Lisbon Psych Fest 2016 (2ª Edição)
O Lisbon Psych Fest (LPF ‘16) está de volta entre os dias 15&16 de Abril! O psicadelismo regressa em peso à cidade de Lisboa para mais um fim-de-semana de musica intensa no Bairro Alto. A estreia do festival, organizada pela promotora Killer Mathilda, que ocorreu este ano contou com actuações de grupos como The Vacant Lots, Dreamweapon, Desert Mountain Tribe, e Black Market Karma.
A segunda edição vem confirmar a vontade de apostar no actual revivalismo psych e todas as suas vertentes, desde o shoegaze, spacerock, psych-folk, krautrock, synth-pop, ao neopsychedelic rock, post-punk, rock experimental e noise.
O LPF ‘16 decorrera mais uma vez no Teatro do Bairro, espaço de referência situado no centro do Bairro Alto que outrora servira como rotativa do Diário Popular, e que hoje em dia se tem vindo a tornar numa atractiva sala de espectáculos dedicada à música e ao teatro.
PRIMEIRAS CONFIRMAÇÕES:
Dia 1 (Sexta-feira, 15 de Abril)
The Underground Youth, banda formada por Craig Dyer, são uma das principais referencias na vaga psicadélica Britânica. Com uma abordagem DIY à música, The Underground Youth são um agregado de elementos shoegaze, darkwave e post-punk. Após vários álbuns com lançamento independente, eis que surge “The Perfect Enemy For God” com o selo da mítica Fuzz Club Records. Em Setembro deste ano o quarteto de Manchester surge com o novo álbum – “Haunted” – que continua provar a combinação retro futurista de noise, psych-rock e melodias cativantes. Com uma base de fãs na Europa cada vez mais relevante, The Underground Youth são um dos nomes estabelecidos da cena underground.
Chicos de Nazca são mais uma das grandes referências que tem vindo a surgir da cena underground de Santiago do Chile. Parte do colectivo prolifico BYM Records, Chicos de Nazca são um aglomerado de músicos com line-ups que tem variado, incluindo membros de La Hell Gang, Delta 21, The Holydrug Couple e Föllakzoid. Contam já com três álbuns que se caracterizam por efeitos analógicos, camadas infinitas de guitarra e teclados criando uma atmosfera sonora única. Com um som que tem sido descrito como derivado do postacid house e rave-rock do final dos anos 80 de Chicago e Manchester, Chicos de Nazca levam-nos num longo passeio pela costa do Chile, passando pelo sequíssimo deserto de Atacama até mudarem de rumo até às imponentes formações glaciais da Patagónia.
Dia 2 (Sábado, 16 de Abril)
Gnod. Desde o seu aparecimento em 2006 que a trajectória musical de Gnod tem sido uma constante flutuação de experimentalismo, Krautrock, camadas e repetições sinfónicas de drones, que leva até os espectadores mais experientes a induzir em transe. Oriundos de Salford, Gnod é um colectivo dominado pela necessidade incessante de descobrir novos mundos sonoros. Em 2011 surgem na ribalta com ‘Ingnodwetrust’, tendo já editado com Trensmat, Krokodilo (Blackest Ever Black) e sua própria produtora Tesla Tapes em diversos formatos. ‘Infinity Machines’ que saiu este ano com o selo da Rocket Recordings (Goat, Hey Colossus, Anthroprophh, entre outros) vem a confirmar Gnod como um dos projectos alternativos e independentes mais bem sucedidos no Reino Unido. Com uma passagem por Portugal em 2012, incluindo no festival Milhões de Festa, Gnod estará de regresso com uma actuação que será tanto eufórica e niilista como de protesto dando oportunidade de mergulhar de corpo e alma num cataclismo psicadélico com variadíssimos resultados.
10 000 Russos são do Porto e são a primeira banda ibérica a lançar um disco pela editora de culto britânica Fuzz Club Records que saiu em Maio deste ano. Com uma sonoridade que invoca batidas selvagens e repetitivas ao estilo de Neu! e drones longos e escuros à semelhança de Suicide, 10 000 Russos concentram-se em criar paisagens sonoras do subconsciente. O álbum homónimo são 6 faixas e 43 minutos de duração de um mantra longo, obscuro e esmagador, escrito num shopping decadente dos anos 80 cujas escadas rolantes já não funcionam há 15 anos e a única fonte de luz é um candeeiro de plástico de design sueco e fabrico chinês. Já partilharam palcos com bandas como A Place to Bury Strangers, Wooden Shjips e Magic Castles e encontram-se de momento em tour europeia.
INFO
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ABOUT KILLER MATHILDA
Killer Mathilda é uma produtora independente, sediada em Lisboa, e que tem a ambição de trazer à ribalta da capital portuguesa o fenómeno da música psicadélica e alternativa internacional, assim como, promover as bandas nacionais emergentes.