Faz 126 anos que nasceu aquele que se veio a tornar num dos maiores gigantes da nossa literatura. Para mim, o maior do seu tempo e uma constante presença no meu presente. Seja em ortónimo ou heterónimo, Fernando Pessoa conseguiu com que se tornasse impossível não haver parte da sua obra que pudesse de servir de inspiração a qualquer ser humano.
O meu preferido? O Livro do Desassossego. Em miúda era louca por Álvaro de Campos, naqueles tempos em que a nossa adolescência conseguia ser algo dramática. Passei a minha fase de Alberto Caeiro, menos de Ricardo Reis, mas foi no próprio Fernando Pessoa e no derradeiro Bernardo Soares que me vinculei como a nenhum outro escritor.
Adoro quando me dão aqueles impulsos de abrir aleatoriamente o Livro do Desassossego e ler as passagens que aí estão. E pronto, é isto. Em dia de aniversário ou não, para mim ele é eterno.