A Puro FUN começou em Abril (2015) e tem tido a sua progressiva inquietude na promoção de concertos e agenciamento dos artistas do colectivo Cuca Monga. Além de Go!Zilla, Hinds, The Parrots e Juan Wauters, de fora, programou também uma mensalidade na Galeria Zé dos Bois – Clube Z – com uma catrefada de bandas nacionais: Youthless, Sallim, Pista, The Sunflowers, Lourenço Crespo, Cão da Morte, Cave Story, Duquesa, etc.
O culminar deste trabalho acontece agora, com várias bandas com quem a promotora ainda não trabalhou. Vamos piratear um parque de estacionamento na Av. 24 de Julho, a céu aberto, de frente para o rio, instalar um palco, um sistema de som e bares. A capacidade é de mais de 1000 pessoas, o resto do preenchimento cabe, portanto, ao público. Começa às 16h e acaba por volta das 4h! Maratona de 9 concertos e um dj maestro.
Não é um festival atenção, é uma festa. Conjugou-se organicamente um cartaz que acaba por definir a cidade de Lisboa. É simples perceber as várias identidades neste alinhamento que, cada uma com o seu carácter, propõem uma narrativa.
Se por um lado fazem sentido as canções pop de dois dos mais entusiasmantes escritores de canções da sua geração, Éme e Luís Severo, o primeiro com novo álbum a caminho, o segundo com uma fresca surpresa chamada Cara D’Anjo; por outro, cabe a música de guitarras das Pega Monstro e dos Modernos. Pela pertinência com que ‘Alfarroba’ aterrou, dentro ou fora de Portugal, e pelo singular daquilo que se ouve nelas. Com os Modernos, Capitão Fausto, El Salvador ou Ganso, há também uma proximidade grande, sendo totalmente diferente, desse rock feito em Lisboa. Surgindo aqui uma novidade, os Qer Dier, que elevam as guitarras a outro nível de som e o transmitem à bruta. Podem ser uma surpresa grande ainda este ano. O tropicalismo dá entrada a partir daí, do calor rítmico da música negra dos Djumbai Djazz, que recriam a Guiné em Lisboa com disco a caminho pela Celeste / Mariposa; ao exostismo da volta-ao-mundo de ‘Masala’, o novo de Jibóia, agora uma dupla: Óscar Silva e Ricardo Martins. Nos BISPO, como escape à música das suas outras bandas, há uma electrónica lisboeta mesclada com o outros tempos e mundos. Juntem a isto os Gala Drop, emblemas de toda esta mestiçagem que, embora com Brasil e África dentro de si, não existiram noutro sítio. DJ Quesadilla é um ponto de desequilíbrio, como elogio!, no meio de tudo isto. O critério é o da escolha imprevisível. Dos Can ao Tatá Aeroplano, de Black Lips à Turquia, preparem-se!
7 de Maio!
+ Abertura de portas 16h
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