Graças ao Miguel Monteiro (o meu primo mais velho), segui os Silence 4, e sigo o trabalho do David Fonseca desde que me lembro que existo. Era a corrida às pré-vendas dos discos, essas coisas todas. Agora é surreal que até me vá cruzando com ele e com os seus músicos na estrada, eu sempre a sentir aquela reverência de menina. E isto é quase tão surreal, e real ao mesmo tempo, como este último disco em português, que para mim é dos melhores, a par com o primeiro, que me fez chorar baba e ranho, era eu uma miudinha. Nunca haverá nenhuma música como a Haunted Home. E depois temos esta “Hoje Eu Não Sou” que desde a primeira vez que ouvi e sempre que me cruzo com um acorde que seja, fica-me na cabeça o dia todo, e no dia seguinte também. Fenómenos. Como pelo segundo ou terceiro dia consecutivo o fenómeno mantém-se, decidi partilhá-la convosco. É isso e se puderem apanhem-no em concerto. Sou da opinião que o percurso artístico do David Fonseca é outro fenómeno que poderia dar vários casos de estudo. Ele tem sido brilhante na sua gestão de carreira e os concertos ao vivo são autênticos espectáculos. A qualidade dos músicos com que se faz acompanhar é o complemento perfeito para a personagem que veste em palco. E pronto, era só mesmo este apontamento matinal bem rápido que tenho o mundo inteiro ainda para ir trabalhar e ao que parece parte da banda sonora vai ser a mesma. No outro dia Bon Iver, agora David Fonseca, ontem a nova da Kim Gordon também começou a fazer estragos… Todas tão parecidas não é? Ahahah. Beijos e BOM DIA!