Entrevista sobre a 3ª Edição dos Portugal Festival Awards à organização

Os Portugal Festival Awards vão para a sua terceira edição já amanhã no Cinema São Jorge. Já aqui antes expressei algumas considerações sobre o evento (podem ler aqui) e já o ano passado estive à conversa com a organização (que também podem ler aqui). Este ano fica uma entrevista rápida sobre o facto de não só a edição estar esgotada como já muitos músicos e festivais exibirem os seus prémios como factor de distinção. A grande novidade do evento deste ano é que vai ter transmissão em directo para a Fuel TV! 


É um facto: os Portugal Festival Awards criaram um carimbo que é usado como distintivo de qualidade tanto por festivais como por bandas. Ter conseguido isso em apenas dois anos é notável. Esperavam essa distinção tão cedo? Como é que se sentem em relação a isso?

Na verdade nós não esperávamos nada… (risos) Criar os Portugal Festival Awards era, por si só, um enorme desafio para duas pessoas sem qualquer tipo de experiência no meio da música. Conseguir fazê-lo 3 anos consecutivos é, para nós, uma grande vitória. Mas é inegável que o reconhecimento que tivemos por parte dos festivais e dos músicos nos enche de orgulho. Nunca nas nossas melhores expectativas pensámos que iríamos ter festivais e músicos a utilizar o nosso selo de vencedor e de nomeado  como o carimbo que referes. É incrível, mesmo.

Quão importante é que vocês consideram que estes prémios podem ser para os novos artistas e para os festivais mais pequenos?

Esperamos que bastante. Os Portugal Festival Awards foram criados para premiar os melhores festivais nacionais, é um facto. Mas o seu principal objectivo é o de divulgar tudo o que acontece a este nível no nosso país. Queremos ser esse tipo de plataforma. E é por isso que tentamos tratar todos os festivais (e artistas) por igual, independentemente da sua dimensão e mediatismo.

Este ano o júri engloba ainda mais pessoas de áreas mais diversas que nos anos anteriores. Com que critérios é que são escolhidas estas pessoas? 

Acima de tudo o que pretendemos é ter pessoas que sejam reconhecidas nas mais diversas áreas ligadas às categorias em que têm de deliberar. É importante que essas pessoas, para além do eventual mediatismo que possam ter, sejam conhecedoras daquilo que é o panorama festivaleiro nacional (digamos assim). E, sinceramente, acho que este ano o conseguimos. Esperamos que para o ano este número possa aumentar!

A terceira edição, a deste ano, já está com lotação esgotada! O que é que vocês acham que levou a este despertar de interesse tão grande por parte do público? 

Boa pergunta! (risos) Eu, pessoalmente, sou sempre um pouco pessimista com o evento – acho sempre que não vai aparecer ninguém! (risos) Mas o que é um facto é que esgotámos com vários dias de antecedência e isso só pode querer dizer uma coisa: que as pessoas gostam de vir ao evento. Essa é uma das nossas bandeiras: os Portugal Festival Awards são um produto de entretenimento. Mais do que uma entrega de prémios, somos um produto de entretenimento. E o produto é composto pelas activações de marca antes do evento, pela cerimónia – que tem um ritmo bastante bom (nada enfadonho, mesmo!) e actuações únicas – e, este ano, pela after-party no Hard Rock. Isso é o que “vendemos”, digamos assim. E as pessoas têm gostado do que vendemos, aparentemente.

As actuações vão contar novamente com a The West European Symphony Orchestra. O ano passado estive presente nas actuações e resultou mesmo muito bem. É uma conjugação a manter?

A West European Symphony Orchestra está connosco desde a primeira edição e tem sido um casamento feliz. Os músicos ficam satisfeitíssimos por tocarem com eles, eles ficam contentes por tocarem com os músicos, nós ficamos contentes por eles ficarem contentes e o público ganha com tudo isto. Acho que funciona muito bem, mesmo. E o facto de podermos assistir a artistas que, na maior parte dos casos, nunca actuaram com uma orquestra, torna também a experiência única.

O que é que esperam da edição deste ano em termos de destaques na comunicação social e de crescimento? 

Esperamos crescer, acima de tudo. Chegar a mais pessoas e diferentes. Tornar os Portugal Festival Awards um dos eventos de referencia na área da música no nosso país.

Acham que o São Jorge se pode vir a tornar pequeno para o Portugal Festival Awards? Já pensaram para onde o poderiam levar a seguir? 

Gostamos muito do Cinema São Jorge! Mas também gostávamos de levar o evento para fora de Lisboa ou para uma sala maior… Vamos ver!

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    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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