[Diário de Bordo] O ano ainda não acabou, mas eu já tenho um disco do ano

Ok, este post vai ser claramente tendencioso e por isso fica desde já o aviso para quem quiser continuar a lê-lo. É claro que hei-de falar sobre este trabalho de forma mais imparcial, mas para já acho que urge manifestar um certo orgulho, um nadinha egocêntrico, só porque ao olhar para trás me apercebo que a caminhada tem sido longa, mas tem valido a pena.

Quem é que segue este blogue e nunca ouviu falar nos Les Crazy Coconuts? Bem, se és uma dessas pessoas, não sabes mesmo o que andas a perder. Actuaram para o blogue pela primeira vez em Janeiro de 2014 e agora em Outubro de 2015 lançam o seu primeiro disco. Já vi tantas mudanças! As próprias canções oscilaram entre versões mais rock’n’roll ou mais electrónicas,a Adriana evoluiu de um belo sapateado, algo tímido, para sapateado dançante com percussão, teclas e purpurinas pelo meio, trocas de roupa entre músicas num mesmo concerto, oh… tanta coisa!

Mas o que é isso de uma banda com sapateado? É a melhor cena, pois claro que sim. E não é só pelo sapateado, os Les Crazy Coconuts são bem mais do que isso com a excelente voz de Gil Jerónimo (mais guitarra e teclas) e ainda o Tiago Domingues na Bateria, ambos sempre com um sorriso pronto e uma paixão enorme por aquilo que fazem. A Adriana Jaulino completa o trio dispensando qualquer projecção visual (que muitas bandas usam) com as suas danças enérgicas, sensuais e até poéticas, complementando a sonoridade com o seu sapateado. Para o disco também o Hugo Domingues (que tocou com eles no último ano e meio) contribuiu com um baixo que ao início não existia e que veio dar uma nova força a algumas das músicas. O disco contou ainda com a excelente produção de Paulo Mouta Pereira e com a dedicação incansável do Hugo Ferreira, da Omnichord Records.

Les Crazy Coconuts, o disco homónimo, é o resultado de muito trabalho, muitas experiências, de uma busca em fazer o melhor e de forma original. Para quem nunca os viu ou ouviu, talvez o conceito possa parecer estranho e admito que falar sobre eles possa não ser algo automático, mas quando surge algo que nunca se viu e ainda por cima com qualidade, parece que existe algum receio. Pois nada temeis, meus caros, pois eles chegaram para ficar, ou para partir – se o nosso país não os acarinhar devidamente não duvido que lá fora os abracem à primeira vista. Mas chega de conversa, descubram-nos lindo e maravilhosos, aqui: https://www.facebook.com/lescrazycoconuts

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  • Sobre

    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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