Opinião: Nunca te Apaixones por um Highlander (McCabe #3), de Maya Banks

Nunca te Apaixones por um Highlander 

Maya Banks

Editora: Bertrand Editora

Sinopse: O coração jovem e rebelde de Caelen McCabe quase destruiu o seu clã. Chegou a hora de colocar a lealdade à família acima de tudo o resto e casar com a noiva abandonada pelo irmão mais velho, salvando assim a frágil aliança entre dois clãs. Mas embora a bela Rionna McDonald seja uma mulher perfeitamente aceitável para qualquer homem, a verdade é que Caelen não confia em mulher nenhuma, especialmente nesta doce sedutora que ele tanto deseja. 

Claro que Rionna é uma vítima nos jogos de poder do seu pai, mas ela está determinada a cumprir o seu dever, ao mesmo tempo que jura proteger o seu coração e o seu orgulho de qualquer humilhação. Mas, apesar de tudo, o calor do toque de Caelen faz com que as suas defesas derretam e ela deseja intensamente as delícias sensuais de um marido que guarda as suas emoções com a mesma ferocidade com que guarda o seu clã. 

Quando explode a derradeira guerra pelo legado McCabe, o verdadeiro espírito guerreiro de Rionna vem ao de cima. Ela irá arriscar a ira do seu pai, a fúria dos seus inimigos e a própria vida para provar a Caelen que o seu amor é demasiado precioso para se perder.

Opinião: Não há muito tempo, li o segundo volume – Sedução nas Highlands – da trilogia McCabe, e deliciei-me com ele. A verdade é que quando estou a precisar de descansar, ou estou meia adoentada, ou pura e simplesmente estou numa disposição descontraída, adoro ler este tipo de livros. Como disse na opinião anterior, o truque aqui é estar bem escrito, bem projectado imageticamente e que me prenda a atenção desde o início. Neste último volume, Maya Banks não só esteve à altura, como ainda conseguiu que esta se tornasse na minha estória preferida, de entre as três. 

Tentando perceber o porquê de, ao contrário de tantos livros deste género, esta saga me ter conquistado genuinamente, penso que muito se deve ao facto de as personagens femininas não serem as típicas frágeis acéfalas, que tantas vezes encontramos. São mulheres de força que, não deixando de serem femininas, não viram a cara à luta. No sentido romântico, são ferozes na luta pelo seu espaço e imbatíveis na capacidade de sacrifício. Particularmente, em Nunca te Apaixones por um Highlander, encontramos Rionna, uma rapariga que, desde cedo, quis aprender a defender-se, a lutar tão bem como um homem, de forma a sentir-se sempre segura. Quando vê o seu destino entrelaçado com o de Caelen, um homem que obviamente é difícil e fechado, ela não desiste – não só de manter a sua personalidade intacta, como ainda de o conquistar levando-o a aceitá-la tal como ela é. Entre disputas familiares, intrigas por resolver e um perigo constante, a acção desenrola-se rapidamente, prolongando-se apenas na exploração das cenas mais íntimas entre o casal.

Não me quero estar a repetir em relação à escrita de Maya Banks, nas opiniões anteriores já falei imenso disso, mas deixo aqui reforçado que esta é uma trilogia muito carinhosa, vincada pelas reviravoltas entre os traumas, sofrimentos, e o encontro da serenidade e do amor que ao início poderia parecer impossível. Os três irmãos, tão diferentes, cada um com a sua cruz, acabaram por dar origem a três bonitas estórias de amor, cheias de erotismo, estilo filme romântico de Domingo à tarde, mas que só deveria passar na televisão depois da meia-noite! Uma boa aposta para pessoas românticas que gostam de um pouco de pimenta na narrativa. 

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2 Comentários
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Daniela RC
Daniela RC
10 anos atrás

Eu já encomedei os livros desta trilogia e estou ansiosa que cheguem 😀
Quero ler!!!

Morrighan
Morrighan
10 anos atrás

Depois quero saber a opinião 🙂

  • Sobre

    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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