[DESTAQUE] azul-revolto lança Ouija (EP), pela ZigurArtists

azul-revolto

Ouija

Genre: Electronica, post-dubstep, trip hop, soul,

R&D

Edition: Digital

Artwork: David Bastos

Há já algum tempo que aprendemos a lidar com a espera. Já não nos incomoda esperar, porque o prazer que temos ao carregar play a cada nova edição é sempre mais forte que a ânsia da espera. E esse prazer, como qualquer prazer, vicia.

Há quase um ano que andávamos a namorar azul-revolto e a suas canções capitaneadas por uma voz aveludada, que tanto apontam a uma lânguida dança, como apelam ao calor – seja ele dos corpos ou do coração.

Sem pressa, esperámos que Hugo Barão (compositor), Manuel Guimarães (produtor) e José Silva (masterização) dessem este disco – o penúltimo do ano – como pronto. E desde que esse momento chegou, que ainda não parámos de flutuar neste imenso e confortável oceano de som. E que bem que se tem estado por aqui…

ZigurArtists

Descobri azul-revolto há uns meses, andava eu distraidamente a navegar pela internet. Na altura, ainda só haviam covers no reportório, mas também a promessa de um EP para breve. Já andava eu a conhecer a família ZigurArtists quando soube desta futura ligação e não podia ter achado mais adequada ou bonita. É que, realmente, como diz na PR, fazendo referência ao disco de Mr. Herbert Quain – How I Learned to Stop Worrying and Start Loving the Waiting -, a ideia de esperar por um disco da ZA torna-se menos dolorosa quando temos a certeza que algo de muito bom vem aí.

É o caso de Ouija, primeiro EP de azul-revolto, aprimoradamente construído. É que, por muito que se pense que hoje em dia se pode fazer música electrónica em quaisquer condições, devido à facilidade de se produzir em casa, a verdade é que são poucos aqueles que têm o talento e a mestria de seduzir com a mesma, de conseguir, de forma humilde, superar expectativas e mostrar que este género pode ser não só intenso como belo. Um projecto que sigo com carinho e admiração, pois sei que a dedicação e vontade, tanto de azul-revolto como da família ZA, não têm limites.

Alinhamento:

01. Estuary 04:05

02. Palingenesia 04:00

03. Syncretism 03:43

04. Diaphanous Gaze 04:48

Ficha Técnica:

Composto por Hugo Barão

Produzido e Misturado por Hugo Barão e Manel Guimarães

Conceito por Hugo Barão e Ricardo Jesus

Letras por Ricardo Jesus e Hugo Barão

Artwork por David Bastos

Masterizado por José Silva

Também disponível em: https://archive.org/details/ZA0013

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    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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