Entrevistas – Bran Morrighan https://branmorrighan.com Literatura, Leitura, Música e Quotidiano Sat, 26 Mar 2022 14:46:59 +0000 pt-PT hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.8.3 https://branmorrighan.com/wp-content/uploads/2020/12/cropped-Preto-32x32.png Entrevistas – Bran Morrighan https://branmorrighan.com 32 32 The Intersection of Art and Science with Sofia Teixeira | Nonconventional Show [EP 4] https://branmorrighan.com/2022/03/the-intersection-of-art-and-science-with-sofia-teixeira-nonconventional-show-ep-4.html https://branmorrighan.com/2022/03/the-intersection-of-art-and-science-with-sofia-teixeira-nonconventional-show-ep-4.html#respond Tue, 08 Mar 2022 20:57:45 +0000 https://branmorrighan.com/?p=25227 Nonconventional

Foi em Setembro de 2021 que aceitei o convite da Ela Crain para participar no seu maravilhoso projecto Nonconventional – https://www.nonconventional.show/. Desloquei-me a Cascais e, confesso, não estava à espera de ser algo filmado. A minha sorte é que conhecia parte da equipa e eles acabaram por me dar um conforto adicional. A verdade é que Ela é uma anfitriã tão magnífica que eu, que tenho jeito zero para câmaras e que fico sempre extremamente nervosa em entrevistas, acabei por conseguir relaxar e ter uma conversa bastante agradável.

Falámos de assuntos tão importantes e tão queridos como parte da investigação que fiz relacionadas com ideação suicida, como a minha prática espiritual e de yoga, e ainda do ser mulher no mundo académico e de alguns assuntos de género. Longe de ser uma especialista em qualquer um destes assuntos, a verdade é que o que disse, disse de forma sincera e perdoem-me se ainda não tenho o vocabulário completo para falar de tudo. Ah! Falo também do que confessei num post anterior sobre Saúde Mental.

O episódio saiu precisamente quando estava prestes a ser operada. Provavelmente se a conversa tivesse sido já em 2022 ou em algumas destas semanas, muito mais haveria a dizer. Deixo-vos com o vídeo no youtube, ou se preferirem apenas ouvir (eu pessoalmente ouço mais podcasts do que vejo) fica também o leitor do Spotify.

Se quiserem deixem nos comentários os vossos pensamentos. Gostava muito de saber o que pensam dos assuntos abordados e se gostaram. E, não se esqueçam, sejam sempre Nonconventional! 🙂

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CONVERSAS DE CORRENTES – JOÃO MORALES ENTREVISTA ONÉSIMO TEOTÓNIO ALMEIDA https://branmorrighan.com/2020/05/conversas-de-correntes-joao-morales-2.html https://branmorrighan.com/2020/05/conversas-de-correntes-joao-morales-2.html#respond Fri, 01 May 2020 01:17:00 +0000

CONVERSAS DE CORRENTES – JOÃO MORALES ENTREVISTA ONÉSIMO TEOTÓNIO ALMEIDA

Uma entrevista que começa logo com duas gaffes só pode melhorar. E é sempre um deleite, escutar quem tanto sabe e pensa sobre o Ensino, a difusão cultural, a formação do conhecimento.

João Morales

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CONVERSAS DE CORRENTES: JOÃO MORALES ENTREVISTA JOÃO MELO https://branmorrighan.com/2020/03/conversas-de-correntes-joao-morales_28.html https://branmorrighan.com/2020/03/conversas-de-correntes-joao-morales_28.html#respond Sat, 28 Mar 2020 14:31:00 +0000

João Melo, contista e poeta, com passagem pela política activa, tem uma obra divertida mas bastante assertiva. Um dia depois das Correntes D’ Escritas, já em Lisboa, a conversa que vinha adiada desde a Póvoa de Varzim. O seu mais recente livro, O Dia em que James Bossangwa Chegou à América, foi o ponto de partida.

João Morales

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CONVERSAS DE CORRENTES: JOÃO MORALES ENTREVISTA MANUELA RIBEIRO E FRANCISCO GUEDES https://branmorrighan.com/2020/03/conversas-de-correntes-joao-morales-3.html https://branmorrighan.com/2020/03/conversas-de-correntes-joao-morales-3.html#respond Sat, 14 Mar 2020 13:26:00 +0000

A primeira entrevista das CONVERSAS de CORRENTES de 2020, entrevistas mantidas por ocasião das Correntes D’ Escritas, na Póvoa de Varzim, é com os pais do evento: Manuela Ribeiro, que dirige a equipa da Câmara Municipal responsável por este acontecimento anual, e Francisco Guedes, o homem que trouxe a ideia à Autarquia. Sentem-se. Ponham-se confortáveis. Era uma vez…

por João Morales

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Entrevista a Filipe Homem Fonseca sobre “A Imortal da Graça”, por João Morales https://branmorrighan.com/2019/06/entrevista-filipe-homem-fonseca-sobre.html https://branmorrighan.com/2019/06/entrevista-filipe-homem-fonseca-sobre.html#respond Wed, 26 Jun 2019 15:58:00 +0000

ENTREVISTA a Filipe Homem Fonseca: «a única maneira de termos a certeza de que as coisas ficam connosco é apropriando-nos delas ficcionalmente»

Por João Morales

A memória de uma cidade, a memória de quem lá vive e os anseios de ambos. Transformações inevitáveis; identidade e irreversibilidade; finitude e a sua consciência; voracidade por uma existência que se sabe – sempre – limitada. À conversa com Filipe Homem Fonseca, partindo o do seu terceiro romance, A Imortal da Graça 8Quetzal), e seguindo algumas das pistas que esta narrativa semeia.

A Imortal da Graça

Filipe Homem Fonseca

Quetzal

264 págs

17,70 euros

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A Divisão Do Poder – Entrevista a Sérgio Godinho por João Morales https://branmorrighan.com/2019/05/entrevista-sergio-godinho-divisao-do.html https://branmorrighan.com/2019/05/entrevista-sergio-godinho-divisao-do.html#respond Sat, 11 May 2019 15:18:00 +0000

A DIVISÃO DO PODER

Chama-se Estocolmo, o novo romance de Sérgio Godinho e é protagonizado por uma dupla de personagens, Diana e Vicente. Com uma divisão da casa por cenário quase exclusivo, uma relação de poder, embora nem sempre a mais evidente.

Por João Morales

No início deste livro, o Vicente procura um quarto para alugar, que encontra em casa de Diana. O início é bem dos nossos dias…

Sim, é um início banal… entre quartos de estudantes, airbnb e alojamento local… é dos nossos dias, sim. Aliás, todo o início e o envolvimento deles é, propositadamente, banal.

Fui buscar isto porque quando se tratava de debater os teus primeiros discos, salientavas sempre que não eram panfletários, o que não invalida uma abordagem a questões sociais ou ideológicas. Podemos esperar o mesmo nos teus livros?

Não tenho esse propósito, à partida, aquilo que tenho escrito não entra muito no campo da política… quando eu falava nessa questão em relação às canções, é porque sempre tive géneros misturados, uma paleta vasta de estilos.

Essa questão está arrumada, então. Nesta narrativa, muito rapidamente nos damos conta duma atracção entre Diana e Vicente. Ela prende-o num quarto e pretende fazer dele uma espécie de amante privativo, mas privado do resto do mundo.

Não é bem nas primeiras páginas, antes disso eles envolvem-se… ela conta-lhe uma história que teria corrido mal, com um antigo namorado… até porque há todo um tempo de felicidade efémera que ele julga de grande liberdade…

E ela evoca até a homónima Deusa da Caça, Diana. Na mesma página encontramos referência Vénus e a Adónis… porquê este sublinhar das figuras clássicas naquele momento?

Essa figura da Deusa da Caça vai servir mais tarde de atractivo real… a Mitologia ensina-nos muita coisa… é impressionante o que há ali…

Há uma passagem, precisamente quando Diana lhe conta a tal história que referias, “estava a ficar realmente ciumenta. Um pouco a louca da casa. É isso que faz a imaginação, é perigosa, enlouquece-nos”. Há aqui uma forte piscadela de olho à Rosa Montero.

Exactamente, é um livro muito conhecido da Rosa Montero, A Louca da Casa, um livro riquíssimo que eu adoro. No livro ela refere que a Santa Teresa D’Ávila é “a louca da casa”, uma referência directa.

Por outro lado esta parte, a imaginação ser perigosa recordou-me o Goya, e a sua frase “o sono da razão produz monstros”…

Pode ser as duas coisas, a imaginação leva-nos muitas vezes a excessos terríveis se não sabemos jogar com ela. Não é por acaso que as drogas psicadélicas, com a alteração da consciência, nos podem levar para sítios perigosos. E isto não é uma crítica, é uma constatação.

No caso da Diana, ela é extremamente compulsiva e, a par com a imaginação, tem um lago possessivo que ela própria firma que não consegue controlar. Antes o fechar, de o raptar, ela diz “vai ter que ser”. Ela sabe que não está bem, mas tem de ser…

Parece a fábula do escorpião…

Sim, isso mesmo, é da sua natureza!

Diana é uma figura pública, uma estrela da informação televisiva. Mas ela própria protagoniza toda uma vida ocultada. A sua personagem também é simbólica nesses aspecto, uma mulher que divulga segredos e oculta tantos?

Eu achei piada jogar com uma figura pública, porque quando vemos uma pessoa credível, passa-nos uma certa seriedade, mas não sabemos exactamente o que está por trás daquela pessoa. Dá-nos uma impressão – que pode ser falsa – de que aquela pessoa é confiável. Por exemplo, as redes sociais: uma das razões invocadas por quem as usa, é dar uma outra faceta das figuras públicas. Vai de férias, envia fotos das férias, “é o meu verdadeiro eu…”. Não, é aquilo que tu escolhes mostrar e só aquilo que tu escolhes mostrar. Muitas vezes há arrependimentos, mas não se consegue apagar… é uma caixa de Pandora.

Ao Vicente, além do sexo, que com Diana vive de uma forma que nunca tinha vivido, mais intensa, fascina-o também estar na intimidade daquela mulher, que já conhecia enquanto figura pública. Muitas vezes quando estou na rua, há pessoas que me dizem, “eu conheço-o, vejo-o muitas vezes na televisão, o senhor é que não me conhece a mim”. E eu penso: “também não me conheces!”.

Fotografia Tiago Figueiredo

Nessa fase de cativeiro, com um regresso em dias sucessivos, com a promessa de uma libertação adiada, surge uma frase dita por ele, “tomorrow, darling, tomorrow”. Quase nos faz pensar em Sherazade, de forma distorcida. O controlo sobre o final da história começa a passar para o recluso?

Muito efemeramente, porque ele precisa de mais ajuda para se libertar… ele está nas mãos dela. O tema deste livro acaba por ser a dependência, o título evoca o Síndrome de Estocolmo… ele pergunta-se porque não se consegue libertar dela. Muitas vezes, ele sabe que ela não fechou a porta à chave, mas não consegue sair. Estes laços invisíveis, de que eu também falo, e que surgem tantas vezes nas relações, são grades, ou laços, ou cordas, que não se vêem, mas que existem e, muitas vezes, prolongam situações que são até conotáveis com a violência doméstica.

A dada altura ela diz: “Agora beija-me. Não sou eu que te beijo, atenção, és tu que me beijas”. Diana só concebe o amor numa equação de poder, mesmo que não seja ela a comandar?

Porque é ela que está a dar esse poder ao outro.

Logo nas primeiras páginas, lemos: “e ele nem pensava em desconfiar”. Já no romance anterior, Coração mais que perfeito, encontrávamos “mal elas sabiam”; “mal ela sabia” ou “nem eles sabiam”. Porque sublinhas a omnisciência do narrador?

É precisamente isso. Apesar de tudo, o narrador (e o leitor) sabem um bocadinho mais da história do que, pelo menos, uma das personagens. Acho interessante dar algumas pistas. Nas primeiras páginas, há três ou quatro sinais, uns dados pelo narrador, outros pela própria personagem. De certa forma, a Diana também tem necessidade, de uma maneira bastante perversa, que ele perceba o que lhe vai acontecer. Assim como tem necessidade, mais tarde, de contar para o exterior o que se está a passar. É o mesmo processo quer fez com ele, quando lhe contou a história, de forma diferida. E é por isso que ela se disfarça de outra pessoa…

Essa questão do teatro, uma postura teatral mesmo que assumida. Diana dizendo-se Scarlett Johansson, ou semelhante… já no romance anterior havia o delírio do palco, o Artur, um actor que perde a noção dos limites da representação… o que te interessa nesta relação quase doentia com o acto de representar para lá dos limites?

Não foi por acaso que escolhi então um actor. Sim… há uma espécie de over acting… no actor há uma espécie de encarnar pessoas que são diferentes de ti. É uma coisa que, se não for controlada, pode descambar. No Coração mais que Perfeito, o romance anterior, o Artur, uma das personagens principais, está a fazer uma peça a começa a transpô-la para sua pessoa. Inspirei-me um bocadinho no Quem tem Medo de Virginia Woolf?, que é paradigmático.

No fundo, remetendo à fonte, é um bocado a essência da ficção narrativa, daí eu também me pôr na pele de personagens que criei. Trata-se disso, criar pessoas que são diferentes de ti e, a certa altura, funcionares com elas como se fosse pessoas reais. Perseguir as personagens, ver como elas se estão a comportar e o que elas nos perguntam. Pode parecer um cliché literário, mas é real.

Tu começaste a escrever este livro, interrompeste para gravar o disco Nação Valente e regressaste a ele. O que encontraste na mesma e o que tinha mudado?

Enxuguei um bocado a narrativa e achei que havia uma certa confusão, no que respeita às palavras explícitas que as personagens podem dizer, mas que a narrativa não pode dizer. Era um bocadinho óbvio de mais, a questão dos palavrões e de coisas mais explícitas. Por outro lado, a personagem da mãe, que é a terceira personagem e é muito importante… achei que ela estava demasiado conivente com a filha. Ela começa por estar conivente… é uma personagem arriscada, uma mulher de 60 anos, um rapaz de 20…

A Diana foi educada com uma grande cumplicidade com a mãe e achei isso mais interessante. Ela diz bem da mãe, tal como dizia bem do pai… há uma cumplicidade interessante que dá ainda mais ambiguidade à situação.

Não deixa de ser curioso: se, para a filha, o sexo era a marca da prisão, para a mãe acaba por se identificar com a liberdade.

Sim, um outro tema do livro acaba por ser a Liberdade e os conceitos em torno da liberdade. A mãe da Diana acaba por sentir que tem de dar a liberdade… mas depois há ali uma volta…

Como se diz hoje: nada de spoilers! Também neste livro, à semelhança do anterior, arriscas algumas cenas de sexo. É difícil escrever sobre sexo?

É sempre um terreno minado e convém não pisar uma mina. E as minas, temos de as farejar. Ou as trufas, como os porcos. Não tenho de escrever sobre isso em todos os textos, mas em alguns surge… faz parte da vida. O que penso que é que há passagens que só fazem sentido em discurso directo, têm que ver com uma noção de intimidade. A questão do bom gosto ou mau gosto, isso já é mais subjectivo, depende também das pessoas que lêem.

O livro começa com uma frase que surge repetida na pág. 89, com a diferença que da primeira vez é uma frase declarativa e da segunda, uma interrogativa: “basta querer, e há sempre muita história para contar”. De onde surge o ponto de interrogação da segunda versão?

Porque esta segunda versão da frase inicia um naco de prosa com uma descrição do quotidiano dele, aparentemente banal. Esta descrição é um bocado entrarmos na segunda parte em que ele se vai dado conta que, se não fosse a clausura, quase podia passar por um quotidiano banal… só que há esse twist…

Há pouco referias-te ao Vicente referindo “quando ele se torna cativo”. Também já concordámos que ela estaria, de alguma forma, cativa, não diria dos seus vícios, mas das suas opções. Será que o Vicente poderia referir-se a esta senhora, citando Camões, como “aquela cativa que me tem cativo”?

Eu cheguei a ter essa frase nas primeiras versões do livro, mas depois achei que era demasiado, até porque eu canto essa canção muitas vezes, “Endechas a Bárbara Escrava” o poema do Camões com a música do Zeca Afonso. Mas, sim, esse duplo cativeiro também é um dos temas do livro.

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CONVERSAS de CORRENTES – João Morales entrevista Michael Kegler https://branmorrighan.com/2019/04/conversas-de-correntes-joao-morales_23.html https://branmorrighan.com/2019/04/conversas-de-correntes-joao-morales_23.html#respond Tue, 23 Apr 2019 11:23:00 +0000

João Morales entrevista Michael Kegler

Tradutor experimentado, Michael Kegler é um dos nomes mais importantes na passagem de autores portugueses para a Língua germânica. Com alguma actividade na crítica literária, Kegler é essencialmente um magnífico tradutor, nascido em 1967 na Alemanha, mas que já viveu na Libéria ou no Brasil (de onde “herdou” uma acentuada pronúncia).

Das técnicas e especificidades da sua profissão à presença da literatura portuguesa no mercado editorial alemão, vários foram os tópicos para esta conversa, mantida numa das madrugadas das Correntes d’Escritas 2019.

João Morales

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CONVERSAS de CORRENTES – João Morales entrevista Valter Hugo Mãe https://branmorrighan.com/2019/04/conversas-de-correntes-joao-morales-4.html https://branmorrighan.com/2019/04/conversas-de-correntes-joao-morales-4.html#respond Sat, 06 Apr 2019 11:58:00 +0000

João Morales entrevista Valter Hugo Mãe

Apesar do avassalador sucesso como um dos mais destacados romancistas portugueses contemporâneos, começou na escrita como poeta. E Valter Hugo Mãe vai agora dirigir uma coleção de poesia, num grande grupo editorial, a Porto editora.

Junto à Marginal da Póvoa de Varzim, entre duas sessões das Correntes d’Escritas, com o mar por testemunha e um outro editor que a troco de um café assistiu a tudo, falámos sobre como vai ser feito o catálogo, quais os limites da intervenção de um editor num trabalho de escrita tão pessoal e subjectivo como é a poesia, ou sobre a presença deste género literário em sala de aula.

E Valter Hugo Mãe anunciou em primeira mão algumas das apostas no seu horizonte!

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CONVERSAS de CORRENTES – João Morales entrevista João Gobern https://branmorrighan.com/2019/03/conversas-de-correntes-joao-morales_28-2.html https://branmorrighan.com/2019/03/conversas-de-correntes-joao-morales_28-2.html#respond Thu, 28 Mar 2019 11:38:00 +0000

Uma das vantagens de um encontro como as Correntes d’Escritas é juntar gente muito diferente. João Gobern, nascido em 1960, larga experiência no jornalismo, foi meu convidado numa das CONVERSAS de CORRENTES que gravei na edição deste ano do festival, para partilhar convosco. Um profissional que tem a grande vantagem de conhecer bem os diferentes meios por onde já passou – jornais e revistas, Rádio, Televisão.

E a conversa foi justamente sobre O Lugar do Televisor e a TQT em 2019 (calma, eu traduzo, o primeiro é o título de livro mítico de Mário Castrim; quanto à a sigla, foi cunhada por Alfredo Barroso, designa Televisão Que Temos e é uma história mais longa).

Quase no final, a curta interrupção, marca suprema da informalidade destas conversas, não podia calhar em melhor tema que a auto-regulação. Malhas que o acaso tece.

João Morales

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CONVERSAS de CORRENTES – João Morales entrevista Afonso Cruz https://branmorrighan.com/2019/03/conversas-de-correntes-joao-morales-5.html https://branmorrighan.com/2019/03/conversas-de-correntes-joao-morales-5.html#respond Wed, 20 Mar 2019 19:51:00 +0000

É um dos autores mais aclamados, entre os portugueses da sua geração. E também dos mais prolixos, com um obra já vasta e diversificada, embora haja pontos de contacto entre livros de diferentes géneros e abordagens. Escritor, desenhador, músico, fabricante de cerveja artesanal (antes de ser moda entre nós), Afonso Cruz lançou recentemente Princípio de Karenina, obra nascida de uma viagem à Cochinchina.

Os simbolismos das personagens e dos seus comportamentos, a felicidade e a sua efemeridade ou o crescimento que só o convívio com outras culturas permite são alguns dos pontos de partida para esta conversa, que teve lugar na Póvoa de Varzim, durante as Correntes d’Escritas de 2019.

João Morales

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