Não podia estar mais contente com o meu regresso. Não podia mesmo. Os últimos quatro anos foram uma luta constante para superar a lesão e conseguir voltar a um ritmo que me permitisse jogar sem limitações, dores ou preocupações.
No jogo de ontem caí e quase que me magoei a sério. O joelho a que fui operada duas vezes não se queria mexer e eram só dores por todo o meu lado esquerdo do corpo.
Felizmente não passou de um susto. Ficaram os arranhões, as queimaduras (o chão era em tacos de madeira), as feridas, mas o meu joelho respondeu à altura e mal a dor acalmou, já eu corria pelo campo novamente.
O meu percurso no basquet já ronda os dez anos, com quatro anos parada devido a lesão, e como os leitores mais atentos devem saber, já vivi muito nestes dez anos. E mesmo após tanta luta e algumas desilusões, a paixão não desapareceu. Jogar basquetebol é, para mim, como respirar. É o meu escape, a minha paixão, o meu equilíbrio quando mais preciso dele.
E pronto, queria apenas soltar mais este desabafo. Estou mesmo contente e orgulhosa por tudo o que lutei e consegui. Voltar a jogar e a competir, foi mais uma vitória. Para saberem mais sobre o meu mundo do basquet, basta visitarem este link.
Estou tão feliz por ti. Tenho noção de que a vida de quem adora o basket não é nada fácil e ver alguém a conseguir superar após tantas dificuldades só demonstra que o que é necessário é força de vontade. Muitos, muitos parabéns. És sem dúvida um exemplo a seguir
Maria João, muito, muito obrigada :')
Sem dúvida que a força de vontade é o elemento chave. Não só para este caso concreto, mas para ultrapassar qualquer adversidade na vida.
O basquet será sempre parte de mim, como jogadora ou treinadora e não podia mesmo estar mais feliz. Voltar a jogar chegou a estar quase posto de parte. Mas com força de vontade e dedicação, tudo se consegue.
Um grande abraço e um beijinho, Maria João. Obrigada por este comentário =) *
Do pouco que li aqui acerca do teu percurso no basquet acho que deverias ser um exemplo de força, dedicação, garra e querer para as camadas mais jovens do União.
Tenho pena que muitas daquelas miúdas não encarem o desporto com a mesma paixão que tu!