Fotografia que tirei em França, no Jardim perto da Gare de Lyon |
Desde que cheguei de França que os dias passam e parece que não consegui fazer absolutamente nada. Foi chegar, deitar, acordar, trabalhar, deitar (ontem morri de cansaço pouco depois das 22h), acordar hoje novamente e estou agora aqui sentada a pensar no que raio posso eu ir adiantando para ir baixando a pilha de quase meio milhar de mails que recebi na última semana. O problema é que a resposta não me agrada. Sinto-me tão cansada que por mim era comer e ir dormir. Ainda estou com os horários trocados. Não que entre Portugal e França a diferença horária seja grande, mas porque os meus horários lá eram quase sem dormir, a hora mudou, e entretanto ando aqui feita barata tonta. Melhor, como dois corvos tontos. Não que seja o caso destes dois que apanhei em França, tão lindos!
Portanto, a questão aqui é pedir-vos mais paciência. Ando a tratar dos vencedores dos passatempos e a pouco e pouco a criar uma lista de prioridades para mal possa pegar nisto tudo e começar a bombar novamente. Já comecei a responder a alguns mails, não levem a mal a quem não respondi, por isso a coisa eventualmente para a semana – Ahahahahah – está safa! Amanhã tenho uma reunião importante em que é suposto eu dizer o que é que aprendi em França, mas as primeiras coisas que me vêm à cabeça é que realmente não consigo gostar de vinho (eles bem tentaram com provas de vinho, etc etc, mas não resultou), e que os pessoal latino é muito mais bem disposto do que os outros europeus e restante universo. Tenho saudades daquela malta, o que me relembra que tenho mails para lhes enviar, sou uma desnaturada!
E é isto, meus queridos leitores, nada de muito grandioso para vos dizer, se caíram aqui do nada, basta visitarem os outros diários de bordo e perceberão facilmente. Em relação a leituras, para além de toda a leitura académica, estou a avançar no A Alvorada dos Deuses, do nosso escritor português Filipe Faria. Sabem a série Vikings? Sei que este livro foi escrito muito antes da série, e nem sequer são parecidos, mas de alguma maneira consegue fascinar de forma semelhante. Já espreitaram o livro? Tem mitologia nórdica e ainda aborda, chamemos-lhe assim, a doutrina franciscana. Um grande beijinho e tenham uma excelente noite!
Eu percebo o teu problema, passa-se o mesmo comigo e não ando tão activa em termos académicos xD
Tenho um blog, um canal de YouTube (para além de gravar, tenho de editar), um emprego a full-time, mais uma tese para transpor para artigo científico e… a casinha para cuidar, não é? Parece que não, mas tudo nos rouba tempo, até tempo para procrastinar se perde!
Força, tu vais conseguir! É uma questão de organização e disciplina!
Btw, como submeteste um artigo científico para o paper, podes dar-me umas dicas, nem que seja por e-mail, sobre como o fizeste? Ou seja, neste momento estou a fazer um artigo científico a partir da minha tese, mas não sei como separar o trigo do joio para o artigo, em que me devo focar (para além dos resultados). Devo pôr a parte teórica toda ou não?
Deixo-te os meus contactos e o meu desejo de que tudo corra bem por França e de que consigas organizar o teu tempo 😀
anightingalesingsforyou@gmail.com
http://anightingalesings.pe.hu
a minha tese, se quiseres ver: https://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/40724
Olá olá :))
Compreendo demasiado bem o que dizes! E é verdade, tudo nos rouba tempo, mas olha que não dispenso umas horas de "olhar para o ar", como ver séries, ler um romance ou pura e simplesmente ir caminhar quando está sol. O nosso cérebro também precisa desses intervalos para se organizar.
A ver se ainda hoje te consigo enviar um mail 🙂
Na verdade a cena de meteres a tese num artigo é basicamente focares-te no que é mais importante. Tens uma introdução em que realças o porquê do teu trabalho ser importante, o estado da arte em que dizes o que já está feito nessa área, depois tens os métodos que usaste, em que aqui sim te focas mais expansivamente em termos do que fizeste e depois conclusões e trabalho futuro.
Repara, um paper não deve exceder as 12 páginas. Claro que depende sempre da formatação, mas uma página para a introdução deve ser suficiente. 2-3 para o Estado da Arte, até 5 para métodos e resultados, 1 conclusões e trabalho futuro. Com imagens e tabelas, mais título e referências, tens mais ou menos o tamanho certo. Não sei se ajudei muito.
Beijinho grande e até já!