Throes + The Shine – Bran Morrighan https://branmorrighan.com Literatura, Leitura, Música e Quotidiano Mon, 28 Dec 2020 05:35:49 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://branmorrighan.com/wp-content/uploads/2020/12/cropped-Preto-32x32.png Throes + The Shine – Bran Morrighan https://branmorrighan.com 32 32 [Queres é (a) Letra!] Guerreros – THROES + THE SHINE feat. LA YEGROS https://branmorrighan.com/2016/05/queres-e-letra-guerreros-throes-shine.html https://branmorrighan.com/2016/05/queres-e-letra-guerreros-throes-shine.html#respond Thu, 19 May 2016 14:20:00 +0000

O próximo disco dos lindões Throes + The Shine sai amanhã e já roda um novo single por aí! Como sempre, estamos perante uma música cheia de energia em que desta vez contam também com a participação de La Yegros! Fica música, vídeo e letra e ainda a informação oficial. Dancem e cantem muito! Relembro a entrevista que foi feita à banda ainda em relação ao disco anterior. Brevemente haverá nova actualizada com o novo trabalho: http://www.branmorrighan.com/2014/05/entrevista-throes-shine-banda-luso.html


“Guerreros é o segundo single a ser extraído de “Wanga”, terceiro álbum dos Throes + The Shine que irá sair no dia 20 de Maio via Discotexas e que conta com a produção de Moullinex. Neste tema, o colectivo luso-angolano juntou-se à argentina La Yegros para criar uma viagem pela América Latina e uma ode à festa e à perseverança, dois elementos intimamente ligados à génese do kuduro. Com Tiago Ribeiro na realização do vídeo, vemos dois bailarinos endiabrados, guerrilhando um com o outro e espalhando a euforia desta canção por esse mundo fora.”



O clima tá quente

Malta para a frente

Tudo contente

Damas gostosas

Wys bem vibrados

Canucas boas

Garrafa na mão

Comida na mesa

Ninguém tem pressa

Tudo a dançar

Toque já não é toque

Já tá a kuiar

Musica bem alta

Tudo para cima

Até às tantas

Tudo a formar par

Hoje ninguém vai estar só

Bebedeira está grave

Mas aqui está a nos alegrar

Já passou da hora

Mas ninguém vai-nos tirar daqui

Sangre caliente

de la buena

con pasión con ardor y con pena

somos mas, somos dos

somas miles guerreros, guerreras

yo camino por amor a mi tierra

yo te canto con mi sangre que me quema

Tu escalera no me eleva

son mis piernas que me llevan, me llevan

y alla vos, aca yo

por la orilla los guerreros, guerreras

Sangre caliente

de la buena

con pasión con ardor y con pena

somos mas somos dos

somos miles guerreros, guerreras

yo camino por amor a mi tierra

yo te canto con mi sangre que me quema

Minha presença deixa toda a malta a partir

A desnuda é a nossa maior prioridade

Bebedeira vai rebentar com a nossa cidade

Chamem os bombeiros porque isso vai pegar fogo

Não queremos pato nem gajo que nos quer invadir

Só queremos damas se vierem embora para curtir

Se o biolo for em dia eu embora vou curtir

Sem comentário vocês já sabem que eu sou embora assim

Tu escalera no me eleva

son mis piernas que me llevan, me llevan

y alla vos, aca yo

por la orila los guerreros, guerreras

Sangre caliente

de la buena

con pasión con ardor y con pena

somos mas, somos dos

somos miles guerreros, guerreras

yo camino por amor a mi tierra

yo te canto con mi sangre que me quema

Cada vez que tu me hieras

cada vez renazco yo

nada nos matas nada nos para

somos millones con vos

Pega fogo (vai pegar)

O brother vai pegar fogo, vai pegar fogo

X2

Sangre caliente

de la buena

con pasión con ardor y con pena

somos mas somos dos

somos miles guerreros, guerreras

yo camino por amor a mi tierra

yo te canto con mi sangre que me quema

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Throes + The Shine com novo vídeo – TIPO YA https://branmorrighan.com/2015/05/throes-shine-com-novo-video-tipo-ya.html https://branmorrighan.com/2015/05/throes-shine-com-novo-video-tipo-ya.html#respond Thu, 07 May 2015 17:00:00 +0000

Ver Throes + The Shine ao vivo é sempre uma experiência cheia de adrenalina. Os ritmos mexidos, as batidas que nos obrigam a mexer as pernas e o restante corpo em conformidade são contagiantes. Agora que o Verão vem aí, lançam novo vídeo “TIPO YA”! Tenho a impressão que agora que se fala tanto dos corpos de Verão eles decidiram dar um empurrãozinho para um gasto de calorias saudáveis ao som do seu tema. 

O Diron, o Igor e o Marco entraram em estúdio, fizeram macumbas e descortinaram uma espécie de aquecimento para o que virá a ser o próximo longa-duração que promete ser um disco eclético e recheado de novas abordagens deste trio impulsionador do rockuduro. 

Relembro a entrevista feita aquando do lançamento do último trabalho: 

http://www.branmorrighan.com/2014/05/entrevista-throes-shine-banda-luso.html

Facebookhttps://www.facebook.com/throestheshine
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Entrevista a Throes + The Shine, Banda Luso-Angolana https://branmorrighan.com/2014/05/entrevista-throes-shine-banda-luso.html https://branmorrighan.com/2014/05/entrevista-throes-shine-banda-luso.html#respond Fri, 02 May 2014 08:53:00 +0000 Ao longo dos últimos meses tenho conhecido projectos fantásticos e originais. Sim, sou uma sortuda. O que eu não estava à espera, apenas por nunca ter imaginado tal conjugação, foi encontrar em Throes + The Shine uma sonoridade completamente diferente de todas as que já ouvi, conjugando dois géneros que em separado têm muito pouco em comum – o rock e o kuduro. Se a minha veia rock sempre foi um dado adquirido, o kuduro nunca foi um género que me dedicasse a ouvir. O resultado desta junção – o rockuduro – deixou-me cheia de energia e completamente fã deste novo género. Na véspera da apresentação do segundo álbum de longa duração – Mambos de outro tipo – deixo-vos a entrevista que deram esta semana ao Morrighan.

Throes + The Shine têm origem em dois projectos distintos que em 2010 acabaram por se fundir. “Aconteceu como que por acaso. Conhecemo-nos no festival Náice, organizado pela Lovers & Lollypops, que consiste em reunir os artistas que estiveram na edição do Milhões de Festa do ano anterior, num club no Porto no Inverno, e fazer  lá uma festa. Estavam lá as duas bandas, a minha (Igor), os Throes, e a do André, os The Shine. Quando estávamos a tocar, calhou tocarmos (Throes) uma música, que por acaso acho que só tocámos uma vez, cuja base tinha um ritmo de Kuduro. Eles estavam lá no concerto e começaram a rappar em cima daquilo. No final do concerto vieram falar connosco para fazermos uma espécie de participação. Gostámos logo da ideia. Surgiu fazermos um video para o bodyspace, passado um tempo, em dois dias, fizemos uma música e tudo acabou por correr muito bem. Fomos convidados para fazer um concerto no Milhões de Festa, que correu ainda melhor, e a partir daí deixou de ser a junção de duas bandas para passar a ser apenas uma banda Throes + The Shine“.

Apesar desta nova banda, The Shine continuam no activo “continuamos a produzir sons e a fazer vídeos.“, conta-nos o André, enquanto que “os Throes estão a hibernar. Mas como temos outros projetos sem ser os Throes, acabamos por nunca estar parados. Havemos de voltar a produzir coisas novas.“, explica o Igor.

A fusão de rock + kuduro poderia soar estranha quanto mais não fosse por o público alvo ser tão distinto. Quando questionados sobre a receptividade do público a este novo género rockuduro a resposta é fácil: “tem sido muito boa. Sendo ainda por cima um estilo novo, quando é novidade e é algo bom e bem feito (risos) acho que só pode ser bom.” (André). “Primeiro estranha-se, depois entranha-se! (risos) Acho que muitas das vezes o público fica reticente por ser uma junção que não é muito óbvia, mas principalmente quando nos vêem em concertos, que são sempre explosivos, ninguém consegue ficar indiferente. A não ser que essa pessoas seja muito aborrecida! (risos)“, diz-nos o Igor. “Por acaso cura dores de cabeça, a nova música – Dombolo (risos).“, remata o André.

Os últimos quatro anos têm sido sempre a crescer, “Rockuduro, o nosso primeiro álbum, abriu-nos muitas portas. Em termos de composições e como banda crescemos muito. Este novo trabalho acaba por ser a continuação desse crescimento.” (André). “Quem ouve este disco acho que percebe que é um disco mais maduro em relação ao anterior. Quando fizemos o primeiro álbum, ainda não nos conhecíamos muito bem e as diferenças de influências eram mais notórias. Nós tínhamos as influências do rock/underground/hardcore e eles a base da cultura angolana. Entretanto passaram três ou quatro anos em que os estilos se foram cruzando provocando a procura por novas sonoridades para além do rock e do hardcore que sempre ouvimos. Este disco mistura muito mais que rock e kuduro. Tem músicas mais tradicionais, outras músicas com mistura de electrónica, é um disco diferente.” (Igor)

Todos os sons produzidos são agora o resultado da interacção entre todos e não de influências exteriores. “Surge muito dos ensaios. Um toca um som, o outro coloca uma voz, experimenta-se um toque de bateria e assim sucessivamente. Não existe aquela situação em que ouvimos uma coisa de uma banda e a queremos trazer para as nossas músicas.” (André) “Quando estamos a compor tentamos nem sequer ouvir coisas semelhantes com o que tocamos para não nos sentirmos influenciados.” (Igor)

As letras que se podem ouvir em Mambos de Outro Tipo não são de todo inocentes “neste disco houve muito cuidado em termos de letras. Tentámos pegar em factos sociais de incentivo juntando os dialectos de Angola, como nas músicas Tufuete, Tuyeto Mukina. Também em termos de letras crescemos muito. A letra de rockduro tem mais power é mais festiva. Tentámos transparecer isso neste disco.” (André)

Throes + The Shine já actuaram em palcos estrangeiros juntamente com outros grande nomes da música internacional. O público estrangeiro acaba por recebê-los tão bem como o português “tanto tocamos em sítios que não nos conhecem e ficam rendidos, como tocamos em sítios que já nos conhecem e em que quando chegamos já estão a cantar a batida.” (Igor)

Ser músico a tempo inteiro é uma dificuldade que a maioria dos músicos portugueses enfrenta. Apesar de os projectos muitas vezes necessitarem de mais tempo aplicado, nem sempre é possível. Em conversa com o Igor e o André encontrei mais um testemunho que vai de encontro a este mesmo facto. “Continuamos a fazer outras coisas, eu ainda estou a acabar o curso e isto acaba por ser um hobbie que, apesar de ser remunerado, não dá para só nos dedicarmos somente a isto.” (Igor) 

Perguntei-lhes se achavam que seria mais fácil ser músico a tempo inteiro fora de Portugal… “Não quero que entendam isto como uma queixa, mas muitas vezes aqui não te dão as condições necessárias. Temos coisas que às vezes pedimos, que nem são disparatadas, seja em palco ou fora de palco, e não as fornecem. Quando enviamos o rider técnico para o estrangeiro, chegamos lá e temos tudo o que lá colocámos. Um exemplo ainda mais simples é a diferença de caché que se recebe em Portugal e lá fora. Para não dizer que o músico é sempre o último a receber. De qualquer maneira, continuamos a fazer isto porque gostamos e mesmo que não recebêssemos nada, iríamos continuar a fazê-lo.” (Igor) “Lá fora valorizam-nos mais. Respeitam-nos mais. Sendo um projecto que traz algo novo e ainda por cima português, penso que em Portugal nos podiam dar mais valor. É a realidade e estamos submetidos a isso.” (André)

Em termos de palcos especiais, o André deixa bem claro que “cada palco tem a sua doçura (risos).” Já actuaram em vários palcos e cada um acaba por ser especial à sua maneira. Depende sempre mais do público. 

Num futuro próximo os planos são “divulgar este disco, que achamos que está bastante bom, e no final do ano começar a compor coisas novas.” (Igor)

Já a terminar a entrevista, em tom de curiosidade perguntei-lhes que tipo de livro achavam que daria uma obra cuja banda sonora fosse a música deles. “Depende da música. O Tufuete penso que daria mais um drama.” (André) “Eu acho que daria um Rei Leão! (risos) Na verdade gostava que desse algo como o Live in Las Vegas (risos)” (Igor).

Por último, estes dois rapazes simpáticos deixaram uma mensagem ao Morrighan e aos seus leitores: “Queremos agradecer a entrevista e esperamos que seja a primeira de muitas. Vamos ficar ligados ao Morrighan – é complicado de dizer! – (risos). No Sábado vamos apresentar o Mambos de Outros Tipos e aproveitamos para vos convidar a aparecem.

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Só para terminar este post, queria deixar aqui um muito obrigada ao André e ao Igor pela tremenda boa disposição e simpatia. Gostei imenso de fazer esta entrevista e só contribui para ficar ainda mais rendida ao seu trabalho. Descubram os Throes + The Shine, valem a pena e provam que os rótulos são aquilo que fazemos deles e não algo imutável. Sábado lá estarei, no Musicbox, para a apresentação em Lisboa de Mambos de Outros Tipos. 

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Throes + The Shine apresentam novo disco – “Mambos de Outros Tipos” – este Sábado no Musicbox https://branmorrighan.com/2014/04/throes-shine-apresentam-novo-disco.html https://branmorrighan.com/2014/04/throes-shine-apresentam-novo-disco.html#respond Mon, 28 Apr 2014 16:10:00 +0000

Os Throes + The Shine apresentam este Sábado o seu segundo trabalho de originais no Musicbox em Lisboa. Nascido do encontro entre as vontades dos vários universos que compõem a música do colectivo, “Mambos de Outros Tipos” é testemunha do percurso evolutivo que a banda tem vindo construir.

O disco chegará às lojas hoje, numa edição especial e de autor assinada pela CãoCeito e editada pela parceria entre a Lovers & Lollypops e a Transformadores.

O concerto começa às 00h00 e os bilhetes já se encontram à venda na bilheteira online por oito euros.

SÁBADO . 03 MAIO . 00H00

THROES & THE SHINE: APRESENTAÇÃO DE “MAMBOS DE OUTROS TIPOS”

Entrada: €8

Há cores e um dicionário por descobrir. Há África, há Porto, há França, há todo um mundo lá dentro. Acima de tudo, há uma força de vontade muito grande. A partir destas premissas chegamos aos Throes + The Shine, mentores do cuianço/ donos da arte de dançar, e a Mambos de Outros Tipos, o segundo disco da banda. Não, não são mambos emprestados, são canções pessoais, distintas e todas elas com o travo a melting pot que caracteriza estes luso-angolanos.

Apesar do cariz único de cada tema, Mambos de Outros Tipos é um trabalho reflectido e homógeneo, que demonstra a evolução dos TTS, depois de uma considerável caminhada internacional. Não há adrenalina que fique em baixo depois de ouvirmos o segundo longa-duração dos fundadores do rockuduro, isso é certo.

Os TTS cantam a alegria do dia-a-dia e expurgam os males dessa mesma rotina através do ritmo, da dança e do risco controlado, sempre com a palavra cultura presente. Mas no plural e em capitulares: CULTURAS. É, precisamente, essa pluralidade, o tal Rockuduro já demonstrado no trabalho de estreia (2012, Lovers & Lollypops), que os torna preciosos e num dos projectos mais interessantes que a música portuguesa viu nascer.

Gravado e misturado no Estúdios Sá da Bandeira (Porto) entre Janeiro e Fevereiro deste ano, Mambos de Outros Tipos foi produzido por Cláudio Tavares e pelos próprios Throes + The Shine. A masterização ficou a cargo de Miguel Marques, nos Bender Mastering Studios.

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