Opinião: “A Dama Negra” de Nora Roberts

A Dama Negra
Nora Roberts

Chancela: Chá das Cinco / 2007
ISBN: 9789898032188
Formato: Capa mole
Dimensões: 16 x 23
Núm. páginas: 416
Preço: 18.85€

Sinopse:
A história de uma mulher, de uma estátua antiga e de uma paixão que atravessa os tempos.

O ar estava frio quando a Dra. Miranda Jones chegou a casa depois de uma longa semana de trabalho. Mas o seu sangue gelou quando sentiu encostarem-lhe uma faca ao pescoço. Depois de roubaram tudo o que trazia, os assaltantes desapareceram.
Profundamente abalada, Miranda decide esquecer aquela experiência assustadora. E, para isso, nada como aceitar o convite para ir a Itália confirmar a autenticidade de A Dama Negra, um bronze renascentista representando uma cortesã dos Medici.
Mas, em vez de cimentar a sua posição como a maior perita mundial nesse campo, a viagem a Itália destrói-lhe a reputação. Sentindo-se alvo de uma cilada, Miranda está decidida a limpar o seu nome. Mas ninguém parece disposta a ajudá-la… com a excepção de Ryan Boldari, um sedutor ladrão de arte, cujos objectivos são obscuros.
Agora torna-se evidente que o assalto à porta de sua casa foi muito mais do que isso… e que a Dama Negra possui tantos segredos quanto a cortesã que a inspirou. Com a ajuda de um homem em quem não deve confiar mas por quem sente uma atracção intoxicante, o futuro de Miranda parece repleto de traições, mentiras e perigos mortais.

Pode ler um excerto aqui.

Sobre a Escritora:
Uma das escritoras mais lidas e acarinhadas do mundo, Nora Roberts nasceu em Silver Spring, Maryland, a mais nova de cinco filhos. Depois de um percurso escolar que incluiu algum tempo num colégio católico sob a disciplina das freiras, casou-se cedo e foi viver para Keedysville, Maryland.
Trabalhou por algum tempo como secretária. “Eu sabia dactilografar depressa mas não sabia escrever bem, fui a pior secretária de sempre”, diz Nora agora. Depois de ter tido filhos, ficou em casa e experimentou todas as artes que lhe apareceram.
Uma tempestade de neve e vento, em Fevereiro de 1979, obrigou a sua mão a experimentar outras saídas criativas. Estava sobrecarregada com uma criança de três anos e outra de seis, sem o alívio temporário de um infantário em vista, e com um provisão de chocolate que ia diminuindo.
Nascida numa família de leitores, Nora não conheceu tempo algum em que não estivesse a ler e a inventar histórias. Durante a famosa tempestade de neve e vento, pegou num lápis e num caderno de notas e começou a escrever uma dessas histórias. Estava escrito que uma carreira tinha nascido.
Depois de muitos manuscritos e rejeições, o seu primeiro livro, Irish Thoroughbred, foi publicado pela Silhouette em 1981. Nora conheceu o seu segundo marido, Bruce Wilder, quando o contratou para que lhe fizesse umas prateleiras para livros. Casaram-se em 1985. Desde aí eles expandiram o seu lar, viajaram pelo mundo e abriram uma loja de livros juntos.
Ao longo dos anos, Nora esteve sempre rodeada de homens. Não era apenas a mais nova da família como também era a única rapariga. Criou dois filhos. O facto de ter passado a vida rodeada de homens deu-lhe uma visão razoavelmente boa do funcionamento da mente masculina, o que é um constante deleite para os seus leitores. Foi, tal como ela é citada por dizer, uma escolha entre decifrar os homens ou fugir dali a gritar.
Nora é membro de vários grupos de escritores e ganhou muitos prémios concedidos pelos seus amigos e pela indústria editorial.

Opinião:
Este foi o meu primeiro livro da escritora Nora Roberts. Conheci-a através do seu fórum na editora SDE e desde logo fiquei super curiosa! Não descansei enquanto não comprei pelo meno um livro dela (Já tenho 4 à espera de pelo menos mais dois!).

Adorei o livro. Tenho que ser sincera. Surpreendeu-me imenso pela positiva. Há muito que não lia um romance no mais puro sentido deste género literário.
A acção passa-se entre o Maine e Florença. Em Maine, está Mirando e Andrew a trabalharem no Instituto e em Florença está Elizabeth, a mãe de Andrew e Miranda. Toda esta família trabalha com obras de arte.

Gostei imenso da personagem principal, Miranda. Uma mulher como eu gosto, cheia de caracter, de força e determinação. Um pouco nigligenciada a nível familiar e sentimental, mas não é disso que temos mais hoje em dia na nossa sociedade? Quando conhece Ryan, a sua vida dá uma volta de 180 graus e ela começa a por muito daquilo que pensa e acredita em causa. E quando se apaixona, faz tudo por amor. Mente, Disfarça, tudo para protege-lo.
Ryan, um ladrão de alta categoria de arte. Começa por aparecer na vida de Miranda para roubar um dos bronzes do instituto em que ela trabalha e acaba por se envolver mais do que espera. O bronze que ele roubou acaba por se revelar falso e ele volta à vida de Miranda virando-a de pernas para o ar e envolvendo-se cada vez mais com ela.
Andrew, irmão da Miranda. Um irmão que em muitos aspectos todos gostariamos de ter. Sim, há sempre algum problema com este tipo de pessoas. Neste caso, Andrew começa por ser um alcoólico por não conseguir ultrapassar o seu divórcio com Elise.
Elise, surpreendeu-me e ao mesmo tempo não. Elise esteve casada com Andrew, divorciou-se dele e contínuou a trabalhar para a sua mãe em Florença. Uma personagem que parecia um tanto quanto delicada e dedicada mas que mais tarde veio a mostrar o que realmente é.
Elizabeth a mãe de Andrew e Miranda é uma mulher fria, calculista e que faz tudo para manter as aparências. Nuncou soube mostrar afecto aos filhos e isso em parte moldou as suas personalidades.

Devo dizer que adorei o suspense criado. Os momentos de adrenalina são altamente viciantes e só nos faz querer devorar com ainda mais avidez o livro. Os mistérios envolvidos à volta do Bronze da Dama Negra e todos os acontecimentos que daí surgem são mirabolantes e fantásticos. Desde as técnicas de Ryan para roubar os bronzes em circunstâncias impensáveis, aos jogos de sedução entre ele e Miranda, a constante presença pesada da mãe de Miranda… Enfim, muito bom!

De certo que não me vou ficar por aqui com os livros desta escritora 😉

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    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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