Edição/reimpressão: 2005
Editor: Planeta Editora
ISBN: 9789727311675
Sinopse: Nesta estória de contornos suaves Maria Coriel deixa-nos uma mensagem: o que realmente importa na vida é o que sentimos e com quem partilhamos as experiências que colhemos no tempo. É desta essência fina que construímos a alma e alimentamos o sonho que nos move.
«Silencioso e de contornos pouco definidos, como o crepúsculo e o alvorecer, este é um livro que sem alvoroço nem alarde fala do sentido da experiência humana. Num cenário a que presidem dois planetas – a Terra e a Lua – misturam-se estórias e tempos, perdas e perdições, doenças e curas, amores e cumplicidades…
É de tudo isto que, como se fosse com raízes, plantas e bagas preparando uma mezinha de cura para o corpo e afago para a alma, Maria Coriel trata neste livro. Oxalá que com ele cada um se lance e relance na demanda do sonho de sua alma…»
Maria de Fátima Rosado
Opinião: Já não lia um livro que abordasse esta temática há algum tempo. Basicamente o livro leva-nos a reflectir sobre a forma como vemos a vida, como as vidas se cruzam e convergem finalmente na temático que todos os deuses são um nas suas várias formas e feitios, e que não há vida nem caminho possível sem amor.
Como diz no próprio livro “O amor não faz parte do caminho. O amor é o caminho.”
Também neste livro se aborda a relação das mulheres com a lua e dos homens com a Terra. Sempre virado principalmente para a vertente feminina, encontramos outra vez a temática da Deusa. A Deusa neste livro manisfesta-se e pretende mostrar, que tenha o nome de Virgem Maria, tenha o nome de Maria Joaquina, a Deusa é sempre a mesma.
Falando do livro em si, achei a escrita um pouco… Confusa e desconexa por vezes. Acredito que tenho sido intenção da autora deixar mesmo assim, mas para quem não consegue ler o livro todo de seguida e deixa marcado o final de um capítulo, ao ler o próximo já não se consegue situar muito bem. Tem umas quantas estórias a decorrer em paralelo em tempos diferentes. Espelhos umas das outras.
A autora também acabou por se repetir um pouco. Para um livro tão pequeno, não chega a 140 páginas, insistiu muito no mesmo, explorando pouco a grande temática que é as faces dos deuses, a passagem de costumes e o amor como parte integrante da nossa vida.
Foi um livro razoável.