Rui Paixão é GODOT, a revelação do novo clown
Sob o mote de opresso liber, Rui Paixão – a revelação do clown em Portugal, selecionado para o Cirque du Soleil – apresenta o seu novo projeto que trilha um percurso de continuidade e sustentação da personagem em desenvolvimento ao longo dos últimos anos. GODOT representa um marco ímpar na história da performance de rua em Portugal, ao apresentar uma proposta artística sustentada e integrada desde a experimentação, passando pela formação e obviamente terminado na apresentação de propostas artísticas para o grande público.
O novo projeto artístico tem por base a personagem, agora batizada, que ao longo dos 2 últimos anos foi a cara de LULLABY, provavelmente o maior fenómeno das últimas décadas na performance contemporânea portuguesa para o espaço público. GODOT nasce, assim de uma reflexão que pretende extrair o imortal do que é transitório e ter a consciência de que estamos aprisionados nas nossas perceções.
GODOT pretende conservar a crença na transcendência enquanto ingrediente importante da nossa humanidade, porque há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia. Há muito mais do que energia dentro dele, o que quer que seja, GODOT é a essência interior que está escondida na raiz do cerne de tudo e que é sempre a mesma. Nunca muda. Mas revela-se num milhão de formas diferentes e vem sempre em ondas.
GODOT prepara uma tour internacional para o ano 2017, com foco no espetáculo LULLABY que surge com novidades cénicas, o workshop ESTADO OMNIUM que promete oportunidades de capacitação e aproximação às técnicas do clown e, obviamente, uma nova criação com estreia prevista para o Verão.
2017 ficará marcado pelo nascimento de GODOT, com o objetivo de estruturar o pensamento e expor novas possibilidades para o clown contemporâneo, alicerçando a investigação na criação artística para o espaço público. Assim, a nova criação SAMSARA surge com um registo inovador, altivo e inquieto, numa proximidade absurda a uma figura que poderia ser um Deus.
RUI PAIXÃO
Nasceu a 6 de Outubro de 1995. Formou-se em teatro na Academia Contemporânea do Espetáculo na cidade do Porto terminando o curso no ano de 2014. Iniciou o seu percurso profissional com a companhia de Novo Circo Radar 360°.
Rui Paixão desenvolveu trabalho ligado à investigação e exploração do Clown Contemporâneo, do Teatro Físico e das Artes de Rua. Aos 20 anos de idade fundou a companhia Cão à Chuva que, no seu ano de estreia, foi considerada pelo Imaginarius a revelação das artes de rua em Portugal, venceu o prémio OFF CIRCADA UNIA em Sevilha como artista emergente no circo contemporâneo e participou no Fringe Festival de Edimburgo.
Em 2016 levou a primeira criação da companhia a países como Espanha, França, Alemanha e Holanda fortalecendo a pertinência do seu foco de trabalho e criou POZZO – o porco que dança, Vincent e A Velha.