À conversa com o escritor Paulo M. Morais, autor da obra Revolução Paraíso |
Mais uma Feira do Livro de Lisboa que passou, mais momentos marcantes que ficaram. Num post anterior relatei como foi o meu primeiro fim-de-semana na feira e neste digo-vos em primeira mão que não há nada melhor nem que me deixe mais orgulhosa do que ver os nossos autores a provocarem filas e filas de gente para autografarem os seus livros.
Um fenómeno que de novidade não tem nada, mas que nos tempos que correm parece desvalorizado. Só neste Sábado e Domingo penso ter visitado mais de uma dezena de autores, ora vejamos: Deana Barroqueiro, Nuno Nepomuceno, Alberto S Santos, Paulo M. Morais, Luís Miguel Rocha, Tânia Ganho, Teresa Lopes Vieira, Filipe Faria, Rafael Loureiro, Luísa Fortes da Cunha, Miguel Almeida e Afonso Cruz. Claro que me cruzei com outros grandes nomes da nossa literatura como o Miguel Esteves Cardoso, Mário Zambujal, entre outros. No entanto, aquele primeiro grupo de pessoas são autores com os quais me sento para conversar, com que tenho realmente uma boa interação e pergunto-me se não será mesmo esse contacto que vale por todo este trabalho que levo a cabo na blogosfera.
Não sei se se recordam, os leitores mais recentes certamente não o recordarão, mas o blog começou com uma missão muito específica – ajudar jovens autores portugueses a ganharem alguma visibilidade. Claro que toda esta máquina acabou por evoluir e por fugir um bocadinho ao meu controlo e agora parece que ganhou vida própria. Cada feira do livro é para mim um evento convívio e de matar saudades com tantas destas pessoas que eu acarinho e que também elas acarinham o blog. Já não são só os jovens autores, mas sim todos aqueles que apoio e me apoiam.
Outra parte interessante, no que diz respeito ao blog e parcerias editoriais, é que muitas vezes conseguímos finalmente associar uma cara a um nome e a amabilidade e simpatia com que tenho sido tratada pelo pequeno grupo de editoras que acolho aqui no blog também é impagável. O meu sincero muito obrigada ao grupo Porto Editora / Bertrand e Editorial Presença.
Em termos de compras, perdi completamente a cabeça. Ao todo penso ter adquirido uns 15 livros, em que 2 ou 3 foram de oferta e em que quase metade foram de autores portugueses. Os restantes foram clássicos (de FC ou outro género literário). Brevemente actualizarei os posts de aquisições.
É com muita nostalgia e saudade já que me despeço então de mais uma edição da Feira do Livro de Lisboa. Espero que tenham gostado tanto como eu e que tenham tido oportunidade de estar com os autores que mais admiram. Eu sei que eu estive 🙂
Ainda não foi desta que te conheci! Oh, fica para a próxima! 😀
Filipa, é verdade! Que coisa. Para a próxima temos mesmo de combinar :b
beijinho*