https://www.facebook.com/Frequência-Cardíaca-1109585775720375/ |
Olá, cá estou eu novamente para dar um pouco mais de brilho a este blog!
Há quem pense que só há troca de favores na administração pública, mas também o há no mundo dos blogs, prova disso é que a Sofia só me deixou escrever sobre o meu programa: Frequência Cardíaca na condição de poder participar nele como entrevistada. Como acho que o programa não vai passar do segundo episódio acabei por ceder.
Bom, a paixão pela rádio deve ter começado praticamente ao mesmo tempo que a paixão pela música. Foi na rádio que adquiri muita da minha cultura musical, nomeadamente em programas de autor como o MQ3 de Miguel Quintão; Indigente de Nuno Calado; Portugália de Henrique Amaro ou E o Resto é Ruido de Luís Oliveira. Alguns dos meus heróis também são da rádio, como é o caso do Rui Estevão (gosto do seu lado irreverente e provocador). A rádio, mesmo à noite em casa, sempre foi uma alternativa à televisão. A radio faz nos imaginar!
Quando no final do ano passado o meu amigo Leonel Mendrix me convidou para integrar a Walkmanradio porque – e segundo ele – havia espaço para mim e para a música que escutava, fiquei radiante! Meti logo mãos à obra e subornei a minha prima Elsa Poderosa para me tratar da ilustração do programa (saber segredos de família é tramado). A Débora Umbelino aka Surma já foi mais complicado, tive que lhe prometer que escreveria sempre bem sobre as suas coisas e que a convidava para o programa, e foi assim que consegui que me fizesse os jingles!
O Frequência Cardíaca tem como objectivo divulgar a música alternativa mais palpitante do momento e promover pessoas talentosas, até porque o seu anfitrião não tem nada de que se possa promover. Podem ainda escutar nesta Frequência uma rubrica chamada Conversa De Café ou rubrica mais deprimente de sempre, onde recebo convidados para conversar num ambiente informal e com linguagem coloquial, entenda-se: completamente corriqueira e javarda, sobre vários assuntos. Quando não me apetecer fazer nenhum vou subornar amigos de bom gosto (e de quem também sei segredos) para serem eles a elaborar a playlist, sempre com o intuito de que não falhe nenhum batimento aos nossos ouvintes.
Apesar de não ter nenhuma experiência neste meio, nem conhecimentos técnicos, e de por isso o programa ser bastante caseiro, tem sido bastante divertido fazê-lo.
Reconheço que há muito caminho a percorrer e muito a melhorar, mas gostava muito que um dia me dissessem: “não tens jeitinho nenhum para aquilo mas foi lá que conheci…” a Surma; a Elsa Poderosa; a Adriana Jaulino ou a banda x, y ou a. E assim o meu objectivo estava alcançado!
João Pedrosa