Canção da Deusa
Sou a Grande Mãe, cultuada por todas as criaturas existente desde antes da sua consciência.
Sou a força feminina primitiva, ilimitada e eterna.
Sou a casta Deusa da Lua, Senhora de toda a magia.
Os ventos e as folhas que balançam cantam o meu nome.
Uso a lua crescente na minha fronte e os meus pés apoiam-se sobre os céus estrelados.
Sou os mistérios não solucionados, uma trilha recém-estabelecida.
Sou o campo intocado pelo arado.
Alegre-se em mim, e conheça a plenitude da juventude.
Sou a Mãe abençoada, a graciosa Senhora da Colheita.
Trajo a profunda e fresca maravilha da Terra e o outro dos campos carregados de grãos.
Por mim são geridas as temporadas da Terra;
tudo frutifica de acordo com as minhas estações.
Sou o refúgio e cura.
Sou a Mãe que dá vida, maravilhosamente fértil.
Cultue-me como a Anciã, guardiã do infinito ciclo de morte e renascimento.
Sou a roda, a sombra da Lua.
Controlo as marés das mulheres e dos homens e forneço libertação e renovação às almas cansadas.
Apesar de as trevas da morte serem o meu domínio, a alegria do renascimento é o meu dom.
Sou a Deusa da Lua, da Terra, dos Mares.
Os meus nomes e poderes são múltiplos.
Distribuo magia e poder, paz e sabedoria.
Sou a eterna Donzela, a Mãe de tudo, e a Anciã das trevas, e envio-lhe bençãos de amor sem limite.
(Baseada numa invocação criada por Morrighan, primeira mestra de Scott Cunningham)