Whales – Bran Morrighan https://branmorrighan.com Literatura, Leitura, Música e Quotidiano Mon, 28 Dec 2020 05:43:27 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.2 https://branmorrighan.com/wp-content/uploads/2020/12/cropped-Preto-32x32.png Whales – Bran Morrighan https://branmorrighan.com 32 32 BranMorrighan comemora 10 Anos no Maus Hábitos com ALGUMACENA, Galo Cant’Às Duas e Whales (c/ First Breath After Coma) https://branmorrighan.com/2019/01/branmorrighan-comemora-10-anos-no-maus.html https://branmorrighan.com/2019/01/branmorrighan-comemora-10-anos-no-maus.html#respond Sun, 27 Jan 2019 18:52:00 +0000 Cartaz por Katharina Leppert 

Depois de uma festa vibrante e cheia de ecos bonitos em Lisboa, as comemorações dos 10 anos blogue BranMorrighan chegam ao Porto já daqui a uma semana, dia 1 de Fevereiro, ao icónico Maus Hábitos. À semelhança do que aconteceu em Lisboa, o cartaz do Porto revela um espectro eclético de sonoridades, reflectindo assim a riqueza sonora da música portuguesa. 

Fotografia Vera Marmelo

ALGUMACENA


Ricardo Martins: baterista lisboeta que não só é conhecido pelo seu trabalho a solo, mas também por tocar com inúmeras bandas, entre as quais Pop Dell’Arte, Bruxas/Cobras, Jibóia e Papaya. 

Alex D’Alva Teixeira: oriundo da margem sul do Tejo, é conhecido por fazer parte dos D’Alva, duo pop-alternativo.

Sempre que os dois se cruzavam em concertos, falavam na possibilidade de fazer “alguma cena” juntos. Demorou, mas finalmente aconteceu. Alex e Ricardo marcaram encontro num espaço de total liberdade criativa, onde exploram territórios sónicos diversos, guiados pelas infindáveis coordenadas do universo do rock e de todas as suas permutações — sempre com a mente aberta a influências de outros géneros musicais. No passado mês de Novembro deram um memorável concerto de estreia no festival Barreiro Rocks. Não se espera menos para o concerto portuense!

Fotografia Rafael Frias

GALO CANT’ÀS DUAS

Galo Cant’Às Duas nasceu de um encontro de artistas em meio rural. Fazendo ambos parte desse encontro de artistas, Hugo Cardoso e Gonçalo Alegre decidiram avançar para uma jam/concerto em duo onde a bateria, percussões e contrabaixo foram os instrumentos escolhidos para explorarem sons e texturas sem qualquer preconceito. Depois do lançamento do seu primeiro trabalho discográfico, Galo Cant’Às Duas naturalmente faz aquilo que lhe dá vida, os concertos. Os concertos do duo são um expulsar de energia rítmica e harmónica, viajando pelas texturas tanto desejadas desde o início do projeto. Em Agosto de 2018, Galo Cant’Às Duas procura o desconforto e grava Cabo da Boa Esperança em Viseu, no Carmo’81 com a Produção e Mixagem de Nuxo Espinheira e Masterização de Andy Vandette. A introdução da palavra neste novo trabalho é tida como um virar de página, já anteriormente explorado pelo duo no tema “Partícula”. Galo Cant’Às Duas procura neste novo trabalho, o beat, estruturas, harmonias e melodias que se transformam a cada tema do disco Cabo da Boa Esperança. Dia 1 de Fevereiro apresentam-no ao vivo, pela primeira vez, no Maus Hábitos.

Fotografia Hugo Domingues

WHALES, com convidados especiais dos First Breath After Coma

Os Whales são Pedro Carvalho, Roberto Oliveira e Vasco Silva. Vencedores do festival termómetro em 2015 e com participação no disco de novos talentos fnac em 2016. Já passaram por palcos como o Musicbox Lisboa, Maus Hábitos, NOS Alive, Indie Music Fest, Festival Bons Sons e recentemente o festival Basqueiral. Estrearam-se com o single Big Pulse Waves produzido no HAUS e com vídeo do Rui Gaspar (Casota Collective). Lançaram o primeiro álbum em março de 2018, do qual saíram singles: “How Long”, “Ghost”, “Twerp” e mais recentemente “Beyoncé, I Love You”. O single “Ghost” contou com uma nomeação para a categoria lowbudget da Berlin Music Video Awards. Em 2018 deram quase 60 concertos por toda a Europa, incluindo Festival Showcases como o “MaMa Festival” em Paris e o “Arezzo Wave” em Itália. Já em 2019 marcaram presença no Eurosonic Noorderslaag, um dos maiores festivais de conferência da Europa. Ao Maus Hábitos, no dia 1 de Fevereiro, levam consigo elementos dos First Breath After Coma para uma actuação muito especial.

Evento Facebookhttps://www.facebook.com/events/2015726308727101/

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[DESTAQUE] Whales confirmados no Eurosonic 2019 https://branmorrighan.com/2018/11/destaque-whales-confirmados-no.html https://branmorrighan.com/2018/11/destaque-whales-confirmados-no.html#respond Tue, 13 Nov 2018 15:35:00 +0000

2018 com cinquenta e oito concertos em sete países.

Há anos memoráveis e, para os Whales, 2018 tem sido um deles. Não só lançaram o seu disco de estreia como correram Portugal e Europa durante a digressão de apresentação. Destacam-se as presenças nos festivais MaMA, em França, Sudwave, em Itália e Arteficial, em Espanha.

Mas marcos não ficaram por aqui. O vídeo do single “Ghost” foi finalista nos Berlin Music Awards e o trio acaba de ser anunciado para a edição de 2019 do Eurosonic, a decorrer entre 16 e 19 de Janeiro em Groningen, na Holanda.

Depois de, em 2017, terem actuado os First Breath After Coma e de, em 2018, ter actuado Surma, esta é a terceira edição consecutiva em que o maior showcase festival europeu selecciona um artista da leiriense Omnichord Records.

Mais sobre os Whales: http://www.branmorrighan.com/search/label/Whales

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[Queres é (a) Letra!] Whales – Beyoncé, I Love You https://branmorrighan.com/2018/09/queres-e-letra-whales-beyonce-i-love-you.html https://branmorrighan.com/2018/09/queres-e-letra-whales-beyonce-i-love-you.html#respond Mon, 03 Sep 2018 09:30:00 +0000

Se há disco que penso que tem sido subvalorizado em 2018 é o dos Whales. E não, não é por trabalhar com eles, por gostar deles infinitamente como pessoas e como músicos, mas porque parece-me inegável que este disco de estreia mostra um potencial sem limites. Não é um disco uniforme, muito menos convencional, mas é antes um caminho que nos leva por diferentes paisagens e emoções. Tanto nos arrepia como nos coloca num êxtase total. E precisamente por isso, o caminho é arrebatador. Recentemente lançaram mais um single, Beyoncé, I Love You, que conta com vídeo de Rui Gaspar (da Casota Collective e dos First Breath After Coma). 

O tema em si é um contraste, quase chocante, com o resto do disco. O título tem a sua piada, mas é apenas mergulhando profundamente na sua sonoridade que sentimos como as suas vibrações chegam às nossas extremidades. Oscilamos entre uma contemplação profunda, um desejo de algo que talvez não tenhamos, a luxúria do que poderíamos ainda ter. É belo e intenso. Pelo menos é isto que eu sinto e penso sobre o tema. Deixo para vocês a vossa própria interpretação. É isso que a música tem de belo, tocar cada um à sua maneira. Fiquei com as informações oficiais, vídeo e letra.

Depois de lançarem o seu disco de estreia em Março, gravado e produzido pela Casota Collective, e de um Euro Sprint, com os Fugly, em que atravessaram sete países num mês com mais de vinte concertos, os Whales revelam agora um vídeo para o viciante “Beyoncé, I Love You”.


No no meio de tantos ritmos e de tantas explorações no processo de composição e gravação do disco homónimo, este “Beyoncé, I Love You” foi um bálsamo de paz e sensualidade. O tema sempre lhes transmitiu uma ideia de que era possível explorar o ritmo a aumentar a pulsação sem subir as bpm’s.


Daí surgiu a imagem para o vídeo: “A ideia de sensualidade traduzida num corpo em movimentos sentidos e suaves sempre pronto a despertar emoções a cada gesto”, refere a banda.


Sob a câmara de Rui Gaspar, procurou-se explorar no movimento, na distância e na dança de Nair Francisco, o resultado dessa equação entre amor e sensualidade, entre paixão platónica e carnal.


“Beyoncé, I Love You”, dos Whales é uma declaração sentida, uma homenagem ao acto de amar em si mesmo.



Old, bored and old,

I’m feeling tired,

I’m feeling tired of all.

Hold, keep me on hold,

I can’t denie,

I can’t denie my word.


Kill the time, take a chance to fall,

Wallow,

Dive in, wallow

Blur your mind, lose the sense of all,

Swallow,

Blind your sight, follow.


Gold, shiny and cold,

Keep you nearby,

Keep you nearby, too close.


Toll, make me feel bold,

Chances getting high,

Chances getting high, downfall


Kill the time, take a chance to fall,

Wallow,

Dive in, wallow

Blur your mind, lose the sense of all,

Swallow,

Blind your sight, follow.

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[Diário de Bordo] Prestes a voar para Helsínquia! https://branmorrighan.com/2018/05/diario-de-bordo-prestes-voar-para.html https://branmorrighan.com/2018/05/diario-de-bordo-prestes-voar-para.html#respond Sun, 13 May 2018 20:22:00 +0000

Vou falar de mim, mas o meu cão é um amor e a foto ilustrativa do post fica a dele. Derreto-me com aqueles olhos meiguinhos e é a primeira vez que me vou afastar dele por uns dias! Vai correr tudo bem 🙂 

Ora bem, este Diário de Bordo é uma espécie de desculpa e, ao mesmo tempo, um apontamento pessoal do que quero ainda partilhar convosco ao longo desta semana. Começo com uma excelente notícia: tive mais um artigo científico aceite em journal, mais propriamente no Journal of Computational Biology, o que é excelente para o meu doutoramento! Outra boa notícia é que na próxima semana estou de regresso à Finlândia, Helsínquia. Vou participar no 4th Workshop on Data Structures in Bioinformatics, apresentando o trabalho Link Significance in Phylogenetic Analysis. Estou muito entusiasmada por voltar a viajar. Percorrer outros pedaços de mundo tem sido uma experiência incrível, principalmente no que toca a filtrar ao que é que se dá (ou não) valor, para além de que interagir com outros tipos de cultura nos torna mais humildes. 

Em termos de leituras terminei recentemente Caraval, de Stephanie Garber. Estou um pouco indecisa sobre o que ler a seguir, mas tenho ainda o Quando Tu Voltaste, de Maria Realf, para terminar. Já o leram? Está também na lista dos próximos a ler o Sorrisos Quebrados, de Sofia Silva, A Glória e Seu Cortejo de Horrores, de Fernanda Torres, entre tantos outros! A ver quais é que me acompanharão até ao norte da Europa 🙂 

Partilhando convosco também um pouco mais da minha experiência com o Yoga, tenho a dizer que tem sido libertador. A minha incursão ao universo do exercício físico tem sido a tentar equilibrar dias em que faço praticamente só cárdio (principalmente elíptica), outros dois em que faço Yoga (com dois professores de estilos diferentes, um mais físico e outro mais espiritual), estou a pensar introduzir o Pilates (fiz uma ver e acho que é mesmo muito útil para a postura), quando posso treino com o David Dias (uma vez por semana ou de duas em duas semanas) e ainda, de quando em vez, faço Spinning ou RPM. Como o meu objectivo não é perder peso, mas apenas manter-me saudável e, fazendo as coisas minimamente com rotina, ficar mais tonificada, a verdade é que já começo a sentir melhorias nas dores de costas e também a sentir uma maior solidez muscular. É preciso paciência, é um processo que demora semanas (eu não tomo complementos para aumentar ou o que for), mas na minha opinião vale a pena.

Ainda esta semana tenho para partilhar convosco o que foi o lindíssimo concerto de Filho da Mãe no Teatro Maria Matos. Apesar de já ter passado quase uma semana (não me tenho mesmo conseguido sentar e escrever algo com estrutura), é um texto que tem de acontecer. Na Sexta-feira também tive a oportunidade de assistir ao vivo a apresentação de Umbra, o novo disco dos Indignu. São sempre colossais ao vivo. 

E para já é tudo que tenho ainda um milhão de coisas para fazer 🙂 Uma última dica! Se apanharem os Whales em alguma das FNAC espalhadas pelo país, aproveitem! Eles estão com um set acústico lindíssimo que em concerto normal não acontece. Beijos e até já! 

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[Queres é (a) Letra!] Twerp é o novo single dos Whales https://branmorrighan.com/2018/04/queres-e-letra-twerp-e-o-novo-single.html https://branmorrighan.com/2018/04/queres-e-letra-twerp-e-o-novo-single.html#respond Tue, 24 Apr 2018 17:53:00 +0000

O disco de estreia dos Whales foi uma pedrada no charco na música portuguesa. Ao vivo crescem a olhos vistos e iniciaram recentemente a tour nacional. Ontem estreou internacionalmente o mais recente single/vídeo, Twerp. É um dos temas mais ecléticos do disco e que expressa bem a reviravolta sonora de que a banda tem usufruído. O encadeamento das canções torna-se rapidamente viciante. Em relação ao vídeo, nas palavras da Casota Collective, produtora do mesmo: A ideia foi de acorrentar uma pessoa a um poste num cenário desértico, rodeado por 12 figuras humanas em chamas. Queríamos criar algo visualmente belo, contrastado pelo ambiente cruel e obscuro.

Fiquem com o vídeo e letra 🙂 



Walk in face is callow,

It seems you don’t know lie.

Blend in, you’re a fella,

A sound makes you high.

Watch the wall with fair glow,

Until your brain falls dry.

Echoes from the cellar,

Turn answers into whys .


We are waiting (x4)


Words are old and shallow,

Deceive with empty pride.

Thoughts are small and narrow,

You’re sure someone will buy.

Eyes you ask to borrow,

Blind you in the daylight.

Echoes from the cellar,

Turn answers into whys.


Take your trophy crown.

We are waiting now.


We are waiting (x4)

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[DESTAQUE] Whales em tour nacional apresentam o disco de estreia ao vivo https://branmorrighan.com/2018/04/destaque-whales-em-tour-nacional.html https://branmorrighan.com/2018/04/destaque-whales-em-tour-nacional.html#respond Fri, 20 Apr 2018 11:57:00 +0000

Os Whales iniciam hoje a primeira parte da digressão nacional de apresentação do seu disco de estreia, que é também hoje lançado em formato vinil. Na próxima semana estreiam o video para o novo single – “Twerp”.

Depois de três semanas em digressão conjunta com os Fugly, que passou por sete países da Europa e que acabou no Festival MIL, o trio arranca hoje com uma série de datas nacionais que em dois meses, entre concertos e showcases, atravessa o país do Algarve a Ponte de Lima em vinte datas até ao meio de Junho. 

Na próxima semana estreiam o novo vídeo, produzido pela Casota Collective, para o single “Twerp”, continuando assim uma ligação artística que já lhes valeu uma nomeação, como vídeo de “Ghost”, para os Berlin Music Video Awards.

Mais sobre os Whales: http://www.branmorrighan.com/search/label/Whales

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[Diário de Bordo EuroSprint Tour ’18 – Fugly + Whales] Vírus https://branmorrighan.com/2018/03/diario-de-bordo-eurosprint-tour-18_24.html https://branmorrighan.com/2018/03/diario-de-bordo-eurosprint-tour-18_24.html#respond Sat, 24 Mar 2018 20:19:00 +0000

Acordei às 10 da manhã ainda todo rebentado da garganta, estava completamente afónico, mal conseguia proferir uma palavra. Aos poucos todos se levantaram e, entretanto, descobrimos que o Cirrose não tinha ido trabalhar, decidiu tirar folga e queria aproveitar para me levar ao médico para ver o que afinal tinha. Não podia continuar a tour se não conseguisse cantar e por isso tínhamos de resolver o problema o mais cedo possível. Já tinha cancelado o concerto do dia anterior na perspectiva de melhorar no dia seguinte e não podíamos dar seguimento a essa maré de azar.

A boa notícia é que não era nada de grave, um vírus que apanhei por algum motivo e que dentro de uns dias já ficaria melhor. A má notícia é que muito provavelmente contagiei toda a malta que está na tour comigo. Bela merda. 

O truque é descansar, segundo a médica, dormir o máximo de horas possível, sem falar muito, sem fumar, sem beber álcool. Que treta. Fui à Holanda e não pude fumar um “joint” e fui à Bélgica e não bebi uma cerveja que fosse… Que mal aproveitado. O que vale é que na Polónia a Vodka é barata e até lá já devo estar bom. Ainda por cima a Vodka que eles lá têm é de “matar bicho”.

O resto do dia foi mais relaxado, ficamos a trocar impressões sobre música e festivais com o Cirrose, a mostrar alguma música que conhecíamos e ele a nós.  Ainda tivemos uma sessão de Netflix e depois fomos todos dormir. 

Toca a ir para a Germânia. Tudo a pé de manhã cedinho. Nem 8 da manhã eram e já estávamos a caminho de Chemnitz, terra que teve o nome de Karl Marx Stadt durante a divisão da Alemanha pós-segunda guerra mundial, a poucos quilómetros da cidade de Leipzig. Eu estava a sentir-me melhor, mas sabia que ainda não estava a 100% para o concerto da noite. Tivemos que fazer algumas alterações à setlist de modo a tirar todas as músicas que estou a esforçar demasiado a voz. E mesmo assim vi-me grego para cantar direito. A voz falhava-me como se de um puto de 13 anos com a voz em transformação se tratasse.

Foi uma noite muito porreira. Para além do dono do bar ser um gajo mesmo simpático e muitas canecas de cerveja alemã nos serviu (das quais eu não bebi devido à medicação), a casa estava cheia, um calor de morte, e alguns portugueses a ver o concerto. Os Whales puseram o pessoal a abanar o capacete, fizeram o aquecimento e depois quando tocámos, já estavam uns alemães em tronco nu a rebolar no chão de entusiasmo. Foi o que valeu, porque eu não consegui cantar em muitos dos momentos, mas ao menos o pessoal estava a fazer festa na mesma. Ainda me vieram chamar Dave Grohl no final do concerto, que é sempre um bom elogio.

O Simões entretanto, começou a demonstrar sinais de estar a ceder ao vírus que eu espalhei por toda a gente. Fui levá-lo à cama e ele espetou um brufen na goela e foi dormir. Vamos lá ver se amanhã não acorda toda a gente doente.

Jimmy (Pedro Feio)

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[Diário de Bordo EuroSprint Tour ’18 – Fugly + Whales] Dia 8 https://branmorrighan.com/2018/03/diario-de-bordo-eurosprint-tour-18_21.html https://branmorrighan.com/2018/03/diario-de-bordo-eurosprint-tour-18_21.html#respond Wed, 21 Mar 2018 16:04:00 +0000

A noite foi passada no apartamento de um casal simpático amigo do André Simões. O apartamento era relativamente pequeno, mas bastante acolhedor. Foi um desafio meter tanta gente a dormir lá, tivemos montar um puzzle para conseguir deitar os oito meninos bonitos, mas no fim a missão foi cumprida e todos descansaram.

Após acordar fomos presenteados com sopinha caseira., comprada num talho português onde aqueles que tenham saudades do nosso Portugal podem matar essas saudades com oferta de bastantes produtos nacionais, vinho, enchidos e muito mais. Com o stock de vitaminas reposto partimos em direcção a Eindhoven. A viagem foi curta e suave. 

Chegámos, descarregámos o material, fizemos o soundcheck e estávamos prontos para partir tudo! O espaço, Stroomhuis, um edifício restaurado onde existe uma comunidade bastante activa no mundo das artes, tinha uma decoração arrojada e alternativa, mas muito bem conseguida. Havia um quarto com camas para todos, o que é óptimo, chuveiros com água quente, perfeito, e uma sala quentinha onde jantámos e passámos a maior parte do tempo.

Após um jantar delicioso feito pelo chef Frans subimos ao palco e fizemos o que cá viemos fazer – partir tudo! O público entrou a pouco e pouco no espírito e no fim foi uma boa festa com direito a moche e tudo.

Os concertos acabaram e fomos todos para a sala praticar o inglês e beber copos com o pessoal da comunidade do espaço. Uma noite deveras bem passada com o lavar os dentes, xixi e cama para repor baterias para mais um dia de estrada nesta incrível Europa. 

Pedro Carvalho

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[Diário de Bordo EuroSprint Tour ’18 – Fugly + Whales] Dia 6 https://branmorrighan.com/2018/03/diario-de-bordo-eurosprint-tour-18_20.html https://branmorrighan.com/2018/03/diario-de-bordo-eurosprint-tour-18_20.html#respond Tue, 20 Mar 2018 09:03:00 +0000

Para nós, Whales, a tour começou há pouco tempo e por isso a energia ainda tem alguma carga. Ainda assim, pudemos descansar e visitar um pouco a cidade neste day off em Limoges.

Limoges é uma cidade pacata do centro-sul de França (fica a 150km do oceano Atlântico) e pudemos verificar isso com um passeio que fizemos quando acordámos, após uma noite bastante agradável e duradoura. 

Quem nos guiou foi a malta do spot onde tocámos e que nos deu casa. Aproveito para agradecer a esta malta, foram uns porreiros e receberam-nos tão bem.

Entre passeios à beira do rio Vienne, cerveja artesanal num pub entre as ruas típicas de Limoges e um belo de um hambúrguer no final do dia, acabámos por ir todos para casa descansar para no dia a seguir nos levantarmos cedo para seguir viagem. 

Au revoir Limoges!!

Vasco Silva

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[Diário de Bordo EuroSprint Tour ’18 – Fugly + Whales] Dia 5 https://branmorrighan.com/2018/03/diario-de-bordo-eurosprint-tour-18_55.html https://branmorrighan.com/2018/03/diario-de-bordo-eurosprint-tour-18_55.html#respond Sun, 18 Mar 2018 20:05:00 +0000

Acordámos sobressaltados, eram 9h da manhã, pelo Morgan, que nos fez uma visita guiada pela baixa de Toulouse, onde tivemos o prazer de parar numa típica esplanada francesa rodeada de pessoas a beberem o seu café matinal e a lerem os seus livros. Após pedir um jus d’orange sentimo-nos revitalizados para uma viagem de 3h até Limoges, uma cidade humilde e com pessoas que vivem o seu quotidiano de forma pacata e sem preocupações. 

Com a chegada ao Zic zinc, bar onde íamos ter o concerto, fomos recebidos com simpatia pelos proprietários que nos deram um cartão de boas vindas com comida e muita cerveja à mistura. Com o anoitecer começámos a montar o backline para aquele concerto que considerei muito energético por parte das duas bandas. De seguida, arrumámos o material na carrinha e iniciámos uma noite com muita diversão até às 6 da manha. E depois…. (gostava de relatar o resto mas não me lembro).

Roberto Oliveira

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