São poucas as bandas que me conquistam como os Glass Animals me conquistaram. Aliás, tenho um amigo meu que um dia se virou para mim, após uma partilha minha de uma das músicas de Zaba, o disco anterior, e disse que Glass Animals era mesmo a minha cara, ou que eu era mesmo aquele disco dos Glass Animals, algo do género. Ora, para mim, quer fosse sua intenção quer não, foi um elogio do caraças, pois sou da opinião que esta banda tem uma dose de genialidade e talento únicos na música indie. Cada uma das faixas do disco anterior já se entranhava em mim que nem segunda pele e How To Be a Human Being, embora bastante diferente do anterior, confirma que a identidade que conquistaram está para ficar. Não precisam de fazer grandes pesquisas para encontrarem críticas de se tirar o chapéu a este trabalho. Talvez venham a encontrar também quem o ache medíocre ou lhe seja completamente indiferente. Não é o meu caso, pelo contrário, e só me tenho perguntado como é que ainda nenhum promotor português os trouxe a Portugal. Começaram em 2012, já levam dois discos com críticas altamente positivas e tenho a certeza que não sou a única fã por cá. Fica o toque, pois não devem existir coisas muito mais sensuais do que as vozes e os ritmos de Glass Animals, mesmo quando as letras são sóbrias. E essa é das maiores diferenças do primeiro trabalho para este segundo, que foi criado com um universo de personagens que cuidado com elas! Aconselho a lerem este link, com o qual partilho a opinião e que não escreveria melhor, principalmente em relação a Agnes, o meu tema preferido do disco até agora: http://www.thelineofbestfit.com/reviews/albums/glass-animals-how-to-be-a-human-being
Deixo-vos com o link do Spotify e do Facebook para que também vocês possam fazer as vossas descobertas. Depois digam-me se é ou não é das melhores coisas que já ouviram!
https://www.facebook.com/glassanimals/
DESCRIÇÃO PELA BANDA:
So…its out today! wow.
Its called How to be a Human Being and its about people. The idea came from a bunch of recordings i made of conversations. I found that while we were on tour strangers would open up and tell me things they probably wouldnt tell their closest friends. I started recording it all. amazing things, heartbreaking things, weird things, hilarious things. In november i sat down and listened to everything i had back to back. i started obsessing about the way people told stories. what people talk about, what they exaggerate, what they leave out, what the story actually means, and what all of that said about who they were as people. It all made me want to create my own characters and my own stories and hide a little bit of myself in each one. the guys and I talked about the idea and they were all down. each song a different character and a different story. we started the record as soon as tour finished mid december last year. I went straight from the airport to the studio and locked the door for a week and a half. after ten to fifteen days of superintense work the demos were done. it was incredibly lucky to have a creative burst like that but I think having a strong idea of what the record had to say made it come out incredibly quickly. we then spent a couple months experimenting on those demos. in a few cases we ended up realising that the demo captured a spontaneity and an energy that we couldnt recreate in the studio. So a lot of what you hear on the record are those raw, rushed, spontaneous recordings from that first fortnight. and a lot is the result of us pulling a song apart and tinkering as a band. we’ve put our blood sweat and tears into it. sometimes quite literally. from the artwork to the videos to the live show, to the set design, to the production, and most importantly the words and music.
thank you to our amazing label, family, and friends…and huge thank you to all of you for making this all possible. without your support we never would have had the chance to make another record. its a dream.
Cant wait for you to hear it and I cant wait to play it all live for you.
big love,
dave & dudes
