Fez um ano que um dos meus melhores amigos morreu e eu não disse nada, nada memorável, pelo menos. Estava em França e, nem de propósito, quando entrei pela única vez numa livraria, o primeiro livro que me apareceu foi “Grief is the thing with feathers”. De uma maneira bem leve, mas ainda assim suficientemente profunda, posso resumir com este pequeno excerto o que fica no fim.
PS: Na verdade, há coisa de um ano, perdi com a diferença de um mês um dos meus melhores amigos de infância e no mês seguinte o meu melhor amigo dos últimos anos. Não foi a primeira vez que perdi alguém, de todo. Mas existe uma diferença entre perder familiares idosos, que sabemos que era inevitável, e perder amigos, que nos acompanham e vivem coisas connosco diariamente, que são da nossa idade ou pouco mais velhos. No início do segundo ano da faculdade tive de enterrar um colega meu que entrou comigo para a faculdade. Dos primeiros amigos que fiz no IST. Há lutos e lutos, e dificilmente haverá um prazo de validade para tal.
Esse pequeno excerto, diz muito. Sei bem como é perder alguém próximo e jovem.
Grande beijinho * <3