Com a primeira edição a acontecer em 2016, BINNAR é um festival de arte nascido em Vila Nova de Famalicão, Portugal. É organizado pela plataforma com o mesmo nome, com o apoio da Câmara Municipal. Agrega várias parcerias e diferentes espaços da cidade (museus, galerias, fundações, escolas e outros) para apresentar um programa que junta artistas consagrados e emergentes.
A entrada é sempre gratuita em todos os eventos e actividades.
GALERIA SOLEDADE MALVAR
7-20 NOVEMBRO 2016
// VID-NAR (EXPOSIÇÃO)
VID-NAR é uma exposição colectiva internacional de vídeo inserida no festival BINNAR. Os artistas representados são: JOHANES CHRISTOPHER GERARD, MÜGE YILDIZ, SANDRINE DEUMIER + ALX.P.OP, FRANCOIS KNOETZE, NICOLE RAYBURN, SHUAI CHENG PU, COALFATHER INDUSTRIES, JOAS NEBE e TIAGO C.
MUSEU DA INDÚSTRIA TÊXTIL
12 NOVEMBRO 2016 // 21h30
// GHOST HUNT + PANTIS (CONCERTOS)
GHOST HUNT
Ghost Hunt é ruído feito com muitas máquinas, mas é ruído feito com paredes e paredes de som meticulosamente combinadas. Com Pedro Chau a servir-lhe linhas de baixo, Pedro Oliveira instala em palco um estúdio de som. Há no modo de tocarem, uma grande afinidade pelas técnicas de assemblage da geração do Krautrock. Temos de fazer marcha atrás por muito daquilo que os formou, acima de tudo a música dos anos 80: o som “shoegazer”, a techno de Detroit, o acid, o electro industrial, o synthpop. Mas este arsenal de correntes estéticas, na praia de Ghost Hunt, dissolve-se em rochas sedimentares e areia muito fina. A música está nas ondas. Na zona de rebentação.
PANTIS
Pantis traz consigo “Pranto”, o seu disco de estreia. Rubén Dominguez é uma das mais inquietas figuras da cena underground galega. Músico e criador audiovisual. Tão importantes como as programações (hipnóticas, evocadoras, envolventes ou frenéticas) são uns textos que desprendem melancolia e violência, desassossego e desespero. [com o disco “Pranto”] confirma-se o melhor momento histórico do pop galego e esta é uma obra maior, muito importante. (in Rockdelux)
VÁRIOS LOCAIS
3 – 20 NOVEMBRO 2016
E se pela cidade encontrássemos intervenções feitas com a maior subtileza do mundo? Como seria encontrar uma pequena mensagem num escrito, num desenho, numa chapa, num tecido, num banco, numa imagem projectada, num som? Faria diferença na nossa vida? Haverá na nossa vida espaço para contemplação, para uma surpresa, para um sussurro?