Teatro – Bran Morrighan https://branmorrighan.com Literatura, Leitura, Música e Quotidiano Mon, 28 Dec 2020 05:32:11 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://branmorrighan.com/wp-content/uploads/2020/12/cropped-Preto-32x32.png Teatro – Bran Morrighan https://branmorrighan.com 32 32 [Teatro] Começa esta semana o primeiro Ciclo de Teatro com Pequeno-Almoço! https://branmorrighan.com/2015/11/teatro-comeca-esta-semana-o-primeiro.html https://branmorrighan.com/2015/11/teatro-comeca-esta-semana-o-primeiro.html#respond Fri, 27 Nov 2015 18:00:00 +0000

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www.facebook.com/teatrodadidascalia

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DOWNLOAD DO PROGRAMA COMPLETO

http://issuu.com/teatrodadidascalia/docs/issu_ii

Começa no próximo domingo, dia 29 de Novembro, o primeiro Ciclo de Teatro com Pequeno-Almoço organizado pelo Teatro da Didascália, que ao longo de três domingos consecutivos irá proporcionar ao público a oportunidade de tomar a primeira refeição do dia em família e ao mesmo tempo assistir a um espectáculo de teatro.

Este ciclo tem como objectivo proporcionar às famílias um espaço de encontro e de reflexão entre gerações, encontrando no teatro o ponto de encontro para um diálogo alargado acerca desta arte e das suas diferentes formas de decifrar entre jovens e adultos.

A programação inicia-se este domingo com o espectáculo a “Entrada do Rei” da companhia ESTE – Estação Teatral, que nos traz um espectáculo encenado de forma magistral por Nuno Pino Custódio. A peça conta de forma brilhante a entrada do Rei Filipe II em Portugal e onde que se faz irromper uma surpreendente história de capa e espada de fazer cortar a respiração!

O ciclo continuará no dia 6 de Dezembro com o espectáculo “Smile”, produzido pela companhia Baal17 de Serpa. Estes pequenos almoços no teatro serão encerrados com o espectáculo “Guarda Mundos”, apresentado pela companhia anfitriã, Teatro da Didascália.

Os espectáculos começarão às 10h e terão lugar no Centro Cultural da Juventude de Joane, concelho de Vila Nova de Famalicão, resultado de uma parceria entre o Teatro da Didascália e a Associação Teatro Construção.

O Teatro da Didascália decidiu criar este Ciclo de Teatro com Pequeno-almoço para oferecer ao público um domingo diferente ao longo de três semanas consecutivas. Venha disfrutar de um início de domingo em família e assistir aos espetáculos que temos para si nestas melancólicas manhãs de outono.   

SOBRE O TEATRO

O TEATRO DA DIDASCÁLIA é uma estrutura artística profissional que tem como principal actividade a criação e a programação de artes performativas, perseguindo um trabalho de pesquisa e de cruzamento estético com o objectivo de fazer surgir uma linguagem própria e inovadora. 

Do seu trabalho de programação destacam-se os festivais VAUDEVILLE RENDEZ-VOUS, festival internacional de teatro físico, circo contemporâneo e cabaret e o festival, CONTOS d’AVÓ, um festival de narração oral organizado dentro das casas das avós das freguesias rurais do concelho de Vila Nova de Famalicão. 

CICLO DE TEATRO COM PEQUENO ALMOÇO

É de manhã que começa o dia. É de manhã que os pássaros começam a cantar aquando dos primeiros raios de sol e é também de manhã que nos sentamos à mesa para tomar a primeira, e para alguns, a mais importante refeição do dia. É de manhã que fazemos pela primeira vez algumas das coisas que se repetirão ao longo do dia como escovar os dentes, lavar a cara… o primeiro bocejo escapa logo nas primeiras horas da manhã. Porque de manhã tudo começa de novo. E porque não começar de uma forma diferente, com arte? Porque não haverá o nosso dia ser premiado logo pela manhã por uma boa peça de teatro? Melhor! Porque não começar o dia com um pequeno-almoço no teatro? Sim, porque o nosso estômago antes de se dedicar ao lazer, primeiro precisa de trabalhar. O resto do dia nunca mais será o mesmo. Começar o dia com teatro é fomentar desde cedo a imaginação, a sensibilidade, é questionar as coisas e ver a vida de uma perspetiva diferente. Começar o dia com teatro é começar o dia com o pé direito. Sim, o mesmo pé que sobrecarregamos em todas as passagens de ano… 

Por todas estas razões e mais algumas, que o tamanho deste programa não permite enunciar, o Teatro da Didascália decidiu criar este Ciclo de Teatro com Pequeno-almoço para lhe oferecer um domingo diferente ao longo de três semanas consecutivas. Venha disfrutar de um início de domingo em família e assistir aos espetáculos que temos para si nestas melancólicas manhãs de outono. 

Bilhete Normal: 3€ (pequeno-almoço incluído)

Bilhete C/Desconto para menores de 30 anos, estudantes, maiores de 65 anos e sócios ATC:

2€ (pequeno-almoço incluído)

Efetue a sua reserva a partir dos seguintes contactos:

didascalia@teatrodadidascalia.com

Telm: (+351) 91 565 66 77

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[Opinião Teatro] Estreia da peça “Baile” no Teatro São Luiz https://branmorrighan.com/2015/09/opiniao-teatro-estreia-da-peca-baile-no.html https://branmorrighan.com/2015/09/opiniao-teatro-estreia-da-peca-baile-no.html#respond Mon, 14 Sep 2015 12:12:00 +0000

Foi na passada Quarta-feira que me dirigi ao Teatro São Luiz para assistir à belíssima estreia da peça “Baile”, uma criação de Carla Maciel e Sara Carinhas com direcção musical de Paulo Furtado (The Legendary Tigerman). 

Em palco juntaram-se dez protagonistas – cinco mulheres e cinco homens, elas dedicadas à encenação, eles à música para elas. Destes dez nomes – Ana Brandão, Carla Galvão, Carla Maciel, Manuela Azevedo (Clã) e Sara Carinhas; João Cabrita, Miguel Marques, Pedro Vidal, Nuno Sarafa e Pedro Pinto – muitos já eu reconhecia do universo musical e foi precisamente essa junção mais intrínseca das duas artes – música e teatro – que me levaram ao sempre maravilhoso palco do São Luiz. Sou uma amante de teatro, mas confesso que ultimamente a minha curiosidade tende sempre para projectos não tão convencionais e que desafiem as peças tradicionais. E foi isso mesmo que encontrei naquela noite, uma forma de expressão que entre a dança, a música, a poesia e outras narrativas, conseguiu deslumbrar uma plateia que tanto suspendia a respiração como desatava às gargalhadas, como também não se continha nos aplausos.

Podemos encontrar Sophia de Mello Breyner Anderson por entre as várias referências, com o seu conto Praia, que ajudou na caracterização dos músicos e ainda na construção de toda a peça. Também o reportório musical é de luxo e a harmonia das vozes e das coreografias fizeram com que Baile se tornasse num espectáculo único. Desde o primeiro momento que o jogo de luzes foi fundamental para o ambiente criado e esse esteve simplesmente perfeito. Foi também surpreendente a forma como dava por mim tão focada em certa parte do cenário para de repente outra ser iluminada com outra caracterização sem que tivesse dado conta de qualquer movimentação. Claro que o propósito é esse, mas é preciso que a equipa de toda a peça seja talentosa e esteja bem sincronizada para tudo correr tão bem como correu. 

Gostei da liberdade que a peça emanou, fazendo um brinde à amizade, às memórias que nos assaltam a mente, ao silêncio que é bom sentir sem que seja constrangedor, à força que cada uma daquelas cinco mulheres transmitiu em palco. Também os músicos estiverem irrepreensíveis e foram fundamentais para que a narrativa fosse tão vivida e emotiva. O final foi muito bonito, com todos alinhados em palco e ainda com a junção de Paulo Furtado, director musical desta obra de arte, que fez anos nesse dia. Para quem escolheu permanecer no Teatro São Luiz, a festa continuou no Jardim de Inverno com o meu excelso Paulo Furtado a passar música, juntamente com o seu amigo A Boy Named Sue. Conheço poucos que façam sets de tanta qualidade como este último e foi a primeira vez que vi o Paulo Furtado a passar música, mas tenho a dizer que a combinação foi um sucesso e não tardou a que o espaço se animasse com ainda mais dança. 

Noite bonita e a recordar, mas agora o que importa é que também vocês possam experienciar a peça. Sem dúvida que “Baile” vale a pena e vai estar em cena até 20 de Setembro. Têm esta semana toda para passar por lá, não há desculpas. Com um teatro tão bonito e protagonistas tão valorosos, só quem não vai é que perde.

Podem consultar a descrição, biografias e reportório aqui: http://issuu.com/teatro_sao_luiz/docs/web-folhadesala_baile-16×23

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[DESTAQUE] Teatro – Estreia da Peça “Baile” no Teatro São Luiz – criação de Carla Maciel e Sara Carinhas com direcção musical de Paulo Furtado https://branmorrighan.com/2015/09/destaque-teatro-estreia-da-peca-baile.html https://branmorrighan.com/2015/09/destaque-teatro-estreia-da-peca-baile.html#respond Tue, 08 Sep 2015 19:20:00 +0000

BAILE – 9 a 20 de Setembro no Teatro São Luiz, Lisboa

Cinco mulheres e uma banda, momentos que contam e cantam histórias numa homenagem à alegria 

uma criação de Carla Maciel e Sara Carinhas 

com Ana Brandão, Carla Galvão, Carla Maciel, Manuela Azevedo e Sara Carinhas 

Movimento: Victor Hugo Pontes

Direcção musical e arranjos: Paulo Furtado

Concepção plástica: Paulo Reis

Desenho de luz: Cristina Piedade

Produção executiva: Teresa Brito

Música ao vivo:

João Cabrita sax e direcção de sopros

Miguel Marques sopro

Pedro Vidal guitarra e direcção da banda

Nuno Sarafa bateria e percussão

Pedro Pinto contrabaixo

Uma produção São Luiz Teatro Municipal em co-produção com Teatro Municipal do Porto – Rivoli e Campo Alegre e Companhia Olga Roriz.

Evento Facebookhttps://www.facebook.com/events/1462921584011734/


Fotografias de José Frade

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[Teatro] “BOM DIA! e outros pensamentos”, com Ricardo Guerreiro Campos e Tio Rex https://branmorrighan.com/2014/11/teatro-bom-dia-e-outros-pensamentos-com.html https://branmorrighan.com/2014/11/teatro-bom-dia-e-outros-pensamentos-com.html#respond Mon, 24 Nov 2014 10:00:00 +0000

BOM DIA! e outros pensamentos

uma criação de

Ricardo Guerreiro Campos

Entre quatro paredes invisíveis, um homem pensa que existe. Um homem novo diz BOM DIA!, ao mundo, ao amor e à arte. É uma voz desassossegada, crítica, que se ergue no silêncio, se descobre e se espanta com a vida.

Sabes quando as pessoas passam por ti e te são invisíveis?

Sabes quando os outros existem mas não te olham?

Sabes?!

Chegas a duvidar da tua própria existência.

Talvez o tempo seja assim, talvez a mais simples das amizades se dissipe e o síndrome global do esquecimento se apodere da Humanidade. [Ricardo Guerreiro Campos]

Numa linha de trabalho e criação que reflecte a pertinência da prática pictórica e performativa Hoje, em BOM DIA!, e outros pensamentos Ricardo Guerreiro Campos propõe um momento-pausa capaz de questionar o impulso e a inércia de Criar. Criar é, naturalmente, uma necessidade ou tornou-se hoje, com naturalidade, necessidade?

Corpo, silêncio, corpo de tinta – existência. Peso, leveza.

SOBRE O ESPECTÁCULO

Voltar a BOM DIA! e outros pensamentos depois da estreia no XVI Festival Internacional de Teatro de Setúbal é, simultaneamente, motivo de profunda alegria,mas também de alguma angústia. De alegria, naturalmente, por ser um trabalho cujo processo criativo, em Agosto e agora em Novembro, nos encaminha no sentido da reflexão, afirmação e auto-conhecimento e, deste modo, ser-nos extremamente gratificante e apaziguador. De angústia, porque se aquilo que nos fez abraçar este projecto é algo profundamente humano, e só o fazemos porque acreditamos realmente nestas palavras, nestas ideias, nesta luta, também nos impõe o medo do abismo. Refiro abismo porque ao olharmos para trás e ao encararmos este como um processo aberto (work in progress) existe sempre um fulgor que parece não querer abrandar. Por nós não pararíamos e o processo continuaria descobrindo-se e reinventando-se a si próprio, ainda sabendo que se trata agora de uma falsa reposição. Não, não queremos enganar o público que hoje assiste ao espectáculo mas, no entanto, dois meses depois encaramos de outra perspectiva algumas opções tomadas no início deste processo. Neste sentido, tentámos sempre, sempre, fazê-lo com a maior franqueza possível. Fizemos porque tínhamos de o fazer, porque nos era naturalmente exigido. E assim, BOM DIA! e outros pensamentos é o mesmo embrião que se começou a criar, e agora, meses depois, apresenta já formas de um corpo definido e em constante crescimento.

Abrimo-vos, assim, as portas deste qualquer espaço de paredes invisíveis, onde a existência e procura de identidade se cruzam em deambulações, espelhos e trabalho. É entre a banalidade de um prato de sopa, um cigarro e um jornal que se ergue uma voz desassossegada capaz de se conhecer através dos seus anseios e medos, “vomitando” contra a futilidade e a superficialidade deste nosso mundo-cão. E no final tudo é uma grande interrogação e um olhar em diante: Queres seguir comigo nesta viagem? Vamos. Seguimos. Num movimento franco pela felicidade. Este espectáculo é o nosso grito à arte, ao amor e à juventude. 

Ricardo Guerreiro Campos

Setúbal  27/28/29 de Novembro @ TAS – Teatro de Bolso 21:30

Entrada: 5 € // Até 18 anos e a partir de 65: 3€

Lotação de 50 Pax por Sessão

Reservas: bomdiaeoutrospensamentos@gmail.com

Evento Facebook: https://www.facebook.com/events/844427598942035

Lisboa 17 de Dezembro @ Teatro Turim 21:30

Reservas: reservas@teatroturim.com

Bilheteira: +351 217 606 666

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[Crónica Geradora] Manual gerador de revistas https://branmorrighan.com/2014/11/cronica-geradora-manual-gerador-de.html https://branmorrighan.com/2014/11/cronica-geradora-manual-gerador-de.html#respond Mon, 10 Nov 2014 21:00:00 +0000

Manual
gerador de revistas

Episódio 3.1

“Que andas a fazer aqui?
Hoje não há teatro?”

Acabado de ouvir isto, da boca de um estranho com
excesso de peso,  na rua onde ando a
escrever o espelho da revista#3, leva-me a pensar que algo está bem. Até muito
bem! Costumo dizer que me calhou na sorte ser o editor/director da revista
gerador, e que pouco fiz para que a sorte assim o decidisse. Tocou-me isto como
me poderia ter calhado outra coisa qualquer, mas como me calhou isto, decidi
avançar como se fosse na minha sina kármica a missão da minha vida.

Bora lá!

Aprendido o teatro da Rua dos Caetanos, vulgo
conservatório de teatro para os tradicionalistas como eu, avancei para esta
ideia de ser escritor de personagens. E esta de Exmo. Sr. Editor da Revista Gerador
é só mais uma. Mas uma das grandes, daquelas próximas daquele pathos
tchekovianos que nos levam a sentir o maior dos mundos ao nosso alcance sem nunca
realmente o podermos alcançar. Por isso temos de continuar a sonhar que podemos
mudar o mundo e que ele merece ser mudado.

Mas quem disse que o mundo quer ser mudado?

Pelo menos o mundo criativo, esse quer sempre ser
mudado. O mundo dos autores portugueses, daqueles comuns seres humanos que não
conseguem parar de ser criativos e fazer coisas à sua maneira, quando os outros
todos lhes dizem para fazer como sempre foi. Um cala-te e come à antiga, ou
melhor: um faz o que eu digo e não faças o que eu faço. Mas fazer o quê? O que
é isso de ser autor? O que é isso de ser artista? Querer responder a isso e muito
mais, aumentando a autoestima dos autores portugueses, dentro de 128 páginas de
uma revista trimestral, será possível?

É possível J

Não é possível L

É óbvio que sim e que não, e é por isso mesmo que
temos a obrigação de tentar.

Ps: Parece que será por aqui que irei, ao longo do
tempo que me deixarem, a expor o como se faz uma revista gerador (como se eu ou
vocês soubéssemos!?)

Pedro Saavedra

Artista e Editor Gerador

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[DESTAQUE] “Tiro no Escuro” – Cluedo Teatral – no Teatro Ibérico em Novembro https://branmorrighan.com/2014/11/destaque-tiro-no-escuro-cluedo-teatral.html https://branmorrighan.com/2014/11/destaque-tiro-no-escuro-cluedo-teatral.html#respond Sun, 02 Nov 2014 17:30:00 +0000

“TIRO NO ESCURO”

Don’Adelaide Apresenta Novo Cluedo Teatral

A Ópera de Lisboa não é uma ópera normal e Francisco Torres está longe de ser o comum director de um espaço artístico. No entanto nada fazia prever que naquela tarde ele fosse assassinado com um tiro a sangue frio…

Assim se dá o mote aos investigadores em “Tiro no Escuro”.

A Don’Adelaide Produções regressa com o conceito de espetáculo que em 2013 deliciou os espectadores no Teatro da Comuna, esgotando sessão após sessão. Agora no Teatro Ibérico, o público tem a oportunidade de jogar um cluedo com atores ao vivo, sendo parte integrante da ação, como se de uma investigação de Poirot se tratasse. 

O conceito é simples: um morto, cinco suspeitos e cinco equipas de investigadores, constituídas pelos próprios espetadores, que podem interrogar cada um dos envolvidos, analisar as provas disponíveis e movimentar-se livremente pelo espaço cénico, eles próprios componentes vivos do espetáculo. 

Está assim aberta a porta de um dos mais belos e emblemáticos teatros de Lisboa a todos os que queiram sentir-se personagens de um livro de Agatha Christie por um dia e…  descobrir quem deu um “Tiro no Escuro”. 

Mas é melhor apressar-se… a lotação é limitada a 40 “investigadores” por sessão!

Por aqui já se viveu a experiência e podem lê-la aqui: http://www.branmorrighan.com/2013/09/opiniao-blog-morrighan-palco-do-crime.html

“Tiro No Escuro”

Com Carlos Paiva, Joana Almeida, João Cruz, Nuno Loureiro e Paula Antunes

Datas: 4, 6, 11, 12, 13, 18, 19 e 20 de Novembro às 21h30

Bilhetes: 10€ / 8€ para grupos de 5 ou mais “investigadores”

Teatro Ibérico: Rua de Xabregas, 54, Lisboa

Mais informações e reservas:

donadelaideproducoes@gmail.com

https://www.facebook.com/DonAdelaideProducoes

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[DESTAQUE] VOUZELA ART’FEST, nos dias 19, 20 e 21 de Setembro https://branmorrighan.com/2014/08/destaque-vouzela-artfest-nos-dias-19-20.html https://branmorrighan.com/2014/08/destaque-vouzela-artfest-nos-dias-19-20.html#respond Sun, 31 Aug 2014 00:41:00 +0000

VOUZELA ART’ FEST é um Festival onde se misturam várias vertentes artísticas como o Cinema, a Música e o Teatro. Um espaço de fruição cultural e artística que o Município de Vouzela vai proporcionar nos dias 19,20 e 21 de Setembro.

É um festival gratuito e conta com várias vertentes da arte, desde o cinema à música.

Conta com:

Memoirs of a Secret Empire

Les Crazy Coconuts (Entrevista)

First Breath After Coma (Entrevista)

Link do evento: https://www.facebook.com/events/360215957468145/

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[Teatro] [In]quietArte e o espectáculo O CORNUDO IMAGINÁRIO https://branmorrighan.com/2014/08/teatro-inquietarte-e-o-espectaculo-o.html https://branmorrighan.com/2014/08/teatro-inquietarte-e-o-espectaculo-o.html#respond Fri, 08 Aug 2014 11:30:00 +0000

O CORNUDO IMAGINÁRIO

Acolhimento do TEATRO DA CORNUCÓPIA

No TEATRO DO BAIRRO ALTO

28 a 30 de Agosto às 21h30.

No original Sganarelle Ou Le Cocu Imaginaire, foi representada pela primeira vez a 28 de Maio de 1660 é uma peça emblemática de Molière.

Trata-se de uma comédia de enganos. O que os nossos olhos vêem nem sempre é aquilo

que realmente acontece, e toda esta história o retrata.

Esganarelo vê a sua Mulher com outro e a Mulher vê Esganarelo com Outra, a prometida do primeiro.

Todos estes momentos vão levar a um atribulado e complicado enredo de traições que… talvez nunca tenham acontecido.. ou aconteceram?! Venha tirar as suas conclusões.

Esganarelo Parecia que estava morta mas não tinha nada. Basta uma coisinha assim. Mas agora

já está curada. Olha a minha mulher!

Mulher Oh meu Deus, que homem tão engraçado.

Esganarelo Mas em que é que ela repara com tanta atenção? Aquele retrato não me deixa nada

satisfeito. Há aqui uma suspeita que me põe a raiva a saltar!

Mulher (sem o ver) Nunca tinha visto nada assim. Que moldura tão bonita! (cheira a moldura) E

cheira bem!

Esganarelo O quê? A beijar?! Já chega.

O CORNUDO IMAGINÁRIO surge, tal como a [In]quietArte, da necessidade de democratizar e descentralizar a cultura. É o segundo ano consecutivo a montar um espectáculo com uma base de actores recém formados unida ao grupo de teatro amador do Sardoal (GETAS), a terra onde nasci e cresci. Queremos levar (mais) cultura ao maior número de locais possível. Queremos tanto dar quanto receber o que estas zonas menos acarinhadas têm para oferecer. O Sardoal e o GETAS não foram, de todo, actores

apáticos nesta produção; foram emanação de cultura, de estética, interesse, soluções… O CORNUDO IMAGINÁRIO tornou-se um exemplo de teatro para e pela comunidade. Nasceu da boa vontade e empenho desta equipa, que tal como a do ano passado, mostrou aquilo que faz melhor. E por sentirmos que as periferias deviam ser mais tidas em consideração, achámos de interesse trazer a tão chamada província à capital. Continuamos a criar a nossa pegada com a consciência que trabalhar com amor e dedicação vai mostrar que estamos aqui. 

Leonardo Garibaldi

A partir do texto de Molière; versão de Filipe Abreu e Leonardo Garibaldi

Direcção e Figurinos :: Leonardo Garibaldi

Cenografia :: José Paulo de Sá

Desenho de Luz e Produção :: Filipe Abreu

Assistência e Som:: Filipa Fragoso

Cartaz :: Lourenço Santos

Fotografia de Cartaz :: João Porfírio

Fotografia de Cena :: Jorge Paulo de Sousa

Interpretação :: Bruno Bernardo, Carlota Mora, Cristina Curado, Diogo Demétrio, João

Cachola, Margarida Castro, Rita Silvestre, Rui Westermann, Soraia Tavares

Uma produção [In]quietArte, com a colaboração do GETAS

Apoios: Câmara Municipal do Sardoal, Teatro da Cornucópia, Escola Superior de Teatro e

Cinema, Teatro da Cornucópia, Casa Falcão e Bricampo.

M|6

[In]quietArte

A [In]quietArte é uma associação cultural artística com foco nas artes cénicas e do espectáculo fundada há pouco mais de um ano. A associação é composta na sua totalidade por jovens finalistas ou estudantes e não recebe qualquer tipo de apoio público ou privado regular.

Em 2013 levou a cena os seguintes espectáculos: D. QUIXOTE E SANCHO PANÇA, No Centro Cultural Gil Vicente, Sardoal; O SOLÁRIO, na Malaposta; e AUDIÊNCIA, no Teatro Municipal Mirita Casimiro. Apresenta agora o quarto espectáculo: O CORNUDO IMAGINÁRIO.

MOLIÈRE

Jean-Baptiste Poquelin, mais conhecido como Molière (Paris, 15 de janeiro de 1622 — Paris, 17 de Fevereiro de 16731), foi um dramaturgo francês, além de actor e encenador, considerado o pai da Comédia Francesa. Nas suas peças de teatro retratou temas do quotidiano com um olhar crítico e satírico. Mostrou o pedantismo dos falsos sábios, a pretensão dos burgueses enriquecidos, a corrupção em diversos sectores sociais e as mentiras dos médicos ignorantes. Molière também retratou de forma extraordinária os grandes defeitos e virtudes da alma humana. Comportamentos e sentimentos como a inveja, cobiça, orgulho, avareza e arrogância são objectos importantes para a composição das suas obras. 

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[Crónica João Cruz] Criatividade https://branmorrighan.com/2014/08/cronica-joao-cruz-criatividade.html https://branmorrighan.com/2014/08/cronica-joao-cruz-criatividade.html#respond Thu, 07 Aug 2014 21:30:00 +0000

Foi-me
recentemente pedido que falasse um pouco sobre a criatividade, sobre o seu
significado e de que forma é possível para quem trabalha numa área criativa
manter “a luz” acesa continuamente.

Acho
primeiro importante definir o que para mim é isso da criatividade numa frase:
tornar a imaginação real e funcional. Toda a gente tem ideias… a maior parte
são total e espectacularmente inúteis, os provável 1% de boas ideias que
existem continuam a ser exactamente isso… ideias. Criatividade é passar essas
ideias da cabeça para o mundo real e fazê-las funcionais, dentro do seu
objectivo (um carro esteticamente maravilhoso que por questões de design
contemple rodas quadradas, mas cujo objectivo continue a ser andar, não deixa
de ser um dos 99% olimpicamente inúteis). Esta é a minha definição de
criatividade… e nós portugueses somos espectaculares nisso…

Nenhum
povo consegue ser mais astuto, inventivo e rápido a CRIAR desculpas para não
ser criativo. Não procuramos uma solução a longo prazo, procuramos algo que
desenrasque. Não arranjamos a porta do armário, mas passamos o tempo que
podíamos passar a arranjar à procura de uma solução para não o fazermos, que
pode ir de um variado leque de fitas adesivas a deixar um volume encostado para
a porta não cair. Somos criativos para não sermos criativos… passamos mais
tempo a pensar em desculpas para não fazer do que em formas de fazer. Somos os
perguiçosos mais criativos do mundo, tornando a procrastinação numa forma de
arte.

Por
vezes criamos soluções de mais difícil execução do que a resolução do problema
inicial. Existe uma grande possibilidade de os descobrimentos tenham sido
lançados por um capitão que tinha um móvel em casa para concertar e inventou
uma viagem para se safar.

Nós
portugueses temos sempre a luz acesa… mas é só uma luzinha de presença. A
criatividade está lá, mas não arriscamos usar tudo de uma vez para não gastar.
Em qualquer outro país a frase “sê criativo” é um ultimato… é
realmente preciso uma solução nova, diferente e fora da caixa ou algo pode
correr mal… em Portugal é uma autorização oficial para o
“avacalho”… é realmente preciso uma solução nova para deixar tudo
como estava… mas com uma côr diferente para que pareça novo.

Não
é por não sermos capazes… é por termos medo de falhar. Porquê esforçar-me
para um objectivo que não tenho garantias de conseguir. Se Portugal fosse uma
corrida, teríamos 1 milhão de candidatos a correr para a meta e os outros 9
milhões a dividirem irmamente as quedas forçadas, dores de reumático ou ténis de
fraca qualidade como desculpa para não tentarem.

Se
toda a gente participasse, os que hoje correm à frente não teriam as mesmas
hipóteses. Se todos tentássemos ser criativos na forma de ganhar, continuaria a
só haver um vencedor, mas 50 ou 60 novas formas de evitar quedas, 20 ou 30
remédios para o reumático e 200 ou 300 novos ténis de corrida que no ano
seguinte melhorariam as hipóteses de toda a gente, tornando a corrida cada vez
melhor e mais aliciante. A excelência traz excelência… o progresso nem sempre
foi trazido pelos mais capazes, mas pelos que não se acomodaram e procuraram
uma nova forma de se tornarem igualmente capazes.

Se
gastássemos o tempo que passamos a inventar formas de esticar o dinheiro até ao
fim do mês ou a queixarmo-nos da falta dele, a criar formas de aumentar a nossa
produtividade e fazer mais dinheiro, não andávamos constantemente a contar
moedinhas. Se vivessemos num país em que 9 milhões criam soluções viáveis e
apenas 1 milhão procura a via mais fácil, em vez do contrário, podíamos tornar
o quinto império de Fernando Pessoa uma realidade…

Como
é que isto será um dia possível? Não tenho a solução… mas este texto é uma
óptima e criativa desculpa da minha parte para não termos de tentar…

João Cruz

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[Crónica João Cruz] Saber estar com público https://branmorrighan.com/2014/07/cronica-joao-cruz-saber-estar-com.html https://branmorrighan.com/2014/07/cronica-joao-cruz-saber-estar-com.html#respond Wed, 30 Jul 2014 20:30:00 +0000

Saber estar em público é uma capacidade que mais cedo ou mais tarde todos nós adquirimos de forma natural. Manter o low-profile, não sobressair e seguir as normas, tirando algumas excepções, são comportamentos vamos compreendendo como parte do normal e do expectável. 

Bem diferente é saber estar com público. Ter o olhar julgador de várias pessoas posto em nós é uma experiência para a qual ao longo da nossa vida temos pouca ou nenhuma preparação. O nervosismo apodera-se, as mãos suam e tendem a esconder-se para não fazerem movimentos involuntários que denunciem a nossa vontade de fugir, a saliva começa a desaparecer da nossa boca, fazendo a nossa língua ter uma textura muito semelhante à cortiça e as palavras do nosso discurso tão bem preparado como que por magia desaparecem da nossa cabeça, dando-nos vontade de ficar em posição fetal, à espera que a tudo passe, que aquelas pessoas más vão embora e a nossa mãe nos venha buscar.

Estar com público é talvez das experiências mais aterradoras da nossa vida (e não é a toa que várias pessoas fogem dessa exposição como o diabo da cruz). Como tudo na vida exige trabalho… exige treino. 

É por isso que foi com indignação que soube que a Expressão Dramática tinha sido retirada do plano das Actividades de Enriquecimento Curricular na maior parte das escolas primárias. Quando dei aulas, sempre recusei o título de “Professor de Teatro” que colegas e alunos teimavam em colocar-me, por não ser isso que eu estava a ensinar. Nunca encarei como parte das minhas funções criar actores ou actrizes com 6 anos de idade, mas sim preparar crianças para lidar com a exposição. 

Os jogos de expressão dramática a meu ver têm exactamente essa função. Através de brincadeiras, por pessoas de várias idades a interagir e a vencer o medo do ridículo e sempre foquei as minhas aulas nesse sentido. Com a difícil missão de dar aulas de expressão dramática em salas de aula, com mesas e cadeiras que os professores titulares me pediam que permanecessem como estavam e com um horário que não me permitia perder 10/15 minutos com arrumações, investi nos exercícios à vez. Sozinhos ou em pequenos grupos pedia aos meus alunos que fossem à frente, a um palco imaginário, e recriassem os jogos apreendidos ou simplesmente contassem estórias aos colegas. E é com orgulho que afirmo que consegui resultados notórios. Alunos que mal falavam sentados no lugar, iam agora à frente e falavam, faziam jogos, etc… mesmo estando lá os colegas…

Esta é a importância da expressão dramática. Não é ensinar as crianças a imitar um macaco ou um leão, mas sim que bem ou mal, tenham confiança para o fazer quando alguém está a olhar.

Isto não devia ser algo optativo de se aprender, devia ser obrigatório. Pedem-nos apresentações de trabalhos na escola, mas nunca nos ensinam a fazê-lo convenientemente, resultando apenas em 10 minutos de tortura para um adolescente, a debitar palavras em frente aos seus colegas que não perderão uma oportunidade para lhe infernizar a vida. É claro que odeiam falar em público… só lhes traz dissabores.

Nenhum grande orador (seja ele de cariz político ou artístico) resolveu um dia começar a falar alto e as pessoas naturalmente o começaram a ouvir. Foi uma coisa construída, preparada, treinada, até chegar ao ponto em que falar para um auditório é uma coisa natural e é essa naturalidade que enfeitiça as pessoas. 

João Cruz

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