Maximum Ride – Salvar o Mundo
James Patterson
Editora: TOPSELLER
Sinopse: Alerta! Um grupo de seis jovens com poderes extraordinários está em fuga. O seu lider é Maximum Ride, ou Max, uma rapariga de 14 anos que consegue voar. Deve ser considerada perigosa.
Max e o seu bando estão destinados a grandes voos. Vivem em condições difíceis e não podem dar muito nas vistas. Afinal, seis miúdos com asas a atravessar os céus não passam despercebidos Nesta aventura o grupo vai ter de escapar ao terrível plano genocida criado por cientistas maléficos, os batas-brancas. E como se não bastasse, há um traidor entre eles. A união entre todos os elementos vai ser posta à prova enquanto enfrentam os inimigos mais poderosos de todos os tempos.
Será que um romance insuspeito, um blogue seguido por milhões de fãs e algumas revelações vão contribuir para que a missão de salvar o mundo seja realmente possível? Os leitores de James Patterson não vão descansar enquanto não tiverem a resposta certa. Mas cuidado: estas páginas são completamente viciantes.
Opinião: Com Maximum Ride – Salvar o Mundo, chegamos ao ponto em que já nada é certo para o nosso pequeno grupo de voadores. Depois de em O Resgate de Angel os termos conhecido e afeiçoado a eles, em Adeus à Escola foi fácil perceber que ainda muito estaria para vir e que estes seriam sempre uma caixinha de surpresas. Neste terceiro volume foi com imensas saudades que iniciei a leitura. Apesar de ser uma saga mais direccionada para o público mais jovem, a verdade é que me tenho divertido imenso a lê-a e estava tremendamente na expectativa do rumo que a história iria tomar.
Max e os seus amigos têm inimigos novos. Os erasers desapareceram e para os substituírem os batas-brancas arranjaram uma versão supostamente melhorada em forma de robot. É quando pensam que estão em segurança para se afirmarem em algum local calmo que os problemas sérios aparecem acabando por dividir o grupo. O que é certo é que o objectivo continua o mesmo – impedir que mais de metade da população (todos aqueles que não têm qualquer características especial ou sobredesenvolvida) de perecerem da Terra. É quase no fim, já numa arena em que Max é posta à prova, em que ou mata ou é morta, que os maiores segredos e as verdadeiras ligações e lealdades são reveladas.
O percurso da história dá-se a um bom ritmo e, como James Patterson já nos habituou, a escrita é descontraída e cheia de humor. Ler a série Maximum Ride é sempre uma actividade de relaxe e diversão. Apesar dos seus momentos tensos, o carinho que temos pelas personagens é já tão grande que só os queremos a salvo. A cada livro vão evoluindo um pouco, descobrindo-se a eles próprios e partilhando essas novas experiências connosco. Ver Max a passar pelas suas crises de uma rapariga adolescente comum foi muito engraçado. A nível de ficção científica o autor volta a puxar pela Voz, por seres melhorados e pela velha ameaça de dominar o mundo com uma raça superior.
Maximum Ride – Salvar o Mundo foi mais um capítulo de intensa actividade, com muitas surpresas pelo meio e que deixou espaço para novas revelações. Não sendo uma leitura de cariz adulto, é óptima para o pessoal mais jovem que goste de FC e que queira iniciar uma aventura pelo universo fantástico dos nossos heróis voadores ou para um adulto com um espírito mais aventureiro.