Boa tarde a todos,
Hoje apresento-vos mais um escritor: Pedro Lino, autor de A Vida é uma Bóia!
Sobre mim:
Podia ser um pouco mais filosofo e dizer que – e apesar de ser verdade – nem eu sei assim tanto sobre mim. Mas não o vou ser. Vou ser curto e objectivo, para não chatear muitos os leitores.
Nasci em Santarém no dia 7 de Junho de 1987. Cresci e fiz os meus estudos secundários na vila da Golegã, onde aprendi a fazer capoeira e a tocar guitarra. Mais tarde participei em desfiles e workshops de moda. Em 2009, mudo-me para Faro e matriculo-me na Universidade do Algarve com a intenção de um dia vir a ser engenheiro. Essa ideia teria sido muito gira e bastante engraçada, não fosse o facto de eu ter ido para o curso de Engenharia Electrónica e Telecomunicações sem ter a mínima paciência para cadeiras de electrónica e programação. Como adepto da matemática e da química, em 2009, mudo-me para o curso de Bioquímica, na mesma Faculdade, com o objectivo de seguir a vertente de Biotecnologia. E aí assim, sinto-me em casa e a estudar o que realmente gosto.
É nesse mesmo ano, em 2009, que escrevo o meu primeiro livro – “A Vida é uma Bóia”. Em 2010, o livro é publicado pela HM Editora. Em 2011, não faço a menor ideia onde possa estar e o que estarei a fazer.
Estilo e Ritmo de Escrita:
Ainda tenho pouca experiência nesse campo mas é algo que quero continuar a fazer. Neste meu livro, “A Vida é uma Bóia”, não só tentei entreter os leitores com boa-disposição, mas também procurei usar o humor para fazer as pessoas pensarem e reflectirem sobre os diversos assuntos que abordo no livro. Assuntos esses que penso que toda a gente já passou por alguns deles. Coisas que as pessoas fazem e pensam, mas nunca tentaram olhar verdadeiramente para as coisas de uma outra perspectiva.
Influências:
O típico português. O dia-a-dia. Os livros que leio, seja de que género for, acabam sempre por me ensinar e inspirar em alguma coisa.
Projectos Futuros:
Com a escrita e publicação deste livro aprendi muito. E algumas coisas que aprendi é que, devemos ser persistentes e nunca deixar de lutar por aquilo que queremos. Sermos competentes e empenhados naquilo que fazemos. E tentar sempre sermos melhores para a próxima.
No que diz respeito à escrita propriamente dita e no que poderá eventualmente ser um segundo livro, tenho algumas coisas em mente, mas quero ver primeiro como corre este primeiro, e depois logo veremos.
Livro de Pedro Lino:
A Vida é uma Bóia
Sinopse: A vida tem o luxo de gozar de várias definições. Aqui, neste livro, tem o significado de bóia. Mas somente como título. Porque a essência desta definição está contida nestas páginas. Que não são mais do que situações reais do dia-a-dia que tendem a passar despercebidas ou que nem sequer nos preocupamos em darmos-lhes atenção.
Começando com a vida académica, passando pelas tecnologias e pelo quotidiano comum, este livro sugere ao leitor um momento, não só de boa disposição, mas também de reflexão sobre os mais diversos temas.
Excerto:Ser tuga implica automaticamente ser bóia. E um exemplo disso mesmo, é um tipo de bóia muito particular do tuga que é: se é grátis, vai lá, mesmo que até nem goste. Tudo o que é grátis não passa aos olhos despercebidos da maior parte das pessoas, mas o tuga exagera constantemente.
Quando o tuga vai ao restaurante e no final da refeição pede os palitos, e estes vêem individualmente embrulhados em papel, o tuga tira um para o devido uso e mete logo ao bolso quatro ou cinco não vá o mundo acabar amanhã.
Bem sei que o dinheiro não é muito mas, por favor senhor tuga, comporte-se. Parece os putos de oito anos. Esses é que aceitam tudo o que lhes dão.
– Queres um doce Jorginho?
– Quero sim. É de quê?
– É um chocolate de avelãs.
– Ah! Sou alérgico e da última vez que comi fui parar ao hospital, mas não faz mal. Quero sim.
O mesmo se passa com o tuga, que no supermercado, é bem provável ir experimentar as amostras da nova marca de leite, sendo alérgico à lactose.
Ir ao médico, não, que isso custa dinheiro. Mas se o hospital de Santa Maria fizesse amputações grátis o tuga ia lá arrancar um bracinho de vez em quando só para aproveitar a promoção.
E mais, se for preciso, o tuga gasta algum dinheiro para posteriormente poder ganhar mais alguma coisa.
– Então pá! Gostas dos meus novos óculos?
– Óculos? Agora usas óculos?!
– Não. Mas, a quem os comprasse, ofereciam uma raquete de ténis.
– Mas tu nem sequer jogas ténis!
– Tá bem, mas foi grátis.
– Então e o que é que te aconteceu ao braço??
– É pá! Nem me digas nada…
A meu ver, na maior parte das vezes o tuga quer é exibir-se e mostrar que tem.
– Já viste a minha nova raquete de ténis?
– Deixa cá ver… É pá! Parece ser bastante boa… Temos de ir jogar um dia destes.
– Ah… pois… E se fossemos antes beber umas cervejas?!
Recentemente, li numa notícia que, nos Estados Unidos, uma concessionária de camiões oferecia uma metralhadora Kalashinikov a quem comprasse um camião. Isto, meus amigos, é verídico. Dou graças a Deus
por não ser em Portugal. Se não, as nossas estradas estavam cheias de camiões e com indivíduos a matarem-se com tiros uns aos outros.
Links do autor:
O link da livraria online da editora onde se poderá adquirir directamente o livro: http://www.hmeditora.com/
Onde pode comprar o livro:
Livraria Gil Pais, em Torres Novas e na livraria “Pátio de Letras”, em Faro.
Obrigado Pedro pela simpatia e disponibilidade.
Boa 😉
Um abraço aos dois