Conheci os First Breath After Coma em finais de 2013, tinham acabado de lançar o seu primeiro disco. Fui à FNAC Chiado e eis que vejo cinco rapazes num showcase a deixarem-me arrepiada e a fazerem-me comprar o seu disco de imediato. Quis o destino que, com a minha actividade no blogue e posterior envolvimento com a Omnichord Records, eu viesse a ter o privilégio de assistir ao nascimento do segundo disco – Drifter. Há uns meses, quando ouvi pela primeira vez uma das maquetes iniciais, fiquei um bocado em choque. Não que não estivesse à espera que o segundo trabalho dos FBAC fosse bom, apenas achei inacreditável que apenas tivessem passado dois anos e meio, mas que o som que ouvia parecia de uma banda que já levava pelo menos uma década de experiência. Sei de bandas que vivem muito mais tempo e nunca chegam a este nível de salto na evolução. Claro que podem dizer que sou suspeita, porque agora colaboro com a Omnichord, etc.etc., mas apanhem um Drifter por aí e depois falem comigo! O primeiro single já está cá fora, Salty Eyes, e é apenas um aperitivo para o que encontram depois naquela rodela deliciosa, que contém colaborações com André Barros e Noiserv. Escusado será dizer que estas duas músicas são duas autênticas epopeias. Mas bem, fiquem com a letra e com o vídeo do talentoso Vasco Mendes. Sei que esta semana ainda vão ter muitas surpresas e não esquecer que o disco sai nas plataformas digitais dia 6 de Maio e dia 7 temos concerto memorável no CCB com as presenças de André Barros e Noiserv. Ouvi dizer que até vem um autocarro de Leiria e tudo só com fãs, espero que o pessoal de Lisboa se apresse a comprar bilhete porque os concertos estão com uma energia e uma força tal que já soube de quem se comovesse a sério! Eu sei que há poucos melhores do que eles. Abreijos e muito orgulho nesta malta!
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Salty eyes, cry no longer.
Listen to your mother.
When the first beat skips, second becomes stronger.