As Filhas do GraalElizabeth Chadwick
Chancela: Chá das Cinco / 2008
ISBN: 9789898032430
Formato: Capa mole
Dimensões: 16 x 23
Núm. páginas: 384
Preço: 19.9€
Géneros:
Romance HistóricoLiteratura Romântica
Sinopse: França, século XIII: Bridget cresceu aprendendo a controlar os dons místicos da sua antepassada Maria Madalena, cuja ininterrupta linhagem feminina manteve vivo um legado de sabedoria durante milénios. Mas agora, a todo-poderosa Igreja Católica jurou destruir Bridget por usar os seus talentos curativos e as suas habilidades naturais. O dever de Bridget de continuar a linhagem leva-a até aos braços de Raoul de Montvallant, um católico. E quando a intolerância selvagem da Igreja leva Raoul a rebelar-se, a intolerância cresce para uma ânsia de vingança que só poderá ser saciada com uma cruzada de sangue.
Opinião: Gostei muito deste livro. Um romance muito bem redigido e apaixonante. Confesso que não conhecia o conceito de cátaro e por isso o livro acabou por contribuir em muito para a minha cultura. É bastante impressionante a forma como a intolerância religiosa tem marcado tanto a nossa história. Neste livro temos personagens muito marcantes: Bridget, Raoul de Montvallant, Claire, Magda, Dominic, Frei Bernard, Simon de Monfort. Bridget é a herdeira da linhagem de Maria Madalena que para manter vivo o seu legado acaba por gerar Magda com Raoul de Montavallant (casado com Claire). Entretanto enquanto Raoul estava com Bridget, Claire é levada por Simon Monfort que na sua perseguição aos cátaros invade Montavallant e viola Claire que fica grávida de Dominic. Claire é aprisionada com a mulher de Simon em que lhe é tirado o filho para ser criado com os católicos sobre árdua educação religiosa. Frei Bernard, detestável padre católico, trata de fazer a vida negra a Dominic.
As guerras continuam, cátaros continuam a arder em fogueiras, até que a vida de Magda e Dominic se cruzam e ficam inevitável apaixonados um pelo outro. Um amor bastante sofrido. Ela, nova herdeira da linhagem de Maria Madalena, ele, filho de Monfort, o maior perseguidor aos cátaros.
Uma história bastante apaixonante, bastante rica em história que nos prende desde o início.Para quem já leu, eu odiei com todas as forças o Frei Bernard. Talvez porque retrata com bastante exactidão tudo o que é fanatismo puro, loucura e intolerância ao que não compreendem. O sofrimento por que todos os cátaros tiveram que passar só porque a igreja católica se sentia insegura é no mínimo rídiculo.
Venha o próximo desta escritora que me surpreendeu pela positiva =)