Tiago André – Bran Morrighan https://branmorrighan.com Literatura, Leitura, Música e Quotidiano Mon, 28 Dec 2020 05:34:41 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://branmorrighan.com/wp-content/uploads/2020/12/cropped-Preto-32x32.png Tiago André – Bran Morrighan https://branmorrighan.com 32 32 Entrevista a Tiago André – DJ “A boy named Sue” https://branmorrighan.com/2016/07/entrevista-tiago-andre-dj-boy-named-sue.html https://branmorrighan.com/2016/07/entrevista-tiago-andre-dj-boy-named-sue.html#respond Tue, 12 Jul 2016 10:47:00 +0000 Não me recordo bem do momento exacto em que comecei a seguir o Tiago, mas lembro-me da primeira conversa mais a sério que tivemos, no Pai Tirano, ali na Bica. Enquanto bebíamos a nossa cerveja partilhámos uma série de histórias e a verdade é que conhecer a pessoa por trás do personagem que tanto vamos vendo pela internet fez com que respeitasse ainda mais o seu trabalho. Não foi inocente ter-lhe pedido para ser o “DJ oficial” do sétimo aniversário do blogue, nem de o ter convidado depois para fechar a festa no Maus Hábitos. A boy named Sue é um dos melhores DJs que conheço e é já reconhecido tanto nacional como internacionalmente. Nos últimos meses tem andado imparável e, como tal, justificou-se termos aqui uma pequena entrevista sobre ele. Está longe de chegar perto de toda a experiência que o Tiago tem acumulado, mas já dá para terem alguma noção de como tem estado imparável. No final do post têm link de Facebook e as próximas datas. Obrigada, Tiago! 

Tiago, conta-nos, como é que é ser o “A boy named Sue”?

É ser e fazer muitas coisas, é passar a vida rodeado de discos, a ouvi-los, a conhecê-los, a transportá-los e a mostrá-los às pessoas. É dividir o tempo entre viagens, horas de dj em cabines, em estúdios de rádio e todo o trabalho de casa de pesquisa, audição, emails, telefonemas, papéis, post-its…

Sabes que procurar esse nome no Google enche-nos de entradas sobre o grande Johnny Cash. Foi um músico que de alguma maneira te marcou particularmente ou foi só a sua canção? 

Sim, foi claramente um músico e uma pessoa que me marcou, com toda a sua humanidade, qualidades e defeitos. Aparte da sua música, a sua história de amor e de vida é inspiradora. Além do Johnny Cash em si, a música que escolhi para o meu nome é uma música especial, que conta uma história que me diz muito e de onde tiro um lema de vida.

E que lema de vida é esse? 

Muito resumidamente a música conta a história de um rapaz cujo pai baptizou de Sue (nome de mulher) e abandonou muito novo. O rapaz teve uma vida difícil e complicada e, muitos anos depois encontra o pai, que odeia de morte. Mas o pai diz-lhe ”eu sabia que não ia poder estar a teu lado para tomar conta de ti e educar-te, e foi o nome que te dei que fez de ti um homem forte, capaz de enfrentar todas as dificuldades da vida”. Daqui tiro a lição ou lema de que em vez de ‘chorar’ ou lamentar as adversidades e coisas más da vida, devemos enfrentá-las e usá-las para aprender, crescer e tornarmo-nos mais fortes.

Antes de seres DJ também estiveste do lado de quem tem uma banda. Fala-nos um pouco sobre essas experiências.

Quando era adolescente, como muitos jovens, tive várias bandas de garagem, uma delas, os MC Dolls, foi algo mais sério, mas depois de um ano de existência e de uma dezena de concertos pelo país, um dos elementos, o Afonso Pinto (baterista, agora vocalista dos Parkinsons) foi viver para Londres e a banda terminou. É estranho olhar para trás e lembrar esses tempos, a internet era uma coisa rara, gravar uma maquete também não era fácil e barato. Faziam-se flyers em fotocópias e trocavam-se cassetes (quando havia gravações). Hoje qualquer pessoa pode gravar algo e pôr no youtube e no dia seguinte ser conhecido mundialmente.

O que é que te fez largar essa estrada e enveredar pela de DJ?

No fundo não larguei, porque continuei a trabalhar com bandas, nos bastidores do Tigerman, dos Wraygunn e apoiando mais uma série de projectos. Mas sim, por um lado descobri que tinha jeito e gosto em ser dj e partilhar música com outras pessoas. Além disso eu era vocalista e como costumo dizer: vocalista desempregado ou aprende a tocar algo ou é difícil de começar uma banda só com letras… Além disso, acredito que para uma banda existir tem que haver uma espécie de química ou relação forte entre os elementos, talvez apenas não tenha voltado a encontrar as pessoas certas… não é uma hipótese posta de lado para o futuro…

Fotografia Nuno Sampaio

E a Faculdade de Letras de Coimbra e o curso de Geografia? Que se passou por lá, já que claramente não estás ligado à Geografia? 

Quando encontro um professor antigo e me pergunta pela Geografia, eu respondo-lhe: pois Geografia, só na prática mesmo… Quando acabei o curso tive o azar de ter apanhado uma série de reestruturações a nível de competências e cargos de instituições: Direcção Geral das Florestas, Ministério do Ambiente, Direcção Regional da Agricultura… o que não facilitou o meu estágio. Por outro lado já estava a ganhar dinheiro com a música e luzes (também sou técnico de luz de teatro e concertos). Acho que no fundo foi a música que me escolheu. Mas a Geografia não está de todo esquecida, até gosto muito de explorar as relações entre Geografia e História da Música.


Os teus sets são reconhecidos como dos melhores, tanto a nível nacional como internacional. São diversificados, dinâmicos e juntam o antigo ao novo. De onde é que vem toda essa escola musical?

Acho que vem por um lado de algumas pessoas que me influenciaram bastante e por outro da minha curiosidade, pesquisa e procura constante. Além disso tenho uma visão ou personalidade muito particular em relação à música que passo, sem preconceitos de géneros ou temporais e muito segundo o instinto ou intuição.

Quem ou que acontecimentos é que foram essenciais para que chegasses a tal mistura? 

A primeira pessoa que me influenciou musicalmente foi o meu pai e o que ouvia em casa, através dele conheci desde Jacques Brel ao Sérgio Godinho ou desde música celta à Laurie Anderson. Mais tarde, por volta dos 14 anos, numas férias com amigos, passei uma semana a ouvir  as cassetes do Staring at The Sea – The Singles, dos Cure e o Psalm 69 dos Ministry. Isso acordou-me para o punk, hardcore, new wave, que explorei o máximo que pude. Mais tarde, na convivência com o Paulo Furtado, que é uma espécie de irmão mais velho, abri os meus horizontes para o blues, o gospel, o easy listening, o tango… Mas há muito mais pessoas, acho que todos os meus amigos de alguma forma me influenciaram e me fizeram crescer musicalmente e me foram mostrando coisas importantes durante o meu percurso. Juntando a isto à minha curiosidade e necessidade de aprender, perceber e descobrir as relações entre os mais diversos tipos de música, as suas origens, os seus contextos sócio-culturais, os seus contextos geográficos e históricos, acho que chegamos a esta mistura actual.

Tens o teu programa de rário na RUC desde 2004. Que papel tem tido a RUC na tua vida? 

A RUC tem sido algo permanente na minha vida. Desde muito novo que ouvia a RUC, gravava cassetes com músicas dos programas.. mais tarde as festas e concertos que promovia, e depois o entrar e fazer parte dela. É uma escola, uma família, uma mãe, uma amante e uma filha. Há algo muito especial naquela rádio quase inexplicável. Aprendi e aprendo muito na RUC, e por sua vez tento sempre dar o melhor por ela.

Fotografia Nuno Gervásio

Temos tido o Baú do Sue na Antena 3, estiveste no Casa a Arder da Vodafone… O que é que catapultou todo este aumento de actividade no último ano? 

A minha actividade principal é trabalhar com o Paulo Furtado no Tigerman e nos Wraygunn. Como este ano seria um ano de pausa e menos trabalho, para preparação do novo disco, resolvi apostar a sério na minha carreira de Dj e tentar levar as coisas para outro patamar. Com base no que tenho vindo a construir nos últimos 15 anos, tentei trabalhar melhor a nível de promoção e agenda e na singularidade deste meu projecto, um dj de rock, e levá-lo ao máximo de pessoas possível. Acho que tem estado a correr bem, vou em 6 meses de ‘tour’ pelo país quase ininterrupta e o feedback tem sido muito positivo.

Como é que todos estes universos, o de roadie, dj e radialista, se conjugam e contribuem para a tua personagem A boy named Sue? 

Acho que se conjugam facilmente, apesar de serem coisas bastante diferentes. Com Tigerman tenho a possibilidade de viajar bastante e conhecer realidades e pessoas muito diferentes e ter contacto com muitas visões e aproximações ao mundo da música, isso é algo que me faz crescer bastante. Por outro lado, toda a experiência e a parte de produção, promoção, etc, dum projecto como o Tigerman me dá conhecimentos úteis para os meus próprios projectos. Aliás, voltando à pergunta anterior muito do que eu estou a fazer este ano é promover um projecto de Dj quase como se fosse uma banda.

Com tanta estrada e kms percorridos, queres destacar dois ou três momentos, ou até pessoas, que te marcaram, seja para o bom ou para o mau? 

Além das pessoas que já referi, há mais uma lista interminável de pessoas que me têm ajudado e marcado muito, desde amigos próximos, a programadores ou pessoas que apostaram em mim, ou outros amigos djs. Um dos momentos mais importantes terá sido quando o Jon Spencer me convidou para fazer a 1ª parte dos Blues Explosion no Hardclub no Porto, ao que se seguiu o convite para os acompanhar na sua tour em Itália. Outro foi quando fiz uma tour de 6 datas em Oslo (graças a um amigo que vive lá). Numa cidade com um público e uma sociedade que não conhecia, dizerem-me no final duma das noites, foste incrível, nós nunca vimos este bar assim cheio a dançar, é impagável. Nalgumas festas que tenho criado em Lisboa, o Kaleidoscope, o Chills & Fever e o Diabo no Corpo às vezes sinto uma felicidade extrema por algo que eu criei e idealizei estar a fazer uma multidão feliz.

Que palco te falta pisar que ainda não tenhas pisado? 

Acho que muitos… Gostava que, em geral, o ser dj de rock fosse mais reconhecido e fosse uma opção para quem programa grandes eventos. Há muitos bons djs de rock em Portugal e muita gente a gostar de rock. Gostava também de voltar a sair de Portugal e pisar os palcos de algumas festas e festivais no estrangeiro, mas é algo que também estou a preparar e a programar para o futuro.

Fotografia Pedro Veludo

Facebook

https://www.facebook.com/djaboynamedsue/

Datas

13 Julho/ Festival de Curtas Metragens de Vila do Conde

15 Julho/ Diabo no Corpo, Musicbox, Lisboa

23 Julho/ Dunas Bar, Vale de Cambra

28 Julho/ Festival Mêda+, Mêda

29 Julho/ Rodellus Music Fest, Braga

30 Julho/ Xapas Bar, Paredes de Coura

5 Agosto/ Moods Cafe, Lagos

6 Agosto/ Sabotage Club, Lisboa

12 Agosto/ Uncle Joe’s, Esmoriz

13 Agosto/ Jameson Lazy Sessions, Porto

13 Agosto/ Convento do Carmo, Braga

3 Setembro/ Gliding Barnacles, Figueira da Foz

7-10 Setembro/ Reverence Valada Festival, Valada

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[Playlist Especial 7 Anos Blog BranMorrighan] 1 a 31 de Dezembro – As Escolhas de Tiago André (DJ A Boy Named Sue) https://branmorrighan.com/2015/12/playlist-especial-7-anos-blog.html https://branmorrighan.com/2015/12/playlist-especial-7-anos-blog.html#respond Tue, 01 Dec 2015 11:28:00 +0000 Fotografia por Só Sofia

Este 1 de Dezembro traz com ele não só uma nova playlist, como também é o início de um mês muito especial – o mês do 7º aniversário do BranMorrighan. Como já tem sido hábito nos últimos anos, gosto que este marco de aniversário acabe por ser caracterizado por momentos únicos e que abranja pessoas que considero especiais. Daí a opção de fazer a playlist durante o mês de aniversário inteiro e por uma pessoa que, provavelmente, só conheci por causa do blogue e por quem tenho uma grande estima. Chama-se Tiago André, mas provavelmente reconhecerão mais facilmente o nome DJ A Boy Named Sue. Não há ninguém como ele a passar música, garanto-vos. E isto independentemente do vosso “género” musical – aposto que vão acabar a dançar de qualquer maneira, com a vantagem de a qualidade musical ser muito superior à que provavelmente poderão estar habituados. O seu gosto eclético acaba por ser um dos seus pontos fortes e nesta playlist ele mostra isso mesmo. Deixo-vos com a página de Facebook dele onde poderão ir sabendo por onde é que passa e ainda seguir o seu Cocktail Mariachi, programa da Rádio Universidade Coimbra.

Facebook: https://www.facebook.com/djaboynamedsue/

Para mim é bastante complexo tentar fazer uma playlist, uma vez que os meus gostos abrangem demasiados géneros musicais, das mais diversas origens e épocas, e por isso é fácil perder-me.. Tentei focar-me nas bandas ou músicas que me têm chamado mais a atenção nos últimos tempos, pontuadas por alguns clássicos no meio. Talvez devido ao facto de ser Dj, imaginei esta playlist como uma espécie de mini dj set, em que faço uma viagem gradual pelos mais variados ambientes.

Terry Callier – Spin, Spin, Spin

Faz parte de um álbum fabuloso de que gosto muito: ‘’The New Folk Sound of Terry Callier’’ de 1968. Escolhi-a porque acho que cria uma espécie de atmosfera envolvente de ponto de partida para esta viagem musical.

Arthur Lee & Love – Five String Serenade

Foi das primeiras músicas de que me lembrei para esta lista. Não sei bem porquê, talvez porque seja uma música claramente de Inverno e aconchegante. A maior parte das pessoas deverá conhecê-la pela versão de Mazzy Star. É uma obra prima de Arthur Lee na sua ‘’reencarnação’’ nos anos 90, muito após o seu período de ouro nos anos 60 com os Love.

Dave Rawlings Machine – The Weekend

Li sobre este disco em várias revistas e fiquei curioso, depois de o ouvir percebi o porquê de tanto alarido. ‘’Nashville Obsolete’’ é um dos melhores discos de Folk / Country / Americana que ouvi nos últimos anos, delicioso do início ao fim.

Sun Blossoms – Summertime

Descobri Sun Blossoms num concerto na Popular Alvalade em que faziam a primeira parte dos Black Jews (agora Mighty Sands), no fim de semana do Alive. Fiquei completamente rendido, Sun Blossoms é o projeto de Alexandre Fernandes, gravado no quarto, tem uma uma autenticidade e genialidade musical muito fora do vulgar.

Bonifrate – Paralaxe

Quando os Boogarins partilharam uma música de Bonifrate, fiquei curioso por causa do nome. O meu pai fundou, há mais de 30 anos, uma Cooperativa de Teatro com o nome Bonifrates (que significa bons irmãos). Na mesma noite ouvi todos os discos que estavam disponíveis na internet. Uma espécie de pop com um toque psicadélico e com letras muito boas.

The Dolly Rocker Movement – Your Side Of Town

Uma das bandas de que mais gosto da renascida psicadelia, original da Austália, e talvez por isso não muito conhecida por aqui. O nome Dolly Rocker será uma homenagem a uma música de Syd Barret dos Pink Floyd. Esta música tem daquelas melodias que se entranham e fixam no subconsciente duma pessoa, já dei por mim a passar dias a trautear esta música sem saber porquê.

Allah-Las – Recurring

Allah-Las é daquelas bandas que é amor à primeira audição. Foi assim comigo e acredito que tenha sido assim com muita gente. Esta música faz parte do segundo disco ‘’Worship The Sun’’ e resume bem a sonoridade deles.

Boogarins – Benzin

Quando comprei o primeiro disco dos Boogarins fiquei logo viciado, ouvi o lado A, depois o B, depois o B outra vez, depois o A… Na ressaca do recente concerto no Musicbox fui ouvir o segundo disco e fiquei com esta música na cabeça. Doce.

The Limiñanas – My Black Sabbath

Das minhas bandas preferidas dos últimos tempos. São o projecto dum casal francês, que mistura perfeitamente as mais variadas influências: chanson française, psicadelia, bandas sonoras italianas, rock, etc… Este tema faz parte do seu terceiro disco ‘’Costa Blanca’’.

Ananda Shankar – Jumpin’ Jack Flash

Uma das músicas que mais gosto de passar nos meus dj sets. Uma versão de um original dos Rolling Stones conseguida com o uso de cítara e sintetizadores Moog, gravada em 1970. Ananda era sobrinho de Ravi Shankar. Esta sua frase pode resumir a sua música: ‘’I have had a dream to try to combine Western and Indian music into a new form, a music which has no particular name but is melodious and touching, and which combines the most modern electronic devices with the old traditional instrument, the sitar’’.

Jacco Gardner – Before The Dawn

Faz parte do mais recente registo de Jacco Garner, um dos nomes mais interessantes na já referida vaga de nova música psicadélica. Uma música que se desdobra em melodias e camadas sonoras e nos envolve hipnóticamente em 8 minutos que parecem passar num instante.

James Leg – A Forest

Sou um grande fã dos Cure e ‘’A Forest’’ é a minha música preferida deles. Esta é uma versão incrível por James Leg (John Wesley Myers, ex Black Diamond Heavies), um homem que encarna genuínamente o espírito do Rock’n’Roll e que se destaca pelo seu teclado Fender Rhodes que faz soar e suar como uma guitarra.

Dead Weather – Let Me Through

A minha música preferida do último disco dos Dead Weather, banda de ‘’all stars’’ que creio dispensar qualquer apresentação. Uma música que traduz uma combinação poderosa e perfeita de rock no século XXI.

Thee Oh Sees – Web

A primeira música do seu último disco ‘’Mutilator Defeated at Last’’. Depois de uma já longa carreira, John Dwyer consegue aqui um dos melhores discos de 2015.

Motorhead – Sympathy For The Devil

Sou um grande fã de Rolling Stones e esta trata-se de uma música muito difícil de igualar, mas é uma versão mesmo muito boa. A transformação da base original de samba numa bateria quase tribal, a ‘’roupagem’’ pesada e a voz rouca do Lemmy levam a música para uma outra dimensão.

Wall Of Voodoo – Ring Of Fire

Das minhas músicas e versões preferidas de sempre. Escrita por June Carter, originalmente editada pela irmã Anita Carter, foi popularizada por Johnny Cash numa versão com trompetes e aqui completamente desconstruída pelos Wall Of Voodoo. Banda americana de Stan Ridgeway, que misturava new wave, sintetizadores, western spaghetti e bandas sonoras, mais conhecida pelo seu hit ‘’Mexican Radio’’, consegue aqui um som muito à frente do seu tempo. A segunda parte da música inclui no solo de guitarra uma versão do tema do filme ‘’Our Man Flint’’ de 1966

The Brian Jonestown Massacre feat. Soko – Philadelphie Story

Para terminar escolhi uma música com um toque quase épico, por Anton Newcombe, o génio por detrás do projecto Brian Jonestown Massacre, incluída no seu último disco ‘’Musique de Film Imaginé’’. Trata-.se mais uma vez de uma versão, aqui de um original de 1968 de William Sheller, sob o nome de Popera Music, que Anton revisita perfeitamente com a participação da cantora francesa Soko.

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