Bom dia! Isto de acordar à Segunda-feira de manhã e constatar a tonelada de trabalho que se tem pela frente, muitas vezes deixa-me logo desanimada. Tenho de tomar o meu pequeno-almoço com calma, mentalizar-me para um possível plano do dia e tentar aumentar a motivação ao longo do mesmo.
Isto de não ter patrão (afinal como estudante de doutoramento sou eu que tenho de gerir quando e como faço o que há para fazer) acaba por ser um “pau de dois bicos” – por um lado não ter horários parece dar uma liberdade descomunal, por outro lado essa ideia acaba por ser um bocado falsa pois o que há para fazer ocupa muito mais tempo do que um trabalho das 9h às 17h em que quando se sai do trabalho não se traz nada para fazer em casa. Comigo é ao contrário, esteja em casa ou onde for, há sempre o que fazer, afinal o trabalho de investigação é um trabalho sem fim.
Espero que vocês sejam daqueles que acordam no início da semana “cheios de pica” e com uma energia descomunal. Se não são, e têm altos e baixos como eu, deixo-vos esta imagem que quase poderia servir para eu meter numa cartolina e colar em frente à cama! Nem sempre o trabalho é a origem das preocupações, mas a ver se acordamos a cada dia com a esperança de algo de muito bom, mesmo que nos passe quase despercebido, aconteça e nos deixe de sorrisos nos lábios! Boa semana e lembrem-se que as possibilidades são infinitas para acontecerem coisas boas!
Abreijos!
Olá Morrighan,
Eu sou professora, apesar de neste momento estar no desemprego, compreendo um pouco do que sentes.
Se por um lado quando trabalho, que graças a Deus tem sido todos os anos excepto este, tenho um horário lectivo a cumprir, fora este tenho sempre coisas para preparar. Aulas, fichas de trabalho, testes para elaborar e para corrigir, este é um trabalho que é feito no escuro, ninguém o vê e tem de ser feito com um horário estipulado por mim. E é complicado pois arranjam-se sempre mim coisas para fazer, imagino que no trabalho de investigação ainda dê para dispersar muito mais.
Mas acima de tudo nada que horários, regras e um bom método de trabalho não consigam superar as segundas feiras, que para todas as pessoas são terríveis, assim como as sextas são deliciosas para a maioria, eu não as sinto muito na minha profissão imagino que tu na investigação também não as sintas.
Boa semana.
Carla,
Também tenho dado aulas na faculdade, já há três anos, mas só nos segundos semestres que é quando decorrem as cadeiras para as quais tenho maiores competências. Bem percebo o que dizes, a dobrar!
Mas muita força :))
Beijinho e boa semana!