Mil Novecentos e Oitenta e Quatro oferece hoje uma descrição quase realista do vastíssimo sistema de fiscalização em que passaram a assentar as democracias capitalistas. A electrónica permite, pela primeira vez na história da humanidade, reunir nos mesmos instrumentos e nos mesmos gestos o trabalho e a fiscalização exercida sobre o trabalhador. O Big Brother já não é uma figura de estilo – converteu-se numa vulgaridade quotidiana.
O Duque Atreides é enviado para governar o planeta Arrakis, mais conhecido como Duna. Coberto por areia e montanhas, parece o local mais miserável do Império. Mas as aparências enganam: apenas em Arrakis se encontra a especiaria, uma droga imensamente valiosa e sem a qual o Império se desmoronará. O Duque sabe que a sua posição em Duna é invejada pelos seus inimigos, mas nem a cautela o salvará. E quando o pior acontece caberá ao seu filho, Paul Atreides, vingar-se da conspiração contra a sua família e refugiar-se no deserto para se tornar no misterioso homem de nome Muad’Dib. Mas Paul é muito mais do que o herdeiro da Casa Atreides. Ao viver no deserto entre o povo Fremen, ele tornar-se-á não apenas no líder, mas num messias, libertando o imenso poder que Duna abriga numa guerra que irá ter repercussões em todo o Império…
Um diabólico príncipe que tem a capacidade de conceder e realizar qualquer desejo… a um preço muito elevado.
O novo lar dos Carver, numa remota aldeia da costa sul inglesa, está rodeado de mistério. Respira-se e sente-se a presença do espírito de Jacob, o filho dos antigos donos, que morreu afogado.
As estranhas circunstâncias dessa morte só se começam a perceber à medida que os jovens Max, a irmã Alicia e o amigo Roland vão descobrindo factos muito perturbadores sobre uma misteriosa personagem de seu nome… o Príncipe da Neblina.
E as vossas?
Eu estou a ler "a máquina de fazer espanhóis". A ver se acaba dos próximos dias.
Não, «Mil Novecentos e Oitenta e Quatro» não «oferece hoje uma descrição quase realista do vastíssimo sistema de fiscalização em que passaram a assentar as democracias capitalistas.» O livro imagina uma forma de totalitarismo… em que não há alternativas de comunicação para além das que são permitidas pelo Estado. O que não se assemelha de todo ao que acontece hoje has sociedades ocidentais.
Octávio…poderia ser argumentado que, apesar de vivermos numa sociedade com uma mentalidade muito mais próxima da do "Brave New World", sim, isso é alcançado com técnicas surpreendentemente próximas das previstas no "1984".
Na frase "o livro imagina uma forma de totalitarismo… em que não há alternativas de comunicação para além das que são permitidas pelo Estado" basta substituir a palavra "Estado" por "poder económico" et voilá, século XXI in a nutshell…