À Luz da Meia-Noite (Predadores da Noite #13)
Sherrilyn Kenyon
Editora: Saída de Emergência
Chancela: Chá das Cinco
Sinopse: Uma celebridade generosa que tudo oferecia e nada pedia em troca… até ser enganado pelos que o rodeavam. Agora Aidan nada quer do mundo ou sequer fazer parte dele.
Quando uma estranha mulher aparece à sua porta, Aidan sabe que já a viu antes… nos seus sonhos.
Uma deusa nascida no Olimpo, Leta nada sabe do mundo dos humanos. Mas um inimigo implacável expulsou-a do mundo dos sonhos e para os braços do único homem capaz de a ajudar: Aidan. Os poderes imortais da deusa derivam de emoções humanas, e a raiva de Aidan é todo o combustível que precisa para se defender…
Uma fria noite de inverno irá mudar as suas vidas para sempre…
Aprisionados durante uma tempestade de inverno brutal, Aidan e Leta terão que conquistar a única coisa que os poderá salvar a ambos – ou destruí-los – a confiança. Conseguirão triunfar sobre todos os obstáculos?
Opinião: Sherrilyn Kenyon há muito que se afirmou como uma das minhas autoras preferidas do romance sensual paranormal e confesso que já tinha umas saudades imensas de voltar ao mundo dos Predadores da Noite. À Luz da Meia-Noite é uma viagem ao mundo dos Predadores dos Sonhos, com uma história muito doce, simples, mas que aquece o coração de qualquer leitora romântica.
Aidan é um homem que pode ter tudo o que quiser, mas que abdica de bom grado de toda a sua riqueza pelo bem-estar daqueles que ama. Ou abdicava, até ser brutalmente traído vezes sem conta por aqueles que menos esperava, principalmente pelo seu irmão. De uma inveja louca e irracional, o irmão de Aiden arranja maneira de conjurar o deus da Dor para matá-lo. Quando Dolor acorda, também Leta, uma deusa condenada a não sentir emoções, desperta para um mundo totalmente diferente daquele que deixou antes de se induzir em estase.
Aidan e Leta vão tornar-se aliados imprevistos, mas cujo envolvimento vai evoluindo de forma calorosa, numa rendição lenta e curativa de ambas as almas. Aos poucos, Leta apercebe-se que as emoções que sente não são apenas resquícios das de Aidan, mas sim de si mesma, confrontando-a com sentimentos que julgava não mais poder sentir. Também Aidan, convicto de que nunca mais poderá confiar nem amar alguém, vê a sua determinação e barreiras a serem desmoronadas.
O enredo é bastante simples, as personagens cativantes e o tom trágico com que a narrativa é pontuada prende-nos à leitura ansiando pelo final feliz. O livro traz ainda uns contos de Natal em que revisitamos umas quantas personagens que nos são queridas e que nos despertam a curiosidade para os próximos volumes da série. Escusado será dizer que é claro que gostei, mas eu sou suspeita! 🙂