Diário de uma Tansa
Blanca Álvarez
Editora: Grupo Planeta
Nº de Páginas: 177
Sinopse: Não é fácil ser criança e ninguém sabe disso melhor do que a Bia e o Mário, dois pré-adolescentes às voltas com os desafios da puberdade. Bia acha que “ter 11 anos, quase 12, é a maior treta que exista à face da Terra e não podes contar com ninguém para te ajudar”. Mário, por sua vez, acha que essa é a altura em que começa a “idade da raiva”.
Nenhum dos dois entende os adultos nem as atitudes do género oposto. Mário é super inseguro com as raparigas, detesta futebol (ao contrário dos seus colegas da escola) e Bia está mais preocupada com as mamas que não param de crescer-lhe do que com os rapazes.
De igual forma, ambos estão confusos quanto ao futuro, quanto ao que querem ser quando crescerem e quanto às esquisitices dos adultos. É sobre isso que desabafam nos respectivos diários, tomam notas, elaboram listas e fazem desenhos.
Opinião: Ler deste tipo de livros (diários de crianças em início de fase adolescente) é sempre de rir e chorar por mais. Este não é excepção.
Neste livro temos Bia, uma menina prestes a fazer os 12 anos, mas que NÃO QUER QUE LHE CRESÇAM AS MAMAS!! Malfadadas hormonas que parecem descontrolar todas as mulheres da sua vida!
Bia acha a sua vida miserável. Na escola as badalhocas não sabem ocupar o seu lugar, os chimpanzés só fazem porcaria e, quando chega a casa, ainda tem a tia Fina que não há meio de arranjar uma vida própria e que só pensa em arranjar um namorado! Para não falar na irmã que só quer a Hello Kitty e que por isso não tem inteligência nenhuma! Mas ela tem o seu eterno salvador, o seu pai, para lhe tirar daquele mundo cheio de hormonas e adultos que só se sabem meter na vida dela.
Acompanhar este seu ano, é revermo-nos um pouco naquela idade. O despertar, o começar a ter noção dos nossos sentimentos e o desespero de querermos voltar atrás e não termos noção disso, são tudo emoções bastante familiares e que nos aproximam ainda mais de Bia.
As ilustrações estão deveras engraçadas e ajudam a que imaginemos o mundo de Bia e forma como ela o vê. Afinal não é todos os dias que se entra na adolescência e se começa a perder aquela doce inocência que o pai de Bia tanto aprecia na filha. Um livro engraçadíssimo, recheado de humor e que é sempre uma leitura descontraída e agradável.
Que engraçado x) Por mais infantis que estes livros sejam, dão-nos sempre vontade de os ler!