Estão a ver estas três caras tão contentes? Pois bem, era Quinta-feira já início de noite, já eu tinha apresentado o meu trabalho no Workshop e já tínhamos experimentado a Suompasauna ao belo estilo tradicional finlandês. Só para vos introduzir ali a terceira cara laroca, é o Sérgio, um amigo e ex-colega nossa que já está a viver na Finlândia há cinco anos e que nos mostrou esta maravilha. Na Finlândia a Sauna é uma prática tão comum que algumas casas têm os seus próprios “cubículos” de sauna. A que nós fomos é considerada a sauna “hippie” de Helsínquia. Não é que seja ilegal, mas é certamente alternativa. Recentemente a instalação maior tinha ardido e se reparem na fotografia, aquela pequena casinha de madeira com a chaminé a deitar fumo, foi o local onde fizemos sauna.
Dos 80 graus no interior, saltávamos para o Mar Báltico que estava geladinho geladinho. Foi uma experiência sem dúvida muito diferente, mas também muito enriquecedora. Diferente porque na sauna tradicional a malta está nua. Sim, é uma sauna mista, sim, o pessoal está todo nu, não, ninguém quer saber. Não existem olhares intrusivos, não existem incómodos ou até constrangimentos. Chegámos a estar umas dez pessoas dentro da sauna, a falar e a rir, quase como se estivéssemos num bar a beber cerveja, com a diferença que pingávamos que nem chuva torrencial a cair-nos em cima.
Depois deste maravilhoso relaxamento e mergulho no Báltico fomos a um restaurante com comida tradicional e a outro local com cocktails também tradicionais finlandeses. Da última vez que estive em Helsínquia não tinha tido a oportunidade de explorar tanto, mas desta vez mal o Workshop acabou decidimos aproveitar todo o tempo que ainda nos restava no país.
Tal como vos contei no Diário anterior, na Sexta-feira seguimos para Tallinn, mas Sábado de manhã aproveitei para ir mostrar ao Jorge a ilha de Suomenlinna. Eu já tinha lá estado, mas como o Jorge nunca tinha estado por ali lá fomos nós. Eu com a maior cara de zombie e de cansaço do mundo (na Finlândia é dia até às 23h, às 4h já está sol e o nosso hotel não tinha cortinas bloqueadoras de luz), mas lá consegui que o Jorge mostrasse os dentes a sorrir, coisa à qual ele é bastante resistente. E assim fecho esta aventura cheia de boas memórias.
Fotorgafias do Jorge Oliveira, a não ser quando ele aparece. Essas fui eu :b
Fotografias do telemóvel