. Se a representação for musical, até a maquinaria pode ganhar vida e soar real. Daí o título para o álbum de estreia de Ricardo Remédio, uma espécie de ponto final parágrafo na carreira do português, que assim passa a assinar com o seu nome próprio. Produzido por Daniel O’Sullivan (Mothlite, Grumbling Fur, Ulver) e masterizado por James Plotkin (Khanate, OLD, Scorn), Natureza Morta é uma viagem pelo coração da máquina, vibração techno-industrial que não procura simplesmente o ouvinte: alimenta-se dele, qual quadro canibal. Dia 18, no Musicbox, apresentará não só temas do Natureza Morta como também temas inéditos. 

GRANDFATHER’S HOUSE

Grandfather’s House é uma banda de Braga que surge em 2012. Com Tiago Sampaio na guitarra, Rita Sampaio nos sintetizadores e voz e Ana João Vieira na bateria, contam até hoje mais de 300 concertos dados por todo o país e internacionalmente. Com o seu primeiro EP “Skeleton”, editado em 2014, percorrem Portugal na sua promoção. Em 2016, editam o longa-duração, “Slow Move”, sendo aclamados pelo público e pela crítica – tendo, com este, lançado dois singles – “Sweet Love Making” e “My Love”. Lançaram o seu terceiro disco – “Diving” -, em Setembro de 2017, resultado de uma residência artística no espaço GNRation (Braga) contando com as participações de Adolfo Luxúria Canibal, Nuno Gonçalves e Mário Afonso, na voz, teclados e saxofone, respetivamente. Com um método de composição mais complexo, que contou com a participação de mais um elemento em todos os temas – o músico convidado, Nuno Gonçalves (teclas) – a banda, explora assim, uma sonoridade mais densa. O disco foi extremamente bem recebido, tendo sido considerado um dos discos do ano para vários meios de comunicação nacional. 

No Musicbox prometem um concerto especial e mostram porque são já uma certeza na música portuguesa. 


Evento Facebook

https://www.facebook.com/events/2432120193469121/



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Mytho Celebration: a liberdade e o incentivo à expressão individual https://branmorrighan.com/2018/10/mytho-celebration-liberdade-e-o.html https://branmorrighan.com/2018/10/mytho-celebration-liberdade-e-o.html#respond Sun, 21 Oct 2018 13:13:00 +0000 Fotografia Jorge Oliveira


Foto Reportagem completa aqui
http://www.branmorrighan.com/2018/10/foto-reportagem-mytho-celebration.html

No passado sábado, os Jardins do Museu de Lisboa acolheram o Mytho Celebration. Partindo da ideia de que cada pessoa pode ser o seu próprio mito, esta celebração primou pelos pormenores e pelo ambiente incrivelmente descomplexado e harmonioso.

Juntando música, esoterismo, artes performativas e experiências sensoriais, os presentes puderam testemunhar o incentivo à expressão livre, à descoberta do desconhecido e à comunhão pelo que é comum.

É verdade que Lisboa tem muitos jardins “escondidos” que, quando descobertos, parecem dar outra imagem à cidade. Quem visitou os Jardins do Museu de Lisboa, com a devida decoração que o Mytho Celebration instalou, teve a oportunidade de experienciar uma série de universos alternativos, que urgem ser necessários no quotidiano. Espaço para nós mesmos, espaço para podermos contemplar e celebrar com quem gostamos.

Logo à entrada, no Temple of Transition, havia uma espécie de receção em que os visitantes podiam começar, desde logo, a personalizar a sua experiência. Desde secção de maquilhagem, a pintura de henna ou “mangas personalizadas”, cada um era livre de escolher a palete de cores e/ou a forma com a qual se queria expressar. Passada a primeira cortina, entramos então no mundo encantado da celebração da expressão individual.

Do lado direito ficou o Celebration Stage onde vários artistas foram actuando. A tarde começou com o DJ set de Kokeshi, seguindo-se o concerto de Surma. Já conhecida pelas suas performances intimistas e altamente sensoriais, a jovem artista leiriense complementou a sua atuação com a presença de dois bailarinos extraordinários – Guilherme Leal e Catarina Godinho. Se por um lado Surma costuma encantar e conquistar com o seu sorriso e a sua entrega, por outro foi também um privilégio podermos testemunhar o quão hipnotizante pode ser a expressão corporal aliada às suas construções sonoras. Sem dúvida um dos grandes momentos do dia.

O Celebration Stage viu ainda passar o DJ set de Mike El Nite, que colocou os já presentes a dançar. Seguiu-se Da Chick, também já bastante reconhecida pelas suas performances enérgicas e contagiantes.

A grande surpresa da noite, ainda assim, foi Custom Circus (Nirvana Studios), que apresentou um espectáculo que vai para além do musical, apresentando-nos uma espécie de freak show rocambolesco absolutamente fascinante. Desde o cenário ao guarda-roupa, passando pelas diferentes mini-histórias bizarras, foi impossível ficarmos indiferentes ao que se passava em palco. Não faltou pirotecnia nem fogo e viajámos entre os tempos do Moulin Rouge e uma espécie de universo steampunk. Um autêntico hino ao mote do Mytho Celebration.

Finda a atuação no Celebration Stage, foi no Garden of Senses que Xinobi assumiu o comando da música, com o seu DJ set. Neste espaço, para além da música tínhamos ainda vários pontos em que artistas expressavam a sua arte através das suas telas ou com pequenas performances. A decoração com a bola de espelhos e os diferentes focos de luz coloridos reforçaram novamente o ambiente acolhedor e algo mágico.

Na verdade, um dos grandes momentos da noite foi entre a actuação de Da Chick e Custom Circus, em que quatro bailarinos apareceram numa das pontas do jardim, num espaço rodeado por árvores, e iniciaram um acto performativo que misturava espontaneidade com coreografia de forma bastante fluída. Este pequeno ato termina com os quatro bailarinos a puxarem as pessoas para aquele espaço o jardim, fazendo recordar as lendas dos seres antigos que desviavam as pessoas dos seus caminhos para entrarem no seu universo místico, em que a noção de espaço e de tempo se perdia.

Também o místico esteve então fortemente presente no Mytho Celebration com uma das áreas dos Jardins de Lisboa dedicada aos conhecimentos esotéricos, o Mystic Groove. Ao longo de um corredor houve zonas dedicadas tanto a leitura de runas, como espaço para conversas com pessoas das mais diferentes áreas como Astrologia, Numerologia, Tarot, Aromaterapia, Yoga, Biodanza, entre outros. Aqui, a celebração do mito tinha a forma de partilha de conhecimento.

Sem dúvida uma experiência única e que merece voltar a acontecer. Não só é de louvar a abertura de espírito como é de reconhecer e reforçar que a expressão artística e individual pode, e deve, ter diferentes formas, todas elas podendo coabitar em perfeita harmonia, sem medos, de forma pacífica e entusiasta. A adesão pode não ter sido extraordinária, mas o conceito e a forma como foi explorado merece um espaço no nosso calendário cultural.

Fotografias Jorge Oliveira


Reportagem originalmente escrita para a SAPO MAG: https://mag.sapo.pt/showbiz/artigos/mytho-celebration-a-liberdade-e-o-incentivo-a-expressao-individual

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[FOTO REPORTAGEM] Mytho Celebration https://branmorrighan.com/2018/10/foto-reportagem-mytho-celebration.html https://branmorrighan.com/2018/10/foto-reportagem-mytho-celebration.html#respond Sun, 21 Oct 2018 11:44:00 +0000 TEXTO AQUI: https://www.branmorrighan.com/2018/10/mytho-celebration-liberdade-e-o.html

Fotografias Jorge Oliveira

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[DESTAQUE] “Plass” é o novo single de Surma, com vídeo pela Casota Collective https://branmorrighan.com/2017/12/destaque-plass-e-o-novo-single-de-surma.html https://branmorrighan.com/2017/12/destaque-plass-e-o-novo-single-de-surma.html#respond Wed, 06 Dec 2017 11:24:00 +0000

Começam a não haver palavras suficientes para descrever a dimensão artística e humana do trabalho musical de Surma. Depois de “Hemma” ter sido mostrado ao mundo e do seu disco de estreia, “Antwerpen”, ter encantado tudo e todos, eis que temos mais uma peça artística. O novo single de Surma, “Plass”, com vídeo produzido pela nossa já conhecida Casota Collective. Tem sido o casamento perfeito. Esta produtora audiovisual fez parte deste processo desde o início. Produziram o disco da Surma, realizaram os vídeos de “Hemma” e agora “Plass”, contribuindo assim para um crescimento forte, sólido e extremamente impactante de Surma. Som e imagem enamoram-se constantemente numa dança que nos leva a outros universos e paisagens. A nossa pequena pérola portuguesa já fez centenas de datas, mas está longe de parar. Foi confirmada para o Eurosonic, para o SXSW e tem percorrido o país de lés a lés. Todo este processo tem sido de mãos dadas com a querida Omnichord Records, que continua de alma e coração a acreditar e a apoiar nos seus artistas leirienses. Agora maravilhem-se, deixem-se mesmerizar com este vídeo! Segundo a Casota Collective a ideia é “a pele e o corpo como base de texturas e experiências visuais que possam reflectir as paisagens sonoras de Antwerpen”. 

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[DESTAQUE] ANTWERPEN – Disco de Estreia de SURMA já Disponível https://branmorrighan.com/2017/10/destaque-antwerpen-disco-de-estreia-de.html https://branmorrighan.com/2017/10/destaque-antwerpen-disco-de-estreia-de.html#respond Fri, 13 Oct 2017 09:05:00 +0000

O disco da minha querida SURMA está finalmente disponível em todas as plataformas digitais. Também está disponível para compra em CD no bandcamp! A partir de dia 26, haverá vinis para os mais aficcionados ou coleccionadores, já que está um vinil semi-transparente bem bonito!

Antwerpen acaba por ser o resultado de uma dedicação e entrega incríveis e incansáveis. A sua inspiração no silêncio e a harmonia que encontrou com a Casota Collective, que a ajudou a produzir o disco, têm como resultado um disco que certamente irá surpreender todos os seus fãs pela frescura, ousadia e irreverência com que expressa as suas emoções através de composições que são pautadas pelo desafio de não seguirem uma estrutura bem definida ou o formato tradicional de canções. A Débora assume-se, claramente, como produtora e não há como não sentir um orgulho enorme e um coração cheio cheio de admiração! Mas pronto, eu sou a suspeita do costume 🙂

Deixo-vos com as informações oficiais!

Dia 13 de Outubro de 2017, marca o dia em que SURMA lança o seu disco de estreia – Antwerpen. Marca também o anúncio oficial da sua presença na edição de 2018 de um dos maiores festivais do mundo – South By Shouthwest (SXSW).

Em dois anos e meio, Débora Umbelino levou o seu projecto solitário de exploração de sons, Surma, até sete países em mais de 150 concertos. Tinha apenas o single “Maasai” quando começou a gravar o disco de estreia e todo o caminho traçado até aquela altura lhe parecia um período zero que a tinha deixado apenas com vontade de avançar ainda mais numa demanda cada vez mais sua. Enquanto one woman band que domina teclas, voz, cordas, pedais e botões, e não se deixa ficar num ou noutro género musical, Surma preparou o seu registo de estreia “Antwerpen” como se estivesse num laboratório, observando cada reacção sonora de cada nota e de cada instrumento, criando a partir daí. Em colaboração com a Casota Collective, que integra elementos dos First Breath After Coma, construiu uma renovada identidade sonora e visual, da qual “Hemma” foi o primeiro cartão de visita.

Antwerpen é hoje lançado em versão CD e digital, pela Omnichord Records. O vinil colorido chega a dia 26 de Outubro.

SURMA já começou a sua digressão de apresentação e não vai abrandar tão cedo. São mais de trinta datas entre Portugal, Espanha e França (onde estará já na próxima semana no MaMA Festival). Para 2018, tem já garantida a sua participação no festival norte-americano SXSW, em Austin (Texas), a ter lugar na segunda quinzena de Março, em Austin (Texas).

All tracks by Surma, Rui Gaspar, Telmo Soares and Pedro Sincopado, except “Saag”, by Surma and Rui Gaspar.“Voyager” contains a sample from “Nomathemba” by Ladysmith Black Mambazo. Additional vocals in “Plass”, “Voyager” and “Nyika” by Rui Gaspar. Additional instruments and vocals in “Uppruni” by Joana Guerra. Additional instruments in “Kismet” by Milena Kolovska. Produced by Rui Gaspar, Telmo Soares and Pedro Sincopado @ Casota Collective Mixed by Rui Gaspar and Paulo Mouta Pereira  Mastering by Paulo Mouta Pereira. Cover sculpture and artwork by Sal Nunkachov. Layout by João Diogo.

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SURMA ENTRE AS NOVAS CONFIRMAÇÕES DO JAMESON URBAN ROUTES https://branmorrighan.com/2017/08/surma-entre-as-novas-confirmacoes-do.html https://branmorrighan.com/2017/08/surma-entre-as-novas-confirmacoes-do.html#respond Wed, 16 Aug 2017 16:17:00 +0000

A apresentação do disco de estreia de SURMA, o novo disco e visões políticas de AUSTRA e o dj set de XINOBI com a companhia de DA CHICK são as mais recentes confirmações para o festival anual do Musicbox – JAMESON URBAN ROUTES – que terá lugar entre 24 e 28 de Outubro.

O festival que celebra a sua 11ª edição procura refletir na sua programação a filosofia que o Musicbox assume perante a cidade ao longo do ano. Um resumo onde se faz futurologia de tendências enquanto se recuperam nomes consagrados em combinações muitas vezes inusitadas.

Até à data os nomes anunciados são um perfeito exemplo do posicionamento do festival: ACTRESS apresenta o futuro da música de dança com o seu “AZD” no mesmo dia em que SCURU FITCHADU mostram porque razão são uma das bandas nacionais do ano. (25 Out)

Os brasileiros O TERNO partilham o palco com YOU CANT WIN CHARLIE BROWN e com os dinamarqueses LAIDBACK para mostrar que a pop e o indie não lutam por fronteiras nem por gerações (26 Out). E para que a festa estivesse completa juntam-se então XINOBI e DA CHICK.

O último dia do festival (28 Out) será dedicado a apresentações e estreias de novos discos com SURMA finalmente a dar-nos cabo da ansiedade com “Antwerpen”, um dos discos mais aguardados do ano.

AUSTRA – pela primeira vez em Lisboa – traz na bagagem “Future Politics” lançado em Janeiro deste ano, no dia da tomada de Donald Trump. Uma espreitadela assustadora do que o futuro poderá reservar na voz incomparável de Katie Stelmanis.

Nota de destaque ainda para a segunda aparição em palco de Black Bombaim com a lenda Peter Brötzmann no dia 24 de Outubro.

O programa do Festival continuará a ser divulgado e terá novos desenvolvimentos em breve. 

Os bilhetes para as sessões apresentadas já estão à venda na rede BOL.

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[Diário de Bordo] A pausa para voltar à estrada com SURMA e WHALES no BONS SONS https://branmorrighan.com/2017/08/diario-de-bordo-pausa-para-voltar.html https://branmorrighan.com/2017/08/diario-de-bordo-pausa-para-voltar.html#respond Sun, 13 Aug 2017 11:51:00 +0000

Uma das maiores alegrias que acho que podemos ter é ver crescer e prosperar aqueles de que mais gostamos e admiramos. Conheci a Surma e os Whales há uns bons aninhos, juntos eram os Blackwater and the Screaming Fantasy. Eu ainda não tinha qualquer ligação à Omnichord Records e tinha começado a falar de música no blogue há muito pouco tempo. Estes anos depois, vê-los com os seus projectos, agora diferentes, a vingar na música portuguesa (e até internacional), é um dos maiores orgulhos que trago comigo. Apesar de andar com muitas responsabilidades e trabalho (daqui a uma semana já estou na Finlândia durante uns dias para apresentar outro trabalho científico), não pude não tirar esta Sexta-feira para ir com a Surma e os Whales ao Bons Sons. Já não estava com eles, nem os via tocar, há uns meses, e foi como bálsamo para alma! Pelas fotografias (desculpem a qualidade, mas foram todas tiradas com o telemóvel), acho que conseguem perceber o ambiente brutal, tal como o espírito de família e amizade que existe entre todos. Também o ambiente do Festival Bons Sons é do mais familiar que já vivi. Há dois anos estive lá a viver a aldeia em pleno, acampei e tudo, e, mais uma vez, é engraçado testemunhar o festival do outro lado, do lado da equipa do artista. O público foi sempre maravilhoso. Mesmo com os Whales a tocarem em plena torra, começaram às 16h45 e faziam quase 40º, o pessoal não deixou de aclamar e dançar e houve mesmo quem dissesse que foi um dos concertos preferidos daquele dia. A Surma começou mais tarde, pelas 19h15, mas muito tempo antes já o corredor do público se encontrava cheio. Bastou a Surma subir ao palco para as ovações de admiração começarem e foi lindo! Não é despropositado todo o carinho que se vive à volta da Surma. Sei que sou suspeita. Costumo dizer que conheci a Débora quando ela ainda tinha cabelão comprido aos caracóis escuros, portanto já é há um bom tempo. Algo que se manteve constante desde então é o seu coração enorme e a sua gratidão. Tudo nela é tão genuíno que não me admira nada a quantidade considerável de fãs tão fiéis que já tem consigo. Houve espaço para sorrisos, saltos, lágrimas, mosh, tudo sempre de coração alto. Repito, foi mesmo muito bonito!

Aquela última fotografia, bem, alguns de vocês poderão reconhecer aquelas caras de anos anteriores. São quatro rapazes com quem já vivi imensas aventuras em festivais, desde há quase meia dúzia de anos atrás. Entretanto, acabámos os cursos, começámos a trabalhar e há já uns anitos que não estávamos todos juntos. Foi mesmo muito bom revê-los e claro que queria deixar esse momento aqui registado, no belo Intermachê de Cem Soldos, da dona Guida. Ovos Cozidos e Vinho no Bons Sons é ali! Eheheheh

E é isto. Este diário é mais um registo da minha vida pessoal que vai ser bom relembrar mais tarde. Num ano um pouco esgotante a vários níveis, é sempre um mimo para a alma poder viver estes momentos com quem mais se gosta. Como disse numa outra rede social, 

Às vezes é duro pensar que este ano tenho abdicado de imensas coisas por causa do doutoramento, principalmente agora este mês, mas depois tenho de me lembrar que em menos de ano e meio já estive em França, Inglaterra (duas vezes), Alemanha, Japão, Croácia, estou prestes a voar para a Finlândia e, com sorte, ainda volto a França este ano. Tudo em missão, mas sempre em missões académicas ou musicais que só me enriqueceram enquanto pessoa, académica e melómana. E pronto, era só este pequeno desabafo de gratidão, que não podemos andar sempre a chorar. Muahahahah 💙 Obrigada doutoramento e Omnichord, a minha vida não seria a mesma sem vocês 💙

E apesar de só mencionar este último ano, que tem sido mesmo absurdo, num bom sentido, em termos de viagens e experiências, acho que resume bem os meus últimos três anos. Com sorte daqui a um ano já defendi a minha tese de doutoramento e há toda uma vida por descobrir. Só posso desejar que todas as pessoas tenham gente querida convosco, com quem possam partilhar momentos que vos encham o coração, principalmente nas alturas mais difíceis. Bom Domingo! 🙂 

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[DESTAQUE] CASOTA Collective, Produtora Audiovisual https://branmorrighan.com/2017/07/destaque-casota-collective-produtora.html https://branmorrighan.com/2017/07/destaque-casota-collective-produtora.html#respond Mon, 31 Jul 2017 10:07:00 +0000

Não me recordo bem quando é que trouxe a música para o blogue, penso que foi no final de 2013, com maior actividade a partir de 2014, mas o que é certo é eu foi das melhores decisões que tomei. Graças a essa coragem, acreditem que é preciso alguma para saírem do ecrã e começarem a falar com os artistas que admiram e que sempre viram como estando num pedestal, tenho conhecido gente incrível. O post de hoje é prova disso mesmo. É sobre a CASOTA Collective, uma jovem produtora audiovisual. E tinha de a trazer para aqui porque é um daqueles projectos nos quais tenho um orgulho enorme, por variadíssimas razões. A CASOTA Collective é a prova viva do que a paixão pela música pode originar. Três dos elementos são músicos já nossos conhecidos, dos First Breath After Coma, mas no que toca à paixão pela música o Miguel também não lhe fica nada atrás, não os acompanhasse ele também desde sempre. Desde que saiu o vídeo Umbrae, música dos FBAC com a participação do Noiserv, que tive a certeza que aquele era apenas o início, e um início brutal. Não basta ser-se melómano ou aficcionado por música (eu sou e tenho creatividade zero), é preciso ir-se além do que se ouve e dar forma a essas ondas sonoras que tantas vezes tocam e mudam vidas. O que mais me tem fascinado nos vídeos da CASOTA é precisamente o contraste entre a sensibilidade e a agressividade sempre presentes, numa harmonia e equilíbrio que desafiam conceptualmente quaisquer barreiras ou limites para o espectro da transformação de um áudio em vídeo. Mas a CASOTA não produz só vídeos. Longe disso. O caminho ainda é curto, mas já é rico, pois para além dos vídeos produzidos para First Breath After Coma, Nice Weather For Ducks, Surma e Whales, encontram-se também a produzir o primeiro disco da Surma, uma das maiores promessas/certezas da música portuguesa da actualidade. E foi precisamente sobre este percurso, tão recente a nível temporal, mas tão soberbo a nível de qualidade, que os desafiei a falarem um pouco. Fiquem atentos, isto ainda agora começou e é apenas uma gota de um imenso oceano por desvendar.

PS: Brevemente serão publicados posts sobre cada um dos vídeos produzidos pela CASOTA.

SOBRE A CASOTA E OS SEUS MEMBROS

A CASOTA é uma produtora de conteúdo audiovisual formada por 4 amigos de longa data. Fundámos o projeto em meados de Setembro de 2016, depois de muitas noites, ao longo de vários meses, pelo meio de muitos copos, a discutir ideias e a expressar o que cada um gostava de fazer. Já havia uma vontade antiga de um dia vir a gravar e produzir álbuns para outras bandas. Com o passar do tempo, o Rui e o Telmo licenciaram-se em “Som e Imagem” e “Audiovisual e Multimédia”, respetivamente. Começou, então, o bichinho de querer começar a fazer uns videoclipes diferentes, com as nossas próprias ideias. Afinal de contas, o know-how já estava adquirido, por isso só faltava a motivação para começar. Assim foi. 

QUANDO SURGIU

A CASOTA Collective surge num momento em que os 4 integrantes concluíram os respetivos estudos. O Pedro Marques acabou formação musical no Hot Club de Portugal, o Telmo Soares Audiovisual e Multimédia, o Rui Gaspar Som e Imagem e o Miguel Ferraz Gestão. Apercebemo-nos que tínhamos as qualidades técnicas necessárias para cobrir, numa fase inicial, todos as áreas que a CASOTA necessitava (desde a criatividade, à composição, execução técnica e a parte da gestão de todo o projeto). No fundo, tínhamos muita vontade de criar algo que nos apaixonasse e com o qual nos identificássemos, com as nossas próprias ideias e vontades.

O PRIMEIRO VÍDEO… E OS SEGUINTES

A experiência era pouca e começámos por produzir um videoclipe de forma interna (First Breath After Coma ft. Noiserv – Umbrae). O resultado do vídeo excedeu todas as nossas expetativas e a vontade de querer fazer mais cresceu. Ficámos cheios de pica! É nesta fase que nasce a CASOTA, englobando a produção e gravação áudio e a produção e realização de vídeo. Tínhamos pouca experiência, mas com muitas ideias e vontade, por isso sugerimos aos nossos amigos Patos (Nice Weather For Ducks) produzir o próximo vídeo deles. Eles aceitaram logo e, assim, surgiu o videoclipe para a “On The Sand By The Sea”. Mais uma vez, excedeu as nossas expetativas, e as críticas foram muito positivas, o que nos fez ver que estávamos num bom caminho. Seguiu-se mais um vídeo para a música “Nagmani”, composta e produzida pelos FBAC e pelo André Barros. E, de seguida, tivemos o “luxo” de poder produzir o primeiro álbum da Surma e respetivo videoclipe para o primeiro single, “Hemma“. Recentemente lançámos vídeos para o single dos Whales – “How Long” – e também para outro single dos Grandfather’s House – “You Got Nothing To Lose“.

PRODUÇÃO DO PRIMEIRO DISCO DA SURMA

Produzir e gravar o primeiro álbum de uma Artista tão talentosa e com tanto potencial como a Débora revelou-se uma grande desafio, mas uma responsabilidade muito agradável. Sabendo de antemão que o seu álbum era há já muito esperado por tantas pessoas, decidimos avançar com o enorme apoio e vontade por parte da Débora em fazer este caminho connosco. Muitas horas passadas no nosso estúdio, muitas noitadas, muitas pizzas e bolachas, mas sempre com muito ânimo e descontração de que aquilo que estávamos a produzir, poderia demorar um pouco mais do que o normal, mas com a certeza que teria de assim ser para resultar no fantástico “Antwerpen”.

PRODUÇÃO AUDIOVISUAL DA CASOTA

No áudio, executamos desde a “simples” gravação, até à produção criativa e conjunta com os Artistas.

Relativamente ao vídeo, estamos a começar pelos videoclipes para Artistas, não só pela proximidade que temos com vários autores em Leiria, mas também, pela paixão e desejo de fazer vídeos que façam jus à qualidade musical, oferecendo-lhe uma imagem sonora apelativa.

FUTURO

A ideia da CASOTA é funcionar como um estúdio multidisciplinar, onde se produzem discos, vídeos, fotografia e artwork. Gostamos de desafios e de sair da nossa zona de conforto, portanto os planos para o futuro estão em aberto, sendo certo que queremos desafiar-nos constantemente!


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VIMEO

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[Queres é (a) Letra!] HEMMA – Surma https://branmorrighan.com/2017/06/queres-e-letra-hemma-surma.html https://branmorrighan.com/2017/06/queres-e-letra-hemma-surma.html#respond Mon, 26 Jun 2017 00:58:00 +0000

É mais do que sabido que admiro o trabalho artístico da Débora Umbelino. Muito antes de ser Surma, já me fascinava com o seu talento e dedicação. Desde que se afirmou a solo, com Surma, que o seu percurso tem sido louvável. Cada passo no tempo em que tem que ser dado. Sem pressas, mas também sem protelar, tudo ao ritmo natural de quem quer explorar e descobrir qual o verdadeiro caminho a seguir. É das artistas portuguesas que mais concertos deu nos últimos dois anos e a evolução tem sido notável. HEMMA é tema que antecede o lançamento do seu disco de estreia, que sairá em Outubro com o nome “Antwerpen”,  Deixo-vos com as informações oficiais e com um vídeo lindíssimo, produzido pela Casota Collective que integra membros dos First Breath After Coma. Brevemente também falarei deles por aqui. Beijos! 

Se muitos perguntam pela origem do nome Surma, em “Hemma” vão encontrar um dos imaginários possíveis dessa origem, sendo inevitável também constatar que estamos perante uma nova fase da artista leiriense. Um renascimento que marca o início de uma nova viagem, tão introspectiva quanto bela.  

No disco “Antwerpen”, não encontrarão nenhum dos temas tocados nos últimos dois anos, mas antes temas inéditos e compostos de raiz.  

A produção áudio e os vídeos deste trabalho estão a ser desenvolvidos pela Casota Collective e a masterização está a cargo de Paulo Mouta Pereira.  

Nos próximos dias 29 e 30 de Junho, Surma junta-se à brasileira LaBaq nos palcos do Maus Hábitos, no Porto, e no Popular Alvalade, em Lisboa. Estes concertos marcam a entrada de “Hemma” no alinhamento da artista portuguesa. 

Sejam bem-vindos à nova vida de Surma. 

Surma é o nome da one woman band Débora Umbelino que chega de Leiria.  

Depois de lançar o tema “Maasai”, pisou palcos e festivais um pouco por todo o país, tendo também mostrado as suas primeiras composições em palcos do Reino Unido, Suécia, Alemanha, França e Espanha.  

Agora, ruma a “Antwerpen”.

E a viagem ainda mal começou. 


When you go far

So as you are

Where’d you go?

For what you came for?

To know where you are?

When you go?

*Go far*

Know your falls

Closely on

So you know

Hollow, empty space

Feeling undone

When you go?

*Go far*

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