Poema ‘Senso’ de Miguel Almeida (Ser Como Tu)

Senso

A paisagem sedora dá-se em desfruto, é fina a poesia que vagueia suspensa no ar

São frias as águas puras, onde chapinham as palmas quentes dos meus pés

É estridente o chilrear melodioso, da bela sinfonia de penas e de asas

São verdes os tufos herbáceos, que crescem num (des) alinho natural

É místico o barulho das águas, que gorgolejam nas cascatas improvisadas

E é inebriante o forte aroma, que se desprende das incontáveis flores de estação.

Eu sou agora um absoluto de sentir, um turbilhão de sensações agradáveis.

Quase me perco de mim, quase me esqueço de ti

Os sonhos são fáceis, há delírios bons neste altar

Que tem gratuitas dávidas do Éden, com delícias.

E eu sou agora um todo uno, que vive na harmonia deste maravilhoso lugar.

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  • Sobre

    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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