[Diário de Bordo] Seis Anos Seguidos de Couraíso!

Tudo começou no Verão de 2011. Um Verão algo atribulado emocionalmente para mim. Nunca tinha ido a Paredes de Coura, mas tinha ganho o passe num passatempo da Jameson e lá me muni de “armas e bagagens” e parti para Paredes de Coura. Sozinha. Tinha lá um amigo meu, com quem acabei por passar muito pouco tempo, e lembro-me de os primeiros dois dias serem algo duros. Não conhecia as dinâmicas, do quão bom podia ser aproveitar as margens do rio, ou então ir pura e simplesmente comer uma refeição decente à vila e conhecer aquela gente toda sempre tão simpática. Aos poucos, a resolver-me na minha cabeça e ao mesmo tempo a tentar perceber que sítio era aquele que tantos sentimentos contraditórios me fazia sentir (sim, no primeiro ano não foi fácil), fui deixando que o ambiente que se vivia por lá me envolvesse. Lembro-me de ir para os concertos, a maior parte deles também sozinha, e de sentir uma energia bastante única. Lembro-me de puxar o saco-cama para fora da tenda e de olhar para um dos céus mais lindos e estrelados que alguma vez vi. Lembro-me de sair de lá de lágrima no olho a pensar que tinha acordado tarde demais para a vida. Verdade seja dita, foi como tinha de ser. Voltei em 2012 com mais amigos, em 2013 com ainda mais amigos, em 2014 e 2015 já ia como imprensa, em 2016 como road manager. A vida dá realmente muitas voltas, mas não me posso queixar, Paredes de Coura tornou-se um ponto de paragem anual obrigatório. Tenho crescido imenso a cada experiência que vivo por lá e mesmo precisando de férias das férias – afinal acampar uma semana inteirinha, a tomar banho de água fria todos os dias e a ter uma alimentação e sono bastante instáveis deixa as suas marcas – não consigo não pensar em Paredes de Coura sempre com um grande sorriso e de peito cheio de carinho e felicidade. É uma sensação tão de voltar a casa que acho que se vier a acontecer não poder ir um ano, pelo menos nos próximos tempos, que vou sentir uma incompletude dolorosa. Vamos esperar que assim não seja. Acampar custa-me cada vez mais, por causa dos problemas de costas que tenho, ainda para mais quando tenho que “trabalhar”, descansar pode ser essencial, mas mesmo assim não sei se sei viver Coura de outra maneira que não estando ali no meio de toda aquela vida pulsante, tanto da natureza como dos idiotas que andam de megafone a manhã inteira sem deixar ninguém descansar. Ahahahah.

Mas comecemos pelo início e por este 2016 que marca a sexta edição seguida a que vou do Festival Paredes de Coura. A Vodafone voltou a ser o parceiro oficial do festival e a verdade é que temos que tirar o chapéu à organização. Em termos de condições, o festival parece-me cada vez melhor. É verdade que este ano o campismo não encheu tanto, graças aos deuses!, mas a limpeza das casas de banho e as condições do banho, estiverem irrepreensíveis. Aliás, este ano, pela primeira vez, pude tomar banho completamente à vontade. Os chuveiros foram separados, mulheres de um lado e homens do outro, e qual o meu espanto quando ouço uma mocita dizer que “isto tinha muito mais piada quando tomávamos banho todos juntos”. Talvez, se a intenção for ir para o engate durante o banho. Também ouvi uns rapazes dizerem “havia sempre aquele afastar sexy do biquíni que não encontras no rio”. Oh por favor! Quem é que a acampar durante uma semana não quer ter a oportunidade de tomar um banho verdadeiramente higiénico sem ter de ir à vila ou pagar por isso? Se calhar os meus 28 anos tornaram-me velha neste aspecto, mas para ver troncos nus ou puxar pela imaginação, não preciso de estar nos chuveiros, posso muito bem ir dar um mergulho ao rio. Dito isto, Paredes de Coura eu amo-te e por favor continua com estas condições!

Este foi também o primeiro ano em que levei o meu afilhado, o já conhecido por aqui Eugénio Ribeiro, ao Paredes de Coura. Tanto o chateei nos últimos anos que finalmente o convenci e como podem ver não nos poupámos na bagagem que levámos connosco. Ainda parámos no Porto para uma última refeição completa e cheia de nutrientes, comprámos mais umas mantas polares e uma pistola de água, que no fim oferecemos a uma criança adorável irmã de uma das moças que acampou connosco. A boa disposição nestas viagens é imperativa e acho que podemos dizer que fomos bem sucedidos! Brevemente ele também vai escrever sobre a sua experiência, portanto não me vou por aqui a alongar muito sobre isso. Quando chegámos a Coura juntámo-nos a uns amigos meus com quem tenho acampado nos últimos anos e lá fomos sobrevivendo à base de enlatados e horários disfuncionais. Eu tenho um problema, a cada dia, mal amanhece, eu acordo. Sem despertador, sem nada. Mesmo em casa com tudo fechado. Um fenómeno meio estranho, mas imaginem isso a acampar em que o horário em que chegamos à tenda tende a ser perto dessa hora… Eheheh

Os primeiros dias que antecederam os concertos no recinto, tiveram direito a concertos na vila e não posso não fazer a adenda neste post a dizer que adorei o concerto dos Imploding Stars, banda de post rock que conheci pouco depois de ter começado a falar de música portuguesa no blogue. Já tinha visto um concerto deles no Musicbox, mas o tempo fez-lhes bem. Estão cada vez melhores, apanhem-nos por aí! Destaque também para Time for T, que contra todas as probabilidades actuaram naquele dia e ainda assim conseguiram dar um bom concerto, e para Paraguaii, Galgo, Duquesa e Quelle Dead Gazelle que são projectos portugueses também muito bons ao vivo. Em termos de djset o A Boy Named Sue arrasou como sempre, mas a grande surpresa foram os Bitch Boys que estavam imparáveis, numa sequência de hits de meter inveja! 

Avançando para os dias de festival, desde 2012 que não apanhava chuva daquela que me fez temer ficar sem tenda. Não que tenha chovido enormidades, mas porque a tenda é a mesma desde 2011 e já não vai para nova. Apanhámos dois dias de chuva, primeiro na Quarta, foi tranquilo, depois na Sexta, dia em que a chuva começou de madrugada e esteve forte até cerca do meio-dia, altura em que finalmente pude sair da tenda, tomar um belo banho e seguir para preparar o concerto dos First Breath After Coma, com os quais fui como Road Manager. Mas já me estou a adiantar. Sobrevivemos à chuva, as tendas ficaram minimamente secas, e lá aproveitámos para ir à vila recarregar energias naquele restaurante do menu a 6€ com sopa, pão, prato e bebida. Não admira que as filas sejam sempre enormes. A comida é boa e servem bastante bem. Para quem não come carne, porque os menus são só de carne e peixe, podem sempre pedir uma omelete de queijo cebola e salsa, também não são mesmo nada más. O restaurante é perto do centro da vila, onde são os concertos antes do festival.

E como Paredes de Coura é muito mais que os quatro dias de concertos, antes de avançar para os mesmos não posso deixar de mencionar as sessões de poesia no palco Jazz nas margens do rio. A primeira contou com a maravilhosa presença de Gisela João e Samuel Úria. Foi uma conjugação tão boa que devo confessar que houve alturas em que uma ou outra lágrima me escapou pelo canto dos olhos. Já me tinha cruzado algumas vezes com o Samuel Úria, já o tinha ouvido falar sobre literatura, mas ouvi-lo a declamar poesia foi toda uma outra experiência, não só tem jeito como bom gosto. Em relação à Gisela João, penso que nunca me tinha cruzado verdadeiramente com ela, mas amei a sua sinceridade e frontalidade. O abrir o peito às confissões que ia fazendo sobre a forma como a poesia chegou até ela e como a foi marcando ao longo do tempo. Foi mesmo muito bom. A segunda sessão foi com a Capicua e o Adolfo Luxúria Canibal e foi totalmente diferente da anterior. Já antes tinha ouvido a Capicua a declamar, numa das private sessions de há dois anos e nota-se a força da “mulher do norte” na forma como entoa cada palavra e exprime o que sente através das suas letras. Já Adolfo Luxúria Canibal presenteou-nos com leituras altamente ferverosas, pornográficas até, mas essencialmente gráficas. A forma como foi declamando cada uma das narrativas fazia com que todos os nossos sentidos ficassem em alerta. Ele próprio usou a sua própria expressão corporal para dar força às suas palavras. Gostando ou não destas, tenho a certeza que ninguém lhe ficou indiferente.

Avançando para os concertos, este ano, mesmo indo como road manager dos First Breath After Coma, decidi  na mesma estar sempre presente nos concertos dos artistas nacionais e acabei por ver praticamente todos os outros concertos, tirando no dia 19 em que a minha dedicação foi toda para a produção do concerto de FBAC. O cartaz deste ano esteve mais modesto, mas não deixei de ter belas surpresas. O primeiro dia abriu com We Trust, com uma orquestra mais que querida de Paredes de Coura, em que o André anunciou que aquele seria o último concerto do projecto. Comoção máximo tanto do lado do André como da parte de quem segue o que vai fazendo pela música, não só com We Trust, mas também com todas as suas outras vertentes de video e composição. Que seja um até já e não um adeus. Coura não podia ter começado mais emocional. Seguiram-se os Best Youth, que vocês por aqui já devem ter dado conta que adoro. O Ed e a Catarina têm uma química inexplicável e inigualável em palco e por uma hora tornaram-se gigantes num palco que à primeira vista parecia grande demais para a actuação. Acompanhados de baixista e baterista, puseram o público a dançar tanto as mais mexidas como as mais lentas. A opinião é unânime, sabem como dar um bom espectáculo. Minor Victories era um projecto que andava a ansiar ver, principalmente por ter elementos de bandas como Slowdive, Mogwai e Editors, e acabou por ser um concerto porreirinho. Não me tocou como Slowdive no ano anterior, mas foram consistentes. Unknown Mortal Orchestra tornou-se numa banda que ao vivo não me aquece nem arrefece. Eles são bons performers, sem dúvida, mas as distorções que colocam no som, espero que pelo menos a falta de qualidade seja disso pois já no Super Bock Super Rock soou-me igual, tiram muito do entusiasmo que os fãs normalmente ganham para cantar e dançar. É o estilo deles, respeito, mas não me encanta. Orelha Negra, a fechar o trio nacional do dia, mostrou que uma banda portuguesa pode muito, e bem, fechar um dia de um festival grande como o Paredes de Coura. Nem sequer têm um estilo que ouça regularmente, mas ao vivo dão concertos que valem a pena e que conquistam mesmo aqueles que poderiam achar não ser bem o seu estilo. Muito bom!

Do segundo dia confesso que o  maior destaque vai para Bed Legs, Algiers e LCD Soundsystem. Os Bed Legs, banda portuguesa já aqui entrevistada, deram um concerto do caraças! É realmente ver e constatar orgulhosamente que existem bandas rock como esta no nosso país. A emoção transbordou completamente, todos os elementos do grupo estavam sintonizados, o vocalista, parecendo algumas vezes estar noutra dimensão, deu tudo o que tinha no concerto através de uma desempenho invejável, não só vocalmente como também a nível performativo. Valeu muito a pena. Algiers é uma banda estrangeira que nunca tinha ouvido, mas que vou rever discografia em casa. Acontece todos os anos trazer pelo menos uma banda de Paredes de Coura para casa e, sem dúvida, esta é uma das deste ano. Gostei imenso do concerto, à semelhança dos Bed Legs, foram enormes em palco, mesmo sendo o estilo tão diferente. É claro que o baixista/teclista parecia ter um tipo de relacionamento muito próprio com a sua pele, não fossem as chapadas na cara e nos braços uma constante, mas não existe sempre um elemento mais frito nestas bandas? Eheheh! LCD Soundsystem fechou a noite de concertos. Com milhares à espera desta data única na Europa, confesso que não senti bem o entusiasmo que esperava sentir, apesar de também não poder apontar imperfeições ao espectáculo. Eles são exímios no que fazem, mesmo com o tempo a passar e a idade a não perdoar as suas marcas físicas, a verdade é que conseguiram passar pela maioria dos grandes clássicos sempre com boa execução. Não sei, se calhar era eu que não estava no estado de espírito certo, mas não me aqueceu nem arrefeceu.

Para compensar essa dormência, o dia 19 não podia ter começado da melhor maneira! Claro, sou suspeita, afinal estava lá como road manager deles, mas os First Breath After Coma deram um concerto do caraças. Digam o que disserem, nunca tinha visto uma plateia do palco secundário tão cheia às 18h como vi naquele dia. E há anos que vou a todos os concertos que começam a essa hora. As fotografias falam por si. Foi um orgulho tremendo ver aqueles cinco rapazes em cima de palco a darem tudo, culminando na entrada do Noiserv em palco para a colaboração não só na Umbrae, na qual tinha colaborado no disco, como na Blup, adicionando mais uma guitarra poderosa à canção. Tenho lido várias críticas a dizerem que daqui a dois ou três anos estamos a vê-los em prime time no palco principal. Não sei se ainda estarei com eles nessa altura, mas só posso reforçar e desejar que sim! Eles merecem! Neste dia só vi mais dois concertos. O dos Sean Riley & The Slowriders, no qual foi impossível não ficar emocionada. Há quem possa imaginar porquê, há que não, interessa aqui deixar registado que aquelas pessoas em palco foram gigantes, incluindo a participação do Tigerman. Coração cheio para eles! O outro concerto que vi foi o dos The Vaccines. Já os vi umas quantas vezes ao vivo e eles sabem bem como estar em palco. Tocaram os hits que tinham a tocar e deliciaram os fãs que os seguem há uma data de anos. Com muita pena minha, ver Cage the Elephant tornou-se impossível. Com a correria que foi o dia todo na produção dos FBAC, estava tão, tão cansada que acabei a lamentar-me, deitada na minha tenda, não conseguir aguentar de pé mais tempo. Ouvi o concerto quase todo ali, sentindo a energia de um público que não se calou o concerto todo e que me parecia estar a delirar. No dia seguinte, confirmei com os meus amigos e tinha sido um dos melhores concertos de Coura até ali. Fica para a próxima! Ir em trabalho tem destas coisas 🙂

O último destacou-se com mais um trio português, Grandfather’s House, Ricardo Martins & Filho da Mãe, e Capitão Fausto, e com os concertos de The Tallest Man on Earth, Portugal The Man, Cigarrets After Sex e Chvrches . Em relação aos Grandfather’s House, malta super porreira que conheci ainda nos dias antes dos concertos, adorei a energia em palco. A vocalista tem um vozeirão descomunal e o guitarrista, mesmo sendo jovem, já tem jeitos de quem sabe o que quer da vida e que é em palco que pertence. Hei-de repetir a experiência. Ricardo Martins e Filho da Mãe são dois artistas descomunais, mas confesso que o concerto a certa altura me pareceu cíclico. Ainda não tinha tido a oportunidade de os ver ao vivo e têm a minha absoluta admiração pelas qualidades técnicas/artísticas que possuem e nota-se o prazer que sentem em palco. A grande revolução deu-se em Capitão Fausto. Desde os Linda Martini em 2012 que não via uma banda portuguesa no palco principal a ter o tipo de reacção que os Capitão Fausto tiveram. Mesmo sendo o segundo concerto do dia nesse palco, o anfiteatro natural estava cheio e a parte central em frente ao palco não parou um único segundo. Entre empurrões, danças frenéticas, entoações das letras na ponta das línguas e crowdsurfing, quem, como eu, assistiu de lado nas colinas ou até mesmo atrás tenda de som, só pode confirmar que goste-se ou não, só pode ser um sinal positivo termos projectos portugueses com este impacto. Sendo o Paredes de Coura o tipo de festival que é, isto quer dizer muito. Vou passar rapidamente pelos restantes artistas estrangeiros. The Tallest Man on Earth foi a ironia da vida. O músico é baixíssimo, mas caramba, sabe impor um respeito e um carinho bem especial em palco. Tocar após o concerto dos Capitão Fausto ia ser sempre um desafio, mas parece-me que este foi superado. Portugal The Man foi, para mim, a melhor actuação estrangeira (isto sem poder comparar com Cage The Elephant). A energia, a força com que o concerto acertou no público deu para aquecer o coração e o corpo, mesmo estando apenas perto de 10 graus! Sim, o frio em Paredes de Coura é já um clássico. Entre estas duas actuações do palco principal, no Vodafone FM pude assistir ao tão esperado concerto dos Cigarrets After Sex. Tendo já estado viciada nas suas músicas, claro que não o podia perder. Mas também confesso, ao vivo não senti tanto como esperava sentir. Eles estavam meios tímidos ou início e acho que tocarem as músicas praticamente by the book, pode não ser a melhor abordagem. Claro que para quem os queria ver há imenso tempo, foi melhor que nada, houve canções que literalmente foram cantadas tanto pelo vocalista como pelo público, mas faltou ali qualquer coisa. Ou então sou só eu que este ano estou esquisita com os meus gostos. Os cabeças de cartaz, Chvrches, voltaram passados exactamente dois anos com um alinhamento muito semelhante, um pouco mais longo, mas com a diferença de que a vocalista finalmente pareceu pertencer ali, ao palco. Lembro-me de a ter achado muito reprimida ou pouco à vontade e desta vez até falou sobre uma história do namorado da amiga ser ali de perto. Foi uma forma simpática de fechar os concertos e dizer até para o ano!

A noite, ainda assim, continuou umas boas horas pela noite dentro. O último dia é sempre aquele que mais custa ir embora. É dizer adeus aos amigos e conhecidos, alguns dos quais só vemos em Coura. É dizer adeus a todo aquele habitat natural não só da música, mas das almas que vivem dela. Quando lá nos decidimos a levantar, já era praticamente meio-dia e demorámos umas boas duas horas até arrancar. Subir e descer aquela colina duas vezes com todas as tralhas às costas foi dos momentos mais dolorosos de sempre em Paredes de Coura. Ahahah, é que as estradas de acesso que habitualmente abrem para podermos arrumar tudo, uma estava fechada e a outra completamente entupida. Como tínhamos o carro perto do cemitério (quem já lá foi sabe onde é) decidimos que perdíamos menos tempo a levar tudo para lá. Sim, sim, digam isso às minhas costas e às minhas vertigens. Até parar a meio do caminho para beber água tivemos! Ahahah, mas pronto, ficam estes episódios para a recordação póstuma. Ainda parámos na invicta para outro belo almoço, à semelhança do que fizemos à ida, fizemos uma pequena paragem nas Caldas da Rainha e ao início da noite lá aterrámos em Lisboa. Nem imaginam a sorte e a gratidão que é ter uma família que vos recebe de braços abertos e ainda vos ajuda a tratar de toda a tralha – roupas, mantas, carpetes, etc. etc. – que trazem de viagem. Acreditem, faz toda a diferença. E é já querido quando ouço a minha mãe ou o meu pai dizerem “mas então isto, bla bla bla, para levares para o ano”. Ou seja, até para eles já é um dado certo que para o ano a experiência se repete! É tão querido, não é?

E pronto, aqui fica a minha narrativa deste ano, já cheia de saudades! Até estranhei esta noite o silêncio que foi! Domingo a Domingo, sete noites ali no Couraíso, aquele local que é realmente como estar em casa. Uma casa bem especial. Aos corajosos que me seguiram neste post até aqui, muito obrigada pela vossa paciência e interesse! Obrigada também a todos os fãs de Facebook que diariamente iam deixando os seus likes como sinal de que iam seguindo o que se passava. Obrigada também pelos comentários que foram e vão chegando. É muito bom poder partilhar isto convosco. Se por acaso costumam ir, partilhem também histórias vossas, ou momentos especiais que tenham vivido!

PS: Alguns dias ainda não têm fotografias, mas assim que as arranje coloco aqui. Apenas não queria atrasar muito mais o relato da experiência que foi :))

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2 Comentários
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elisa esteves
elisa esteves
7 anos atrás

belo sitio e rio!

Morrighan
Morrighan
7 anos atrás

É sim senhora :))

Tenho sido muito feliz por ali!

  • Sobre

    Olá a todos, sejam muito bem-vindos! O meu nome é Sofia Teixeira e sou a autora do BranMorrighan, o meu blogue pessoal criado a 13 de Dezembro de 2008.

    O nome tem origens no fantástico e na mitologia celta. Bran, o abençoado, e Morrighan, a deusa da guerra, têm sido os símbolos desta aventura com mais de uma década, ambos representados por um corvo.

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